O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) terá o maior tempo no horário da propaganda eleitoral no rádio e na televisão que começa no dia 26 de agosto e vai até 29 de setembro.
Edivaldo terá 3 minutos e 20 segundos. O segundo maior tempo será do candidato Wellington do Curso (PP) 2 minutos e 15 segundos e Eliziane Gama (PPS) 1 minuto e 55 segundos.
Os demais candidatos terão: Fábio Câmara (PMDB) 1 minuto e 25 segundos, Valdeny Barros (PSOL) 12 segundos, Eduardo Braide (PMN) 10 segundos, Rose Sales (PMB) 7 segundos, Zeluís Lago (PPL) 6 segundos e Claudia Durans (PSTU) 6 segundos.
Pelo sorteio, o primeiro programa a ser exibido será o do candidato Wellington do Curso (PP). Veja a sequência: Por amor a São Luís, Wellington do Curso (PP), São Luís de Verdade, Eliziane Gama (PPS), Partido Pátria Livre (PPL), Zeluís Lago, O Caminho é pela Esquerda, Valdeny Barros (PSOL), Partido da Mobilização Nacional (PMN), Eduardo Braide, Partido da Mulher Brasileira (PMB), Rose Sales, Pra Seguir em Frente, Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Cláudia Durans.
A propaganda eleitoral gratuita para prefeito vai ao ar na televisão, de segunda a sábado das 7 horas às 7 horas e 10 minutos e das 12 horas às 12 horas e 10 minutos, no rádio; das 13 horas às 13 horas e 10 minutos e das 20 horas e 30 minutos às 20 horas e 40 minutos, na televisão.
Na próxima sexta-feira (18), a televisão brasileira comemora 65 anos da primeira transmissão feita em território nacional. Uma exposição em São Luís (MA), aberta nesta segunda-feira (14), permite uma viagem por uma parte dessa história. A programação marca ainda os 93 anos das transmissões de rádio no Brasil, comemorados no último 7 de setembro.
A mostra ‘65 anos da primeira transmissão de TV e 93 anos da primeira transmissão de rádio no Brasil’ reúne aparelhos de TV e rádio do acervo do radialista Talvane Lukatto, e fica aberta até o próximo dia 2 de outubro, na sede da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), bairro do Cohafuma.
Paixão vivenciada por Talvane Lukatto. Maranhense de Colinas (MA) – município localizado a 442 km de distância da capital, São Luís (MA) –, o radialista, com 39 anos, começou a fazer seus registros ainda quando criança. O rádio era, até então, a única alternativa de comunicação, informação e diversão em massa. “Hoje são mais de 15 mil fitas cassetes, com gravações de várias partes do Brasil e, principalmente, do Maranhão; 50 mil discos de vinil, 30 TVs antigas, 50 aparelhos de rádio e diversos adesivos”, disse ao G1.
Entre as relíquias do acervo em vídeo e áudio, estão edições do Jornal Nacional de 1989 até os dias atuais, e raridades do rádio maranhense e brasileiro. “Tenho discursos de políticos, jingles, entrevistas de pessoas que já se foram”, conta.
Com o avanço da tecnologia, o método de gravação mudou: passou da fita cassete ao computador, que registra 24h de programação. Algumas das raridades, agora em acervo digital, vão em sinais de ondas médias a ouvintes de 200 municípios maranhenses por meio da rádio Mirante AM: viraram um programa de rádio – o ‘Memórias do Rádio no Ar’ – que completa, no próximo dia 9 de outubro, 11 anos no ar.
Com os caixas vazios e sem qualquer previsão de entrada de receita a não ser as arrecadações dos jogos pelo Campeonato Maranhense, os nove clubes que disputam a primeira divisão terão que conviver com mais um problema a partir de agora: os novos horários das partidas devido à transmissão pela TV.
Já neste domingo, o jogo entre Sampaio e Balsas, no Castelão será disputado num horário nada convencional para o torcedor às 18h30. Além disso, ele só irá ao estádio se quiser, pois poderá assistir tudo em casa.
Vale lembrar que São Luís é uma cidade que tem um sistema de transporte coletivo que não é lá essas coisas à noite, principalmente no fim de semana. Na quarta-feira, por exemplo o torcedor que foi ao Castelão acompanhar Sampaio e Sport pela Copa do Nordeste teve dificuldade para retornar para casa.
A transmissão dos jogos pela TV pode sim ser um bom negócio para os clubes, mas o problema é que aqui, diferentemente de outras praças não se fala em dinheiro para as equipes. Tem sido assim nos últimos anos quando o Campeonato Maranhense foi transmitido ao vivo, inclusive para São Luís e os clubes não receberam um tostão sequer.
Mas porque será que os clubes aceitam? Porque os dirigentes não reclamam de nada?
Na minha opinião, os jogos deveriam ser realizados no horário habitual e sem televisionamento para a praça onde a partida está sendo realizada. Da forma como estão fazendo o nosso Estadual poderá ter fracasso de público.
Os clubes que geralmente são passivos deveriam discutir melhor essa questão com a Federação Maranhense de Futebol (FMF) e esta deveria buscar patrocínios para as suas competições sem qualquer prejuízo aos clubes.
Em e-mail dirigido aos clubes que disputam o Brasileiro da Série C no último fim de semana, a Confederação Brasileira de Futebol informou que, ao contrário do que fora combinado anteriormente, não irá repassar o dinheiro advindo da televisão para as agremiações. Para justificar a decisão, o diretor financeiro da entidade, Antônio Osório Ribeiro, alegou que a CBF já custeia despesas de transporte, estadia, alimentação e arbitragem, e que o pagamento de outros valores comprometeria o planejamento financeiro da instituição máxima de nosso futebol.
Segundo declaração do diretor de Desenvolvimento e Projetos da CBF, Reinaldo Carneiro Bastos, o valor das cotas de TV somam 9 milhões de reais, sendo metade da TV Brasil e metade da Sportv (declaração publicada pelo site Futebol Interior em 20 de maio deste ano).
Com a negativa, o Baraúnas já começa a espernear, uma vez que esperava o aporte de 400 mil reais para ajudar nas despesas da competição. O presidente do time potiguar, Waltembergue Gomes, bradou contra a medida e já adiantou que outros clubes da Terceirona estão dispostos a irem até a sede da confederação cobra a reversão da decisão e o cumprimento do acordo firmado antes do início do torneio.
Confira abaixo o e-mail enviado pela CBF aos clubes que disputam a Série C
“Apresentando nossas cordiais saudações, em resposta ao pleito dos clubes da Série C do Campeonato Brasileiro, informamos que a Confederação Brasileira de Futebol está desenvolvendo um trabalho de ampliação e captação de novas receitas para os campeonatos nacionais.
Lembramos que a entidade efetua o custeio da arbitragem, além de todas as despesas de alimentação, transportes e hospedagens dessa competição, o que resulta num expressivo montante do orçamento da entidade.
Dessa forma, mesmo reconhecendo a importância dessa competição para o futebol nacional, neste momento não é possível a destinação de novos recursos para esse campeonato, caso contrário estaríamos comprometendo a projeção orçamentária já aprovada em assembleia geral para esse exercício.
Agradecemos, desde já, e contamos com a compreensão de todos.”
O futebol do Maranhão é mesmo celeiro e palco de grandes jogadores. Quem ainda duvida disso?
Na última quinta-feira acompanhava pelo SporTV a partida entre Ceará-CE x Grêmio Prudente-SP pela Copa do Brasil.
Em campo, com a camisa do Grêmio Prudente estavam dois maranhenses: Raí (ex-Sampaio) e Alex Maranhão (ex-Americano). No lado do Ceará, o lateral-direito Boiadeiro que não é maranhense, mas já brilhou por aqui com a camisa do Bacabal.
Pois é gente, fica claro que falta organização para os nossos clubes. Atletas temos de sobra.
No dia anterior, na partida entre Flamengo-RJ x Horizonte-CE estiveram em campo quatro jogadores que já atuaram recentemente pelos nossos clubes.
Fica uma certeza. Enquanto os nossos clubes não se estruturam melhor para que possam manter os grandes jogadores que surgem aqui, o jeito vai ser continuar torcendo pelos nossos talentos bem longe daqui, apenas pela telinha da televisão.
Na próxima semana, o presidente do Cruzeiro, Zezé Perrella, entrará com uma ação na justiça para fazer valer o contrato assinado com a Rede Globo para a transmissão dos jogos da Raposa no Campeonato Brasileiro, no triênio 2012/2014. O dirigente também revelou que vai se desfiliar do Clube dos 13 e que dará prosseguimento à ideia da criação de uma liga nacional de clubes, que reuniria os principais clubes do país. No modelo proposto, a CBF ficaria responsável apenas pela Seleção Brasileira.
– Não vejo possibilidade alguma de ficarem seis clubes para um lado e dez para outro. O que nós estamos propondo agora, como é ideia do presidente do Corinthians, do Botafogo e do Cruzeiro, é de agora irmos ao Ricardo Teixeira e propor a criação da liga. Não tem como adiar mais. A ideia é contratar profissionais para administrar a liga, deixar de politicagem. Fazer um conselho gestor para definir quem comandará a liga. Deixar a CBF somente com a Seleção Brasileira. O pensamento é contratar profissionais, como um gerente de marketing, entre outros, para deixar a liga o mais profissional possível.
A declaração do dirigente foi dada no Paraguai, onde o Cruzeiro enfrentará o Guaraní, pela quinta rodada do grupo 7 da Taça Libertadores. Perrella falou sobre quais são as atitudes que serão tomadas daqui para frente pelo Cruzeiro.
– Na próxima segunda-feira, vou me desfiliar do C-13. Não quero fazer parte desta confraria. Estou entrando na justiça também para fazer valer meu contrato com a TV Globo, que não abro mão. Nada contra a outra emissora, mas a Globo é nossa parceira durante 25 anos e mudou a realidade dos clubes a partir desses contratos. Hoje, temos um contrato com a Globo nos moldes dos clubes da Europa. E, por politicagem do Dr. Fábio Koff, aconteceu esse racha.
Zezé Perrella se mostrou revoltado com a assinatura do C-13 com a Rede TV, pelo valor de R$ 516 milhões.
– Demos poderes para que o Fábio Koff iniciasse os entendimentos. Ele nunca fechou contrato sem falar com os clubes e, agora, fez. Ele, mais uma vez, provou que não merece ser presidente do Clube dos 13. O racha da entidade provou que temos que continuar unidos, mas não em uma entidade sem credibilidade. Principalmente pelo presidente que tem lá, que está no poder há 13 anos e nunca fez nada.
Enquanto o nosso futebol segue mergulhado em escândalos, a febre pelos clubes do Rio e São Paulo só vem aumentando em São Luís. Ontem, entre 15h e 18h, diversos bares estavam completamente lotados. No sábado à tarde, a movimentação também era grande por conta do jogo do Vasco contra o Bahia pela Série B.
Alguma coisa precisa ser feita urgentemente para mudar o quadro, mas enquanto o futebol aqui não melhorar, a saída é fugir da concorrência com a TV. Sempre fui contra isto. Acho que local, dia e horário ideal para o futebol é sempre aos domingos no estádio, mas honestamente como estão não dá mais para continuar fingindo que nada está acontecendo. Por enquanto, estamos perdendo o campeonato para a TV e bares.