Edilázio repudia manobra de Waldir e Dino

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Deputado estadual Edilázio Júnior (PV)
Deputado estadual Edilázio Júnior (PV)

O primeiro secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, deputado estadual Edilázio Júnior (PV), criticou o governador Flávio Dino (PCdoB) em decorrência da influência exercida sobre o deputado federal Waldir Maranhão (PP), presidente interino da Câmara Federal, que resultou na anulação polêmica – mas temporária -, do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Flávio Dino e Waldir foram apontados pela mídia nacional e pelos congressistas, como articuladores de uma manobra que acabou fracassada após o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), ter decidido ignorar a decisão do parlamentar maranhense e depois de o próprio Waldir recuar da decisão.

Para Edilázio, uma articulação atrapalhada e vexatória de Waldir e Dino.

“O governador Flávio Dino que gastou, R$ 6 milhões com Noblat, jornalista, e com a esposa que tem uma empresa de comunicação para se tornar conhecido nacionalmente, acabou tendo um aliado e um pau mandado como o deputado Waldir Maranhão que fez do jeito que ele falou. O governador se tornou conhecido nacionalmente. Hoje ele é capa do Correio Brasiliense, é notícia na Folha de São Paulo, no Estado de São Paulo, Zero Hora, todos os grandes jornais de grande circulação do país. Foi notícia na Globo News, na Band News, Record News, todos os canais de televisão, mas infelizmente de maneira negativa, infelizmente de maneira que deprecia o nosso estado”, disse.

Edilázio ironizou a postura adotada por Waldir e Dino, ao comparar a ação de ambos com a carreira do deputado federal Tirirca (PR-SP). “O mais revoltado ontem no plenário da Câmara era o deputado Tiririca. Quando perguntaram, ‘Tiririca, o que tu tens que estais desse jeito?’. Ele respondeu: ‘Rapaz, tenho 40 anos de palhaçada, mas esse rapaz [Waldir] me ganhou, é mais notícia do que eu’. O depurado Waldir fez em um dia, mais palhaçada do que o palhaço Tiririca em 40 anos”, completou.

Na sessão de hoje, a votação do requerimento do deputado Edilázio Júnior, que consistia num pedido de edição de nota de repúdio à decisão do deputado Waldir Maranhão de anular o processo de impeachment, foi polêmica. Após ter sido apreciada, a bancada de oposição avaliou – na contagem dos votos -, a aprovação da matéria. A liderança do Governo recorreu à Mesa com uma Questão de Ordem e na avaliação do presidente da Casa, deputado Humberto Coutinho (PDT), o requerimento havia sido rejeitado. O deputado Adriano Sarney (PV) solicitou a recontagem nominal da matéria, mas Coutinho rejeitou o recurso.

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MP investiga situação do filho de Maranhão

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MPWaldirMaranhaoO Ministério Público do Maranhão (MPMA) instaurou nesta terça-feira (10) um inquérito civil para apurar a conduta do funcionário do Tribunal de Contas do Maranhão (TCE-MA) Thiago Augusto Azevedo Maranhão Cardoso, filho do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA). Ele seria funcionário fantasma do órgão desde 2013.

O órgão ministerial deu o prazo de dez dias para que o TCE-MA envie as informações sobre a situação jurídica do funcionário junto ao tribunal de contas do estado.

Thiago Maranhão Cardoso foi exonerado do cargo de Assessor do Conselheiro Edmar Serra Cutrim nesta segunda-feira (9). O salário pelo exercício da função, segundo o Portal da Transparência do TCE-MA, era de R$ 6.529,85. Ele também recebia um auxílio-alimentação no valor de R$ 800,00.

Edmar Cutrim disse que não sabia que o filho de Waldir Maranhão não comparecia diariamente à sua função dentro do gabinete. “Eu fui tomar conhecimento desse fato de que ele estava no Rio estudando através de notícia. O que eu fiz? Vim tomar a providência minha de chegar na casa. Fazer o pedido para a presidência e pedir a exoneração e que abra uma sindicância que apure. Se está devendo, vai ter que devolver”, disse Cutrim.

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Edmar Cutrim diz que não sabia de nada

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EdmarCutrim

O conselheiro do Tribunal de Contas do Maranhão(TCE-MA), Edmar Cutrim, que nomeou o filho do presidente em exercício da Câmara Federal como assessor, afirmou nesta terça-feira (10), em São Luís, que não sabia que Thiago Maranhão não cumpria expediente no gabinete.

Agora, Thiago Maranhão pode ter que devolver o dinheiro que recebeu sem trabalhar no Tribunal de Contas. Uma sindicância está sendo instalada para investigar o caso.

“Meu gabinete tem apenas dez cadeiras. Todas lotadas. Pode ir lá no meu gabinete que funciona no horário normal até passa do horário porque eu sou um cara produtivo dentro da casa. entendeu? Eu fui tomar conhecimento desse fato de que ele tava no Rio estudando através de notícia sexta-feira. O que eu fiz? Vim tomar a providência minha de chegar na casa. Fazer o pedido pra presidência e pedir a exoneração e que abra uma sindicância que apure. Se tá devendo vai ter que devolver doutor! Eu sou favorável a devolver. Se for o caso isso aí vai ser apurado depois da sindicância. Não sou eu. É uma comissão estabelecida pela casa, pelo Tribunal”, revelou o conselheiro.

O TCE-MA é o órgão responsável pela fiscalização e controle da correta aplicação do dinheiro público. Como assessor, o médico Thiago Maranhão deveria auxiliar o conselheiro Edmar Cutrim nesta tarefa.

Ainda conforme o conselheiro do TCE-MA acrescenta que a administração do órgão já está tomando as providências cabíveis sobre o assunto.

“Ele tinha lotação no gabinete. Não tem nada a ver. Esse assunto tá superado. Isso aí é administrativo. A administração tá tomando providência. Não vai ter problema nenhum. Eu acho que tão colocando tempestade num copo d’água. Eu acho que tem coisa muito mais séria nesse país pra resolver do que isso. Esse tamanhinho de coisa pra querer desonrar as pessoas”, finalizou.

A nomeação de Thiago Augusto Azevedo Maranhão Cardoso foi assinada em outubro de 2013 pelo então presidente do TCE- MA, o conselheiro Edmar Cutrim. O pedido de exoneração foi assinado pelo atual presidente, Jorge Pavão.

O salário do filho do presidente em exercício, da Câmara Federal, Waldir Maranhão, segundo o Portal da Transparência, era de sete mil e quinhentos reais.

De acordo com o cadastro do Ministério da Saúde, Thiago Maranhão atua há cinco anos como médico em outros estados e está fazendo pós-graduação em São Paulo.

Até o momento, o médico Thiago Maranhão não foi encontrado para falar sobre o assunto. O presidente do TCE-MA, João Jorge Jinkings Pavão, que assinou a exoneração de Thiago Maranhão, não quis gravar entrevista.

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Flávio Dino comenta nova decisão de Maranhão

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FlavioDino

O governador Flávio Dino (PCdoB) voltou a se manifestar nas redes sociais sobre a decisão do presidente interino da Câmara dos Deputados Waldir Maranhão (PP) de revogar a sua decisão de ontem (9) que suspendeu a sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

Dino disse que discorda, mas respeita a nova decisão de Waldir Maranhão tomada durante a madrugada.

“Em face da decisão do Senado, o deputado Waldir Maranhão revogou sua decisão sobre o recurso da Advocacia Geral da União. Discordo, mas respeito. O deputado Waldir Maranhão teve a coragem que poucos tiveram: votou não ao golpe e tentou conter a marcha da insensatez. Tem o meu respeito”, destacou.

O governador voltou a criticar o impeachment e disse que a luta pela Democracia continua.

 “Segue a luta em defesa do mais longo ciclo democrático da vida institucional brasileira. Estamos diante de um absurdo político e jurídico”, disse.

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Papelão de Waldir Maranhão

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WaldirMaranhaoO presidente em exercício da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu na madrugada desta terça-feira (10) revogar a decisão que proferiu pela manhã  para tentar anular a sessão da Câmara que aprovou a abaertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

A Secretaria Geral da Mesa da Câmara recebeu a decisão da revogação por volta de 00h20. Maranhão assinou dois ofícios  – um com a revogação da decisão e outro destinado ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), informando sobre a nova deliberação, que deverá ser publicada nesta terça (10).

O processo de impeachment tramita desde a semana passada no Senado e será votado no plenário nesta quarta-feira (11).

“Revogo a decisão por mim proferida em 9 de maio de 2016 por meio da qual foram anuladas as sessões do plenário da Câmara dos Deputados ocorridas dias 15, 16 e 17 de abril de 2016, nas quais se deliberou sobre a Denúncia por Crime de Responsabilidade n.1/2015”, diz o texto do ofício assinado por Waldir Maranhão.

A decisão de Maranhão de tentar anular a sessão da Câmara que aprovou a abertura do processo de impeachment surpreendeu o meio político pela manhã e provocou grande movimentação durante todo o dia. O partido PHS chegou a protocolar no Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido para que a Corte derrubasse a medida tomada por Maranhão.

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Edilázio propõe nota de repúdio a Maranhão

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Deputado estadual Edilázio Júnior (PV)
Deputado estadual Edilázio Júnior (PV)

O primeiro secretário da Assembleia Legislativa, deputado Edilázio Júnior (PV), atribuiu a Flávio Dino (PCdoB) a autoria intelectual da decisão técnica apresentada pelo presidente interino da Câmara Federal, deputado Waldir Maranhão (PP) e que resultou na anulação temporária da sessão de votação de admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PCdoB).

A decisão – polêmica -, foi apresentada ontem por Waldir, e ignorada pelo presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), que deu prosseguimento ao processo na Casa.

“De onde que Waldir Maranhão ia fazer esse relatório, essa decisão, para suspender a sessão do impeachment? Aquilo ali o governador já entregou pronto. Está aqui, Waldir, prontinho, para você perder seu mandato”, disse.

Edilázio também propôs uma Nota de Repúdio ao ato de Waldir Maranhão, que parou o Congresso Nacional por algumas horas.

“Proponho a nota para ser votada por esta Casa, a fim de repudiar essa atitude inconstitucional e antidemocrática do deputado Waldir Maranhão”, destacou.

Edilázio também criticou o apoio público dado a Flávio Dino ao deputado Waldir Maranhão.

“O governador Flávio Dino decepciona os maranhenses, decepciona os brasileiros e creio eu, falei agora há pouco, para o deputado Othelino, não sei se o governador Flávio Dino não é um necrófilo, necrófilo é aquele que ama defunto, que ama quem já morreu. Creio para ele estar amando a presidenta Dilma e levando para a mesma tumba o deputado Waldir Maranhão, pode ser um necrófilo”, finalizou.

Foto: JR Celedônio/Agência AL

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TCE exonera filho de Waldir Maranhão

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O Tribunal de Contas do Estado do Maranhão (TCE-MA) exonerou nesta segunda-feira (9), o funcionário Thiago Augusto Azevedo Maranhão Cardoso, filho do presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão (PP-MA).

Segundo denúncia do jornal Folha de São Paulo, o filho de Waldir MAranhão foi nomeado em 19 de novembro de 2013, assessor de conselheiro Edmar Cutrim, conforme publicado em Diário Oficial Eletrônico do TCE-MA e estaria atuando como médico em São Paulo e fazendo pós-graduação na mesma cidade enquanto exercia uma função comissionada de expediente diário em São Luís.

Thiago Augusto Azevedo Maranhão Cardoso recebia salário de R$ 6.529,85, segundo o Portal de Transparência.

Após a repercussão, o conselheiro Edmar Cutrim decidiu pedir a demissão do assessor.

Mas e o valor que o filho do deputado Waldir Maranhão recebeu sem trabalhar será devolvido aos cofres públicos?

Essa é a pergunta que fica…

ExoneraTCE

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Andrea comenta decisão de Waldir Maranhão

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AndreaMuradAusente da sessão nesta segunda (9) por motivo de viagem, a deputada Andrea Murad (PMDB) usou as redes sociais para repercutir a decisão do presidente interino da Câmara, Waldir Maranhão.

Para a líder da oposição na Assembleia Legislativa, Waldir foi totalmente influenciado pelo governador Flávio Dino, com quem passou o fim de semana em diálogo e viajaram juntos à Brasília em jatinho da FAB. Ela publicou o trecho do vídeo do líder Democrata, deputado Pauderney Avelino, que também enfatizou a influência de Dino à decisão de Waldir.

“Flávio Dino acha que a Câmara é como a Assembleia aqui, que ele manda e desmanda da forma que quer e que ele bem entende”, disse a deputada do PMDB que ainda escreveu que a decisão é fruto de desespero de ambos. “É Waldir desesperado, tentando salvar a própria pele, acreditando nos contos de Dino. E Dino agindo como louco, como tem feito desde quando assumiu o governo”.

Leia na íntegra:

“A minha opinião não é muito diferente da do líder Democrata na Câmara porque não me resta qualquer dúvida de que a decisão do deputado Waldir Maranhão foi orquestrada pelo governador Flávio Dino, fiel escudeiro da presidente Dilma, anulando todo o processo de impeachment. Flávio Dino acha que a Câmara é como a Assembleia aqui, que ele manda e desmanda da forma que quer e que ele bem entende.

Infelizmente estou viajando e não poderei expressar minha opinião hoje na tribuna, mas digo, Waldir Maranhão não passa de um joguete nas mãos de um governador irresponsável, manipulador, sendo ambos uma vergonha para o Maranhão. Waldir, cativado por interesses próprios, políticos e pessoais, só mostrou ao Brasil o que nós aqui já sabíamos. Não tem equilíbrio e nem competência para assumir um cargo como esse. Se vende, se corrompe, é fraco. É Waldir desesperado, tentando salvar a própria pele, acreditando nos contos de Dino. E Dino agindo como louco, como tem feito desde quando assumiu o governo.

Agora, anular a decisão da maioria da Câmara é um verdadeiro disparate, uma deliberação política, desmedida, para tumultuar o processo, fazendo brincadeira com o regimento interno da casa achando que podem anular uma decisão a esta altura do processo. A decisão de Waldir e Flávio Dino só revela total desespero pelas circunstâncias e desrespeito com os parlamentares. E como tudo que fazem, ainda mais Flávio Dino transloucado, os dois só causam ainda mais instabilidade econômica e política em todo o país! Waldir havia declarado que ele iria surpreender, foi o que fez com uma loucura dessas, anulando a decisão de um parlamento inteiro, uma insanidade, não tinha como não surpreender. Surpreendeu e virou piada. Tem que ser retirado imediatamente da presidência da Câmara por não ter condições de presidir aquele parlamento. Flávio Dino e Waldir Maranhão são uma vergonha para o Brasil e principalmente para o Maranhão”.

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Flávio Dino apoia decisão de Waldir Maranhão

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FlavioDino

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB) confirmou nas redes sociais ter conversado com o presidente da Câmara dos Deuptados, Waldir Maranhão (PP) sobre a decisão tomada por ele de anular a sessão de votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).

“Natural que o deputado Waldir Maranhão, sendo do meu Estado, peça minha opinião sobre temas relevantes. Como eu peço a ele também. Juridicamente, a decisão do deputado Waldir Maranhão é centenas de vezes mais consistente do que o pedido do tal “impeachment”. Realmente fico perplexo como alguém pode inventar essa tese de “pedaladas” e meia dúzia de decretos orçamentários como causa de impeachment”, disse.

O governador justificou a decisão de Waldir Maranhão.

“Decisão de Waldir Maranhão decorreu de recurso proposto pela AGU há muitas semanas. O Senado perguntou qual a decisão. Waldir respondeu. Em impeachment, é incabível “orientação de bancadas” e partidos “fecharem questão”. Isso viola liberdade dos “julgadores” (parlamentares)”, acrescentou.

Flávio Dino criticou aqueles que se manifestaram contrários à decisão e disse apoiar a decisão de Waldir Maranhão.

“Defensores do “impeachment” não querem aceitar que o presidente da Câmara dos Deputados tome decisões. Só vale quando é para um dos lados? Raiva contra decisão do deputado Waldir Maranhão mostra o que venho apontando: golpistas não aceitam regras do Estado de Direito. Tenho orgulho de defender a Constituição, o Estado de Direito e a Democracia. E por isso apoio a decisão do presidente Waldir Maranhão”, afirmou.

Por fim, o governador Flávio Dino voltou a criticar o impeachment de Dilma Rousseff.

“Questão substantiva e mais importante no debate: há justa causa e respeito ao devido processo legal no tal “impeachment”? Claro que não. Para que serviu esse tal “impeachment” até aqui? Para paralisar o país, fragilizar a imagem do Brasil no mundo e dividir a Nação”.

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Waldir Maranhão decide anular votação

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WaldirMaranhao

O presidente interino da Câmara, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), decidiu nesta segunda-feira (9) anular a votação do impeachment da presidente Dilma Rousseff, ocorrida no dia 17 de abril. Ele acolheu pedido feito pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo.

O deputado do PP, que substituiu Eduardo Cunha na presidência da Câmara na semana passada depois que o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu afastar o peemedebista do comando da casa legislativa, marcou uma nova votação do pedido impeachment para daqui a 5 sessões do plenário da Câmara.

Em nota divulgada à imprensa, Maranhão diz que a petição da AGU ainda não havia sido analisada pela Casa e que, ao tomar conhecimento dela, resolveu acolher. Na decisão, ele argumenta “ocorreram vícios que tornaram nula de pleno direito a sessão em questão”.

Para Maranhão, os partidos políticos não poderiam ter fechado questão a favor ou contra o impeachment. Quando há o chamado fechamento de questão, os deputados devem seguir a orientação partidária sob pena de punição, como expulsão da legenda.

“Não poderiam os partidos políticos terem fechado questão ou firmado orientação para que os parlamentares votassem de um modo ou de outro, uma vez que, no caso deveriam votar de acordo com as suas convicções pessoais e livremente”, destacou o presidente em exercício da Câmara na decisão.

Maranhão argumenta ainda que os deputados não poderiam ter anunciado suas posições antes da sessão da Câmara que decidiu dar continuidade ao processo de afastamento da presidente Dilma. Ele também afirma que a defesa de Dilma deveria ter tido o direito de falar durante a votação do impeachment.

“Não poderiam os senhores parlamentares antes da conclusão da votação terem anunciado publicamente seus votos, na medida em que isso caracteriza prejulgamento e clara ofensa ao amplo direito de defesa que está consagrado na Constituição. Do mesmo modo, não poderia a defesa da senhora Presidente da República ter deixado de falar por último no momento da votação, como acabou ocorrendo”, afirma.

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