Jogos da Juventude

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jogos1As equipes do Maranhão, que estão tendo apoio da Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel) na disputa dos Jogos Escolares da Juventude Belém 2013, etapa para jovens de 15 a 17 anos, estão muito bem na competição. Na manhã desta quinta-feira (14), quatro equipes do Maranhão se garantiram nas semifinais do evento nacional e seguem na briga por medalhas.

No handebol feminino, as meninas do Liceu Maranhense confirmaram o excelente momento no torneio e venceram a terceira partida consecutiva. Desta vez, o time maranhense superou por apenas dois gols o Colégio Carlos Cunha Filho (GO): 25 a 23.

O resultado garantiu os 100% de aproveitamento na fase classificatória para as meninas do Liceu Maranhense e, ainda deixou a equipe maranhense na liderança do torneio. O representante do Maranhão volta a quadra nesta sexta-feira (15).

No vôlei masculino, o Colégio Upaon-Açu avançou às semifinais vencendo as três partidas da fase classificatória. Nesta quinta-feira, a equipe do Maranhão superou o Instituto Bereano de Coari (AM) por 2 sets a 0 e agora aguarda o adversário das semifinais.

jogos2No futsal feminino, a Escola São José se recuperou em grande estilo nos Jogos Escolares da Juventude. Após estrear vencendo o Colégio Sistema (CE) por 8 a 4 e perder na rodada seguinte para o Colégio Nobel Londrina (PR) por 8 a 2, as maranhenses golearam o Colégio Integral (BA) por 7 a 0 e se garantiram nas semifinais do torneio.

Quem também está nas semifinais, só que do basquete feminino, é o time do Colégio Dom Bosco. A equipe maranhense garantiu a classificação de forma antecipada após vencer o Colégio São José (GO) por 53 a 40 e o Colégio Integral (BA) por 107 a 22.

Já os colégios Upaon-Açu, no handebol masculino, e o Dom Bosco Imperatirz, no basquete masculino, possuem boas chances de também chegarem às semifinais. As duas equipes precisam vencer na última rodada seus respectivos compromissos para seguirem com chances de conquistarem medalhas.

A disputa dos Jogos Escolares da Juventude 2013, etapa para jovens de 15 a 17 anos, prossegue até o próximo dia 16 deste mês. As notícias e os resultados dos representantes do Maranhão estão disponíveis no site da Sedel. O endereço é o www.esporteelazer.ma.gov.br.

Foto: Bruno Mendes

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Finais dos JEMs

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Os Jogos Escolares Maranhenses (JEMs), maior competição esportiva estudantil do Maranhão, promovida pela Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel) chega a fase final na categoria infantil (de 12 a 14 anos) da Etapa Estadual. Nesta quinta-feira (15), serão realizadas as primeiras finais das modalidades beach soccer, vôlei e basquete.

Na arena de beach soccer montada na Praia de Banho de São José de Ribamar, o primeiro lugar, na modalidade beach soccer, categoria masculino, será disputado pelas escolas Santos Dumont (Imperatriz) e Cosme Carvalho (Primeira Cruz) a partir das 10h

Às 11h, é a vez de conhecer a escola campeão no basquete feminino. A decisão ocorrerá no Ginásio do Ipem, no bairro do Calhau.

No vôlei o confronto será no ginásio do Colégio Batista, no bairro do João Paulo, com a disputa do Colégio Batista e Rui Barbosa. A partida está marcada para começar às 12h30.

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Incentivo ao vôlei

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São Luís é o mais novo núcleo do projeto Viva Vôlei, programa social da Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), quer terá o apoio da Prefeitura de São Luís, por meio da Secretaria de Desporto e Lazer (Semdel). A solenidade de inauguração foi realizada na manhã desta sexta-feira (21) com o saque da bicampeã mundial de vôlei de praia Adriana Behar, no Parque do Bom Menino.

Ao se pronunciar, o prefeito Edivaldo Holanda Júnior garantiu outros investimentos voltados ao esporte para crianças e adolescentes, reafirmando que esta é uma das maiores prioridades da atual gestão. “É preciso lembrar que a CBV [Confederação Brasileira de Vôlei] tentou por muitos anos implantar esse programa em São Luís, mas não havia diálogo nas antigas gestões. Essa é mais uma ação que está dentro do nosso objetivo de alavancar grandes projetos para impulsionar o gosto pelo esporte”, declarou.

Com o ensinamento dos principais valores do voleibol, a implantação do Programa se propõe a iniciar crianças de 7 a 14 anos na prática esportiva, e parte do compromisso da Prefeitura de São Luís de promover a qualidade de vida entre crianças e adolescentes. Os instrutores que integram a equipe técnica do Programa foram capacitados por profissionais da CBV, em uma das etapas de implantação realizada na primeira semana de junho.

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Para o secretário de Desporto e Lazer, Raimundo Penha, a implantação do Programa em São Luís simboliza um importante avanço educacional e esportivo para a população. “O método pedagógico do Programa é algo completamente novo e os resultados são incontáveis, porque sabemos que mais do que aprender a jogar vôlei, as crianças irão desenvolver competências como disciplina, trabalho em equipe e empenho”, explicou.

A bicampeã mundial de vôlei de praia Adriana Behar, que junto com a jogadora Shelda conquistou mais de 900 vitórias e 100 títulos, além de medalhas olímpicas, parabenizou a atenção dada pela Prefeitura de São Luís ao esporte. “Eu, como embaixadora do Programa e também como jogadora profissional, sei o quanto é importante que crianças em desenvolvimento conheçam o vôlei. Muitos atletas incríveis podem sair de iniciativas como essa”, disse.

Na solenidade, estiveram presentes o prefeito Edivaldo Holanda Júnior, acompanhado dos secretários Raimundo Penha (Semdel) e Allan Kardec (Educação), Edilvado Biguá, presidente da Federação Maranhense de Vôlei, e do superintendente estadual do Banco do Brasil, Maelcio Soares.

Foto: Honório Moreira

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Copa Primavera de Vôlei

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Quatro jogos movimentam a Copa Primavera de Vôlei neste sábado (4), no Ginásio da AABB. As partidas terão início às 14h, com dois jogos da categoria feminina.

A primeira partida do dia será entre os colégios Crescimento e Dom Bosco. O duelo vale vaga para as semifinais da competição. Na sequência, as equipes da Faculdade Pitágoras e do MAC, ambas já classificadas para a próxima fase, medem forças para definir quem terminará a fase classificatória na liderança.

Às 16h começarão os jogos das semifinais na categoria masculina. Os confrontos serão definidos hoje à noite.

Definições

E, por falar nos jogos de hoje, os dois jogos decisivos no masculino ocorrem no Ginásio da AABB a partir das 19h. Confira os confrontos.

19h – AABB x Vale
20h – CAM x APCEF

Saiba mais sobre a Copa Primavera de Vôlei no Blog do Biguá.

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Rússia bate o Brasil e conquista o Mundial

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O caminho até a quadra é curto. Passos lentos, em marcha, levam as guerreiras até o campo da batalha. Ao lado, um oponente forte, alto e que conhece bem o adversário. Mas elas não se intimidam. Sabem que, na terra dos samurais, a inteligência e a disciplina tática ganham guerras.

O duelo é difícil. A tensão do confronto final traz à tona erros do passado, mas também faz refletir sobre os momentos de superação. Não há espaço para uma nova derrota.

Quatro anos depois, porém, o triste fim se repete. Com uma vitória novamente no tie-break (21/25, 25/17, 20/25, 25/14 e 15/11), a Rússia destroi a esperança brasileira do título inédito no Mundial e conquista o bicampeonato. A seleção cai diante da rival pela segunda vez e deixa escapar a chance de entrar para a história.

Lágrimas em quadra. O sonho acabou. O Brasil se despede do Japão com uma campanha de dez vitórias em onze jogos e perda de dez sets. E a Rússia chega a um recorde no Munfial. Nunca uma seleção conseguiu fez uma campanha invicta, com onze triunfos na competição. Cuba (1994), Japão (1974) e União Soviética (1956) tinham dez.

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Virada sensacional!

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Era um caldeirão japonês. Praticamente lotado, com cerca de 12 mil pessoas, o estádio nacional Yoyogi mostrava rostos cheios de esperança por ver o Japão nas semifinais do Mundial pela primeira vez em 28 anos. A cada ponto, um grito pelo nome das jogadoras. Um barulho ensurdecedor. Na quadra, a seleção brasileira tentou fechar os ouvidos e ignorar a torcida, mas se deixou levar. Dois sets perdidos, e o sonho do título inédito escapando pelos dedos. A virada, enfim, veio. Emocionante, quando a esperança ainda estava pendurada por um fio. As brasileiras superaram os muitos erros de recepção e mostraram que estão em Tóquio para conquistar o troféu perdido em 2006.  Vitória por 3 sets a 2 (22/25, 33/35, 25/22, 25/22 e 15/11), e silêncio nas arquibancadas.

Com 28 acertos, Ebata foi a maior pontuadora do jogo. Já pelo Brasil, Natália marcou 25 pontos.

Neste domingo, às 8h30m (de Brasília), o Brasil reeditará a última decisão do Mundial contra a Rússia, que venceu os Estados Unidos por 3 sets a 1 na outra semifinal. Já o Japão disputará a medalha de bronze com as americanas.

– Não fico feliz com o jogo de hoje. Foi um desgaste muito grande. Mas ao menos a gente conseguiu a passagem para a final – disse o técnico José Roberto Guimarães.

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Jeitinho brasileiro

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Laptop para lá, esmalte para cá e muitas pernas no caminho. Quem nesta segunda-feira, dia de folga no Mundial, passou pelo sétimo andar do hotel onde a seleção brasileira está hospedada, se deparou com um corredor transformado em lan house e salão de beleza. Sem sinal de internet nos quartos, as jogadoras improvisaram. Computador foi para o chão, ao lado de abajur e mesinha, arrastados para o lado de fora. Hora de pôr o papo em dia entre elas e falar com familiares e amigos no Brasil.

– Aqui é a rua de baixo (risos). Como não tem internet no quarto, a gente teve que vir para cá. O sinal só pega nesse corredor. Aí fica todo mundo junto aqui mesmo, conversando e trocando mensagem com o pessoal do Brasil – contou Adenízia.

Ao seu lado, Fernanda Garay não reclama do congestionamento: “Assim que é bom”, diz ela. Algumas pernas mais para o lado esquerdo, encontra-se Dani Lins, tentando achar uma posição para conseguir escrever no laptop.

– Achei esse jeito aqui de ficar encostada. Agora não está doendo, vamos ver até quando – brincou.

A levantadora mostra que a lan house da seleção tem até trilha sonora. Direto do computador de Adenízia, músicas do grupo Roupa Nova, um dos favoritos da central. O som fica ligado, e a dona desaparece. Empolgada com sua nova aquisição, ela anda por todo o corredor.

– Comprei uma máquina fotográfica nova hoje. Agora, quero tirar fotos de todo mundo – admitiu Adenízia, que saiu com as jogadoras para curtir o dia de folga em lojas de Hamamatsu – Foi divertido. Deu uma distraída. Foi legal dar umas risadas com as meninas.

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Brasil é tri mundial no vôlei

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Difícil foi antes da final. A campanha recheada de dramas se arrastou ao longo de 15 dias com lesões, troca de farpas, derrota de propósito, chuva de críticas. Nada disso entrou em quadra no domingo. Quando a bola subiu na Arena de Roma, o Brasil fez a decisão contra os cubanos parecer um treino de luxo contra juvenis. Agressivos, vibrantes e impiedosos, os comandados de Bernardinho transformaram a valente seleção de Cuba em pó. Com 3 sets a 0 (25/22, 25/14 e 25/22), derrubaram os caribenhos, chegaram ao tricampeonato e esticaram sua dinastia em Mundiais. Desde 2002, ninguém tira o verde-amarelo do topo.

A vitória de domingo veio com mais uma atuação memorável de Leandro Vissotto, que também tinha sido o herói da semifinal contra a Itália. Ao fim da partida, os jogadores correram, pularam e gritaram tudo que não puderam gritar ao longo da campanha. Na casa dos rivais italianos, diante dos rivais cubanos, o Brasil é tricampeão mundial.

A incerteza sobre as condições de jogo de Bruninho acabou assim que o locutor da Arena chamou seu nome. Camisa 1, o levantador foi o primeiro a entrar na quadra. Mas quem começou brilhando foi o número 6, Leandro Vissotto. A exemplo da semifinal contra os italianos, o oposto brilhou no primeiro set. Com dois ataques seguidos, colocou o Brasil em vantagem de três pontos. Quando o placar marcava 6/2, o técnico cubano, Orlando Samuels, decidiu parar o jogo. A diferença, no entanto, aumentou, e a seleção brasileira foi para a primeira parada obrigatória com 8/3.

Bruninho fazia cara de dor na metade do set. Parecia jogar na marra. Depois de marcar um bloqueio, que deixou o Brasil com 9/3, comemorou muito virado para o grupo de torcedores brasileiros na arquibancada. O saque verde-amarelo era potente e atrapalhava a recepção cubana. Leon e Simon ainda tentavam acertar, mas o Brasil foi à frente para a segunda parada: 16/11. Vissotto continuava virando todas, mas agora tinha a companhia de Murilo e Dante.

Cuba esboçou uma reação no fim da parcial. Hernandez soltou o braço no saque, que pegou em Mário Jr. e jogou o líbero para trás. Com dois pontos de diferença no placar (21/19), Bernardinho pediu tempo para esfriar o rival. Deu certo. No retorno, o cubano desperdiçou o serviço. Um bloqueio de Vissotto deu o 23º ponto para o Brasil. Quando tinha 24/20 a favor, o técnico brasileiro fez a inversão de 5-1. Colocou Marlon e Theo, deixando Vissotto e Bruninho no banco. A Arena de Roma gritava por Cuba, mas foi o Brasil, após um ataque de Theo, que fechou o set: 25/22.

Os cubanos voltaram para o segundo set cometendo muitos erros. Com Murilo no saque, não conseguiu acertar o passe, e o Brasil abriu 4/0. Hernandez fez o primeiro ponto dos cubanos. Mas a seleção brasileira abriu mais. Com 7/1, Orlando Samuels tirou o levantador Hierrezuelo e colocou Diaz. Os vacilos não cessaram. O Brasil, por sua vez, continuava com Vissotto inspirado. Giba, com seu bigode mexicano da sorte, jogava junto. Do banco, orientava e não deixava os companheiros pecarem como os rivais. Mas nem era preciso alertar. A seleção jogava fácil. Bruninho, de segunda, abriu ainda mais a vantagem e vibrou como jogador de futebol. Correu com os braços abertos.

Após a segunda parada técnica, a diferença era de seis pontos: 16/10. Bernardinho parecia gostar do que via, pois não reclamava com os seus comandados. Já Orlando Samuels, parou o jogo quando o placar apontava 20/11. Um bloqueio simples de Dante, colocou o set em 24/14. Mas foi um ataque de Vissotto que saiu o ponto que encerrou: 25/14.

O terceiro set sugeria mais equilíbrio. Cuba parecia enfim acordar para o jogo e, pela primeira vez, teve uma liderança no placar. A alegria caribenha durou pouco. Com Vissotto voando, o Brasil se recompôs, virou e abriu quatro. Dali em diante, bastou manter a cabeça no lugar. Mas só até fechar o set. Com o título garantido, ninguém mais precisava manter a calma. E os jogadores correram pela quadra, pularam, vibraram, gritaram. Havia muita coisa guardada na garganta. Agora não há mais.

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Brasil enfrenta a Itália na semifinal

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Desta vez, não era amistoso. O Brasil entrou em quadra nesta quarta-feira para enfrentar a Alemanha e jogou para um passado remoto os dois tropeços na semana anterior ao Mundial. Com a vaga na semifinal em jogo, o cenário foi outro. Concentrada do início ao fim, a seleção de Bernardinho tratou de emplacar um 3 a 0, com parciais de 25/17, 25/20 e 25/19. E a partir de agora é que não vai ser amistoso mesmo. A não ser que haja uma zebra no jogo desta tarde, o adversário dos brasileiros na semi de sábado será a Itália, num choque para sair faísca valendo vaga na grande decisão.

Para avançar às semis, os italianos só precisam bater a França, às 14h. O duelo de sábado, se confirmado, transborda rivalidade. Como se não bastassem os títulos mundiais dos dois lados da quadra, os brasileiros reclamaram muito do regulamento “favorável” aos donos da casa, enquanto os italianos criticaram a polêmica derrota verde-amarela para a Bulgária. Ainda que a anfitriã não avance, a pedreira se mantém: o adversário será a seleção dos Estados Unidos, algoz dos brasileiros na final olímpica de Pequim.

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Brasil atropela a Polônia

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Para quem precisava recuperar a confiança após a derrota para Cuba, a trilha sonora caiu do céu. Nesta quinta-feira, a seleção brasileira entrou na quadra do Palarossini, na cidade italiana de Ancona, ao som do refrão “Parapapapa”, rap que ficou famoso no filme “Tropa de Elite”. E quem pagou o pato foi a Polônia. Na abertura da segunda fase, o Brasil começou o jogo com a faca nos dentes, abriu o set inicial com 7/1 e não olhou mais para trás. Vitória incontestável por 3 a 0 (25/16, 25/20 e 25/20) e meio caminho andado para avançar à terceira etapa do Mundial de vôlei.

A seleção de Bernardinho folga na sexta-feira e volta à quadra no sábado, também às 16h (de Brasília), para enfrentar a Bulgária. O SporTV transmite ao vivo, e o GLOBOESPORTE.COM acompanha todos os lances em Tempo Real.

Leandro Vissotto abriu o placar para o Brasil com uma cravada indefensável, mas quis mostrar logo que o ataque não era sua única arma. No lance seguinte, cresceu no bloqueio e fez 2/0. Murilo, no saque, quebrou a recepção polonesa e ampliou o marcador. O primeiro ponto europeu saiu num erro do Brasil, e ficou por aí. Quando o placar já apontava 5/1, o técnico Daniel Castellani pediu tempo. No retorno, o Brasil ampliou para 7/1, sem dar chance alguma para os poloneses, que foram para a primeira parada obrigatória nocauteados com um 8/2.

Entrosada, a tropa de Bernardinho jogava bonito, com todo mundo se apresentando bem. No embalo da torcida, que gritava o tempo todo, a seleção europeia ainda reagiu e reduziu o placar para 13/8. Foi a vez de o técnico brasileiro parar o jogo e fazer a equipe verde-amarela embalar novamente. Um ace de Murilo levou o Brasil à segunda parada com 16/9, e a diferença só fez aumentar. Os tiros pelas pontas eram certeiros, assim como as bolas de fundo. Foi um vacilo polonês que encerrou o set: 25/16, sem sustos.

Mesmo com o atropelamento, a torcida polonesa não parou de incentivar a sua seleção. Cantava o nome do país sem parar. E a equipe entrou no clima. Apertou no início da segunda parcial e manteve um equilíbrio que foi até Vissotto marcar 9/8 virando uma bola pela saída de rede e fazendo Bernardinho vibrar. Ao lado das muletas, frutos de uma cirurgia no tendão de Aquiles do pé esquerdo, o técnico ergueu os braços no banco de reservas.

Os atiradores brasileiros continuavam certeiros. Quando não era Vissotto, era Murilo. Quando não era Murilo, era Dante. Bruninho variava bem as jogadas e fazia a vantagem crescer. Um saque de Murilo escorregou pelas mãos de Winiarski, e a equipe verde-amarela abriu com 23/18. Foi o ponteiro, aliás, que fechou a segunda parcial. Após um lindo levantamento, ele cravou 25/20 atacando pelo fundo.

Logo no segundo ponto do terceiro set, o clima esquentou. Sentindo que o jogo ia escapando, os poloneses endureceram após uma marcação do juiz turco Umit Sokullu. Foram discutir na rede, mas nada adiantou. Murilo, capitão em quadra, foi cumprimentar o líder Zagumny. A tensão acabou, e a seleção brasileira continuou voando.

Com um saque potente, o Brasil colocou cinco pontos de vantagem. Quando o placar apontava 12/7, Castellani parou o jogo para conversar com seus jogadores. Não contava, no entanto, que Vissotto devolvesse uma bola na cabeça do seu principal atleta, o ponteiro Kurek, após um bloqueio. Pela saída, pela entrada ou pelo meio de rede, Bruninho sempre tinha para onde mirar com segurança. A seleção abriu 20/14 e a torcida polonesa parou de cantar. Aos poucos, o som da minoria ecoou. Era vez de os brasileiros gritarem no Palarossini. Com 25/20, a tropa fechou um jogo quase perfeito e já elegeu o novo alvo: no sábado, às 16h, a Bulgária que se cuide.

Reportagem e foto: Carol Oliveira / GLOBOESPORTE.COM

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