Em busca do hexa, Brasil estreia na Copa do Mundo

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Se para europeus e norte-americanos a corrida ao ouro em solo sul-africano começou em 1886, para os brasileiros é hoje o dia. Surgida após a descoberta do metal precioso no fim do século XIX, Joanesburgo é o terreno onde a seleção brasileira iniciará sua luta pelo troféu mais cobiçado do futebol mundial: a taça da Copa do Mundo.

O Brasil dá o pontapé inicial para recuperar a taça mais valiosa do futebol mundial contra a misteriosa Coreia do Norte às 15h30m (20h30m no horário sul-africano) no estádio Ellis Park, em Joanesburgo.

São cinco quilos de ouro 18 quilates cobiçados por 32 seleções. Mas, ao contrário dos estrangeiros que desembarcaram no local há 124 anos em busca de recompensa financeira, o time de Dunga está interessado apenas no valor simbólico do troféu. Para o Brasil, a conquista significará a coroação do melhor futebol mundial pela sexta vez, a manutenção da hegemonia no reino da bola. Nada melhor do que tirar o objeto da Itália, atual campeã, com quatro conquistas, e a única que ameaça o domínio verde-amarelo.

O solo africano tem sido generoso com o Brasil. Na África do Sul, a seleção jogou sete vezes e ganhou todas. No ano passado. a equipe conquistou a Copa das Confederações com uma virada marcante sobre os EUA: venceu por 3 a 2 após sofrer o 2 a 0. Além disso, levando em conta todo o continente africano, a seleção também tem retrospecto 100%: 18 vitórias em igual número de partidas.

Sem problemas médicos para a estreia, Dunga escalará o que considera sua força máxima para o confronto contra os norte-coreanos. Apesar de não haver surpresa, há uma curiosidade: o Brasil estreia com um time que jamais atuou junto. Como Michel Bastos ganhou a vaga no apagar das luzes, será a primeira vez, oficialmente, que esses 11 jogadores formarão uma equipe.

Porém, nem todos estarão 100% fisicamente. Kaká, que se recuperou recentemente de uma lesão na coxa esquerda, está confirmado e é a principal força ofensiva no meio-campo. Mas ele mesmo admite que não sabe quanto tempo vai resistir.

– Não sei quanto tempo vou aguentar. Espero ficar até o fim. Mas chego muito bem, fiz tudo o que podia para estar pronto para a estreia.

Julio Cesar, que machucou as costas no amistoso contra o Zimbábue, no último dia 2, está confirmado. E disposto a provar que seu problema não é tão grave, apesar de ter perdido alguns dias de treino para cuidar da contusão

.- O que ocorreu contra o Zimbábue não foi nada grave. Eu sabia que teria condições de atuar na estreia da seleção. Estou 100%.

Para Dunga, é o momento de pôr a prova todo seu trabalho. Contratado após o fiasco na Copa da Alemanha, em 2006, ele foi chamado para mudar a imagem da seleção, que ficou associada à falta de comprometimento de alguns craques e ao carnaval na preparação em Weggis, na Suíça.

O treinador sabe que tudo que conquistou (Copa América, Copa das Confederações e primeiro lugar nas eliminatórias para o Mundial) de nada valerá em caso de fracasso.

– Agora é a hora da verdade. O que mais chama atenção é que o que aconteceu nas eliminatórias conta pouco. A Alemanha, tão criticada, fez quatro gols ontem. Quem tiver equilíbrio vai apresentar um bom futebol. O Japão também era cobrado, foi lá e ganhou (vitória por 1 a 0 sobre Camarões).

Coreia do Norte: um adversário fechado de todas as maneiras

Sobre o rival, uma análise muito breve.

– Esperamos um time compacto. Eles têm três jogadores que atuam fora do país, o que os ajuda bastante. É um time que joga fechado e sai em velocidade. Nós vamos ter que achar uma forma de superar isso.

O comandante brasileiro tem razão. A Coreia do Norte é tão fechada que pouco se sabe de seu time. Os treinos na África do Sul só contavam com a presença da imprensa nos 15 primeiros minutos, mesmo assim por ser uma exigência da Fifa.

Mas, apesar de ser um confronto entre a melhor e a pior seleção da Copa, de acordo com o ranking da Fifa (o Brasil lidera a lista, com os norte-coreanos em 105°), o treinador Kim Jong Hun aposta na concentração de seus jogadores. E ele não teve preocupação em manter a boca fechada: para ele, sua equipe pode surpreender.

– O Brasil é favorito, mas no poder mental nós podemos equilibrar o jogo e até ganhar. Meus jogadores não devem nada a nenhuma equipe do mundo, garanto que poderiam estar no futebol europeu porque têm a mesma capacidade dos outros – destaca Hun.

Apesar de ser uma ditadura socialista, o futebol norte-coreano já tem mostras de globalização: três jogadores atuam fora do país. O camisa 10, Hong Yong Jo, é do modesto FK Rostov, da terceira divisão russa. Outros dois atuam no futebol japonês, incluindo o centroavante Jong Tae Se, chamado de “Rooney da Coreia do Norte”.

Com 16 gols em 24 partidas, ele é a grande esperança de gols da seleção. Uma das poucas, aliás, de um time que se mostrou muito defensivo em seus amistosos preparatórios. Longe de sonhar com o ouro, nas costas do camisa 9 está o peso de levar o país à segunda fase da Copa do Mundo depois de 44 anos.

Jong Tae Se assume a responsabilidade e promete três gols na primeira fase do Mundial.

– Nós podemos vencer o Brasil. Será um jogo muito difícil, mas temos um coração valente e um espírito forte. Corações valentes fazem milagres – aposta o atacante

Reportagem Daniel Lessa e Rafael Pirrho, do Globoesporte.com

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Iziane na Seleção

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bas_iziane_cbb_3 O técnico Carlos Colinas convocou nesta terça-feira a seleção brasileira de basquete para o Campeonato Sul-Americano, de 8 a 14 de agosto, no Chile, e para o Mundial da República Tcheca, de 23 de setembro a 3 de outubro. Ele confirmou a volta da ala Iziane, afastada desde 2008, e da pivô Érika, que, por conta de compromissos com seus times, não jogava desde 2006. As 18 jogadoras vão se apresentar no dia 29 de junho, em Barueri.

Em maio de 2008, Iziane se recusou a entrar em quadra durante um jogo pelo Pré-Olímpico Mundial, na Espanha, e foi punida por indisciplina pelo técnico Paulo Bassul. No ano passado, ela foi chamada por Bassul para a disputa da Copa América, em Cuiabá. Apesar da insistência de Hortência, coordenadora da CBB, recusou o chamado.

Assim como Iziane, Érika não podê atender à convocação para a Copa América. O motivo foi a classificação do Atlanta Dream aos playoffs da WNBA. A última vez que a pivô vestiu a camisa do Brasil foi no Mundial de 2006, em São Paulo.

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Brasil goleia a Tanzânia

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Foto: AFPAcabou a fase de teste. Agora é Copa do Mundo. Nesta segunda-feira, em Dar es Salaam, a seleção brasileira goleou a Tanzânia por 5 a 1, com gols de Robinho (2), Ramires (2) e Kaká, no último amistoso preparatório para o Mundial. Mas o que mais chamou a atenção foi a boa participação do camisa 10 Kaká, principal estrela do Brasil.

Ainda longe das suas melhores condições, já que vem de uma lesão muscular na coxa esquerda, o craque do Real Madrid foi bem mais ativo no jogo do que na partida anterior, contra o Zimbábue. Se daquela vez ele ficou 45 minutos em campo e pouco fez, nessa ele jogou o tempo todo, deu bons passes, arrancou e balançou a rede.

Há, porém, algo com que o técnico Dunga precisa se preocupar: o lado esquerdo da seleção brasileira. No primeiro tempo, ele virou uma avenida para os tanzanianos. Já havia sido assim contra o Zimbábue, na semana passada. Na etapa final com as trocas de Michel Bastos por Gilberto e Felipe Melo por Ramires, a situação melhorou.

O gol sofrido pela seleção brasileira nesta segunda-feira acabou com um período de 596 minutos em que o time de Dunga não sofria gols. Antes disso, a última vez que o Brasil foi vazado ocorreu contra a Bolívia, em La Paz, no dia 11 de outubro de 2009, pelas eliminatórias.

A presença da torcida da Taifa Stars (Estrelas da Nação), como é conhecida a seleção da Tanzânia, foi menor do que a esperada no estádio Nacional Benjamin Mkapa nesta segunda-feira. Aproximadamente 15 mil torcedores. O time comandado pelo brasileiro Marcio Máximo, aliás, tinha jogado no domingo, e perdido por 1 a 0 de Luanda.

A seleção brasileira só entrará em campo agora no dia 15 de junho, contra a Coreia do Norte, no estádio Ellis Park, em Joanesburgo, na estreia da Copa do Mundo.

Por Globoesporte.com

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Brasil vence o Zimbábue

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 Amistoso, só antes de a bola rolar. Se foi recebida com festa pela torcida e por autoridades locais, a seleção brasileira enfrentou condições adversas na partida contra o Zimbábue, nesta quarta-feira, no estádio Nacional, em Harare.

Apesar das dificuldades iniciais, o Brasil venceu por 3 a 0, gols de Michel Bastos, Robinho e Elano. A equipe de Dunga ainda faz mais um jogo, contra a Tanzânia, às 12h (de Brasília) na próxima segunda-feira, antes da estreia na Copa da África do Sul, no dia 15 de junho contra a Coreia do Norte no Ellis Park, em Joanesburgo.

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Kaká será o camisa 10

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Kaka_115062009141706 A CBF terá até a esta terça-feira para enviar à Fifa a numeração de cada jogador da Seleção Brasileira usarão na Copa do Mundo da África do Sul. Com isso sempre fica aquela dúvida. Quem será o dono da camisa que já vestiu Pelé? O escolhido é o meia Kaká. Em sua terceira participação no Mundial, o atleta terá a honra de pela primeira vez vestir a camisa 10. Em 2002 o meia usou a camisa 23 e, em 2006, vestiu a camisa 8.  

Nas outras posições não deverá surgir novidades. Os jogadores titulares deverão manter a numeração das camisas que já vêm vestindo no Brasil. A camisa 11, que já foi de Romário na campanha do tetra, será de Robinho. Luiz Fabiano será o camisa 9, assim como o Ronaldo Fenômeno e Tostão já foram nas Copas anteriores. O capitão Lúcio segue com a 3 e Juan com a 4. Já Elano terá a responsabilidade de vestir a camisa 7, usada pelo “Anjo das Perna Tortas” Garrincha, no bicampeonato no Chile, em 1962.

No entanto, mesmo com o sucesso de outros craques que não vestiram a camisa 10, o número imortalizado por Pelé nas copas de 1958, 1962, 1966 e 1970 é a mais cobiçada entre os craques. Embora todos queiram ter o prazer de vesti-la, poucos tiveram esse privilégio.

Em 1974 e 1978, Rivelino ficou com a responsabilidade. Zico vestiu o número em 1982 e 1986. Em 1990, a honra foi o meia Silas. Em 1994, Raí foi o escolhido. Rivaldo ficou com a 10 em 1998 e 2002. E na última Copa do Mundo, na Alemanha, Ronaldinho Gáucho era o dono absoluto da 10.

Agência Futebol Interior

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Sexo, vinho ou sorvete…

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dunga270510capa Sete horas depois de pisar em solo sul-africano, o técnico Dunga concedeu a sua primeira entrevista coletiva no país da Copa do Mundo. No hotel onde o Brasil está concentrado, o treinador falou das impressões que teve ao chegar à África do Sul. E sorriu ao ser questionado sobre as comparações com os argentinos. Maradona prometeu ficar pelado caso seja campeão e liberou o sexo para os seus atletas.

– Nem todo mundo gosta de sexo, de tomar vinho ou sorvete… Mas na folga cada um faz o que quiser. Não temos de respeitar as individualidades quando estamos concentrados na seleção. Não tenho promessa. Promessa é trabalhar e deixar as coisas correrem naturalmente.

Acompanhe os principais tópicos da entrevista de Dunga:

As primeiras impressões

“As condições melhoraram muito em relação ao que encontramos na Copa das Confederações (no ano passado). Sabemos da motivação de trabalhar numa Copa do Mundo e estamos muito motivados para buscarmos o nosso objetivo. Neste momento notamos a motivação e a alegria de estarmos aqui. Quando chegar mais perto da estreia vai ter aquela ansiedade de jogar, o que é normal. Mas, por enquanto, é a alegria de estar aqui.”

Objetivos à frente da Seleção Brasileira

“Na vida temos vários objetivos. O nosso primeiro já foi alcançando, que foi conseguir resgatar o desejo de vestir a camisa da seleção. Quando chegamos tinha muito pedido de dispensa. Hoje todos querem estar aqui. Tem lobby de jogador, de empresário, de assessor… Agora temos consciência de que o próximo objetivo é o que vale, que é ganhar a Copa”

Trabalho psicológico

“A parte psicológica vai ser no automático. Você acha que um psicólogo em 30 minutos vai colocar alguma coisa na cabeça de alguém que sofreu a vida inteira? Isso precisa ser feito no dia a dia. Todos eles (jogadores) conquistaram o direito de estar aqui e estão aqui. Eles são capazes e não se deixam influenciar pelo que as pessoas falam. Temos de reforçar a confiança neles. Temos de arriscar jogadas. Temos de passar confiança.”

Comparação com a seleção de 1994

“Eu acho difícil encontrar aquele ambiente. Acho que vai ser difícil encontrar aquele ambiente como o de 94. Era muita pressão. Mas quanto ao espírito, vontade e alegria, esse grupo se assemelha muito àquele. Essa vontade de jogar pela seleção. Todos lutando por um lugar na equipe, mas com respeito e admiração por quem está jogando.”

Kaká pronto para jogar?

“O Kaká vai continuar trabalhando como ele vem trabalhando desde que se apresentou. Nem sempre o jogador que está na fisioterapia está cuidando de lesão. Às vezes ele está bem e apenas fazendo reforço muscular. Tanto o Kaká como o Luis Fabiano já passaram a trabalhar com o Rosan (Luiz Alberto Rosan, fisioterapeuta) e estão no reforço. O Kaká está treinando normalmente. Ele treinou quarta-feira de manhã sozinho e vai dar continuidade. Como ele ficou um bom tempo sem treinar, é normal que ele não esteja na mesma condição que os demais. Mas a gente vai dosando.”

Kaká nos amistosos?

“O amistoso a gente vai observando a evolução dos jogadores a cada dia. Aí vamos aumentando o volume de trabalho se ele estiver se sentindo bem. Mas ele vai estar pronto para a estreia”.

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Seleção já está no país da Copa

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Uma hora antes do previsto, por volta das 2h10m desta quinta-feira (no horário de Brasília, 7h10m locais), a seleção brasileira desembarcou em Joanesburgo, África do Sul, para a disputa da Copa do Mundo. Em voo tranquilo, de aproximadamente oito horas e meia, o avião foi imediatamente cercado por policiais fortemente armados. A equipe do Brasil é a segunda participante do Mundial a chegar à África do Sul, já que nesta quarta-feira os australianos foram os primeiros. Assista ao vídeo ao lado.

O voo não enfrentou qualquer turbulência e a maioria dos jogadores dormiu durante a viagem. Em Joanesburgo, o clima era agradável com sol e temperatura de aproximadamente 13 graus. Os atletas e o técnico Dunga não falaram com a imprensa e foram direto para o hotel, por volta de 7h40m locais (2h40m de Brasília). Ainda não está confirmado se haverá treino nesta quinta-feira.

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Imagem do dia

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torcidabrasil

Os jogadores e integrantes da comissão técnica da Seleção Brasileira receberam após o treino desta terça-feira, pela manhã, uma visita especial no CT do Atlético Paranaense.

Meninos e meninas com deficiência auditiva da Escola Central Tarumã, de Curitiba, foram autorizados a entrar no campo e levaram o carinho e o apoio à Seleção Brasileira.

As cenas foram emocionantes. As crianças cercavam e abraçaram os seus ídolos, o que deixou todos se sentindo recompensados por saber que são tão admirados.

– Foi muito bonito o que aconteceu. É gratificante saber que podemos levar alegria a essas crianças, foi um momento que valeu a pena vivenciar – disse o técnico Dunga, um dos mais assediados pelas crianças.   

Site da CBF

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Pioneirismo no Beach-Soccer

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Presidente da CBBS, Marcos Spironelli e Eurico Pacífico, presidente da FMBS
Presidente da CBBS, Marcos Spironelli e Eurico Pacífico, presidente da FMBS

 O presidente da Federação Maranhense de Beach-Soccer comemora os resultados e o pionerismo alcançado com a realização do projeto “Desafio nas Areias” quando trouxe a Seleção Brasileira para uma série de sete jogos contra a Seleção Maranhense, em São Luís e outras cidades do interior do Maranhão. O dirigente destaca que o projeto só foi possível graças ao apoio do Governo do Maranhão através da Secretaria de Esporte e Juventude.

Eurico adiantou ao BLOG que pretende dar continuidade ao projeto e que pretende agora realizar um desafio internacional, possivelmente com a seleção da Argentina ou mesmo do Uruguai.

O presidente da FMF também afirmou que o coordenador técnico da Seleção Brasileira, o ex-jogador Júnior Negão demonstrou interesse em trazer para São Luís a Seleção na fase de preparação ao Mundialito.

BLOG – Como você avalia o desafio realizado entre a Seleção Brasileira e a Seleção Maranhense?

Eurico – Olha, pelo pioneirismo, acredito que a execução do projeto foi um sucesso, já que pela primeira vez um evento dessa natureza foi realizado no Brasil. Fiquei bastante satisfeito pela reação das delegações do Brasil e Maranhão, pois elas foram unânimes em dizer que estavam orgulhosas em ter participado de um momento inesquecível do beach-soccer nacional. É Evidente que tudo que é novo, surge a necessidade de que alguns pontos sejam aperfeiçoados, e na minha opinião o que podemos melhorar no próximo evento, será diminuir o número de jogos nos municípios, pois as viagens para os atletas e a montagem das arenas, torna-se desgastante em um pequeno espaço de tempo. Aqui vale destacar que a equipe de trabalho da Federação Maranhense de Beach-Soccer, apesar de pequena, é bastante eficiente. Destaco o trabalho do diretor técnico Paulo César,  do técnico da Seleção Maranhense Chicão, do diretor de arbitragem Marcelo Filho e do diretor das arenas Gilberto. eles foram peças preponderantes para que tudo desse certo.

BLOG – Você já conversou com os dirigentes da Confederação e o treinador da Seleção Brasileira após o desafio? O que eles acharam?

Eurico – O Presidente da CBBS, o Sr. Marcos Spironelli, elogiou bastante a nossa iniciativa, ao ponto de dizer que esse evento servirá de modelo para algumas solicitações que ele tem recebido, a exemplo do estado de Alagoas que sabendo do que foi realizado no Maranhão, pretende fazer ao igual, no final deste mês. O Coordenador da Seleção Brasileira, o Jr. Negão, ficou tão empolgado, que já disse que quer trazer a Seleção Brasileira para o nosso Estado, no mês de agosto, para a preparação do mundialito, que vai ser disputado em Portugal. O Alexandre Soares, técnico da Seleção Brasileira, teve a oportunidade de testar os seus atletas em condições diferentes, das que ele geralmente tinha para avaliá-los. Além de ter tido a oportunidade de observar alguns jogadores do selecionado maranhense, que ele revelou que gostou bastante.

BLOG – E para o Maranhão o que significou esse Desafio?

Eurico – Em termos de trabalho que tenho procurado desenvolver como gestor do beach-soccer maranhense, fico feliz em ter tirado do papel uma idéia que tive, e ter transformado esse sonho em trazer a Seleção Brasileira para o Maranhão em realidade. Isso só aconteceu pela dedicação de todos que aprovaram essa idéia, entre eles, destaco o empenho dos atletas das duas seleções, arbitragem, comissões técnicas, diretor da arena, etc. O patrocínio do Governo do Estado do Maranhão, através da Secretaria de Esporte e Juventude, foi decisivo para a execução desse projeto, por isso, agradeço imensamente a governadora Roseana Sarney e ao Souza Neto, pelo apoio. Sinceramente, me considero uma pessoa iluminada, já que tenho tido a sorte de conseguir realizar algumas metas do meu trabalho, e que tem dado vários resultados positivos, como foi a viabilidade da construção da arena Domingos Leal, que continua sendo a única arena permanente do Brasil, a conquista do título de Campeão Brasileiro em 2008, com a melhor campanha de uma seleção campeã de toda a história do campeonato nacional, e agora esse projeto Desafio Das Areias, que ficará marcado na história do esporte maranhense.

BLOG – Para os atletas e comissão técnica da Seleção Maranhense foi uma experiência valiosa?

Eurico – O Que melhor aconteceu para a seleção maranhense nesse momento de renovação, foi exatamente a experiência que todos os jogadores conquistaram, nesses jogos contra a Seleção Brasileira, afinal de contas não é todo dia que esses rapazes que estão tendo essa primeira oportunidade na seleção maranhense, poderão estar jogando contra um Benjamin, Mão, Buru. Tenho absoluta convicção de que o reflexo desses jogos, será notado dentro do próximo Campeonato Brasileiro. O Técnico do Maranhão, pôde conversar bastante com o Alexandre Soares, técnico do Brasil, sobre esquema tático e atitude necessária dos jogadores  dentro da quadra. Isso tudo não tem preço.

BLOG – Deu para observar algum novo atleta para a Seleção Maranhense?

Eurico – Em cada cidade por onde passamos, pudemos observar um atleta por jogo, e ficou a boa impressão, de que se eles forem bem treinados e trabalhados para os jogos, poderão se tornar novas realidades para a seleção maranhense, como já tivemos alguns jogadores de outras cidades, que se tornaram realidade, posso exemplificar o jogador Eudir, da cidade de Tutóia que tem crescido bastante na avaliação de toda a comissão técnica da seleção maranhense.

BLOG – Foi importante também levar a Seleção Brasileira pelo Maranhão? Isso abre portas para o esporte também?

Eurico – As Viagens da Seleção Brasileira, pelas cidades de Imperatriz, Santa Inês, Bacabal, Coroatá, Paço do Lumiar, São Luís e Barreirinhas tiveram alguns momentos inesquecíveis, posso lembrar a receptividade na cidade de Coroatá, com a arena montada na cidade, simplesmente lotada de torcedores, vibrando com as seleções. outro momento emocionante foi na cidade de barreirinhas, quando foi feito uma homenagem para as seleções do ginásio poliesportivo, na chegada das seleções na cidade, havia um número imenso de crianças e adultos aplaudindo e pedindo autógrafos aos jogadores. Foi uma demonstração do quanto que o povo maranhense gosta do beach-soccer. Esses jogos, farão com que novas gerações queiram apreciar ou praticar essa modalidade, que tem crescido bastante no Maranhão.

BLOG – Alguma cidade que não entrou nesse desafio já procurou você para participar em outra ocasião?

Eurico – Já Recebi algumas ligações de algumas cidades que não foram contempladas nesse primeiro momento, dizendo que querem ser incluídas no próximo evento. A minha meta, será levar para alguma das cidades da baixada maranhense, repetir em algumas das cidades que já disseram que querem levar as seleções novamente para os seus municípios. Temos que encontrar um novo formato para a continuidade desse projeto, quem sabe,  trazendo uma seleção Argentina ou Uruguai para realizar um desafio internacional, dentro dos Lençois Maranhenses. Isso só será possível se tivermos todas as autorizações dos órgãos competentes (IBAMA, Secretaria do Meio Ambiente, etc.) tendo como principio básico, um evento esportivo, voltado para a educação ambiental.

Presidente da CBBS, o Sr. Marcos Spironelli e Eurico Pacífico
Durante o “Desafio das Areias”, as Seleções Brasileira e Maranhense realizaram sete jogos no Maranhão
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Pesquisa aponta favoritismo do Brasil

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escudo_brasil Brasil, Espanha e Argentina são, nesta ordem, as maiores favoritas para a Copa do Mundo da África do Sul, de acordo com uma pesquisa elaborada em nove países, publicada nesta quarta-feira pelo jornal francês “L’Équipe”. O time comandado por Dunga é considerado o favorito por 37% dos entrevistados, enquanto a Espanha é a preferida de 19%, contra 9% que acreditam na equipe comandada por Diego Maradona.

Alemanha (com 8% da preferência), Itália (6%), Inglaterra (5%), Holanda (4%) e França (3%) vêm a seguir. Além da França, as entrevistas foram realizadas no Brasil, Reino Unido, Itália, Espanha, Alemanha, Holanda, Estados Unidos e China. A amostra foi de 5.410 pessoas que se declararam muito interessadas por futebol.

Além de favorita, a seleção brasileira aparece como a que terá maior torcida entre os entrevistados, com 28%, seguida de Espanha e Argentina, com 13% e 11%, respectivamente. O time de Maradona, por outro lado, lidera a lista de seleções com maior torcida contra, com 18% dos votos, principalmente por conta dos resultados recolhidos no Brasil, onde 63% dos entrevistados disseram que vão torcer contra os ‘hermanos’.

Na segunda posição da ingrata lista está a França de Raymond Domenech e Thierry Henry, com 16%, seguida da atual campeã mundial, a Itália, com 13%.

Globoesporte.com

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