O Partido Democrático Trabalhista (PDT) que é comandado no Maranhão pelo senador Weverton Rocha ainda não se manifestou sobre o episódio envolvendo o deputado estadual Fábio Macedo e pelo visto vai ficar assim mesmo.
Além do PDT, a Assembleia Legislativa não se manifestou sobre o assunto. O PDT tem a maior bancada na AL, ao todo 7 deputados incluíndo Fábio Macedo, ninguém se manifestou. Hoje à tarde tem sessão na Assembleia….
O deputado estadual Fábio Macedo foi detido e autuado por desacato, ameaça de morte e lesão corporal, na madrugada de sábado (9), após agredir um músico e um policial durante uma confusão em um bar na Zona Leste de Teresina.
Apenas o deputado se manifestou por meio de nota no último sábado e disse sofrer de “depressão e alcoolismo” e que “estava sem o controle de suas faculdades mentais e estado de embriaguez”.
Fábio Macedo não disse que vai se afastar do cargo para tratamento.
Nestes casos envolvendo parlamentares, geralmente uma nota é publicada e só. E todos agem como se nada tivesse acontecido e o deputado se mostra como uma “vítima”, e caso encerrado.
E pelo visto PDT de Weverton Rocha seguirá em silêncio apostando no esquecimento de todos.
O médico Igor Lago, filho do ex-governador Jackson Lago ao divulgar um link sobre a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Edson Fachin que enviou o inquérito contra o deputado Weverton Rocha (PDT) à Justiça do DF não poupou críticas ao pedetista, a quem se dirigiu como “carga pesada”.
Nas entrelinhas, Igor Lago chama o candidato a senador do governador Flávio Dino de “erva daninha”.
E mais una vez, ele critica o governador que pretende “eleger o rapaz” [Weverton Rocha] com peso da máquina governamental.
“O Maranhão é um estado sui generis. É impressionante como, na política, muitas ervas daninhas prosperam. Não sei por que razão o Flávio traiu as pretensões do seu criador, o ex-governador Zé Reinaldo, em favor das pretensões do seu “amigo-irmão”. Como já disse aqui, Flávio piorou a política maranhense, assim como o seu ídolo Lula, hoje presidiário comum por lavagem de dinheiro e corrupção, fez com a política brasileira. O plano é eleger o rapaz com o peso da máquina governamental. A irmã é apenas um reforço para o projeto…”, escreveu.