Sede sitiada
Os problemas do Sampaio ultrapassaram as barreiras das quatro linhas. Com sua propriedade invadida por um grupo de sem-terra, em um imbróglio que se arrasta por quase um mês, o clube Tricolor acumula uma série de prejuízos, desde financeiros, até aspectos que atingem o lado técnico da equipe.
Sem a segurança devida, a equipe deixou de treinar em seu CT, tratar os atletas no departamento médico e, muito menos concentrar para os jogos importantes da Série B, por estar com o seu terreno sitiado por invasores.
“Entendo a situação das pessoas que estão tentando se apropriar do terreno do Sampaio, mas preciso defender os interesses do clube. Trata-se de uma propriedade privada e esse direito precisa ser respeitado. Não tenho dúvidas de que essa motivação, além de financeira, apruma pelo lado político para me atingir”, afirmou o presidente Sergio Frota, insatisfeito com os contratempos causados pelas ocupações irregulares.
Sem poder usufruir do seu CT para organizar suas atividades diárias, o clube se vê obrigado a arcar com custos extras para manter a rotina de treinos: “Fizemos um grande esforço para melhorar a estrutura do CT. Reformamos nossas acomodações para oferecer uma concentração confortável aos nossos atletas, e agora estamos sendo obrigados a ter essas despesas a mais por conta da total falta de segurança e sensibilidade”, ressaltou o presidente.
Frota lamenta os fatos ocorridos durante o processo de desapropriação, mas ratifica o seu intuito de que seja respeitado apenas os limites de uma propriedade privada: “A situação chegou a um ponto que já houve até uma morte. Eu lamento muito por esse ocorrido. Mas, é preciso evitar novos fatos desagradáveis, e que se aplique a lei e se garanta o direito à propriedade do governo”.
De tudo que foi dito acima e publicado no site do Sampaio, a diretoria do clube deveria ser mais incisiva e cobrar de fato do Governo do Maranhão por meio da Secretaria de Segurança Pública o cumprimento da ação de desocupação da sua área que foi invadida. Sérigo Frota que é deputado estadual deveria fazer um pronunciamento na Assembleia Legislativa e cobrar de forma mais explicita a solução do problema.