Que 2020 chegue, com toda a sua força!

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Por Carlos Brandão

Chegamos ao fim de mais um ano. Mais uma etapa vencida. Para alguns, essa passagem de tempo encerra um ciclo de conquistas. Para outros, dias que poderiam não ser vividos. A perda de um ente querido, de um emprego ou uma meta não alcançada, por vezes se sobrepõem à imensa felicidade de desfrutarmos do dom da vida. Sim, pois, para mim, a vida deve sempre ser celebrada, acima de qualquer obstáculo que enfrentemos. Afinal, é um dom divino. E viver é mágico. Como já escreveu o poeta português Joaquim Pessoa: “Viver é ter fome. Fome de tudo. De aventura e de amor, de sucesso e de comemoração de cada um dos dias que se podem partilhar com os outros. Viver é não estar quieto, nem conformado, nem ficar ansiosamente à espera”.

E 2019 ilustra bem esse poema. Na tarefa de auxiliar o governador Flávio Dino, foi mais um ano de muitos movimentos e conquistas. Não esqueço de que enfrentamos problemas, também, claro. Mas, não ficamos quietos, conformados. Diante do quadro nada favorável da economia nacional, conseguimos manter o Maranhão no rumo do desenvolvimento. E fechamos o ano com todas as obrigações, com os servidores públicos, cumpridas. E tem sido diferente em alguns estados.

Levamos o Mais Asfalto a praticamente todas as cidades do Maranhão. Na educação, chegamos a cinquenta escolas de tempo integral e estamos próximos de alcançar a marca de mil obras educacionais em todas as regiões. Hoje, temos dez hospitais macrorregionais e, há pouco, entregamos o Centro de Referência para Crianças com Transtorno do Espectro Autista, dobrando sua capacidade de atendimento. Saímos de seis para 42 Restaurantes Populares, onde já foram servidas mais de quatorze milhões de refeições, desde 2015. Além disso, alcançamos a marca de 319 Centros de Referência de Assistência Social (Cras), com pelo menos uma unidade em cada município. Da mesma forma que os Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), já estão em 117 cidades.

Conseguimos, apesar das dificuldades, ampliar e aprimorar as políticas públicas. Em São Luís, lançamos o programa Nosso Centro, com ações de revitalização no Centro Histórico; e entregamos o Parque do Rangedor, uma grande área de lazer para as famílias maranhenses. No setor da segurança, ampliamos o quadro de agentes do sistema, realizamos promoções, investimos em equipamentos e no programa Pacto Pela Paz. Estamos derrubando os índices de violência e garantindo cidades mais seguras ao cidadão. O Porto do Itaqui, fecha o ano quebrando recordes; chegando, esse ano, a mais de 25 milhões de toneladas de cargas movimentadas. Representei o Maranhão em várias reuniões nacionais importantes – principalmente sobre o meio ambiente -, e internacionais – apresentando nosso estado ao mundo em busca de investidores.

Claro que tem muito mais. Mas, o espaço aqui é curto. Porém, não queria deixar de fora o grande presente que nós, maranhenses, recebemos nesse fim de ano: o Complexo Cultural do Bumba meu Boi se tornou Patrimônio Cultural Imaterial da Humanidade. Particularmente, foi um momento de muita felicidade. Afinal, como maranhense, que reconhece e valoriza nossas manifestações, sempre quis deixar uma marca em favor de nossa cultura. Então, quando era deputado federal, apresentei o projeto de lei que instituiu o Dia Nacional do Bumba Meu Boi, que entrou em definitivo para o nosso calendário nacional com a data de 30 de junho. Um título que vou considerar como um bom presságio para o ano que está chegando.

Então, 2020 pode chegar com toda a sua força. As energias já estão renovadas; há muito trabalho a ser feito, mas a disposição é ainda maior.

Agradeço a Deus pela oportunidade da vida. Agradeço, a todos, pela confiança. Para o ano que bate à porta, meu desejo é de que sigamos, firmes e determinados, trabalhando por um Maranhão cada vez melhor.

A você e à sua família, meu desejo de muita paz, saúde, felicidade e harmonia. E não se esqueçam do que disse o poeta: “Viver é não estar quieto, nem conformado, nem ficar ansiosamente à espera”.

Feliz 2020!!

*Carlos Brandão é vice-governador do Maranhão e Vice-governador do Maranhão e vice-presidente nacional do Republicanos

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À espera de sua hora

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Por Joaquim Haickel

Dentre os assuntos de minha predileção se destacam cinema e política e hoje vou tentar traçar um sutil paralelo entre eles.

Eu sempre preferi os atores coadjuvantes aos principais. De astros mais antigos como Walter Brennan, Walter Huston e Peter Ustinov, até os mais recentes como Gene Hackmam, Robert Duvall e Mahershala Ali, os coadjuvantes, a meu ver, realizam trabalhos muito importantes para que os atores principais se notabilizem e brilhem.

Feito este preâmbulo, adentro propriamente ao assunto deste texto. Os personagens coadjuvantes da política conseguem manter-se em evidência por mais tempo e com mais efetividade, eficiência e eficácia que os personagens principais, que estão mais sujeitos aos desgastes ocasionados pela maquiagem e os holofotes. Falo isso para comentar sobre uma pessoa que se manteve durante toda sua vida atuando num segundo plano, nunca gostou dos flashes, nunca ocupou os lugares centrais do palco, e apesar disso sempre desenvolveu o seu trabalho com extrema dedicação e perícia, algumas vezes até bem mais que era esperado.

O nosso personagem nasceu em uma família bem estruturada, foi criado no respeito aos bons costumes, comuns aos anos de 1960. Estudou em um colégio tido como repassador de ótimo conteúdo e de rígida disciplina, ingredientes indispensáveis para formar um bom cidadão. Quando jovem não era o primeiro aluno da turma, mas estava sempre entre os seus líderes. Atleta, nunca foi o craque do time de basquete, mas era um dos titulares. Foi assim durante toda sua vida: Sempre entre os melhores.

Seu pai destacou-se na vida pública. Foi deputado estadual, secretário de estado e conselheiro no Tribunal de Contas do Maranhão. Chefe político no sertão maranhense, onde seus filhos o sucederam, tanto nos negócios quanto na política.

Estou falando de Carlos Orleans Brandão Júnior, político que teve a paciência e a perseverança de aguardar o seu momento, passando por cargos de assessoramento, sendo secretário de estado, deputado federal, chegando gravitacionalmente ao cargo de vice-governador e agora é a bala na agulha para ser o próximo governador do estado do Maranhão.

Você poderia me perguntar! Que méritos ele tem para ser governador!? Ao que eu lhe responderia sem pestanejar: Inteligência física e emocional; capacidade de entendimento da realidade e do jogo político; competência administrativa e diplomática; maturidade como pessoa e como político; idade e experiência suficiente para saber que o sucesso de um político hoje em dia depende menos de dinheiro, poder ou mesmo de votos e muito mais de respeito, confiança e credibilidade, como no tempo em que ele começou seu aprendizado, na escola política onde seu pai e os amigos dele eram mestres, tempo em que os políticos eram respeitados e bem quistos pelas pessoas.

Brandão foi coadjuvante do então governador José Reinaldo Tavares, foi coadjuvante quando esteve na Câmara dos Deputados e tem sido um coadjuvante privilegiado como vice-governador de Flávio Dino, onde sempre demonstrou grande capacidade de diálogo e aglutinação, coisas para as quais seu superior só tem demonstrado propensão de pouco tempo para cá.

Tenho certeza que com Carlos Brandão o Maranhão vai ter a oportunidade de resgatar as boas práticas da política das décadas de 1960 e 1970, mas com valores humanísticos do século XXI.

Muitos astros que ganharam prêmios de melhores atores coadjuvantes se tornaram os maiores intérpretes de seu tempo e ganharam depois prêmios de atores principais como Anthony Quinn, Robert de Niro e Denzel Washington. Tenho a impressão que o mesmo acontecerá com Carlos Brandão, pois está chegando a hora dele protagonizar seu próprio filme e penso que ele não abrirá mão disso.

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