Por Robert Lobato

A deputada estadual Eliziane Gama (PPS) ainda conta algum respeito da oposição dinista porque a sua candidatura à governadora do Maranhão ainda não é um fato consumado, mas assim que a intenção virar um projeto político-eleitoral consolidado, Gama passará ser vista com um outro olhar pelo grupo liderado pelo presidente da Embratur, Flávio Dino.

Se realmente o PPS não abrir mão de concorrer ao governo nas eleições de 2014, já está preparado o discurso dos atuais “aliados” de Eliziane Gama: ela passará de “boa companheira” para “maldita sarneysista”, pois aos olhos “vermelhos” e míopes da oposição orientada pela dicotomia política maranhense, quem não é Flávio Dino é Sarney.

Não importa, lembremos, se Dino foi candidato em 2010 dividindo a oposição que tinha naquela eleição a figura de Jackson Lago como principal nome da oposição no estado. Não interessa se agora Eliziane Gama tenha o mesmo direito que Dino teve em 2010 de apresentar-se como uma alternativa, como candidata não alinhada obrigatoriamente à esta ou àquela corrente política. Que dane-se o fato da brava deputada ter sido preterida pelo “consórcio” dinista de candidatos a prefeito de São Luis em 2012, quando o “grande líder” apontou para Edivaldo Holanda Júnior dizendo “você é o cara” e largou a irmã à própria sorte – “sorte” esta que a faz chegar em terceiro lugar na disputa municipal e que se tivesse, por exemplo, resolvido apoiar João Castelo no segundo turno, adeus Edivaldinho…

Nada disso importa agora, pois tudo virou “coisa do passado” cabendo à Eliziane Gama “deixar de besteira” e aderir à candidatura de Flávio Dino, que já está eleito, segundo pesquisas à la “Conceito”.

Mas, se fizer o contrário, ou seja, se Eliziane resolver mesmo sair candidata à governadora – ainda tenho sérias dúvidas se ela é mesmo candidata ao Palácio dos Leões – com certeza será obrigada a ouvir, ver e ler desaforos dos mais diversos.

E o carimbo de “sarneysista” será o mais suave, porém não menos covarde.

Logo após seu pronunciamento na cidade de Presidente Sarney, durante o Governo Itinerante, nesta quarta-feira (14), a governadora Roseana Sarney (PMDB) confirmou que o senador José Sarney já deixou a unidade semi-intensiva e está em um apartamento do Hospital Sírio Libanês,  em São Paulo.

“Antes de vir pra cá, recebi essa ligação confirmando que ele já está no apartamento, o que me deixou muito feliz. Agora todos estamos mais tranquilos”, afirmou a governadora.

José Sarney, de 83 anos, foi internado do dia 28 de julho, no hospital UDI, após se sentir mal durante o casamento de uma de suas netas. Ele chegou em São Paulo no dia 31 de julho, onde permaneceu por alguns dias na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), do Sírio Libanês.

No último boletim médico, divulgado no dia 7 de agosto, o senador José Sarney foi diagnosticado com dengue aguda e apresentou quadro de pneumonia bacteriana. Sarney está sendo atendido pelas equipes dos Profs. Drs. David Uip, Roberto Kalil Filho e Carlos Gama, este último, integrante do Hospital UDI.

O Hospital Sírio-Libanês divulgou novo boletim sobre o estado de saúde do senador José Sarney (PMDB-AP). Segundo o boletim, Sarney permanece na UTI semi-intensiva em tratamento de dengue aguda e pneumonia bacteriana. Ele apresenta melhora, mas não tem previsão de alta.

O senador José Sarney (PMDB-AP), de 83 anos, foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Sírio-Libanês na noite desta quinta-feira (1º), informou a equipe médica que vem cuidando do ex-presidente.

De acordo com boletim médico divulgado pelo hospital, Sarney apresentou “quadro de febre acompanhado de tremores” e foi submetido a exames laboratoriais e de imagem. Ainda segundo o boletim, “as tomografias de encéfalo, seios da face e abdome demonstraram derrame pleural bilateral, infiltrado intersticial e uma nova opacificação da base do pulmão direito”. Com base nos resultados, os médicos decidiram transferir o senador.

Nesta quinta, o filho do senador, José Sarney filho, disse que que o ex-presidente está com dengue. Ele explicou que o exame realizado pelo Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo, deu positivo. “Ele está muito abatido e só deixará o hospital quando estiver bem”, afirmou Sarney Filho.

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