Por Zeca Soares • quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016
O Plenário da Câmara aprovou requerimento do deputado Sarney Filho, do Partido Verde maranhense, para criação de uma comissão externa de deputados com o objetivo de acompanhar as ações referentes à epidemia do Zika vírus e da microcefalia.
“Então, o que eu propus foi o seguinte: que o poder Legislativo não poderia ficar ausente nessa questão, que nós tínhamos que ser proativos. Então, vai ser criada essa comissão por proposta minha. Mas o que eu prego é que essa comissão não seja constituída só de médicos. Ela tem que ser constituída de sanitarista, tem que ser constituída de ambientalista, de economista, de especialistas em áreas urbanas, em áreas rurais”, disse.
O deputado Sarney Filho chamou a atenção para o problema da disseminação da Zika que poderá ser uma tragédia na saúde pública.
“Bem, vocês sabem que a microcefalia que hoje já se sabe é gerada pela Zika e que vem através do mesmo mosquito Aedes aegypti que causa a dengue, e a chikungunya também. Quer dizer, esse mosquito é um mosquito perigoso, ele tem três agentes de doença. Então, a gente sabe que essa microcefalia, hoje, é talvez uma tragédia na saúde”, afirmou.
Os casos da Zika já se alastraram no Brasil, principalmente no Nordeste, e já há ocorrência do vírus Zika em outros países da América Latina. Entre 3 e 4 milhões de pessoas devem contrair o vírus Zika em 2016 no continente americano, sendo que 1,5 milhão desses casos devem ser registrados no Brasil. A estimativa foi divulgada pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), braço da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas.
Foto: Agência Câmara
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Por Zeca Soares • quarta-feira, 09 de dezembro de 2015
O deputado Eduardo Braide (PMN) fez um apelo ao prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), na sessão desta quarta-feira (9), para que negocie com os garis em greve e assim coloquem um ponto final na paralisação da categoria. O parlamentar disse que a negociação é importante para garantir melhores salários para os garis e permitir que eles sejam utilizados no combate ao mosquito que transmite o zika vírus e a dengue.
“Desde o mês passado que não foi feito o pagamento, mas eu nem vou entrar na questão do mérito, se a Prefeitura repassou ou não à empresa terceirizada e se essa não pagou. O que me interessa é que a situação seja resolvida até acreditando na boa fé do prefeito de São Luís. Além da questão do caráter alimentar do salário, muitos desses e dessas trabalhadoras que estão colocadas como agentes de limpeza é o esteio de família e, portanto, não podem ficar sem esse salário, principalmente nesta época agora de final de ano que estão chegando as festas e que essas famílias precisam, e por sabemos que o país hoje enfrenta uma epidemia do vírus da zika, que é levado pelo aedes aegypti, que também transmite a dengue e a chikungunya”, alertou.
De acordo com o deputado, os garis ajudam muito o trabalho dos agentes de endemias, a partir do momento em que eles passam fazendo a limpeza, principalmente daqueles terrenos baldios e dos locais onde podem estar se acumulando água para o desenvolvimento e o nascimento do mosquito da dengue.
Na avaliação do parlamentar, resolvendo o problema, a capital dará parcela importante de contribuição para a diminuição do mosquito aedes aegypti e pediu a participação da população, no combate ao mosquito “que vem causando tanto mal, inclusive, agora foi descoberta recentemente a ligação da situação da microcefalia com o vírus zika, que é transmitido pelo mosquito da dengue”.
Foto: Kristiano Simas/ Agência Assembleia
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Por Zeca Soares • terça-feira, 01 de dezembro de 2015
A Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizou, nesta segunda-feira (30), uma coletiva de imprensa para informar que no Maranhão, de acordo com o Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (Sinasc), já foram confirmados 16 bebês com microcefalia e seis notificações a confirmar.
Os casos ocorreram nos municípios de Coroatá (1), São Francisco do Brejão (1), Buriticupu (1), São José de Ribamar (1), Barra do Corda (1), Chapadinha (1), Dom Pedro (1), São Luís (4), Santa Inês (2), Caxias (1), Cantanhede (1) e Vitória do Mearim (1). Dos 16 casos confirmados, três mães tiveram Zika Vírus durante a gestação, duas em São Luís e uma em Dom Pedro.
O secretário de Estado de Saúde, Marcos Pacheco, informou que não existe surto de microcefalia no Maranhão, mas que o Governo do Estado está em alerta, acompanhando as notificações e confirmações, e colocará em prática um plano de contingência, em parceria com o Ministério da Saúde (MS), municípios, e, principalmente, com a população maranhense.
Zika Vírus
No Maranhão foram registrados, extra oficialmente, 2.640 casos de Zika Vírus. Porém, confirmados com sorologia somente cinco. No Brasil, já são 1.248 casos notificados de microcefalia em 1.933 municípios de 14 Estados, divulgados em coletiva de imprensa simultânea concedida nessa segunda-feira (30) pelo ministro da Saúde, Marcelo Castro, em Brasília (DF).
Foto: Karlos Geromy/ Secom
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Por Zeca Soares • sexta-feira, 27 de novembro de 2015
O Instituto Evandro Chagas confirmou hoje (27) o primeiro caso de morte por vírus Zika no país. A doença é transmitida por meio da picada do Aedes aegypti, mesmo mosquito transmissor da dengue e da febre chikungunya.
Segundo o instituto, o paciente morava no Maranhão e a morte ocorreu em junho. O caso foi encaminhado para a instituição, com sede em Belém, por ser referência nacional em febres hemorrágicas.
O paciente tinha lúpus, uma doença que afeta o sistema imunológico, e por isso não resistiu à zika. O Instituto Evandro Chagas notificou o Ministério da Saúde.
A assessoria do ministério disse que recebeu os dados, analisa as informações repassadas e vai divulgar um posicionamento sobre o assunto na próxima semana.
O vírus Zika é caracterizado por febre baixa, olhos vermelhos sem secreção e sem coceira, dores nas articulações e erupção cutânea com pontos brancos e vermelhos, além de dores musculares, dor de cabeça e dor nas costas. A maior parte dos casos não apresenta sintomas. O tratamento é sintomático com uso de paracetamol para febre e dor, conforme orientação médica.
Agência Brasil
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