O candidato ao governo do Maranhão, Roberto Rocha, afirmou em entrevista ao JMTV 1ª edição nesta segunda-feira (10) que, se eleito, deve criar uma zona de exportação industrial na Região Metropolitana de São Luís. (Clique aqui e veja a entrevista na íntegra).
O projeto, considerado inovador, faz parte de uma série de propostas que pretendem alavancar o crescimento econômico do estado. Para ele, o crescimento econômico deve estar associado com o aumento na produção de recursos naturais no estado.
“O projeto da zona de exportação do Maranhão é inovador, criativo. É óbvio que o nosso plano contempla fazer o Plano Diretor Portuário. São Luís tem um plano diretor que é 2006, tem uma lei de uso e ocupação do solo que é 1992, porque o Maranhão não está criando um ambiente favorável a negócios. O que acontece é que o empreendedor está correndo do Maranhão. Os distritos industriais estão fechados. É preciso retomar o desenvolvimento econômico, para o que estado possa retomar a renda por um lado, dinheiro para o governo investir e emprego para o povo”, afirmou o candidato.
O candidato do PSDB explicou também o rompimento com o grupo político do atual governador, Flávio Dino, de quem foi aliado nas eleições de 2014.
“Em primeiro lugar, na democracia é assim. Você quer, eu quero e a gente disputa. Nós fizemos uma aliança em 2011 para 2012 e 2014. Essa aliança eu escolhi o Flávio para ser aliado, só que, ao chegar ao governo, ele me escolheu para ser adversário. Porque ele não tem projeto de estado, nem mesmo de governo. Ele só tem projeto de poder. Diferente demais do que a gente pensa. A visão dele de mundo, a visão dele de Brasil e de Maranhão é muito diferente da nossa. Ele não teve o PT naquelas eleições. Então ele não tinha competitividade. Para ele competir, ele precisou do PSDB do Aécio e o PSB do Eduardo Campos, que nós levamos. É isso. Coligação é uma via de mão dupla e como um casamento. Quem achar que faz um filho sozinho não precisa casar”
Em outro momento da entrevista, Roberto Rocha afirmou, inclusive, que Flávio Dino aumentou impostos e saqueou a previdência.
“De três anos pra cá o Maranhão caiu, a renda do Maranhão caiu. Restou ao Maranhão o que? Aumentar imposto e pedir mais dinheiro emprestado. Quando isso também acabou, restou a eles só um caminho. Criar um fundo previdenciário, que é um dinheiro que não é do estado. É dos velhinhos e tá hipotecando o futuro dos velhinos. Ele saqueou o dinheiro da previdência. Ou seja, se o Maranhão não tiver capacidade de investir, investimento público e investimento privado, o Maranhão não sai desse atoleiro”.
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