Hilton entrega pleitos ao ministro da Saúde

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O prefeito de Santa Rita, Hilton Gonçalo, participou do encontro do ministro da Saúde, realizado na segunda-feira (31), no auditório da FIEMA, Ricardo Barros, com os prefeitos maranhenses. Na oportunidade, demandas foram apresentadas para que o Governo Federal ajude os municípios no fortalecimento da rede municipal de Saúde.

Hilton Gonçalo aproveitou o encontro para entregar pessoalmente ao ministro Ricardo Barros e ao assessor do Ministério, Sérgio Costa, uma série de pleitos para o município de Santa Rita.

Liberação de uma emenda parlamentar que está em análise no Fundo Nacional de Saúde no valor de R$500 mil; ampliação das equipes de ESF e Saúde Bucal; implantação de uma equipe do SAMU; implantação da rede de urgência e emergência com 15 leitos de retaguarda; um tomógrafo digital; um equipamento de ressonância magnética; uma ambulância simples de remoção e uma ambulância com UTI móvel; construção de um CAP´s e uma van ou micro-ônibus para transporte eletivo de passageiros.

As demandas apresentadas já tinham sido pactuadas na Comissão Intergestora Regional (CIR) da Secretaria estadual de Saúde, ou seja, o prefeito Hilton Gonçalo reafirmou seu compromisso de transformar a saúde de Santa Rita em referência regional.

“Foi um importante encontro, temos pressa em Santa Rita, o que é possível fazer com recursos próprios já estamos fazendo, mas temos que cumprir também os limites impostos pela legislação. Tenho certeza que o ministro será sensível as nossas demandas para a melhorar a saúde do nosso povo”, declarou Hilton Gonçalo.

O prefeito de Santa Rita esteve acompanhado da prefeita de Bacabeira, Fernanda Gonçalo e dos secretários de Saúde de Santa Rita e Bacabeira, Clezus Ralf e Jefferson Calvet, respectivamente.

Foto: Divulgação

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Tema destaca anúncio do ministro da Saúde

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O presidente da Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem), prefeito Cleomar Tema, avaliou que o reforço financeiro que beneficiará 84 município do Maranhão, através do SUS, chega em boa hora, mas ressalta que a entidade ainda luta pela elevação da per capita, o que já foi motivo de várias reivindicações em Brasília.

O ministro da Saúde, Ricardo Barros, anunciou nesta segunda-feira (31), em São Luís, R$ 22,1 milhões para qualificar, ampliar e fortalecer os serviços de Atenção Básica, no Sistema Único de Saúde (SUS), beneficiando 84 municípios do estado.

O anúncio foi feito durante encontro com prefeitos e gestores de saúde no auditório da Fiema, na Cohama.

Do encontro, participaram o governador Flávio Dino; prefeitos de dezenas de cidade, incluindo o de São Luis, Edivaldo Holanda Júnior; o senador Edison Lobão (PMDB); deputados federais e estaduais; secretários de Saúde; além do próprio Tema.

Os recursos possibilitarão o custeio de 187 novas equipes de Agentes Comunitários de Saúde; 41 novas Equipes de Saúde da Família; 48 novas equipes de Saúde Bucal; 54 novos Núcleos de Apoio à Saúde da Família; uma nova Equipe de Consultórios na Rua e oito novas Equipes de Saúde Prisional. Para custear os novos serviços de saúde bucal, a pasta está destinando R$ 1,8 milhão ao Maranhão.

“É com satisfação que anuncio novos recursos para a Atenção Básica do Maranhão e dizer que todos os repasses do Governo Federal para o Estado estão em dia. Temos feito grande esforço para ampliar e melhorar todos os serviços. Ano passado, publicamos todos os recursos de média e alta complexidade que estavam disponíveis, tramitados e com documentação em dia. Agora, fizemos o mesmo com as portarias de Atenção Básica”, Ricardo Barros.

Oncologia – Ainda em São Luís, o ministro Ricardo Barros fez visita ao Instituto Maranhense de Oncologia. O Instituto é habilitado como Centro de Alta Complexidade em Oncologia (CACON) e cerca de 85% do atendimento na unidade é feito pelo SUS.

O hospital atende aproximadamente 3,5 mil novos casos de câncer por ano, 50% do total de novos casos de todo o Estado.

O Instituto realizou cerca de 190 mil procedimentos em oncologia, entre cirurgias, quimioterapia e radioterapia em 2016, no valor de cerca de R$ 40 milhões. No mesmo ano, o Ministério da Saúde repassou R$ 6,9 milhões para produção de radioterapia no Maranhão. A unidade possui 175 leitos, sendo 159 do SUS, e 14 leitos de UTI, sendo 13 pelo SUS. O hospital atende nas especialidades de oncologia, hemoterapia, nutrição, fisioterapia, endocrinologia, entre outros.

“O Instituto Maranhense de Oncologia tem grande importância no tratamento oncológico, principalmente nos serviços de radioterapia no Estado. Hoje, visitamos a estrutura e a instalação de três novos equipamentos de radioterapia em São Luís, o que representa um grande avanço para a saúde pública da população”, disse Barros.

Foto: Divulgação

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André Fufuca confirma visita de ministro

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O deputado federal, Andre Fufuca (PP-MA) confirmou para a próxima semana, a visita do ministro da Saúde, Ricardo Barros para anunciar investimentos do Governo Federal na saúde pública no Maranhão.

A visita vai acontecer nesta segunda (31), às 9 horas, no auditório da Fiema.

“Serão ambulâncias e todo um aparato que irá servir as pessoas do nosso estado e melhorar o atendimento na saúde do estado”, afirmou Fufuca.

Os benefícios serão anunciados diretamente a vários prefeitos e secretários de saúde.

“Após a visita de Ricardo Barros e os anúncios, os municípios esperam melhoras na tão sofrida saúde pública municipal”, finalizou Fufuca.

Foto: Agência Câmara

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Secretários de Saúde tem primeiro encontro

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O novo secretário de Saúde de São Luís, Lula Fylho recebeu a visita, logo no seu primeiro dia de trabalho do secretário Estadual de Saúde, Carlos Lula que se colocou à disposição para ajudar a resolver os problemas na saúde pública na capital maranhense.

“Agora à tarde, fiz uma visita de cortesia ao secretário de Saúde de São Luís, Lula Fylho. Desejei sorte e coloquei a SES à disposição”, afirmou Carlos Lula.

Nas redes sociais, Lula Fylho afirmou após a visita que o Governo do Maranhão e a Prefeitura de São Luís firmarão parcerias na área de Saúde.

“Recebi agora a pouco na sede da Semus o meu xará e secretário de Saúde do Estado Carlos Lula. Vem parceria boa aí”,  comemorou.

O secretário Lula Fylho também esteve hoje visitando o Hospital Clementino Moura (Socorrão II) cumprindo uma agenda rápida no primeiro dia.

“Feliz com o trabalho sério e competente que a equipe vem desenvolvendo. Avançar!”, disse.

Foto: Divulgação

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Lula substitui Helena Duailibe na Saúde

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O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) anunciou nesta segunda-feira (24) alteração em sua equipe de governo.

A partir desta terça (25), assumem novos comandos a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) e a Secretaria Municipal de Governo (Semgov).

Na Semus, o atual secretário de Governo, Lula Fylho, assume o comando da secretaria em substituição a Helena Duailibe.

“É mais um desafio que temos pela frente. Teremos uma reunião com a equipe amanhã no início da manhã e vamos começar a trabalhar logo”, disse Lula Fylho que assume a terceira pasta na gestão de Edivaldo Holanda Júnior que já esteve também na Secretaria de Turismo.

Na Semgov por sua vez assume como titular da pasta Pablo Rebouças, hoje adjunto da Secretaria Municipal de Planejamento e Desenvolvimento (Seplan).

Foto: Divulgação

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MP aponta abonando em abrigo de idosos

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O Ministério Público Estadual (MPE) concluiu o relatório sobre as condições da única casa pública destinada a abrigar idosos em São Luís. O Solar do Outono tem vários problemas estruturais.

O abrigo, que é mantido pelo Governo Estadual, é a única instituição permanente para idosos na capital maranhense. Atualmente possui a capacidade para atender 40 idosos. Depois de várias vistorias, a Promotoria de Defesa do Idoso relatou que o espaço físico está deteriorado.

Entre as irregularidades constatadas estão à ausência de infraestrutura nas instalações do prédio, a deterioração e a falta de piso em alguns cômodos que já causaram, inclusive, diversos acidentes com idosos e funcionários do abrigo.

Além disso, alguns banheiros estão interditados dificultando a higiene dos idosos e há problemas no fornecimento de medicamentos e carência de médicos.

Segundo o promotor José Augusto Gomes, são 92 profissionais trabalhando, mas apenas uma médica, que nem sequer é geriatra. A promotoria investiga também uma denúncia de negligência e cobra do estado a criação de mais vagas para os idosos.

Sobre esse pedido de criação de novas vagas, o governo do estado não se pronunciou. Sobre a denúncia de desligamento da sirene de emergência, a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Social afirmou que instaurou um processo administrativo para apurar o fato, que foi resolvido imediatamente.

A secretaria informou que já iniciou a reforma do prédio e a compra de novos equipamentos, além de contratação de mais profissionais de saúde.

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Gestão de Luciano avança em Pinheiro

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O prefeito Luciano Genésio segue trabalhando em ritmo acelerado e investindo em setores importantes da administração pública de Pinheiro, principal cidade da Baixada Maranhense.

Na semana passada, o gestor entregou mais um ônibus escolar para os alunos da rede municipal de ensino.

Atualmente, a frota que faz o transporte dos estudantes da cidade é formada por 52 veículos, muitos deles adquiridos no governo do prefeito.

O novo ônibus entregue recentemente fruto de parceria com o governo federal, é moderno e equipado com elevador, o que garante acessibilidade para cadeirantes e pessoas com algum tipo de dificuldade de locomoção.

Também lançou o projeto “Hiperdia em Dias – Quem se cuida Vive Mais”, que visa cadastrar e acompanhar todos os pacientes hipertensos e diabéticos, proporcionando educação em saúde e garantindo uma melhor qualidade de vida aos pacientes.

Durante o lançamento do projeto na área da saúde, foram realizados testes de glicemia; aferição de pressão arterial; controle de peso; palestra sobre alimentação saudável; roda de conversa abordando mitos e verdades; entrega de folhetos informativos; dinâmicas; homenagens aos aniversariantes do mês de julho e café da manhã.

Em um dia festivo, no qual os pinheirenses puderam assistir ao jogo de futebol entre Amigos de Abuda X Amigos de Luciano, Genésio reinaugurou o Estádio Costa Rodrigues, que recebeu melhorias por parte da prefeitura

Luciano Genésio garante que o trabalho terá prosseguimento ao longo de todo o ano.

Foto: Divulgação

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CEMP realiza 22 mil atendimentos em Pinheiro

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Um levantamento apresentado pela Secretaria de Saúde do município de Pinheiro contabilizou cerca de 22 mil atendimentos em dois meses de funcionamento do Centro de Especialidades Médicas de Pinheiro (CEMP).

O Centro recebe atualmente, toda a demanda da população de Pinheiro com atendimentos diários e excelentes especialistas, como clínico geral, pediatra, dermatologista, cardiologista, ortopedista, gastroenterologista, neurologista, ginecologista, obstetra, dentista entre outros.

Além de realização de exames laboratoriais em geral, vacinas, fisioterapia, ultrassonografia e vários outros serviços de saúde.

São inúmeras as conquistas, avanços e mudanças ocorridas na administração do prefeito Luciano Genésio.  “A saúde da população está sendo tratada com atenção e qualidade na prestação de serviço”, garante o prefeito.

Foto: Divulgação

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Andrea Murad rebate Carlos Lula

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Por Andrea Murad

Desmascarado pelos números incontestáveis que apresentei em artigo publicado no fim de semana, demonstrando o sucateamento da Rede Estadual de Saúde, o secretário Carlos Lula tenta responder apenas com blá-blá-blá, usando como argumento a despesa empenhada e não liquidada no ano de 2016 no valor de R$2.015.205.683,12, comparando-a com a efetivamente gasta em 2014 no valor de R$ 1.790.708.025,23. O secretário Carlos Lula, ao contrário de defender o atual governo, só comprovou a pífia gestão de Flávio Dino na área da saúde.

Apenas para registro, se incluirmos na conta de 2014 as despesas empenhadas, teríamos um valor de R$ 1.894.215.906,11, próximo daquele que Flávio Dino anuncia como extraordinário no seu terceiro ano de governo, mesmo sem levar em conta a inflação do período. Não fiz essa comparação porque despesa empenhada não obriga o Estado a efetuar a despesa, dando a falsa impressão que o valor serviu realmente para atender a população. Ou seja, despesa empenhada não assegura despesa executada. Portanto, a minha preocupação é com a despesa efetivamente realizada, já que isso é o que realmente traz benefícios à população e não a existência de contrato ou empenho a realizar. Então, para a efetiva prestação de serviços no setor, o que vale e o que conta é a despesa efetivamente realizada, aquela que foi gasta em benefício dos pacientes e não a despesa empenhada sem que o gasto tenha sido realizado e nessa comparação os números não mentem.

Segundo o Relatório Resumido da Execução Orçamentária, da Secretaria de Estado de Planejamento e Orçamento, em 2014, a despesa executada foi R$ 1.790.708,025,23, enquanto que no ano de 2015, foram gastos apenas R$ 1.585.446.111,22, R$ 200 Milhões a menos que em 2014. E se compararmos os gastos de 2014, R$ 1.790.708.025, 23  com o ano de 2016, R$ 1.799.437.715,38, tem-se uma diferença ínfima de R$ 9 milhões, o que mais uma vez comprova o sucateamento da rede estadual, ainda mais se levarmos em conta que o valor de 2016 mantido no mesmo patamar de 2014, serviram para manter a rede existente e os hospitais e leitos de UTI novos que o ex-secretário deixou pronto para inaugurar.

Por isso, os gastos na gestão de Flávio Dino são inferiores quando pegamos o valor dos gastos na gestão de Ricardo Murad em 2014 e o corrigimos pela inflação e pelo Índice de Variação de Custos Médicos Hospitalares do período, que chegam a R$ 2.425.785.312.44, valor que seria necessário para manter o mesmo padrão de qualidade e atendimento das unidades. Desta forma, desafio o secretário a “desmentir” que:

– em 2014 foi gasto na saúde o percentual de 13,62% enquanto que em 2016 apenas 12,31% da receita corrente líquida de impostos e transferências constitucionais e legais;

– no ano de 2014, as despesas com investimento na saúde (obras, equipamentos, ambulâncias) foram de R$ 194.333.773,16 contra R$ 12.707.114,36 em 2016;

– em todo o período de governo Roseana, com o deputado Ricardo Murad à frente da Saúde, foram investidos nas obras, equipamentos, compra de ambulâncias, mais de R$ 800 milhões, enquanto em todo o período de governo Flávio Dino os míseros R$ 62 milhões;

– em relação aos novos hospitais, as novas UTI’s, tudo é obra do maior projeto de saúde pública já realizado no Brasil que o atual governo recebeu praticamente pronto, que além de demorar para funcionar, quando aconteceu foi sem a eficiência e sem a qualidade que o padrão Ricardo Murad de gestão apresentava no governo anterior.

Por fim, importante destacar é que o artigo do secretário Carlos Lula confunde, acredito de forma proposital, o valor aplicado na área de saúde com a despesa realizada no grupo investimento na função saúde. A despesa de investimentos decorre da compra de equipamentos, veículos e a execução de obras públicas. Em seu texto, o secretário sequer apresenta o montante aplicado nesse no grupo investimento nos anos de 2015 a 2017. E pior, apresenta a despesa global de saúde como despesa com investimento. Assim, mesmo com tanto blá-blá-blá, não consegue rebater os números que volto a apresentar neste artigo, que são incontestáveis.

*Andrea Murad é deputada estadual

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Carlos Lula contesta artigo de Andrea Murad

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O secretário de Saúde, Carlos Lula encaminhou ao Blog do Zeca Soares esclarecimento em resposta ao artigo “Saúde Sucateada”, assinado pela deputada Andrea Murad. 

Ele contesta alguns números apresentados pela deputada.

Leia na íntegra a resposta de Carlos Lula:

“Uma das esquisitices de quem, como eu, tem apreço por livros, é, em muitos casos, ter acesso a conteúdos e matérias que, a princípio, pouco lhe dizem respeito. Quando criança, recordo-me de visitar bibliotecas vastas, a revelar que seus donos de tudo liam, das ciências humanas às exatas. Nunca me imaginei num cenário desses, mas hoje, a vislumbrar minha própria biblioteca, encontro praticamente de tudo um pouco. Nela, inclusive, há um cantinho especial para a matemática.

Digo isso porque voltei à leitura de um belíssimo livro do jornalista e escritor americano Darrell Huff, diante de artigo que apontava um suposto sucateamento da Saúde no estado do Maranhão. Pois bem, o livro chama-se “Como mentir com estatística” e foi lançado nos Estados Unidos em 1954, mas relançado em 2016 no Brasil numa bem acabada edição.

O que o autor faz, de maneira descontraída, simples, e, por vezes, irônica, é chamar a atenção para o fato de que as estatísticas utilizadas numa matéria jornalística, por exemplo, podem estar corretas, mas a forma de obtê-las, interpretá-las, associá-las e até mesmo apresentá-las pode causar grandes distorções. Eis o alerta fundamental de Huff.

Voltemos, então, ao Maranhão. O artigo acima referido parte do pressuposto de que “houve redução nos gastos com a saúde pública no governo Flávio Dino”. Para tanto, sua autora se utiliza de dados públicos da Secretaria de Planejamento do Governo. Segundo ela, as despesas totais com a Saúde estariam caindo drasticamente, de sorte que teríamos hoje menos materiais hospitalares, menos medicamentos, menos atendimentos e internações e até menos cirurgias.

Pois bem. O que o artigo chama de “despesa total” desconsidera o total de despesas empenhadas, levando em conta apenas as liquidadas. Todo o restante deriva daí, dessa “pequena” mudança metodológica. Entretanto, o verdadeiro critério de validação para o cálculo de gastos percentuais com a saúde considera exatamente o valor omitido, ou seja, deve ser ponderado o que foi efetivamente empenhado, e não apenas o valor liquidado. Ao observar os reais números, toda a argumentação do citado artigo cai por terra.

Os números aqui destacados estão no saite da SEPLAN e são públicos. Em 2014, o Estado gastou R$ 1.894.215.906,11. Já em 2016, R$ 2.015.205.683,12. Ou seja, mesmo num cenário de grave crise econômica, o governo do Maranhão gastou em serviços de saúde em 2016 quase 121 milhões de reais a mais que em 2014, R$ 120.989.777,01 para ser mais exato. Nos últimos dois anos, portanto, não diminuímos; aumentamos o investimento em saúde.

Outro dado que também precisa ser analisado diz respeito à produção da Secretaria.

Para isso, é necessário analisar os números do DATASUS. Neles, mais indicadores, a demonstrar exatamente que os argumentos postos no citado artigo não correspondem à realidade. Se em 2014 foram realizadas 78.207 internações em nossa rede de saúde, em 2015 ocorreram 82.249, e em 2016, 93.732. Um crescimento de 19,85% em apenas dois anos. Já produção ambulatorial saiu de 23.930.174 atendimentos em 2014 para 25.368.797 atendimentos em 2016, crescendo mais de 8%. Uma simples análise de números, portanto, leva à conclusão que o aumento de investimento em saúde nos rendeu o crescimento do número de internações, consultas, cirurgias e procedimentos na nossa rede de saúde nos últimos dois anos.

Poderia falar ainda dos hospitais regionais, da eficiência no uso do recurso público, da abertura de 10 leitos de UTI em Caxias, de 10 leitos de UTI em Pinheiro, de 10 leitos de UTI em Santa Inês, de 8 leitos de UTI em Bacabal, de 8 leitos de UTI na Maternidade Marly Sarney, de 10 leitos de UTI em Imperatriz e na breve abertura de mais 10 leitos de UTI em Balsas, apenas para citar mais um dado, mas o espaço não o permite.

Iniciei com o professor Darrell Huff e pretendo com ele finalizar. Ele adverte, lá pelas tantas, que é bom analisar com bastante atenção fatos e números em jornais, livros, revistas e anúncios antes de aceitar qualquer um deles como correto. Às vezes, diz ele, um olhar cuidadoso melhora o foco, exatamente o que pretendemos aqui demonstrar. Aumentamos o número de unidades, o número de leitos, o número de leitos de UTI, os procedimentos, as cirurgias e internações, eis a realidade. Os dados são públicos e objetivos, mas é preciso adotar a metodologia correta para analisá-los, sob pena de enviesá-los somente para agradar a nossa torcida. Afinal de contas, os números não mentem, mas quem os manipula corre sempre o risco de fazê-lo”.

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