O deputado federal, Gastão Vieira (PMDDB), desmentiu hoje os boatos divulgados na imprensa de que teria desistido de se candidatar ao Senado.
Para o ex-ministro do Turismo, este não é o momento para definições.
“Reafirmo o meu interesse de disputar uma vaga no Senado, mas precisamos aguardar os acontecimentos, pois o estado vive uma situação nova na política”, finalizou.
Enquanto não define o seu futuro político, o deputado Gastão Veira segue cumprindo agenda de visitas e reuniões em todo o Maranhão.
A semana fechou com a governadora Roseana Sarney (PMDB) sem bater martelo oficialmente a respeito do seu próximo passo político. Nos últimos dias, todas as evidências indicaram que ela está mesmo inclinada a cumprir o seu mandato até o último dia, abrindo mão de uma candidatura – que quase todos os observadores da cena política avaliam que sairia das urnas vitoriosa – ao Senado.
Dois fatos, no entanto, motivaram a governadora a refletir sobre a possibilidade de se desincompatibilizar no dia 5 de abril. O primeiro aconteceu quinta-feira em Imperatriz, durante a inauguração da fábrica da Suzano, onde a presidente Dilma Rousseff elogiou as realizações do Governo do Maranhão e destacou o trabalho da governadora.
A presidente disse não imaginar que Roseana estivesse mesmo decidida a permanecer no cargo até o fim e não disputar a cadeira no Senado. Dilma assinalou que a governadora do Maranhão é uma política experiente e respeitada e poderá dar uma grande contribuição ao próximo governo da República. Apostando na sua reeleição, a presidente disse que Roseana a ajudará muito no Senado. A governadora ficou satisfeita com as declarações da presidente, mas manteve silêncio sobre o assunto – pelo menos publicamente.
Na terça-feira, o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, numa iniciativa própria, conversou por cerca de mais de duas horas com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB). Saiu da conversa levando a certeza de que existem condições políticas para que a governadora saia e deixe Luis Fernando Silva como governador indireto.
Um interlocutor relatou-lhe o episódio, mas ela teria reagido afirmando taxativamente que sua decisão de permanecer no cargo está tomada. De fato, todas as conversas ouvidas pela coluna nos últimos dias confirmam a tendência da governadora permanecer no cargo até o fim do mandato.
Mas em política nenhuma decisão – principalmente uma desse porte – é considerada definitiva antes do final do prazo. A prudência recomenda que o melhor caminho é aguardar.
Coluna Estado Maior/ O Estado
A disputa pela vaga no Senado foi um dos assuntos levantados pelo Jota Pinto hoje (20), na tribuna da Assembléia Legislativa. “Hoje nós já temos alguns pré-candidatos ao senado e eu respeito todos com suas qualidades e condições de candidatura, mas eu acho que Roseana Sarney é o melhor nome para representar o povo maranhense no senado”.
Ele complementou afirmando ainda que essa é uma vontade popular. “Isso não sou eu quem falo, é a população quem pede. Muita gente está se enganando quando pensa que a base está rachada, pelo contrário, o jogo ainda não começou”.
Convencido de que a base governista terá a maior parte da bancada de deputados estaduais e federais nesta candidatura, Jota Pinto garante: “pode ter certeza que na hora que esse time aqui da base do Governo botar o time em campo, não tenho a menor dúvida de que nós iremos ganhar bem a eleição para o Senado, para o governo, e fazer uma boa bancada de deputados estaduais e deputados federais”.
Antes de finalizar o seu pronunciamento, o parlamentar reiterou que os governistas se manterão unidos para vencer essas eleições. “Gostaria de fazer este registro, que a população do estado do Maranhão que pensa que a base do Governo está desunida, está fragmentada, que vai ser rachada, dizer ao povo do Estado que a base do Governo está unida, está forte e vamos ganhar a eleição”, concluiu.
Santa Filomena
O deputado Jota Pinto (PEN) usou o pequeno expediente na última sessão plenária da semana para registrar sua presença, no município de Santa Filomena, para a assinatura da ordem de mais de três quilômetros de asfalto, ocorrida ontem (19).
“Foi um ato importante porque é uma cidade, apesar de uma população pequena, mas que tem grande importância para o Maranhão. Isso mostra a preocupação do governo em realmente, até o final do mandato, interligar todos os municípios do Estado, sendo o único interligado por asfalto em todos os municípios”, afirmou o parlamentar.
Jota Pinto parabenizou o Governo pelas ações que têm desenvolvido naquela região. “Quero parabenizar, mais uma vez, o Governo do Estado, e esta Casa, que deu, sim, uma grande contribuição para que essas obras possam estar acontecendo hoje”.
Foto: JR Lisboa/Agência AL
Como sempre faz quando precisa tomar alguma decisão na sua carreira política, o deputado federal e ministro do Turismo, Gastão Vieira, resolveu convocar a sua base aliada.
Nesta sexta-feira, em São Luís, Vieira conseguiu reunir cerca de 150 pessoas, entre prefeitos, vereadores, deputados estaduais e lideranças políticas de várias regiões do Maranhão para compartilhar a decisão de colocar o seu nome como candidato a senador.
Durante o encontro dezenas de prefeitos e lideranças falaram sobre o trabalho de Gastão Vieira como deputado federal e ministro e destacaram o apoio a ele na luta por uma vaga no senado.
”Eu sempre colho bons resultados quando eu adoto esta prática, que faz parte da minha estratégia política. Estou muito feliz, praticamente todos atenderam ao meu pedido e eu pude ouvir a disposição deles de continuarem trabalhando comigo. Foi muito gratificante.”, disse o ministro.
Os partidos do campo da oposição anunciaram que terá somente uma candidatura para senador. O deputado federal, Domingos Dutra (SDD), desistiu de sair como candidato para a disputa majoritária para apoiar Roberto Rocha (PSB). Segundo o parlamentar, essa é o gesto maior que poderia ser feito para demonstrar que a oposição está unida rumo às eleições de outubro.
Roberto Rocha, que em 2013 conseguiu unificar o PSB em torno de sua pré-candidatura, disse que mais um passo foi dado rumo a vitória nas eleições deste ano e que a união da oposição é o caminho mais garantido para esse resultado.
“Agradeço ao Dutra por este gesto. Um gesto que nos deixa mais próximo para chegarmos a uma vitória em 2014. Porque somente contribuirá com nossos adversários se não nos unirmos nessa caminhada e não é isso que queremos”, disse Rocha.
A governadora Roseana Sarney (PMDB) confirmou ontem que, “no começo de março”, decidirá se renuncia ao cargo para disputar a vaga no Senado que será aberta com o fim do mandato do senador Epitácio Cafeteira (PTB), ou se permanece no Governo do Estado até o fim do ano. A declaração foi dada no Palácio dos Leões, após o anúncio de reajuste salarial aos servidores do Estado.
Seja qual for a decisão, ela já avisou: “Eu sou política, não vou abandonar a política e vou continuar fazendo política”.
A governadora também comentou as recentes pesquisas eleitorais, que apontam cenário de liderança apertada da peemedebista, ou de dianteira de adversários, e ressaltou não temer os números. Segundo ela, qualquer que seja a decisão, seu futuro será permanecer “na luta” eleitoral ou administrativa.
“Todo mundo muito curioso quanto ao Senado. Eu quero dizer a vocês que ainda não tem uma definição. Eu vou definir no começo de março, mas eu quero dizer a vocês que nada me assusta. Não tem pesquisa que me assuste, não tem nada. Se eu tiver de sair, eu vou para a luta, se eu não tiver de sair, eu fico na luta aqui também”, declarou.
Secretariado – Roseana também confirmou a informação de que a Casa Civil expediu recomendação aos secretários para que assinem cartas por meio das quais deixam os cargos à disposição da comandante do Executivo. Segundo apurou O Estado, esse é um dos indícios de que ela deve mesmo deixar o cargo.
A governadora, contudo, considerou normal o procedimento, já que deve haver mudanças no secretariado devido à proximidade das eleições. Aqueles que desejam ser candidatos precisam se desincompatibilizar até o dia 5 de abril.
“É natural [a Casa Civil emitir a recomendação]. Você está no último ano [de mandato] e evidentemente que é natural que todos coloquem os cargos à disposição, porque, se tiver de fazer alguma mudança, isso seria possível. Muitos também são candidatos, outros querem sair, então, aproveita-se e já se faz as mudanças”, ressaltou.
Especificamente sobre a possibilidade de exonerações de secretários-candidatos, Roseana Sarney explicou que pretende fazer as alterações na equipe “antes do Carnaval”, mas pontuou também que pode ter dificuldades para isso, dada a exiguidade do tempo.
“Realmente, se der tempo, eu quero fazer essa mudança antes do Carnaval. Nós estamos querendo fazer as mudanças dos secretários, das pessoas que querem sair até o Carnaval. Vamos ver se dá tempo, porque o Carnaval está em cima da hora. Se não der tempo, paciência, vai ser depois”, completou.
Eleição indireta
A governadora Roseana Sarney (PMDB) disse ontem acreditar que os deputados da base governista “vão se acertar por lá” em relação às definições para a possibilidade de uma eleição indireta em caso de renúncia da peemedebista.
Figuram como prováveis candidatos para a disputa o atual presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo, e o secretário de Estado de Infraestrutura, Luis Fernando Silva, ambos do PMDB e da base aliada. Mas houve sinais de tensão nos últimos dias, principalmente no processo de discussão da lei que estabelecer regras gerais para o pleito.
Para Roseana, qualquer decisão relacionada à eleição indireta – se ela ocorrer – deverá ser tomada pelo Legislativo, sem ingerência do Executivo.
“Essa é uma questão da Assembleia Legislativa, não é do Executivo. Eu acredito que eles [deputados] vão se acertar por lá, como se acertaram na questão da emenda [ao projeto de lei que trata da eleição indireta] que eles colocaram. Houve um acordo e eles se acertaram sem problema nenhum”, disse.
O acordo citado pela peemedebista, contudo, foi mediado por ela própria – durante uma conversa por telefone com líderes de blocos governistas -, que não nega estar disposta a manter interlocução com os aliados na Assembleia para a solução de conflitos -, embora ache que a experiência dos parlamentares seja o suficiente para o estabelecimento de um consenso sobre o tema.
“Às vezes, a gente tem de mediar. Se houver necessidade, farei isso. Mas eles são experientes, são adultos, têm um presidente, que é o deputado Arnaldo Melo, que já está há muitos anos na Assembleia, tem muita experiência. Enfim, eu acredito que não haverá nenhum problema”, finalizou.
Foto: De Jesus/ O Estado
O Estado
A semana começa com a classe política se movimentando intensamente na expectativa da decisão que a governadora Roseana Sarney (PMDB) tomará em relação ao seu futuro. Todos – e em especial ao que pretendem disputar mandato majoritário – querem saber se ela deixará o governo para se candidatar a uma cadeira no Senado ou não. Ele até agora não disse sim nem não quando perguntada sobre o assunto, alimentando de um lado os que acreditam piamente que ela será candidata a senadora e, por outro, empolgando os que apostam que ela permanecerá à frente do governo até o final do seu mandato, que termina no dia 31 de janeiro.
No caso específico dos pré-candidatos a senador, como é o caso do vice-prefeito de São Luís, Roberto Rocha – que trava dentro do seu partido uma queda de braço com o ex-governador JR Tavares pela vaga do partido -, e do ex-vereador Haroldo Sabóia (PSOL), a eventual desincompatibilização da governadora terá o efeito de ducha de água fria. Afinal, todos reconhecem que Roseana Sarney entrará na disputa na condição de favorita, pois todas as pesquisas feitas até agora sobre a corrida ao Senado a apontam como líder incontestável nas pesquisas.
Se, por outro lado, ela decidir ficar no cargo até o final do mandato, os outros pré-candidatos festejarão, mesmo sabendo que ela lançará e apoiará um candidato forte à vaga de senador, como o ministro Gastão Vieira (PMDB). Qualquer análise política isenta concluirá que, seja qual for a decisão de Roseana, esta terá impacto forte, e provavelmente decisivo, no cenário da disputa para governador. Como candidata ao Senado fortalecerá a chama majoritária da coligação. Permanecendo no governo, será a grande referência política da campanha do seu grupo.
A dificuldade imposta pelos dois possíveis cenários é muito difícil mensurar o peso de uma ou de outra decisão. É por isso que a possibilidade de a governadora antecipar sua decisão é aguardada com tanta expectativa, por aliados e adversários.
Coluna O Estado Maior/ O Estado
A governadora Roseana Sarney se reuniu com membros da Comissão de Direitos Humanos do Senado no início da noite desta segunda-feira (13), no Palácio dos Leões. No encontro, ela ouviu as impressões dos senadores Ana Rita (ES); João Capiberibe (AP), Randolfe Rodrigues (AP), Humberto Costa (PE) e João Alberto Souza (MA) sobre a visita a dois presídios maranhenses e elencou uma série de ações que estão sendo desenvolvidas pelo Governo do Estado.
“Estamos trabalhando, construindo presídios e abrindo novas vagas em São Luís e no interior do Estado. Serão mais 2.800 vagas até o fim deste ano. Além disso, realizamos investimentos na área de segurança, com aquisição de equipamentos e armamentos, além da realização de concurso público, com efetivação de mais de 2 mil policiais militares”, declarou a governadora.
A senadora Ana Rita, presidente da Comissão de Direitos Humanos do Senado, ressaltou que os problemas vividos no sistema prisional do Maranhão não são diferentes dos de outros estados. “As medidas estão sendo adotadas, e o mais importante que vimos aqui, é que a solução só virá se tiver de fato um entendimento de uma ação integrada entre a união, o Governo do Estado e todo o sistema de Justiça. E já há um esforço, por meio do Comitê de Ações Integradas, de se buscar de forma integrada e articulada, com a presença da Defensoria Pública, do Ministério Público, do Tribunal de Justiça e dos governos Federal e Estadual”, afirmou.
“A governadora Roseana fez uma exposição das medidas e iniciativas do governo para criar novas vagas, o sistema está sendo reformado, e com isso se recupera o número de vagas que se havia perdido com a rebelião, e mesmo assim estão construindo novos presídios, e isso vai atender a demanda hoje existente”, disse a senadora Ana Rita.
O secretário de Justiça e Administração Penitenciária, Sebastião Uchoa, ressaltou o papel da Polícia Militar dentro dos presídios. “Esse é um movimento peculiar e a rotina interna prisional em momento algum foi militarizada, continuamos com os servidores do quadro e os terceirizados. A PM tem colaborado para manutenção da integridade física dos presos e dos servidores penitenciários”.
A senadora Ana Rita comentou que o fato foi repassado à comissão. “A presença da Polícia Militar é no sentido de dar apoio ao trabalho dos agentes, e garantir o acompanhamento e a prevenção para que as famílias que visitam os presos não entrem com drogas ou armas no presídio”.
O secretário Uchoa ressaltou que o Governo do Estado tem atuado de modo a prevenir e combater novos atentados. “O que está no nosso tocante para as ações de prevenção e a contenção necessária, nós estamos fazendo”, afirmou.
Também presentes ao encontro o deputado federal Francisco Escórcio, o deputado estadual Roberto Costa; os secretários Sebastião Uchôa (Justiça e Administração Penitenciária); Aluísio Mendes (Segurança Pública); João Abreu (Casa Civil); Luiza Oliveira (Direitos Humanos, Assistência Social e Cidadania) e Catharina Bacelar (Mulher); o comandante da PMMA, coronel Aldimar Zanoni Porto; e o vereador de São Luís, Fábio Câmara.
No encontro, a governadora detalhou uma série de providências tomadas para o reaparelhamento de todas as unidades prisionais do estado, além de construir novas regionais para descentralizar o serviço e oferecer aos detentos o cumprimento da pena mais perto dos familiares. O investimento ultrapassa os R$ 131 milhões.
Roseana Sarney elencou a construção dos presídios de Pinheiro, Brejo, Santa Inês, Timon, Riachão, Coroatá, São Luiz Gonzaga e Imperatriz, além do presídio de Regime Disciplinar Diferenciado (RDD), em São Luís. Além disso, conversou sobre a reforma e ampliação que contemplam estabelecimentos penais de Balsas, Pedreiras, Açailândia e Codó.
Na próxima sexta (17), os primeiros resultados dos núcleos de trabalho do Comitê, formado pelos órgãos estaduais e federais e por representantes do Executivo, Legislativo e Judiciário, deverão ser apresentados.
Foto: Handson Chagas
A Comissão de Direitos Humanos do Senado realizou, nesta segunda-feira (13), visita a duas unidades prisionais que integram o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Acompanhados do secretário de Estado de Justiça e de Administração Penitenciária, Sebastião Uchôa, e do comandante geral da Polícia Militar, coronel Aldimar Zanoni Porto, estiveram na Casa de Detenção (Cadet) e no Presídio São Luís I.
Durante a visita, a comitiva composta pelos senadores Ana Rita (ES), presidente da Comissão; João Capiberibe (AP), vice-presidente; Randolfe Rodrigues (AP), Humberto Costa (PT-PE), João Alberto de Souza (MA) e Lobão Filho (MA) conferiram as instalações das unidades e conversaram com internos. Entre as principais reclamações aos senadores por parte dos internos estava a morosidade do Poder Judiciário quanto ao andamento de seus processos.
Segundo a presidente da comissão de Direitos Humanos, a senadora Ana Rita, a visita proporcionou à comissão uma visão do problema como um todo e a oportunidade de dialogar com servidores e internos sobre as dificuldades enfrentadas dentro do sistema. “Em nenhum momento fomos impedidos de fazer qualquer ação. Viemos cientes de que em alguns setores não seria possível essa visita para preservar os procedimentos que estão sendo adotados pelo Governo”, frisou a senadora.
Ainda de acordo com a presidente da CDH do Senado, após a visita será discutida e analisada a situação para que sejam adotadas as providências necessárias.
Para o secretário de Estado de Estado de Justiça e de Administração Penitenciária, Sebastião Uchôa, a visita da comissão ao complexo mostra que o Governo está aberto ao diálogo e dando transparência àss ações que vem sendo realizadas “Este é o momento de unir forças e fazer do problema uma causa de todos”, pontuou.
Estiveram presentes os deputados estaduais integrantes da Comissão de Segurança da Assembleia Legislativa, Roberto Costa; e da Comissão de Direitos Humanos da AL, Eliziane Gama; o deputado federal Domingos Dutra; o vereador Fábio Câmara e membros da comissão de Direitos Humanos da OAB-MA.
Foto: Handson Chagas