Cleomar Tema critica postura de Weverton Rocha

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O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), Cleomar Tema (que disputa a reeleição), afirmou, na tarde desta sexta-feira (18), que vai vencer as eleições para sua recondução ao mandato, com 105 votos. O pleito vai acontecer no próximo dia 30 e ele assegurou que tem plena consciência da vitória, reafirmando que os prefeitos que lhe dão sustentação não irão recuar.

Tema aproveitou a coletiva para criticar a postura do senador Weverton Rocha (PDT), afirmando que ele está aliciando prefeitos para que votem no candidato da predileção dele, Erlânio Xavier, de Igarapé Grande (PDT).

“Lugar de senador é em Brasília, lutando em benefício do Estado e não agindo numa disputa de uma entidade municipalista como a Famem. É uma luta desigual e o senador tem que adotar outra postura e não aproveitar essa disputa para a montagem do seu projeto de poder”, salientou.

O dirigente municipalista elogiou o comportamento do governador Flávio Dino, que não está interferindo e nem determinando aos seus auxiliares que se intrometam nesta eleição.

Fez um rápido balanço de suas atividades, afirmando que, em apenas 15 dias do governo Bolsonaro, já esteve em cinco ministérios em Brasília, tratando de interesses dos municípios maranhenses.

“Com o ministro chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, General Santos Cruz, tivemos a garantia da liberação dos precatórios do Fundeb, da ordem de R$ 7,7 bilhões e discutimos ainda sobre a PEC do 1% para o FPM, que vai vigorar a partir de setembro e ele nos pediu que retornássemos ao seu gabinete dentro de 30 dias”, afirmou.

Disse  Tema, que esteve ainda com o ministro da Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes, juntamente com o vice-governador Carlos Brandão e toda a bancada federal, discutindo sobre o Centro de Lançamento de Alcântara. Também acompanhou o vice-governador ao Ministério da Infraestrutura, cuja pauta foi sobre a duplicação da BR-135.

 De acordo com o presidente da Famem, com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, ele dialogou sobre o fortalecimento da agricultura familiar, tendo ela se mostrado entusiasmada com as idéias que lhes foram apresentadas, havendo agendado uma visita ao Maranhão, através do presidente da entidade, para o mês de fevereiro.

“São várias as nossas conquistas e isso nos deixa extremamente  satisfeito. “Sou um municipalista convicto e não atuo por um projeto de poder. Acredito na união do nosso  grupo e na vitória no próximo dia 30”, assegurou.

Foto: Divulgação

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Raimundo Penha reforça agenda política

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O vereador Raimundo Penha iniciou o ano de 2019 mantendo presença constante nas comunidades de São Luís e reforçando sua agenda política, em especial no que se refere ao seu partido, o PDT.

Além de participar da posse do novo presidente da Câmara Municipal, Osmar Filho, Penha esteve, no dia 1º deste mês, no bairro da Madre Deus, onde conversou com os moradores e prestigiou o primeiro Grito de Carnaval do Bloco Fuzileiros da Fuzarca, que é formado em sua maioria por idosos.

No Anjo da Guarda, o pedetista participou da final da 10ª Copinha Itaqui-Bacanga, competição que reuniu centenas de crianças e adolescentes e que foi apoiada pelo parlamentar.

No bairro da Liberdade, Raimundo Penha reuniu com moradores, oportunidade na qual fez um balanço do seu mandato; ouviu reivindicações; e planejou novas ações que serão desenvolvidas por ele nos próximos meses.

“Estamos percorrendo diversas regiões de São Luís dialogando com as comunidades, ouvindo sugestões e aproveitando para fazer um balanço de nosso mandato. Seguiremos desta forma, atuando diretamente junto ao cidadão”, disse.

Presidente do diretório municipal do PDT em São Luís, Penha coordenou recentemente reunião do comando da sigla na qual foi iniciado o planejamento político para este ano.

No dia 09 de fevereiro, por exemplo, o diretório promoverá Seminário de Formação direcionado para a militância do partido.

Também será finalizada a implantação das 12 distritais do PDT em regiões estratégicas da capital maranhense.

Raimundo Penha reuniu-se com o deputado estadual eleito, Márcio Honaiser, e com a secretária municipal da Criança e Assistência Social, Andréia Lauande. Na pauta, assuntos políticos e institucionais de interesse do Maranhão e de São Luís.

O vereador também dialogou com o senador e presidente estadual do PDT, Weverton Rocha. Penha e Rocha ratificaram a parceria de continuarem trabalhando juntos em favor da capital e do estado.

Foto: Divulgação

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‘Estou à disposição do comando do PDT’, diz Ivaldo

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O vereador Ivaldo Rodrigues (PDT), atual secretário de Articulação Parlamentar, voltou nesta segunda-feira (24), a comentar as ações do seu partido para as eleições de 2020.

“Sou um homem de missão e sobretudo de partido; estou à disposição do comando do PDT particularmente do nosso líder, senador Weverton Rocha”, afirmou.

A declaração do parlamentar pedetista encaminha automaticamente para o debate sobre a sucessão do prefeito Edivaldo Júnior (PDT), em 2020.

Ela, porém, encerra também possibilidades já para agora, nas mudanças de secretariado, tanto do governo Flávio Dino (PCdoB) quanto do próprio Edivaldo Júnior.

Mas esta é uma outra história…

Blog do Marco D’Eça

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Aberta a temporada de caça

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Por Joaquim Haickel

As eleições municipais de 2020 devem transcorrer mais ou menos da mesma maneira de sempre. Haverá uma decisiva da política estadual e nacional em algumas cidades importantes, como é o caso de Imperatriz, São José de Ribamar, Caxias, Timon, Santa Inês, Codó, Balsas, entre outras.

No caso de São Luís a coisa será bem mais complicada, pois será este o cenário que servirá de laboratório para a eleição de governador em 2022.

Flávio Dino escolheu para seu vice um político de sua confiança, alguém que se não é uma potência eleitoral, o é quanto ao seu conhecimento do bom jogo da política. Carlos Brandão é peça fundamental no cenário político estadual.

Enquanto de agora em diante o poder e a importância do governador só vão caindo a cada dia, do vice, só vão crescendo, pois ele DEVERÁ estar sentado na cadeira de primeiro mandatário do estado na eleição de 2022.

Em outra cadeira, não tão importante quando a de Brandão estará o senador Weverton Rocha. Sua cadeira não tem uma coisa que a de Brandão tem, o poder da caneta, em compensação tem outro poder que a de Brandão não possui, o poder do tempo, ou seja, quatro anos a mais.

Digo isso para estabelecer os contendores da eleição de prefeito de São Luís, e veja que eu ainda não citei os dois maiores mandatários executivos do cenário, o governador e o prefeito!

Para Flávio Dino a eleição é importante, mas para Edivaldo ela é crucial, só não sei se ele tem consciência disso.

Há uma outra peça de fundamental importância neste intrincado jogo de tabuleiro. O recém-eleito deputado federal Eduardo Braide. Quem conseguir a vantagem de tê-lo ao seu lado como seu candidato terá dado um passo decisivo para vencer a eleição de prefeito de São Luís em 2020.

Quando eu digo quem conseguir ter a vantagem de tê-lo como seu candidato, penso imediatamente em Flávio Dino e Weverton Rocha, pois o primeiro irá querer eleger seu sucessor e este pode muito bem não ser o segundo!… Ou não!… E a prefeitura de São Luís é importante para isso.

Quem conhece Carlos Brandão sabe que ele é leal a Flávio Dino, mas não cometerá haraquiri político por ninguém. Com mais de 60 anos, jamais terá outra chance de ser governador, e estando ele sentado na cadeira mais alta do estado, abrir mão de uma automática candidatura, só se for para ser algo que seu pai foi antes dele, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão. Pode ser que aconteça! Quem sabe!?

Mas, há a possibilidade de Flávio Dino querer eleger para seu sucessor, alguém seu, de sua mais irrestrita confiança, e tendo deslocado Brandão para o TCE, colocando em seu lugar esse tal alguém, eleito governador tampão, na Assembleia, como Roseana deveria ter feito com Luís Fernando em 2014, Flávio abrirá caminho para eleger quem deseje!

É aí que entra Weverton, Edivaldo, e quem sabe Eduardo Braide, aglutinados no PDT, partido que se fortalecerá mais nos próximos meses, quando se tornará o carro chefe da oposição a Bolsonaro.

Nesta possibilidade o valor de Braide vai ficar cada vez mais elevado para todos os contendores, pois a oposição no Maranhão vai pensar a mesma coisa e vai fazer de tudo para aproximar Braide do governo federal, blindando-o aos acenos e seduções tanto de Flávio Dino que não deveria tê-lo descartado, quanto de Weverton que sabe jogar o jogo, mas não tem tanto poder de convencimento quanto o ocupante do Palácio dos Leões.

PS: Antes que algum desavisado tire conclusões erradas, isso são apenas e tão somente conjecturas e vislumbres do que poderá acontecer!… Pauta para conversas sobre o futuro de nossa política.

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Weverton reafirma apoio a Edivaldo em São Luís

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O senador eleito Weverton Rocha (PDT) visitou, no início da noite desta quinta-feira (25), o prefeito de São Luis, Edivaldo Holanda Júnior (PDT), reunido com o seu secretariado, para empenhar seu apoio à capital maranhense. “Quero afirmar a minha total lealdade ao prefeito Edivaldo, que sempre foi grande parceiro e, garantir que no Senado, assim como tenho feito na Câmara Federal, continuarei trabalhando para conseguir recursos para a cidade”, falou, acrescentando que seu gabinete estará sempre de portas abertas, não só para o prefeito, como para todos os secretários da sua administração.

“A partir de agora podemos contar com um senador para ajudar todo o Maranhão e, também a São Luis. Um senador para estar ao nosso lado nas necessidades que tivermos lá em Brasília”, disse o prefeito. Edivaldo lembrou que Weverton sempre ajudou muito aos gestores municipais e estadual e, especialmente, no que diz respeito a São Luis.

Eleito no último dia 7 com quase dois milhões de votos, ao longo dos seus dois mandatos como deputado federal, Weverton tem travado verdadeiras batalhas para trazer o que há de melhor para São Luis e para o estado do Maranhão, tendo, somente em 2018, destinado 100% de suas emendas para a saúde dos municípios. Também esteve à frente de lutas importantes, colocando-se, sobretudo, contra as reformas Trabalhista e da Previdência, para evitar a perda dos direitos dos trabalhadores.

Legislativo Municipal

À tarde Weverton esteve na Câmara Municipal de São Luis, para uma visita ao presidente eleito Osmar Filho (PDT), agradecendo o apoio do vereador na sua eleição. “Weverton assumiu o compromisso de lutar por nosso estado e por São Luis, buscando recursos para promover benefícios para o nosso povo e, continuar sua defesa pelos direitos dos trabalhadores”, disse.

Foto: Marcos Leite

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Campanha sem medo

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A eleição para o governo do Estado terminou no primeiro turno, em 7 de outubro. Mas se forem vistos as imagens e os vídeos de campanha em Bacabal, ocorrida na última sexta-feira (19), a impressão é de que o segundo turno está acontecendo no Maranhão. E o motivo para tudo isto? O engajamento do governador reeleito Flávio Dino na eleição suplementar daquela cidade, cujos eleitores voltarão às urnas no próximo domingo para eleger um novo prefeito.

Dino, que foi aliado de Zé Vieira (PP), cassado após ter condenação por improbidade administrativa, agora não mede esforços para ajudar a eleger César Brito (PPS). E o discurso do comunista tem tom de “ameça velada”, já que avisa a todos os moradores de Bacabal que “governar com amigos é mais fácil”.

Ou seja, ao pé da letra, o governador quer dizer que se o prefeito eleito no próximo domingo (28) não for de seu agrado, Bacabal e sua população terão sérias dificuldades se depender do governo estadual, afinal, só é fácil governar ao lado de amigos.

Para muitos adversários de Dino, esta é mais uma demonstração de abuso de poder político e econômico cometido pelo comunista. Gestos eleitorais, por sinal, bem parecidos com o que ocorreu, em 2016, na disputa eleitoral em Coroatá, quando o programa “Mais Asfalto” foi o tom usado pelo comunista para eleger Luiz da Amovelar Filho.

Pelos atos políticos envolvendo o programa do governo, Flávio Dino e seu braço direito, Márcio Jerry, foram considerados inelegíveis pela juíza Anelise Reginato, de Coroatá.

Mesmo diante da decisão da magistrada, que está em grau de recurso para o Tribunal Regional Eleitoral (TRE), Flávio Dino não se demonstra preocupado e fala abertamente dos programas do governo estadual para beneficiar seu candidato.

Um ex-juiz que parece não se preocupar em desequilibrar um pleito, o que por lei é proibido.

Disputa em Bacabal

A pesquisa Escutec, que há duas semanas fez o levantamento sobre a eleição para prefeito de Bacabal, mostrou que o prefeito em exercício, Edvan Brandão (PSC) lidera a corrida eleitoral com 50%.

O segundo colocado, César Brito, aparece com 33% seguido por Luisinho Padeiro (5%), Giselle Veloso (3%) e Professor Maninho (1%).

O levantamento, registrado com o número MA-05523/2016, ouviu 400 eleitores e tem margem de erro de 5 pontos percentuais para mais ou para menos e 95% de confiabilidade.

Estado Maior

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Racha nacional

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A direção nacional do PDT deixou complicada a relação do partido com o governador Flávio Dino (PCdoB), que comemora até hoje o fato de Eliziane Gama (PPS) e Weverton Rocha (PDT) serem os novos senadores do Maranhão a partir de 2019.

O problema é que na pós-eleição de primeiro turno, as relações – até então próximas do PDT com o PT (pelo menos no nível nacional) – estão demonstrando não estarem tão boas assim.

Carlos Lupi, que comanda o partido nacionalmente, por exemplo, não quer sanar a ferida entre as duas legendas relacionada à sugestão dos pedetistas ao PT de desistir da candidatura de Fernando Haddad para apoiar Ciro Gomes para a Presidência da República. O PT, na verdade, nunca cogitou tal possibilidade. E com tudo isso e por isso, o PDT por história, de fato, deverá seguir tudo o que Lupi decidir.

E nesse contexto, o senador eleito em 2018, Weverton Rocha, deverá seguir os passos do guru, Lupi, e ser oposição a quem for eleito no próximo dia 28.

O fato é que, com a postura inicial dos pedetistas com sustentação da direção nacional, Dino poderá seguir mais quatro anos sem uma bancada no Senado Federal fechada com os interesses comunistas – isto em caso de vitória do PT à Presidência. Weverton deve seguir o seu sustentáculo no PDT, o que é natural – até poque há disputas que podem não deixar PDT e PCdoB tão próximos no Maranhão no futuro.

E isso tem relação com a disputa pela prefeitura de São Luís em 2020 e pelo governo em 2022.

Sem acordo

Além de Weverton Rocha, a outra senadora eleita, Eliziane Gama (PPS), não deve compor a bancada de aliança que o PCdoB nacional deverá seguir.

Isso porque, nacionalmente, o PPS comandado por Roberto Freire, sempre foi oposição ao PT. E o mais provável é que se una a qualquer legenda que siga a linha antipestista.

Com isso, Eliziane Gama não deve pensar muito em voltar à postura de 2015 que foi de condenar o PT como o governo mais corrupto da história do Brasil.

Estado Maior

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Weverton e Eliziane eleitos para o Senado

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Os deputados Weverton Rocha (PDT) e Eliziane Gama (PPS) foram eleitos Senador pelo Maranhão para os próximos 8 anos.

Weverton Rocha foi o mais votado com  1.997.443 votos (34,91%). Eliziane Gama ficou com a segunda vaga e recebeu 1.539.916 votos (27,07%).

Veja como foi a votação:

Weverton Rocha (PDT) – 34,91% – 1.997.443 votos
Eliziane Gama (PPS) – 27,07% – 1.539.916
Sarney Filho (PV) – 12,92% – 752.893 votos
Edison Lobão (MDB) – 9,44% – 553.276 votos
Samoel de Itapecuru (PSL) – 4,72% – 254.979 votos
Zé Reinaldo (PSDB) – 3,86% – 219.225 votos
Alexandre Almeida (PSDB) – 3,55% – 191.997 votos
Saulo Pinto (PSOL) – 1,52% – 87.100 votos
Preta Lu (PSTU) – 0,89% – votos
Saulo Arcangeli (PSTU) – 0,69% – 36.436 votos
Iêgo Brunno (PCB) – 0,42% – 23.327 votos
Brancos: (7,84%) – 565.180 votos
Nulos: (13,04%) – 939.985 votos
Abstenção: (20,54%) – 931.611 votos

Fotos: Biaman Prado

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TSE indefere pedido de Weverton contra ‘O Estado’

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O Tribunal Superior Eleitoral, por meio de decisão do ministro da Corte, Luís Roberto Barroso, negou pedido de resposta requerido pelo candidato à senador pelo Maranhão, Weverton Rocha (PDT) acerca do processo atestado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que apresenta ações penais às quais o pedetista é réu. Weverton é acusado de peculato e dispensa ilegal de licitação durante a reforma do Ginásio Costa Rodrigues. À época, o candidato ao Senado era secretário de Esportes e Lazer do Governo do Maranhão.

Com a decisão, Weverton – que ainda requeria novo pedido de divulgação de direito de resposta ao jornal O Estado do Maranhão – não terá o benefício. Em decisão cautelar (ou seja, sem caráter definitivo), Barroso alegou que “não vislumbrava divulgação de informação sabidamente inverídica” em reportagem publicada pelo periódico em seu site oficial no dia 7 de setembro deste ano.

Na ocasião, a publicação – intitulada “Certidão do Supremo desmente discurso de Weverton Rocha: Deputado federal afirmou que não é réu em ação penal no caso do Ginásio Costa Rodrigues” contradisse declaração do candidato que – em entrevista concedida ao programa Ponto Final da Rádio Mirante AM no dia 4 do mês passado – afirmou que não respondia a nenhum processo.

Segundo Rocha, durante a entrevista, “todos os relatórios” até então elaborados e que o ligavam a irregularidades relacionadas à obra do Ginásio teriam sido anulados. Ocorre que documento do STF comprovou exatamente o contrário, conforme citam vários documentos aos quais O Estado teve acesso. Aparecem, no registro de Weverton, as ações penais números 675, 678, 683 e 700, além dos inquéritos números 3.621 e 4.655 e os Mandados de Segurança números 33.697, 34.115, 34.127 e 3.394. Há ainda o registro de petição número 7.709.

Sem inverdades

Ainda de acordo com o despacho, Barroso afirmou ainda que, neste caso, a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é “no sentido de que, para ser qualificada como sabidamente inverídica, a mensagem deve conter – conforme representação anterior – “ inverdade flagrante que não apresente controvérsias”. Para Barroso, é necessário garantir a liberdade de expressão e de pensamento, razão pela qual, segundo ele, “se recomenda a intervenção mínima do Judiciário nas manifestações e críticas próprias do embate eleitoral”.

“Não vislumbro, da leitura do trecho impugnado, divulgação de informação sabidamente inverídica, na forma como compreendida pela jurisprudência do TSE. Verifico que o ora requerente limitou-se a transcrever os termos da Certidão de Distribuição expedida, em 30 de agosto de 2018, pela Secretária Judiciária do Supremo Tribunal Federal” – Luís Roberto Barroso, ministro do TSE.

Foto: Biaman Prado

O Estado

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Caso de polícia

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A acirrada disputa pelo Senado Federal ganhou contornos dramáticos nesta reta final. Com jovens políticos na disputa – entre os quais nomes enrolados com problemas de ordem moral, judicial e eleitoral -, a corrida virou uma espécie de guerra e vale-tudo. E até a polícia entrou no processo.

Primeiro foi o deputado estadual Alexandre Almeida (PSDB). De uma hora para outra, o candidato a senador resolveu partir para cima dos seus adversários, com duras acusações em seus programas eleitorais. O problema é que as “denúncias” de Almeida não surtiram o efeito esperado por ele e, assim, o parlamentar partiu para uma segunda etapa, denunciando à Polícia Federal suposta ameaça.

Em seguida, vieram as denúncias contra o marido da candidato ao Senado Eliziane Gama (PPS), suspeito de estelionato em dossiê divulgado por O Estado e – mais grave ainda – acusado em processo judicial e inquérito policial por débito de Pensão Alimentícia e ameaça de agressão à ex-esposa.

Autoproclamada “defensora das causas das mulheres e das minorias”, Eliziane, em vez de assumir publicamente o espanto com as revelações sobre seu marido – com quem casou há menos de um ano -, resolveu jogar os ideais às favas e acobertá-lo, negando as denúncias, mesmo diante de documentos que tramitam na Justiça e na polícia.

A onda senatoria policial foi coroada ontem pela mesma Eliziane e seu parceiro de chapa, Weverton Rocha (PDT). Eles tentaram fazer-se de vítima diante da distribuição de panfletos mostrando as enroladas nas quais se meteram. E quebraram a cara ao tentar transformar a história em caso de polícia, porque o panfleto tem autor registrado – o ex-vereador Carioca – e o CNPJ do partido e da gráfica que fez a impressão. Caso de Polícia, portanto, são os próprios candidatos.

Seria mais um caso explícito de uso da “polícia política” no Maranhão?

Estado Maior

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