Senado mantém suplentes

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Ao defender em Plenário a Proposta de Emenda à Constituição 37/2011, de sua autoria, o senador José Sarney (PMDB-AL) disse que não há justificativa para a existência de dois suplentes para cada senador no país. Segundo ele, é uma situação que só ocorre no Brasil e acaba servindo para “composições políticas espúrias e não para o benefício das instituições”.

A PEC acabou rejeitada por não alcançar o número mínimo de votos para aprovação (49). Foram 46 votos a favor, 17 contra e 1 abstenção.

A PEC 37/2011 previa a redução do número de suplentes de senador, de dois para um, e proibia a eleição para o cargo de cônjuge ou parente consanguíneo ou afim do titular do mandato, até o segundo grau.

José Sarney recorreu à história para explicar a importância do parlamento bicameral e lembrou que o Senado existe para garantir o equilíbrio da Federação. No Senado, cada estado conta com três representantes, daí a necessidade de um substituto.

– Por que existe o suplente? É a pergunta que se faz. Aqui no Senado todos os estados são iguais. E, se a Câmara decide algo contrário a alguma unidade federada, existe o Senado para equilibrar. Dentro dessa concepção, se um senador desaparece, a instituição fica capenga, porque um estado passa a ter um representante a menos – enfatizou.

Em relação à vedação de parentes, Sarney destacou que a proposta adota o que já está previsto na Constituição para presidente e governadores.

– Não estamos fazendo nenhuma novidade. É uma questão de melhorar nossa estrutura política – disse.

Foto: Moreira Mariz/Agência Senado

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Visita ao prefeito

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O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior, recebeu na tarde desta segunda-feira (10), a visita de cortesia do senador Lobão Filho (PMDB). O encontro ocorreu no Palácio de La Ravardière.

Presidente da Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional, Lobão Filho pôs seu mandato à disposição do prefeito para ajudar a administração municipal.

“Coloquei-me à disposição como presidente da Comissão de Orçamento do Congresso, no intuito de auxiliar com projetos prioritários da prefeitura. Seria muita falta de patriotismo com o meu estado se eu não pudesse ajudar minha cidade”, disse o senador.

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Lobão Filho é o presidente da Comissão de Orçamento

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lobaofilhoAnunciado na semana passada como o novo presidente da Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO), o senador Lobão Filho (PMDB-MA) foi oficializado nesta terça-feira (16) no cargo.

Além dele, foram eleitos para a primeira, a segunda e a terceira vice-presidências da CMO, respectivamente, o deputado Bruno Araújo (PSDB-PE), o senador Francisco Dornelles (PP-RJ) e o deputado Guilherme Campos (PSD-SP).

Além de Lobão Filho, outro senador maranhense, João Alberto de Souza (PMDB) é o presidente da Comissãod e Ética do Senado.

Foto: Márcia Kalume

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Roberto Rocha diz que sua candidatura é única no PSB

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robertorochaO vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha (PSB), reafirmou ontem, em entrevista a O Estado, a determinação de disputar a eleição de 2014 como candidato a senador do partido e disse desconhecer qualquer crise interna com o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSB), porque este sequer tenciona concorrer à vaga que será aberta no Senado com o fim do mandato de Epitácio Cafeteira (PTB).

Segundo o socialista, além de nunca ter ouvido do próprio ex-governador um manifestação de interesse na candidatura, o seu desempenho pessoal em 2010 – Rocha teve mais de 600 mil votos também quando disputava uma das duas vagas de senador – o credencia a tentar mais uma vez eleger-se para o posto.

“Não há nenhuma razão pra eu poder mudar o rumo. Caminhando pelo Maranhão, estamos percebendo um desejo, um sentimento de que haja uma mudança também na representação do Maranhão no Senado. Eu nunca ouvi dele [José Reinaldo] interesse em ser candidato. Na realidade, eu nunca ouvi dele essa manifestação de vontade. Mas, se houver, é legítima. No PSB, não temos nenhuma controvérsia”, destacou.

Ainda de acordo com Roberto Rocha, ele não abrirá mão da candidatura – “Mesmo que isso seja necessário para a união das oposições” – porque, avalia, desde 2002 ele vem se dedicando a fazer gestos pela unidade do campo oposicionista.

“Eu já fiz todos os gestos que alguém pode fazer para unir as oposições no Maranhão. Desde 2002 eu venho fazendo só isso: gestos de convergência, em favor do coletivo, gestos em favor da unidade. Então, eu acho que chegou a minha vez de disputar. Eu disputei na eleição passada e tive quase 700 mil votos, numa coligação em que meu partido tinha dois candidatos. Então, é natural que eu pleiteie agora”, completou.

Foto: Biné Morais

O Estado

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Gil Cutrim é recebido por Sarney em Brasília

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gilcutrimesarneyO presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem) e prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim (PMDB), realizou, nesta segunda-feira (04), visita de cortesia ao ex-presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A visita faz parte de uma ampla agenda de trabalho que Cutrim está promovendo na capital federal até a próxima quarta-feira.

O encontro aconteceu no gabinete do senador. Gil Cutrim fez um breve resumo das ações que executará durante seu mandato como presidente da entidade municipalista.

Ele defendeu, mais uma vez, a derrubada dos vetos à lei dos royalties do petróleo e recebeu o apoio do ex-presidente do Senado. “Assim como eu, o presidente Sarney entende que esta divisão deve ser igualitária e benéfica para todos os municípios, em especial os situados nas Regiões Norte e Nordeste”, explicou Cutrim.

Também nesta segunda, o presidente da Famem esteve reunido com o ministro Gastão Vieira, ocasião na qual tratou de assuntos que deverão beneficiar os municípios maranhenses no setor do turismo. Gil Cutrim visitou, ainda, o escritório da Federação em Brasília que, nas próximas semanas, deverá receber alguns investimentos no sentido de torná-lo mais eficiente no trabalho de assessorar prefeitos e prefeitas maranhenses que se deslocarem até a capital federal.

Nesta terça-feira pela manhã, Gil Cutrim estará reunido com o presidente da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), Paulo Roberto Ziulkosk. No período da tarde, ele e dezenas de outros prefeitos e prefeitas do Brasil seguem para o Congresso Nacional para acompanhar a votação da lei dos royalties do petróleo e reivindicar no sentido de que os vetos sejam derrubados. Já na quarta-feira, Cutrim estará reunido com senadores e deputados federais do Maranhão para discutir projetos importantes que irão fortalecer as cidades maranhenses.

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Aprovado projeto que torna Lei Seca mais rigorosa

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Dirigir sob efeito de qualquer nível de concentração de álcool ou outra substância psicoativa no sangue poderá ser considerado crime. A comprovação do estado de embriaguez do motorista também poderá ser feita por outros meios, além do uso do bafômetro, como ocorre hoje. Essas medidas constam do PLS 48/11, do senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), aprovado em decisão terminativa nesta quarta-feira (9) pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

De acordo com a proposta, a caracterização do crime poderá ser obtida por meio de testes de alcoolemia (nível de álcool no sangue), exames clínicos, perícia ou outras formas que permitam certificar, técnica e cientificamente, se o condutor está ou não sóbrio. O uso de prova testemunhal, de imagens e vídeos também será admitido para comprovação de um eventual estado de embriaguez.

Ao defender o projeto, o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES) considerou que o país vive uma “epidemia” de violência no trânsito. Conforme ressaltou, o consumo de álcool é responsável por 40% dos acidentes de trânsito registrados no país.

– É preciso refletir se esse não é o momento de evoluir para a tolerância zero contra esse tipo de atitude – ponderou.

O senador Pedro Taques (PDT-MT) defendeu a aprovação da proposta e comentou que a comissão de juristas encarregada pelo Senado de propor novo texto para o Código Penal também já estaria atenta a formas de restringir a associação entre álcool e volante.

Taques acolheu emendas do senador Demóstenes Torres (DEM-GO) para melhor especificar a punição dos infratores envolvidos em acidentes de trânsito que resultem em lesão corporal grave (reclusão de 3 a 8 anos); gravíssima (reclusão de 6 a 12 anos) e morte (reclusão de 8 a 16 anos). Multas e suspensão ou proibição da permissão para dirigir serão outras penas aplicáveis nas infrações de trânsito por embriaguez.

Ouça a reportagem

Agência Senado

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Municípios comemoram ‘vitória histórica’

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O presidente da Federação Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM), prefeito Junior Marreca, comemorou, nesta quinta-feira (20), a aprovação, pelo Senado, do texto-base do projeto que redefine a divisão dos recursos provenientes da exploração do petróleo. O projeto, de autoria do senador Wellington Dias (PT-PI), segue para a Câmara dos Deputados.

De Brasília, onde acompanhou toda a mobilização para a aprovação do projeto, Marreca disse que os prefeitos de todo o país conseguiram uma “vitória histórica” e que “o movimento municipalista segue mais forte” depois dessa mobilização.

“Foi uma vitória histórica dos prefeitos, que conseguiram traduzir na prática esse sentimento municipalista. Foi da união dos prefeitos e da pressão sobre as bancadas federais dos estados que o movimento municipalista se fez mais forte e conseguiu efetivar, no Senado, a aprovação de um texto mais justo para os municípios”, disse.

Junior Marreca destacou o empenho do presidente do Senado, senador José Sarney (PMDB- AP), para garantir a aprovação da matéria. “Praticamente todo o Senado atuou em defesa dos interesses da municipalidade, mas foi a decisiva postura do presidente José Sarney que definiu os rumos da votação. Ele defendeu com propriedade os argumentos do relator e garantiu a
união da bancada em torno da causa”, explicou.

Segundo o presidente, a expectativa, agora, é de que se mantenha a mobilização para garantir a aprovação final da proposta. “O que se espera é que essa mobilização seja mantida, porque ela foi fundamental. Temos que continuar unidos, em contato com os deputados federais para garantir que os interesses da coletividade sejam respeitados”, completou.

O relatório aprovado no Senado, de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB-PB), determina a redução da parcela da União na chamada participação especial – de 50% para 42% – que é o tributo pago por empresas pela exploração de grandes campos de petróleo – as camadas do pré-sal estão incluídas.

Em relação aos royalties, o relatório traz uma redução de 30% para 20% na fatia destinada ao Governo Federal, que será compensado, a partir de 2013, com um aumento gradual na participação especial da ordem de 1% por ano, até chegar a 46% em 2016.

Aos estados produtores, a perda será de 6,25%. Estes terão sua parcela de royalties reduzida de 26,25% para 20%. A participação especial destinada aos estados produtores passa, segundo o relatório, de 40% para 20%.

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Clóvis Fecury assume lugar de João Alberto no Senado

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A Mesa do Senado empossou nesta quinta feira (29) Clóvis Antonio Chaves Fecury (DEM-MA), que assume o mandato de senador no lugar de João Alberto Souza, indicado para o cargo de secretário-chefe da Assessoria de Programas Especiais da Casa Civil do Estado do Maranhão.

Após ser anunciado pelo presidente do Senado, José Sarney, Clóvis Fecury foi conduzido pelos senadores Wilson Santiago (PMDB-PB) e Lobão Filho (PMDB-MA) à Mesa, onde prestou compromisso regimental.

Lobão Filho destacou que Clovis Fecury já exerceu por duas vezes o mandato de deputado federal pelo Maranhão, onde preside o DEM. Lobão filho disse ainda que João Alberto Souza poderá contribuir com a população do estado ao exercer sua nova função.

Com o afastamento de João Alberto, a bancada do Maranhão no Senado fica composta por Epitácio Cafeteira (PTB-MA), Lobão Filho (PMDB-MA) e Clóvis Fecury (DEM-MA), os dois últimos eleitos como suplentes.

Agência Senado

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Senado aprova MPs que favorecem obras para Copa

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O Plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (24) os Projetos de Lei de Conversão (PLVs) 11/10 e 12/10. As proposições – resultantes de modificações efetuadas pela Câmara dos Deputados às Medidas Provisórias 496 e 497 de 2010 – criam isenções fiscais e permitem aumento do endividamento de estados e municípios visando investimentos para a Copa das Confederações de 2013, a Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos e Paraolímpicos de 2016. Mas tratam também de outros assuntos, o que motivou críticas do líder em exercício do PSDB, senador Alvaro Dias (PSDB-PR).

Os dois PLVs foram aprovados no dia 17 pela Câmara dos Deputados, em votação simbólica. Como as MPs foram apresentadas em 20 de julho, chegaram ao Senado impedindo outras votações e perderiam a validade em seis dias. O senador Marcelo Crivella (PRB-RJ) foi o relator-revisor do PLV 11/10, enquanto a relatoria do PLV 12/10 no Senado coube ao senador Francisco Dornelles (PP-RJ).

Alvaro Dias não participou da discussão do PLV 11/10, mas recomendou voto contrário ao PLV 12/10. O parlamentar disse que o PLV chegou ao Senado como “uma árvore de natal, tamanha a quantidade de penduricalhos nela colocados”.

Para Alvaro Dias, os assuntos tratados pelo PLV “são os mais díspares possíveis e imagináveis”. O PLV, disse o senador, trata de isenção fiscal para construção dos estádios que receberão jogos da Copa do Mundo e disputas olímpicas, mas também versa sobre questões previdenciárias; sobre a concessão de aforamento de terrenos da Rede Ferroviária Federal; e a transferência de domínio útil de imóveis da Marinha para a Companhia de Docas do Rio de Janeiro (o senador se equivocou: na verdade, os temas sobre esses terrenos são tratados pelo PLV 11/10, que já havia sido votado).

O senador lamentou ainda que o PLV seja votado no Senado seis dias antes de perder sua eficácia.

– Não podemos transformar a casa revisora em casa de chancela, homologadora. Nós existimos exatamente para aprimorar as propostas – afirmou o senador.

Se os projetos fossem alterados, teriam de voltar à Câmara dos Deputados e então não haveria mais tempo hábil para sua aprovação.

Alvaro Dias ainda contradisse o relator da matéria, afirmando que, ao contrário do que garantiu Dornelles, o PLV contraria, sim, a Lei de Responsabilidade Fiscal, ao conceder as isenções.

Também o senador Mário Couto (PSDB-PA) protestou contra a MP. Para ele, a Medida Provisória desmoraliza o Poder Legislativo, uma vez que os recursos por ela tratados já foram destinados e gastos. Ele também protestou pelo fato de o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ricardo Teixeira, controlar boa parte dos recursos destinados à Copa do Mundo.

Já o senador Magno Malta (PR-ES) apoiou requerimento pedindo a criação de uma comissão para acompanhar as possíveis irregularidades no comitê organizador da Copa de 2014. Magno Malta citou notícia segundo a qual Ricardo Teixeira controla a empresa que, de acordo com contrato com a CBF, será a responsável por administrar os recursos para organizar a competição. “Temos que prestar atenção. É uma Copa do Mundo. É o nosso país. Que se constitua essa comissão para que não tenhamos, depois, vexames, e tenhamos que instalar CPIs para fazer investigações após a Copa”, afirmou.

No entanto, ambas as propostas foram aprovadas, em votação simbólica, com voto contrário da bancada do PSDB.

A MP 496/10 possibilita que municípios-sede da Copa do Mundo tomem novos empréstimos, mesmo se a sua dívida total estiver acima da receita líquida real (RLR). Pela MP, os novos financiamentos seriam destinados somente a obras relacionadas ao Campeonato Mundial de Futebol.

O Senado aprovou a emenda acrescentada pelo relator da Medida na Câmara, Carlos Abicalil (PT-MT), que permite aos municípios que sediarão partidas da Copa realizarem também empréstimos destinados às obras de saneamento básico e de transporte urbano. Atualmente os municípios que têm dívida superior à RLR somente podem contrair novos empréstimos para financiar programas de modernização da máquina pública, projetos internacionais bem avaliados ou programas de iluminação.

Além disso, o PLV autoriza a União a constituir aforamento em favor dos adquirentes originários, ou seus sucessores, de imóveis oriundos da extinta Rede Ferroviária Federal S.A.; e a transferir para a Companhia de Docas do Rio de Janeiro os terrenos de marinha hoje sob domínio da União.

Já a MP 497 concede isenção fiscal para a construção, ampliação ou modernização de estádios nas cidades que receberão os jogos. Essas obras serão incluídas no regime tributário especial chamado Recopa, que dá isenção dos tributos cobrados sobre materiais e serviços para empresas com projetos aprovados até 31 de dezembro de 2012 pelo Ministério do Esporte.

O Senado também aprovou a emenda da Câmara que estende os benefícios do Recopa aos estádios que serão usados em treinos das seleções participantes das copas. Outra emenda permite que o PIS/Pasep e a Cofins sejam cobrados na saída do couro dos frigoríficos. A Agência Câmara informou que essa emenda, ao ser aprovada na Câmara dos Deputados, foi bastante criticada por muitos deputados, por beneficiar um setor que não relacionado com o Campeonato Mundial de Futebol.

Para o relator da matéria no Senado Federal, senador Marcelo Crivella, a emenda é sumamente importante, por desonerar o setor pecuário. Ele também enalteceu as isenções concedidas para o programa Minha Casa, Minha Vida; e para a compra, por empresas brasileiras, de similares nacionais a produtos importados com isenção de impostos, no sistema conhecido como draw back.

O Senado também aprovou emenda do relator da proposta na Câmara dos Deputados, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), que obriga o governo federal a encaminhar ao Congresso e publicar, até 1º de agosto de 2016, uma prestação de contas da renúncia fiscal. Esse relatório deverá ter informações sobre o valor total da renúncia, o aumento de arrecadação, os empregos gerados, o número de estrangeiros que vieram ao Brasil assistir aos jogos e o custo total das obras feitas com o incentivo fiscal.

Agência Senado (Foto: Geraldo Magela)

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Senado aprova mudanças no Estatuto do Torcedor

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O Senado aprovou na noite desta quarta-feira (7), em votação simbólica, alterações no Estatuto do Torcedor. Segundo o relator, senador Romero Jucá (PMDB-RR), o projeto “cria um controle contra a violência nos arredores dos estádios e endurece a punição em casos de violência”. As alterações seguem agora para sanção do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O projeto, de autoria do deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP),  prevê entre outras coisas que estádios com capacidade acima de 10 mil torcedores devem ter monitoramento por imagens de todo o público presente, inclusive nas catracas. Também estão previstas a afixação de listas, “ostensivamente em local visível no lado externo das entradas”, com os nomes dos torcedores impedidos de ir aos estádios, além da emissão eletrônica de ingressos.

O texto proíbe a entrada de torcedores com bandeiras e símbolos com mensagens ofensivas, bebidas e substâncias proibidas ou suscetíveis de incitar a violência e fogos de artifício. O texto possibilita processo civil e criminal contra torcedores que invadam o campo.

O projeto também menciona a proibição de entoação de cânticos discriminatórios, xenófobos ou racistas. As torcidas organizadas passam a responder de forma solidária caso um associado cometa danos ao local do evento, imediações ou no trajeto de ida e volta do estádio.

Integrantes de torcida organizada que promover tumulto ou praticar violência vão ficar impedidos de entrar em estádios por três anos. As penas para os crimes previstos no texto vão de multa a até seis de prisão nas infraçõesmais graves. Réu primário não pode ser preso, de acordo com o projeto, mas pode ser impedido de ir ao estádio.

Segundo Jucá, o projeto vai valorizar o futebol brasileiro. “Temos de dar condições para que as famílias possam ir aos estádios. É preciso valorizar os estádios e o esporte. Com baderna, não se conseguiria colocar essa ordem”, declarou.

Jucá afirmou que a negociação foi feita durante à tarde. O projeto só conseguiu ser colocado em votação após a aposição aceitar o acordo. Segundo Jucá, a votação do projeto ficou para a última parte da sessão por ser considerada “extremamente polêmica”.

Iara Lemos e Débora Santos, do G1

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