Perguntas sem respostas
O Governo do Maranhão ainda precisa esclarecer alguns pontos importantes envolvendo a execução do mecânico Irialdo Batalha, de 34 anos, em Vitória do Mearim. O fato foi presenciado por populares e revoltou os moradores em Arari, onde a vítima morava.
O fato lamentável foi registrado na quinta-feira à tarde, mas somente na sexta-feira a polícia afirmou inicialmente que Irinaldo e o Diego praticavam um assalto a um supermercado e teriam sido abordados ao tentar fugir.
Em seguida, após a veiculação de um vídeo pela TV Mirante, o governo admitiu que se tratava de um caso de execucão, mas muitas questões ainda continuam sem resposta.
As famílias de Irinaldo Batalha e Diego Fernandes negam que os dois fossem assaltantes e contestam a versão da polícia. Quem são as vítimas? O que elas faziam? Qual supermercado foi ou seria assaltado por eles? Eles eram ou não assaltantes?
As dúvida neste caso são muitas e não terminam ai. Sobre o vigilante identificado por Luís Carlos, a prefeita de Vitória do Mearim, Dóris Rios disse em nota que o vigilante é funcionário da Prefeitura, mas está cedido à Delegacia.
Qual era o trabalho de Luís Carlos na delegacia? Ele realmente estava cedido pela Prefeitura ao Estado? Ele tinha posse de arma? A farda e o colete que Luís Carlos usava eram da polícia? Porque ele acompanhava a viatura numa operação policial?
Estas são perguntas que ainda não foram respondidas pela cúpula da Segurança Pública. O caso não pode ser encerrado apenas com a prisão dos policiais que testemunharam a execução, ajudaram o executor a deixar o local e nada fizeram.
Com a palavra o Governo do Maranhão…