Versão desmentida
O ex-secretário de Saúde, Vinícius Nina desmentiu a versão oficial divulgada pela Prefeitura de São Luís para a sua saída da Semus. Segundo a Prefeitura, a motivação teria sido de ordem pessoal, mas o ex-secretário disse em entrevista ao jornalista Roberto Fernandes, na Rádio Mirante AM que não pediu para sair.
“As dificuldades eram muitas e todos vocês são sabedores que ainda continua, mas eu não pedi para sair. Foi uma decisão da administração que entendeu que deveria ter um novo formato, um novo modelo de gestão. Ontem mesmo eu reuni com o novo gestor e o seu adjunto e passei todas as informações e me coloquei à disposição para ajudar no que for possível porque São Luís precisa avançar”, afirmou.
Constrangimento
O ex-secretário lamentou o fato de ter sido vistoriado por seguranças quando deixava a Semus.
“Esse foi um fato lamentável. Não sei porque aconteceu isto. Acho que reflete bem quem são essas pessoas que fizeram isto comigo. É um fato para ser esquecido. Não tenho nenhuma pretensão política, não sou filiado a nenhum partido e com certeza isto não partiu do gestor. Provavelmente isto possa ser coisa de pessoas dos escalões inferiores que tiveram este comportamento inadequado”, finalizou.
Dificuldade
O ex-secretário disse que recebeu a Saúde em quadro crônico e que seria impossível colocar tudo em funcionamento em apenas seis meses.
“Nós encontramos uma situação caótica. A nossa rece de saúde estava totalmente desacreditada. Os salários de funcionários, os contratos com fornecedores, tudo estava atrasado. Era impossível trazer tudo para a normalidade em apenas seis meses, pois o quadro era crônico. Agora eu desejo ao novo gestor que consiga dar continuidade às ações planejadas desde o início da gestão”, disse.
Vinícius Nina afirmou que é necessário o funcionamento urgente das Unidades Básias de Saúde para desafogar os Socorrões.
“As Unidades Básicas de Saúde precisam funcionar muito bem para que o cidadão possa ser bem atendido no seu próprio bairro evitando a superlotação nas emergências. Se houver a atenção à Saúde Básica muitas coisas serão resolvidas nos bairros mesmo”, afirmou.