00Preocupado com a avaliação dos pares de que não teria “condições” para exercer a presidência da Câmara, o deputado Waldir Maranhão (PP-MA) tentou demonstrar otimismo na reunião nesta quinta (5) com alguns líderes partidários e membros da Mesa Diretora da Casa.
“Vocês vão se surpreender comigo”, afirmou a eles, segundo relatou à repórter Nathalia Passarinho, do G1, um deputado que participou da reunião.
Mas, logo depois, na mesma reunião, o presidente interino da Câmara fez um pedido que gerou risos entre os parlamentares.
Maranhão perguntou se seria possível levar adiante uma pauta de votações “leve” para o plenário nas próximas semanas.
Os demais deputados explicaram então que, no atual momento de turbulência, não haveria espaço para isso.
Aliado de Cunha, mas contrário ao impeachment de Dilma Rousseff, Waldir Maranhão tem atuação discreta na Câmara. Só se pronunciou no plenário uma vez este ano, exatamente quando proferiu voto contra a continuidade do processo de afastamento da presidente.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, determinou nesta quinta-feira (5) o afastamento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), do mandato de deputado federal e da presidência da Casa.
Logo no início da manhã, um oficial de Justiça foi à residência oficial do presidente da Câmara Eduardo Cunha para entregar a notificação do ministro do STF.
A decisão de Teori é liminar e atende ao pedido de procurador-geral da república, Rodrigo Janot.
Em seu pedido, procurador-geral da república, Rodrigo Janot argumentou que Eduardo Cunha estava atrapalhando as investigações da Lava Jato.
O presidente da Câmara dos Deputados é réu em uma ação e investigado em outros 11 procedimentos.
Segundo Teori, a medida cautelar visa neutralizar os riscos apontados por Rodrigo Janot no pedido de afastamento de Eduardo Cunha.
Quem assume o cargo é o vice-presidente Waldir Maranhão (PP).
A juíza Cristiana Ferraz Leite, da 14ª Vara Cível de São Luís, indeferiu nesta quita-feira (28), o pedido de liminar do deputado federal Waldir Maranhão que pretendia retornar ao comando do Partido Progressista (PP), no Maranhão.
Resolução nº 10/2016 da Comissão Executiva do Diretório Nacional do Partido Progressista dissolveu o deputado Waldir Maranhão da Comissão Executiva Regional, após decisão de mudar o voto e se posicionar contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT) divergindo da posição do partido.
Como resultado, o antes presidente do Diretório Estadual do Partido Progressista, Waldir Maranhão, continua afastado, por decisão judicial, da presidência do PP, o que torna ainda mais legítima a condução do Diretório Estadual e Municipal pela atual presidência dos deputados André Fufuca (Estadual) e Wellington do Curso (Municipal) que também é pré-candidato a prefeito de São Luís.
O governador Flávio Dino (PCdoB) voltou a fazer a defesa da presidenteDilma Rousseff, às vésperas da apreciação do processo de impeachment no Senado Federal.
Segundo ele, a “cultura machista” é um dos fatores apontados para justificar a tentativa da oposição de uma “eleição indireta” no país.
A declaração foi dada ontem, em ato organizado por partidos políticos e movimentos sociais na sede da Assembleia Legislativa.
O evento, que homenageou deputados federais contrários ao impeachment, foi criticado pela oposição, segundo a qual Dino não poderia usar estruturas públicas para projetos político-partidários.
O governo rebateu dizendo que o evento “foi organizado pelo PCdoB e movimentos contra o golpe”, com a presença do cidadão Flávio Dino “enquanto militante do PCdoB”.
Dos oito deputados que votaram contra o processo, apenas cinco – Júnior Marreca (PEN); Rubens Pereira Jr. (PC do B); Waldir Maranhão (PP); Weverton Rocha (PDT) e Zé Carlos (PT) – paticiparam.
A organização não explicou a ausência de Aluisio Mendes (PTN), João Marcelo Sousa (PMDB) e Pedro Fernandes (PTB). Os presentes receberam placas, simbolizando a homenagem.
O governador do Maranhão Flávio Dino (PCdoB) classificou como boato uma possível mudança de voto por parte do deputado Waldir Maranhão (PP) que na sexta-feira decidiu mudar de opinião e votar contra o impeachment da presidenta Dilma Rousseff.
“Se golpistas tivessem a maioria que dizem, não precisariam ficar espalhando boatos, tentando criar “fato consumado””, escreveu nas redes sociais.
O próprio deputado Waldir Maranhão que é vice-presidente da Câmara dos Deputados se manifestou nas resdes sociais, também negando ter mudado de opinião.
“Não vou recuar. Não ao Impeachment!”, disse Maranhão.
O deputado federal André Fufuca é o novo presidente do diretório estadual do Partido Progressista (PP) no Maranhão.
Ele assume o lugar de Waldir Maranhão que ontem (15) anunciou mudança de voto no impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT). No fim da tarde, Waldir Maranhão anunciou que votaria contra o afastamento de Dilma.
A decisão de Waldir Maranhão de mudar o voto provocou a mudança no comando do PP anunciada nas redes sociais, ainda na noite de ontem.
“Esta é a primeira consequência prática do fechamento da questão a favor do impeachment de Dilma Rousseff”.
Além de anunciar a destituição de Maranhão do comando da Executiva do partido no Maranhão, o PP também mandou um recado aos governadores.
“Os governadores que estão em Brasília captando votos de outros Partidos, que não seja o seu próprio, terão que escolher se querem ou não o apoio do Partido Progressista em suas eleições”.
O deputado federal André Fufuca assim como o Partido Progressista (PP) decidiram votar pró-impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A votação ocorre neste domingo, a partir de 14h, na Câmara dos Deputados.
O deputado Waldir Maranhão (PP) vice-presidente da Câmara dos Deputados anunciou que mudou o seu voto no processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT).
A noticia caiu como uma bomba, pois Waldir Maranhão é um dos aliados do presidente da Câmara, Eduardo Cunha.
Inicialmente Waldir Maranhão havia decidido votar a favor do afastamento de Dilma, mas no fim da tarde de hoje (15), gravou um vídeo, no qual confirma mudança de voto.
“Vamos defender a nossa presidente, vamos defender o Brasil e salvar realmente o Maranhão”, disse.
No mesmo vídeo, o deputado Weverton Rocha (PDT-MA) titular da Comissão Especial do Impeachment anuncia novas adesões contra o afastamento de Dilma nas próximas horas.
O deputado federal, André Fufuca (ex-PEN) assinou nesta quarta-feira (9), a ficha de filiação ao Partido Progressista (PP) de Waldir Maranhão.
Nas redes sociais, Fufuca disse que o momento é de realinhamento político. “Mudo de partido para poder continuar firme nas minhas convicções. Mudo de partido para poder ter mais força para realizar o que sempre fiz: trabalhar pelo povo do meu estado e do meu país”, disse.
Fufuca destacou que é inadimissível ficar parado e que seguirá sua caminhada. Neste ano de mandato eu aprendi muito e dei o meu máximo. Mas acho que ainda tenho muito o que aprender e muito o que fazer. E para as pessoas que sempre buscam avançar naquilo que querem na vida, ficar parado é inadmissível. Por isso, hoje inicio um novo momento, mas sigo na mesma caminhada.
Por fim, o parlamentar agradeceu aos dirigentes do PP, dentre eles o colega de parlamento Waldir Maranhão. “Espero que Deus me dê força para seguir fazendo no PP o que fiz em toda a minha trajetória. Agradeço a confiança do Presidente Nacional do Partido, Ciro Nogueira e do amigo Deputado, Waldir Maranhão. Espero que meus novos correligionários me recebam de braços abertos e que tenham a certeza de que venho para somar. Vamos juntos, rumo ao Progresso”, finalizou.
O vice-presidente da Câmara, Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu anular a aprovação, pelo Conselho de Ética, do parecer do deputado Marcos Rogério (PDT-RO) pela continuidade do processo que investiga o presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).
O despacho foi assinado por Maranhão no dia 22 de dezembro, último dia antes do recesso, mas só foi divulgado e encaminhado para o Conselho de Ética nesta terça (2), o que foi alvo de questionamento do presidente do colegiado, deputado José Carlos Araújo (PSD-BA).
Maranhão acolheu recurso feito pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS) que questionava decisão do colegiado de negar pedido de vista [mais tempo para analisar o caso] feito por parlamentares aliados de Cunha no ano passado.
Com a decisão de Waldir Maranhão, o processo que pode resultar na cassação do mandato do peemedebista volta quase à estaca zero. Conforme a Secretaria-Geral da Câmara, Cunha poderá apresentar uma nova defesa prévia ao Conselho de Ética. Em seguida, terá que ser reaberta a discussão do parecer de Marcos Rogério pelos parlamentares. Líderes e integrantes do colegiado poderão se pronunciar por 10 minutos cada.
Os deputados terão ainda o direito de pedir vista antes da votação, o que pode atrasar ainda mais a decisão sobre o início das investigações. Essa é a segunda vez que uma decisão de Waldir Maranhão beneficia Cunha.