Capa polêmica

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RevistaVejaLula

Capa da Revista Veja desta semana é motivo de polêmica e traz o ex-presidente da República Lula vestido de presidiário.

A principal reportagem da revista tem como tema ”Os chaves de cadeia que cercam Lula”.

E mostra que as investigações da Polícia Federal e do Ministério Público sobre casos de corrupção no país atingem filhos, parentes, amigos e ex-assessores do ex-presidente.

Muitos acham que a Veja foi longe demais e praticamente antecipou qualquer julgamento.

Outros acreditam que isto já é o início da campanha eleitoral.

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Crítica a Flávio Dino

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ReinaldoAzevedoPor Reinaldo Azevedo

A presidente Dilma Rousseff foi ao Maranhão para “entregar”, como se tornou moda dizer nesses casos, 2.020 moradias do Minha Casa Minha Vida. E deitou falação em defesa do próprio mandato. A governante que apareceu há menos de uma semana no horário político do PT que demonizava líderes da oposição — três deles presidentes de partido — afirmou o seguinte:

“Eu trabalho dia e noite incansavelmente para que essa travessia seja a mais breve possível. O Brasil precisa muito, precisa mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, Brasil, no que serve à nação, à população, e só depois pensem nos partidos e em seus projetos pessoais. O Brasil precisa de estabilidade para fazer essa travessia.”

Entendi. Ela já vendeu essa ideia de “travessia” na campanha eleitoral. Mas isso é o de menos. Segundo se entende de sua fala, ser contra o governo é ser contra o Brasil, certo? Logo, o patriotismo só tem uma expressão em nosso país: o governismo. Tenham paciência! Quando a campanha eleitoral desta senhora acusava os adversários de querer tirar a comida e o emprego dos pobres, não lhe ocorreu que o Brasil deveria estar acima de seus interesses.

E Dilma prosseguiu com aquela mixuruquice retórica que Lula introduziu na política, comparando o país a uma família:
“É como numa família. Numa dificuldade, não adianta ficar um brigando um com o outro. É preciso que as medidas sejam tomadas. Ninguém que pensa no Brasil deve aceitar a teoria dos que pensam assim: ‘Eu não gosto do governo, então eu vou enfraquecer ele’. Quanto pior, melhor? Melhor para quem?”

Dilma não é da minha família. Não é minha mãe, não é minha tia, não é minha avó, não é minha prima, não é minha irmã, não é minha mulher, não é minha filha… Dilma não é nem mesmo minha vizinha. Ela pertence a um governo cujos postulados repudio. Logo, de saída, ainda que ela fosse a encarnação da honestidade pessoal, eu teria o direito democrático de me opor.

Mas calma lá! A honestidade pessoal — se enfiou ou não a mão no nosso bolso para enriquecer — não é o único crivo que pode levar um governante a perder o mandato. Basta ler a Lei 1.079, que muitos puxa-sacos, pelo visto, gostariam de banir do país. É aquela que tirou Fernando Collor de Mello do poder. De resto, quem disse que a gente aguenta qualquer desaforo, mesmo da família?

A agora presidente que, durante a campanha eleitoral, tentou faturar com a crise hídrica de São Paulo, que, sabia ela muito bem, não tinha como ser atribuída ao governador do Estado, afirmou:
“Quero aproveitar para fazer um apelo aos brasileiros: vamos repudiar sistematicamente o vale-tudo para atingir qualquer governo. Seja o governo federal, o governo dos estados e dos municípios. No vale-tudo, quem acaba sendo atingido pela torcida do quanto pior melhor é a população.”

Uma das misérias brasileiras está no fato de que os governantes só ficam recitando postulados da democracia quando estão à beira do abismo. Quando seguros em seus respectivos tronos, atropelam-nos sem pestanejar, não é mesmo?

A plateia para a qual falava era toda amiga. Tinha sido rigidamente selecionada, numa mistura dos critérios de democracia da turma de propaganda de Dilma com os do PCdoB, do governador Flávio Dino. Enquanto ela discursava, da plateia partiam gritos com esta espontaneidade:
“Renova, renova, renova a esperança”;
“A Dilma é guerrilheira e da luta não se cansa”;
“No meu país, eu boto fé, porque ele é governado por mulher”.

Flávio Dino, um homem, salvo melhor juízo, também resolveu dar uns pitacos sobre democracia e golpe:
“Nós aqui do Maranhão defendendo a democracia contra qualquer tipo de golpe instalado no nosso país. Estamos aqui manifestando o que se passa no coração do povo mais pobre deste país. É claro que todos nós somos contra a corrupção. Defendemos a investigação e a punição de quem quer tenha feito coisa errada. Temos que separar as coisas. Com respeito à Constituição, à democracia e às regras do jogo. Estamos aqui num abraço simbólico à democracia, à Constituição e ao governo da presidente Dilma Rousseff”.

Golpe é tentar impedir que os Poderes da República exerçam suas prerrogativas constitucionais. De resto, quem é Dino para falar? Recomendo uma breve pesquisa no Google. Coloquem lá na área de busca as seguintes palavras, sem vírgulas e sem aspas: “Flávio Dino grupo Sarney recorreu Justiça”. Vocês verão quantas vezes este senhor apelou a instâncias legais para tentar cassar mandatos ou eleições de seus adversários locais, ligados à família Sarney ou pertencentes à própria.

Dino é oriundo da escola de pensamento do PCdoB: o que serve a seu grupo e a seu projeto de poder traduz a redenção popular; o que não serve é golpe.

Essa conversa das esquerdas já não seduz mais ninguém, a não ser meia dúzia de colunistas cujas máscaras caíram de forma irremediável. Dilma tem de prestar contas à democracia, não à ditadura.

* Reinaldo Azevedo é colunista da Veja

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Crítica a Dino

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ANdreaMurad

A deputada estadual Andrea Murad (PMDB), ao iniciar o seu pronunciamento no grande expediente, lamentou o falecimento da repórter fotográfica Racciele Olivas, servidora da Assembleia Legislativa do Maranhão ocorrido nesta segunda-feira (9). Depois, a parlamentar criticou a entrevista do governador Flávio Dino dada à revista “ISTO É”, desta semana. Para a deputada, um bom governador não pode julgar que o estado era governado por uma “quadrilha” e por pessoas que “assaltavam o erário público” sem apresentar provas disso, colocando mais uma vez o estado em uma situação vergonhosa.

“Eu queria muito que o governador Flávio Dino nominasse todas as vezes que ele fizer uma acusação, nós queremos saber quem foi que roubou, quem é a quadrilha e quem é que estava ocupado em assaltar o erário público. Então eu acho que o governador Flávio Dino foi infeliz nessa reportagem, que ele deve ter achado muito boa e positiva e que só envergonhou o Maranhão”, disse Andrea Murad.

Mais uma vez a deputada criticou a postura do governador Flávio Dino quanto à Refinaria de Bacabeira, que também foi citada em entrevista à revista. Ela deu exemplo do governador do Ceará que já entrou com uma ação contra a decisão da Petrobrás de retirar a refinaria daquele estado, inclusive, se negando a receber qualquer ressarcimento. Para a deputada, a postura do governador do Ceará é de total defesa ao seu povo, diferente de Flávio Dino.

“E o governador Flávio Dino fez aquela nota insossa, que se pode ver aonde ele queria chegar. Porque tudo de ruim ele coloca a culpa no passado. José Sarney e o ministro Lobão, acusados pelo governador de nunca fazerem nada pelo estado, de nunca fazerem nada pelo Maranhão, lutaram para trazer a Refinaria, ao lado da presidenta Dilma, do presidente Lula, que trouxe a Refinaria para o Maranhão. Ele agora tem o sentimento de ódio, eu sempre ratifico isso e eu acho que essa entrevista dá bem para perceber a personalidade do governador do Maranhão. Ao mesmo tempo em que ele acusa de não fazerem nada, a Refinaria foi uma prova de que eles lutaram pelo desenvolvimento do estado”, destacou.

A deputada Andrea Murad também aproveitou o tempo do grande expediente para criticar a imoralidade das nomeações no governo Flávio Dino, dos mandos e desmandos do Secretário de Articulação Política, Márcio Jerry, e da humilhação pela qual passa o atual secretário de Saúde do Maranhão.

“Indagado sobre o nepotismo no estado, ele me sai com essa pérola ridícula: ‘Eu não posso punir o amor, não posso controlar a vida afetiva das pessoas’. Isso é postura de um chefe do Executivo? Isso é postura para um governador? Quem manda no Governo do Maranhão é Márcio Jerry, ele é o governador, de fato e Flávio é o governador de direito, mas quem manda é ele, quem diz ‘fica’ é ele, quem diz ‘não fica’ é ele, quem manda no governo é ele. Um governo que se preocupa em fazer uma junta para decidir quem é que fica no governo e quem é que sai do governo. E mais, o governador Flávio Dino tirou a autonomia do seu secretariado. O secretário de Saúde, Marcos Pacheco, é diariamente humilhado pelo governador, o secretário Marcos Pacheco não tem autonomia nenhuma na Secretaria de Saúde, nem para deixar quem ele quer, o secretário Marcos Pacheco, literalmente, é humilhado pelo governador e por quem manda no governador”, disse a deputada.

Foto: JR Lisboa/Agência AL

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Nada a declarar

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PauloRoberto

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa afirmou nesta quarta-feira (17), em sessão da CPI mista da Petrobras, que não responderá a perguntas de parlamentares.

Paulo Roberto foi convocado para comparecer à comissão por ter supostamente delatado a policiais federais e procuradores um suposto esquema de corrupção na Petrobras que envolvia deputados, senadores, governadores e um ministro.

Nenhum dos nomes citados em reportagem pela revista Veja foi confirmado para frustação de muita gente que esperava fazer uma zoada enorme por aqui.

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Eliziane reage

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elizianegama

Em razão das informações divulgadas ontem (15) na coluna Radar on-line, publicada pelo jornalista Lauro Jardim no site da Revista Veja, a Executiva Estadual do Partido Popular Socialista (PPS) no Maranhão esclarece que é improcedente a informação de que a deputada estadual Eliziane Gama, presidente deste partido, seja ligada ao senador José Sarney (AP).

A deputada Eliziane Gama, que nunca integrou o grupo do senador no Maranhão, pleiteia legitimamente sua candidatura ao Governo do Estado, posicionando-se como uma alternativa democrática ao maniqueísmo pobre e vazio, da dicotomia Sarney X Anti-Sarney. Este último, utilizado por muitos como instrumento verbal para conseguirem mandatos eletivos.

Independente e autônoma, a pré-candidatura da deputada Eliziane Gama ao governo do Estado tem como alicerce a história de luta junto aos movimentos sociais, a relação com os movimentos de bases populares e a defesa dos direitos humanos. E se apresenta aos cidadãos maranhenses com a consciência de que para mudar de verdade o Maranhão é preciso ter propostas inovadoras, eficientes e a capacidade de implementá-las.

São Luís, 16 de outubro de 2013.
DIRETÓRIO ESTADUAL DO PPS – MARANHÃO

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