Brasil fecha eliminatórias contra a Venezuela

0comentário

O técnico Dunga comanda o treinamento desta terça-feira no estádio Morenão De vaias, resultados ruins, protestos da torcida contra time e técnico a vitórias arrebatadoras, futebol convincente e classificação com três rodadas de antecedência para a Copa do Mundo de 2010. Foram quase dois anos em que um pouco de tudo aconteceu com a seleção brasileira nas eliminatórias. Mas, depois de tanta turbulência, o Brasil encerra a competição, contra a Venezuela, às 19h (horário de Brasília), no estádio Morenão, em Campo Grande, em alta com um time praticamente pronto e como um dos grandes favoritos a conquistar o título mundial na África do Sul.

Apesar de já estar garantida, a seleção brasileira corre atrás do primeiro lugar do torneio. Com a derrota para a Bolívia por 2 a 1, domingo, em La Paz, o time manteve a liderança, com 33 pontos, mas ganhou a companhia do Paraguai, que bateu os venezuelanos por 2 a 1, fora de casa, e atingiu a mesma pontuação, mas perdendo no saldo de gols (22 contra dez). O Chile, terceiro com 30 e também classificado para a Copa, também tem chances.

– Os quatro primeiros nunca estiveram tão próximos. Até o jogo passado, oito seleções estavam disputando a classificação. Acredito que as seleções aprenderam a disputar as eliminatórias, contrataram treinadores e deram estrutura. Foi uma competição muito complicada. Felizmente, conseguimos a classificação antecipada contra a Argentina. Não poderia ter sido melhor, lá dentro. Agora, queremos terminar em primeiro – afirmou Dunga.

Reportagem de Carlos Augusto Ferrari e Márcio Iannacca, do Globoesporte.com

sem comentário »

Hortência abre as portas para Iziane na Seleção

0comentário

As portas da Seleção Brasileira feminina de basquete estão abertas para Iziane Marques. Pelo menos é o que garante Hortência, diretora do departamento feminino da Confederação Brasileira de Basquete. Cansada de ver umas das principais jogadoras do país de fora da Seleção, ela já se reuniu com o agente da ala, tentando reverter essa situação. “As portas estão abertas para ela. Na hora em que ela quiser voltar, ela pode voltar desde que entenda que ela vai nos ajudar, somando com outras jogadoras a fazer uma equipe. A maior estrela que existe é a camisa da Seleção”, disse a dirigente à “TV Globo”. A ala/armadora já foi convocada este ano, em junho, mas não atendeu ao chamado.

Iziane envolveu-se em polêmica com o técnico Paulo Bassul durante o Pré-Olímpico de 2008, em que se recusou a entrar no jogo contra a Bielo-Rússia durante a prorrogação. Desde então, a ala/armadora não faz parte do grupo comandado pelo técnico. “Eu fiz uma reunião com o agente dela. Nós temos que conversar. Eu quero que ela amadureça a idéia. Que volte porque quer e não porque eu pedi”, completou a Rainha do Basquete.

Hortência também falou sobre a possível volta de Nenê à Seleção masculina. “Já teve uma boa melhora. Conseguimos trazer quase todos os atletas que estão na NBA. Falta só o Nenê, mas acredito que esse espírito olímpico vai entrar nele”, disse ela.

Bassul – Ainda não está definido, mas o técnico Paulo Bassul deve continuar à frente da Seleção Brasileira de basquete feminino. Segundo a diretora do departamento feminino da Confederação Brasileira de Basquete (CBB), Hortência, a determinação deve acontecer durante esta semana. “Vamos sentar esta semana e vamos analisar direito. Mas não tenho por que tirá-lo. Ele foi bem. Temos que acertar alguma coisa, mas gosto da maneira de ele de trabalhar”, disse a Rainha do basquete.

Bassul assumiu a Seleção Brasileira em 2007. Sob seu comando, o Brasil conquistou a Copa América/Pré-Mundial em setembro. A grande frustração no trabalho do técnico foi o fraco desempenho da equipe nacional nos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, quando foi eliminado na primeira fase.

O Estado/Foto: O Globo

sem comentário »

CBF divulga Calendário do Futebol Brasileiro 2010

0comentário

A CBF, através da sua Diretoria de Competições, divulgou nesta quinta-feira o Calendário do Futebol Brasileiro para 2010.  Das competições coordenadas pela CBF, a Copa do Brasil abre a temporada, com as rodadas disputadas às quartas-feiras – a primeira, no dia 10 de fevereiro, com parlisação no dia 19 de maio, devido à Copa do Mundo. As finais serão realizadas nos dias 28 de julho e 4 de agosto.

O Campeonato Brasileiro da Série A, com 20 clubes, tem a rodada inaugural no dia 9 de maio e será interrompido no dia 6 de junho para a disputa da Copa do Mundo da FIFA. A competição volta no dia 14 de julho e vai até 5 de dezembro.

O Campeonato Brasileiro da Série B, com 20 clubes, tem a sua primeira rodada no dia 8 de maio e será interrompido no dia 5 de junho para a disputa da Copa do Mundo da FIFA. O recomeço está marcado para o dia 13 de julho e o final no dia 28 de novembro.

A Série C, com 20 clubes, mas com formato de disputa diferente das Séries A e B, terá sua primeira rodada no dia 18 de julho, e a última, no dia 21 de novembro.

A Série D que foi implantada em 2009, com a participação de 40 clubes, terá a primeira rodada no dia 18 de julho, e a última, no dia 14 de novembro.

A Copa do Brasil de Futebol Feminino será disputada de 1 de setembro a 2 de dezembro.

O calendário 2010 prevê ainda, pelo quarto ano consecutivo, a data do início e término das férias dos jogadores, assim como a data do início das pré-temporadas e, 11 dias após, o início das competições estaduais.

O calendário contempla também as datas para a disputa das competições que têm o apoio da CBF, que são as  Libertadores e Sul-Americana, e ainda os Estaduais, amistosos da Seleção Brasileira, a Copa do Mundo da FIFA e Mundial de Clubes.

Calendário 2010

Cronograma

Tabela de datas

Saiba mais no site da CBF

sem comentário »

Agora até eu acredito…

0comentário

O presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, afirmou nesta quarta-feira, em entrevista ao programa Arena Sportv, em Salvador, palco do jogo com o Chile pelas Eliminatórias para a Copa, que sempre apostou no trabalho do técnico Dunga à frente da seleção brasileira, mesmo nos piores momentos vividos pelo treinador no comando.

“Eu vi vários jornais dizendo que o Dunga não ‘viraria’ o próximo jogo. Você tem que administrar (a situação) e ter tranquilidade. Você não pode ser aquele que vai criar a crise. Tem que ter coerência. Como é que você pode pressionar um treinador cuja pior classificação dele era segundo colocado durante a maior parte das Eliminatórias, inclusive à frente da Argentina?”, questionou Teixeira.

O dirigente ainda garantiu que nunca pensou em demitir Dunga, até mesmo por apostar no perfil disciplinador e no poder de liderança que o comandante já exercia na seleção brasileira desde os tempos de jogador e capitão do Brasil.

“Eu conheço o Dunga desde 1990. Eu cansei de dizer que eu precisava muito mais de alguém que fosse rigoroso e tivesse comando na seleção do que um técnico pura e simplesmente”, reforçou o presidente da CBF.

Após enaltecer a confiança que tem no trabalho de Dunga, Ricardo Teixeira revelou quais são as suas preocupações em relação à preparação da seleção brasileira para a Copa de 2010.

“Terminada a Eliminatória, nós faremos uma programação em que tenhamos objetivo de vitória”, afirmou o dirigente, que citou o frio como um das principais preocupações da seleção para o Mundial. Ele citou o fato depois de o Brasil ter encarado baixas temperaturas na África no Sul na última Copa das Confederações, que foi realizada na mesma época do ano em que será disputada a Copa de 2010.

A preparação da seleção para o Mundial será um tema recorrente nos planos da seleção até o início da competição muito por causa dos erros cometidos durante os preparativos do Brasil para o Mundial de 2006. Erros que o próprio Teixeira admitiu que cometeu na condução da presidência da CBF.

O dirigente citou a badalação entre jogadores e torcedores em Weggis, cidade suíça onde a seleção realizou o período final de preparação para o Mundial de 2006 e onde alguns atletas da seleção foram flagrados até em uma noitada, apenas como um dos problemas que prejudicaram o Brasil.

“Eu mesmo faço um mea-culpa pelos problemas que vivemos em 2006, mas o problema não foi só Weggis. Weggis foi uma justificativa para tudo o que aconteceu. Depois de Weggis, tivemos uma preparação enorme na Alemanha até o jogo contra a França (que eliminou o Brasil da Copa). Não adianta a gente querer tapar o sol com a peneira. O problema foi também Weggis. Houve falta de grupo, falta de sensibilidade, de empenho dos jogadores, de comando da comissão técnica e da presidência”, admitiu Teixeira.

Agência Estado

sem comentário »

Estamos na Copa

0comentário

Primeira chamada. Destino: África do Sul. Os argentinos rezaram, pediram ajuda divina antes da partida. Nada adiantou. Os deuses do futebol são brasileiros. Com direito a aplausos dos torcedores hermanos e gritos de “olé” dos brasucas, o Brasil carimbou o passaporte para a Copa do Mundo de 2010 neste sábado, em Rosário, com uma atuação de gala, que misturou talento e frieza. Sem cair na provocação e no clima de guerra da torcida, a seleção venceu a Argentina por 3 a 1 e garantiu uma das quatro vagas sul-americanas para o Mundial com três rodadas de antecedência devido à derrota do Equador por 2 a 0 para a Colômbia. Luís Fabiano, autor de dois gols, assumiu a artilharia das eliminatórias com nove, superando o boliviano Botero, que tem oito. O zagueiro Luisão fez o outro gol brasileiro. Dátolo descontou. Com o resultado, a Argentina ficou em uma situação delicada. Em quarto lugar com 22 pontos, ainda vai enfrentar Paraguai e Uruguai fora de casa nos três jogos que restam na competição.

Dunga conquistou a terceira vitória sobre os argentinos desde que assumiu a seleção brasileira, em 2006. E o Brasil confirmou a superioridade nesta década. Foram dez duelos, com seis vitórias brasileiras, dois empates e duas derrotas. Além disso, acabou com duas enormes invencibilidades dos nossos hermanos. Eles não perdiam uma partida em casa há 41 jogos. E foi a segunda derrota da Argentina como mandante na história das eliminatórias em exatas 50 partidas. A outra havia sido para a Colômbia, em 1993, por 5 a 0.

Na próxima quarta-feira, o Brasil encara o Chile, em Salvador, em um jogo festivo, que vai servir para comemorar a classificação. A Argentina vai até Assunção para enfrentar o Paraguai.
 
A vaga para a Copa do Mundo premiou um momento abençoado da seleção brasileira. A equipe comandada por Dunga está invicta há quase 15 meses. Desde então, foram 18 jogos, com 14 vitórias e quatro empates. O Brasil vem de dez vitórias consecutivas: Peru, Uruguai, Paraguai e Argentina nas eliminatórias; Egito, Estados Unidos (duas vezes), Itália e África do Sul pela Copa das Confederações; e o amistoso contra a Estônia.

Diego Maradona, que foi um velho freguês dos brasileiros como jogador, manteve a tradição também como técnico. Com a camisa argentina, ele enfrentou seis vezes o Brasil e só conquistou uma vitória. Foram três triunfos brasileiros e dois empates. Após assumir a seleção em outubro do ano passado, substituindo Alfio Basile, Maradona tem três derrotas e seis vitórias em nove partidas.

Com os três gols contra os argentinos, a seleção chegou aos 100 na era Dunga. São ainda 33 vitórias, dez empates e quatro derrotas. Luis Fabiano é o artilheiro neste período, com 19 gols.

Baile brasileiro no primeiro tempo

O clima hostil no Gigante de Arroyito foi notado antes da partida. Uma bomba foi atirada no goleiro Julio César quando ele fazia o aquecimento perto da torcida argentina. O susto foi grande, mas ainda bem que não passou disso. Pouco depois, quando os jogadores reservas do Brasil se dirigiam para o banco, uma garrafa de água foi jogada em direção a eles pelos torcedores. Não acertou ninguém. Dunga pegou o objeto com tranquilidade do chão e o entregou a um representante da Conmebol, que levou a garrafa até o quarto árbitro.

Kaká deu o primeiro toque na bola. Mas foi a Argentina quem começou a mil por hora. A seleção arriscava ao deixar Messi com uma certa liberdade no meio-campo. Mas o entusiasmo dos nossos hermanos não refletia em boas jogadas. O Brasil, assustado, também não criava e procurava esfriar a partida.

O primeiro lance de perigo aconteceu aos 12 minutos. Messi recebeu livre na entrada da área e chutou no ângulo direito de Julio César. O goleiro só observou a bola sair muito perto da trave. Kaká passou, então, a pedir com gestos para a seleção brasileira marcar mais à frente. Mas o problema era que Messi continuava livre. Aos 17, ele deu uma arrancada, passou por quatro brasileiros e foi travado na hora do chute por Maicon. Foi por pouco. O Brasil estava acuado em campo. Em um mesmo lance, Lúcio e Kaká receberam cartão amarelo. Os dois, com isso, estão fora da partida contra o Chile, na próxima quarta-feira, em Salvador. Assim como Luis Fabiano, que pouco depois também foi advertido pelo árbitro.

Mas a seleção brasileira tem estrela. Luis Fabiano sofreu uma falta na intermediária. Elano cobrou para a área e Luisão, livre de marcação, cabeceou no canto esquerdo de Mariano Andujar. Brasil 1 a 0, aos 24 minutos. Foi o segundo gol do zagueiro em cima dos argentinos. Em 2004, na final da Copa América, o brasileiro também havia feito um de cabeça. E o gol saiu justamente na jogada mais ensaiada por Dunga nos treinos.

O jogo esquentou. Após uma falta em Kaká, Mascherano foi para cima de Robinho. O árbitro Oscar Ruiz chamou os dois. E deu uma bronca no brasileiro, que pouco antes havia pedalado em uma jogada na lateral. O atacante não ficou nada feliz com o questionamento. Alegou que estava tentando o drible.

Mas a seleção respondia na bola. Kaká foi até a linha de fundo e tocou para Maicon. O lateral chutou rasteiro. Mariano Andujar espalmou para o meio da área e Luis Fabiano, com toda tranquilidade, só tocou para o fundo da rede. Brasil 2 a 0, aos 30 minutos. Na comemoração, os jogadores brasileiros chutaram a bola para o meio da torcida argentina, que ficou calada. Foi o oitavo gol do Fabuloso.

Com a vantagem, os barulhentos torcedores brasileiros começaram a fazer a festa. Logo veio o grito de “ei, ei, ei, Maradona é nosso rei” em ironia ao ídolo e técnico local. Em seguida, o tradicional “mais um, mais um”. Julio César fez o primeiro milagre aos 37 minutos. Tevez cruzou para a área, e Maxi Rodriguez chegou tocando rasteiro. Com os pés, o camisa 1 evitou o gol. A resposta veio em uma outra cobrança de falta. Elano cobrou, Luisão e Luis Fabiano fecharam pelo meio e o goleiro Andújar se esticou assustado para evitar o terceiro gol. E o primeiro tempo terminou com o Brasil soberano em campo e os torcedores argentinos em total silêncio. Maradona caminhou para o vestiário preocupado e coçando a cabeça.
 
Golaço de Luis Fabiano fecha o placar

Veio o segundo tempo e as provocações dos torcedores brasileiros continuavam. O grito agora para os argentinos era de “eliminados”. Maradona fez uma substituição no time. Saiu Maxi Rodriguez e entrou Aguero, genro do treinador. Nada adiantou. A Argentina continuava com a maior posse de bola, mas não tinha criatividade para chegar ao gol brasileiro. O chute de Véron na arquibancada (a bola passou por cima da proteção que existe atrás do gol) retratava bem como estava a partida.

Mas aos 19 minutos, Datolo acertou uma bomba de fora da área. Um chute de muito longe, cruzado, que entrou no ângulo esquerdo de Julio César. O goleiro brasileiro, que ainda tocou na bola, nada poderia fazer. A Argentina diminuía e incendiava, novamente, a partida: 2 a 1. Maradona, que não parava de roer as unhas, beijou um crucifixo que levava no pescoço. Tinha fé na virada. Tudo em vão.

A resposta veio em grande estilo, três minutos depois. Kaká arrancou no contra-ataque e deu um passe perfeito para Luis Fabiano. O Fabuloso, com toda categoria, tocou por cima do goleiro Andujar. Brasil 3 a 1. Foi o nono gol do atacante, que assumiu a artilharia das eliminatórias. Na comemoração dos jogadores reservas, os argentinos jogaram uma pedra para o campo, que acertou Juan. Ele caiu no chão e foi carregado pelos companheiros para o banco. A comissão técnica da seleção ficou revoltada. Américo Faria pegou a pedra e levou até o quarto árbitro.

O jogo seguiu. Mas a Argentina se entregou. Maicon chutou cruzado e Ramires, de carrinho, quase marcou o quarto. O meia, que havia entrado na partida, chegou atrasado no lance. Dunga, então, chamou Adriano para entrar no lugar de Luis Fabiano. A torcida brasileira foi à loucura e começou a gritar “o Imperador voltou”. Conhecido como carrasco dos argentinos, o atacante entrou em campo. Mas a sua entrada serviu apenas para deixar os argentinos ainda mais assustados. O Brasil estava mais uma vez garantido na Copa do Mundo.

Por Leandro Canônico e Thiago Lavinas, Globoesporte.com/Foto: editoria de Arte: Globoesporte.com

sem comentário »
https://www.blogsoestado.com/zecasoares/wp-admin/
Twitter Facebook RSS