Destilando ódio

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A resposta é sempre uma desculpa padrão para os problemas no Maranhão. “A culpa é do governo anterior”. Pelo visto, o atual governo vai continuar com essa estratégia por muito tempo ou pelo menos até quando existir alguém para acreditar que é só isso mesmo.

O secretário de Segurança Pública, Jeferson Portela sem saber o que fazer diante da violência crescente no Estado é o principal porta-voz desse discurso cheio de ódio e que vem empregando um vocabulário nada recomendado a um secretário,

Veja como o auxiliar do governador Flávio Dino aproveita para destilar todo veneno em suas postagens no Facebook numa demonstração clara de que não está preparado receber críticas.

JefersonPortela

JefersonPortela1

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Dutra pula fora

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DomingosDutra

Tudo bem que ele nem chegou a ser nomeado, mas Domingos Dutra (SD), foi anunciado e deveria tomar posse no dia 2 de fevereiro com secretário-chefe de Representação Institucional no Distrito Federal, pois aguardava o fim do seu mandato como deputado federal, que terminou no último dia 31 de janeiro. Mas isso não vai mais acontecer. Na última quinta-feira (5), Dutra enviou uma carta ao governador Flávio Dino (PCdoB), informando que não será mais secretário. No documento ele apresentou seus motivos.

Em contato com Domingos Dutra, ele não quis revelar o teor da carta e os motivos de sua desistência do cargo, mas apontou que são questões pessoais. “Eu quero deixar bem claro, eu não fui exonerado, eu desisti de assumir o cargo por questões que não vou expor a imprensa e deixarei reservada ao governador, através da minha carta”, declarou.

No dia 30 de janeiro, Domingos Dutra (SD), se envolveu em uma polêmica com o atual governo ao em entrevista à Folha de São Paulo , declarar: “Do ponto de vista jurídico, é evidente que não caracteriza nepotismo. Sob o ponto de vista político, não deixa de ser um certo incômodo, porque afinal de contas a gente vinha se debatendo com o grupo Sarney”. A fala foi referente ao conjunto de nomeações feitas por Flávio Dino a parentes de aliados em seu governo.

Dutra diz que agora seguirá suas atividades no ramo jurídico com um escritório no bairro do Maiobão em Paço do Lumiar e diz que a principio não tem planos políticos, porém torce pelo sucesso do governo. Sobre o Solidariede, ele diz que permanece no partido.

Em relação a secretaria em Brasília, o ex-deputado informou que chegou a conhecer a estrutura e apresentou um plano de trabalho para o governador, antes mesmo dele tomar posse no dia 1 de janeiro. Porém Dutra não soube responder o nome das pessoas que estão trabalhando na pasta no Distrito Federal, mas que já existem adjuntos respondendo pelo setor.

>Em contato com este jornalista, Domingos Dutra encerrou com a seguinte frase: “não quero fazer disputa política com ninguém neste governo”.

A frase sugere o clima a que estão submetidos os secretários de Flávio Dino, que não tem autonomia para nomearem suas equipes e tomarem suas decisões.

O secretário estadual de Comunicação, Robson Paz (PCdoB), foi procurado para comentar o assunto, porém não atendeu a ligação. O mesmo contato foi tentado com o secretário estadual de Articulação Política e Assuntos Federativos, Márcio Jerry (PCdoB) e este também não atendeu.

Blog do Diego Emir

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Política e conveniência

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EduardoCamposÉ por essas e outras que cada vez menos acreditamos nas palavras dos políticos, mas é claro que não devemos generalizar.

Esta semana quem esteve aqui foi o candidato a presidente da República, Eduardo Campos (PSB) que foi taxativo em afirmar que se for eleito o PMDB não fará parte de seu eventual governo.

Mas vejam só como as coisas mudam tão rápido dependendo da conveniência.

Um dia após dizer que o PMDB não fará parte de seu eventual governo, o candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, afirmou “respeitar” a aliança do seu partido com a outra sigla no Rio Grande do Norte. No estado, o PSB lançou a ex-governadora Vilma de Faria ao Senado Federal e vai apoiar o deputado federal Henrique Alves (PMDB) para o governo local.

Viram só como o discurso mudou rápido?

Fica claro que, durante a passagem do candidato do PSB, em São Luís era oportuno criticar Sarney e o PMDB. Apenas isso. E Campos incorporou o discurso velho e cansado da Oposição daqui…

Além do Rio Grande do Norte, o PSB se coligou com o PMDB em outros sete estados: Pernambuco, Piauí, Sergipe, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima e Mato Grosso do Sul.

Foto: Felipe Gibson/G1

As informações são do G1

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Saída de Sarney

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josesarneyArtigo de Joaquim Haickel: Sarney vale mais sem mandato que muita gente com

Nos últimos dias tenho lido notas e matérias provenientes de diversas consciências e produzidas por várias canetas, sobre o fato de o ex-presidente José Sarney ter resolvido não mais colocar o seu nome à disposição do estado do Amapá para representá-lo no Senado Federal.

Para quem não sabe o Senado, órgão que Sarney já presidiu em quatro oportunidades, é a casa legislativa que segundo a constituição federal representa a federação brasileira, os Estados e o Distrito Federal, enquanto a Câmara dos Deputados representa do nosso povo.

Essa gente maledicente insiste em desqualificar José Sarney. Desqualificam o homem, o escritor e o político, quando o que deveriam fazer era enfrentá-lo em cada uma dessas frentes,de maneira honrada, franca, republicana e democrática.

Insultam e difamam um homem que em sua primeira eleição ficou na primeira suplência, igual a tantos outros; difamam alguém que se elegeudeputado federal e sobressaiu-se entre seus pares, formando uma forte liderança numa época em que o nosso estado ainda vivia defasado em um século; governou o Maranhão e realizou obras de tamanha importância que ainda hoje passados quase cinquenta anos, uma delas ainda não foi superada e acredito que tão cedo será – o Porto do Itaqui.

Hábil, bem relacionado, inteligente, culto e sobre tudo sortudo, passou a ser figura de importante relevo a nível nacional; presidente de partidos importantes, desenvolveu uma capacidade diplomática invejável que o fez estar no cerne de todas as questões nacionais, que possibilitou ser guinado à presidência da república em substituição a Tancredo Neves que faleceu antes de assumir o cargo. Essa capacidade diplomática consistia mais em ouvir do que em falar, mais em esperar que os outros se posicionassem do que em se posicionar antes dos outros. Essa forma de agir somada a sua imensa sorte, deu bastante certo por muito tempo.

A mitologia em torno desse Ribamar é tamanha que atribuem a ele a morte de Tancredo. Sarney teria usado macumbeiros maranhenses para fazer com que sapos cururus repuxassem as entranhas do velho mineiro, matando-o. E o que é pior, tem gente idiota que acredita nisso. Nas duas coisas. Que Sarney mandou fazer o serviço e que fizeram.

Como presidente, Sarney tinha, segundo a constituição vigente, um mandato de seis anos. Ele o viu diminuído em um ano, mas pareceu que lutou para aumentá-lo. Alguns não sabem e outros preferem esquecer o quanto Fernando Henrique Cardoso teve que fazer para aprovar uma emenda à constituição, que ele mesmo havia ajudado a redigir, no sentido de permitir-lhe ter mais quatro anos de mandato presidencial. E falam do Sarney!

José governou o Brasil num tempo em que enfrentávamos dois grandes adversários, o monstro da inflação e o perigo da instabilidade democrática.

Mais competente como político que como gestor financeiro, ele fez executar quatro planos econômicos, um deles de grande eficácia, mesmo que temporária, fato que garantiu certa estabilidade financeira ao país por tempo suficiente para que o PMDB, nas mãos de Ulisses Guimarães, elegesse 27 governadores de Estado.

Decretou a moratória de nossa dívida, fato que conteve em parte a debandada de capital, e com essa e outras medidasantipáticas garantiu a estabilidade democrática capaz de em seguida, tendo mantido estável o regime democrático em seu período mais delicado, eleger de forma direta nosso primeiro presidente em muitos anos. A mesma estabilidade que foi responsável por destituir esse mesmo presidente do cargo sem que nada acontecesse ao regime democrático e a forma de governo republicana.

Mas deixemos tudo isso para lá e nos concentremos no fato de Sarney não mais concorrer a um mandato eletivo.

Todos já sabiam que Sarney não mais seria candidato a nenhum cargo eletivo. Até eu mesmo que sou o mais tolo entre os articulistas deste assunto já havia comentado sobre isso, disse para alguns amigos que Sarney iria fazer tal qual o padre Vieira, que com avançada idade dedicou-se integralmente a literatura e as suas memórias. Sarney iria agregar à essas dedicaçõesa sua família, sua mulher, seus netos e bisnetos.

O que a mídia nacional, a grande, a média, a pequena e a mínima, tenta fazer é imputar a um homem de 85 anos, que dedicou 60 deles a trabalhar pelo Maranhão, pelo Amapá e pelo Brasil, uma derrota pelo fato de ter resolvido não mais se candidatar. Querem fazer crer que Sarney tinha obrigação de, mesmo indo contra a sua natureza física,se apresentar na linha de frente da batalha política e se candidatar a mais um mandato de senador. Ora me comprem um bode! Eu iria ficar muito insatisfeito se ele resolvesse que iria se candidatar, pois nós, maranhenses, amapaenses e brasileiros de todas as naturalidades precisamos dele e de homens como ele acima da política, sem mandato eletivo, mas com o mandato proveniente do respeito que pessoas como ele devem ter de nossa gente.

São personalidades como José Sarney que dão a dimensão de valor que deve ter uma nação e seu povo.

Pode quem quiser discordar dele e até não gostar dele, isso faz parte da vida, mas ninguém pode desconhecer o grande valor que ele teve, tem e terá em nossa história.

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Recado de Sarney

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josesarney

Por Jorge Aragão

Homenageado na manhã desta sexta-feira (30), pelo secretário de Saúde do Maranhão, Ricardo Murad, o ex-presidente da República José Sarney, num discurso bem fundamentado, mandou um duro recado para a turma do quanto pior, melhor, que dia e noite fazem questão de diminuir o tamanho do Maranhão para alcançar o poder.

De imediato, Sarney contestou que o Maranhão seja o Estado mais pobre do Brasil. O senador e ex-presidente assegurou que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) não mede a riqueza e o desenvolvimento de um Estado, mas sim o PIB (Produto Interno Bruto) e exemplificou com o próprio Brasil.

“Para me atingir, dizem que o Sarney é o responsável pelos índices do Maranhão, mas pegaram apenas o IDH, que é contestado por muita gente em todo o país. Vejam o Brasil, é o 85º em IDH, mas é a 5º economia do mundo, o Maranhão é o 16º no Brasil, conta-se a riqueza do Estado não é pelo IDH, mas sim pelo PIB. Nós estamos na frente do Mato Grosso do Sul, mas eles não dizem isso”, afirmou.

Sarney ponderou ainda o que a turma do quanto pior, melhor, já fez pelo desenvolvimento do Maranhão.

“Eles sempre têm algo para denegrir do nosso Estado, mas perguntem a eles onde eles colocaram um prego numa barra de sabão a favor do Maranhão? Nunca fizeram nada pelo Maranhão. Eu posso dizer que tudo que foi feito aqui, teve um pouco de minha ajuda, tudo que eu pude ajudar o Maranhão, eu sempre ajudei, graças a minha influência a nível nacional, coloquei maranhenses em ministérios, coisa que jamais tinha acontecido, gente do Maranhão não conseguiam ser guarda de trânsito no Rio de Janeiro”, disse o ex-presidente.

José Sarney também demonstrou certa mágoa com alguns conterrâneos, que por conta da política partidária, não conseguem reconhecer a sua importância para o Maranhão e principalmente lhe respeitar com um dos grandes estadistas do Brasil.

“Graças a Deus eu consegui construir um nome no Brasil, fruto do meu trabalho. A confiança e o respeito que tenho nacionalmente e internacionalmente é um reconhecimento, mas na minha terra algumas vezes, alguns me faltam com o devido respeito que mereço, mas sempre procurei na minha vida ajudar os outros e ajudar o meu Estado”, finalizou.

Esse é José Sarney sempre direto e preciso, o mesmo político que implantou o SUS, o Vale Transporte, a Ferrovia Norte-Sul, entre outras coisas no Brasil. Sarney sempre será assim, amado por uns, odiado por outros, mas deveria ser eternamente respeitado por todos, pois tão cedo outro maranhense chegará onde ele chegou, mas infelizmente alguns só se transformam em mitos, conseguindo assim respeito, após a morte, afinal ai a política partidária já terminou.

Foto: Nestor Bezerra

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Fascismo de ‘oposicionistas’

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igorlagoPor Igor Lago

or respeito à opinião pública e a aqueles que são pela renovação verdadeira da política, pela transparência e pela ética em todas as circunstâncias da vida, faço as seguintes considerações sobre matéria encomendada dos auxiliares do fascismo de quinta categoria no Maranhão:

1. Jamais dei entrevista exclusiva ao jornal “O Estado do Maranhão”. Mas aqueles que lidam com a informação poderiam se lembrar que o ainda juiz federal Flávio Dino, em 2004, já teve o “prestigiado” espaço de página inteira quando tentou viabilizar a sua candidatura a prefeito de São Luis com o apoio dos Sarneys e do Lula, o que veio a acontecer nas eleições para prefeito de São Luis em 2008;

2. Quem atinge a imagem de qualquer partido político é quem, ao ocupar cargos administrativos ou mandatos eletivos, os usa em benefício próprio, em vez de servir à sociedade. Quando presidente do PDT do Maranhão ajudei a reorganizá-lo sob o legado de papai, apesar de todas as sabotagens dos que se encontram apadrinhados pelos donos nacionais do partido. Ao contrário, lutei até o fim por sua refundação, uma vez que se desfigurou e virou espaço da politicalha, do fisiologismo,  balcão de negócios e partícipe de escândalos que não param de vir à tona para decepção dos verdadeiros trabalhistas;

3. Em todos os textos que escrevo está clara a minha posição política alternativa às duas forças que se digladiam no estado, o sarneísmo e os seus dissidentes reinaldo-dinistas. Ambos, duas caras da mesma moeda, pensam e fazem a “realpolitik”, a luta pelo poder e nada mais. Além dessa posição, procuro manter-me distante daqueles que usam a política como “escala social” e carregam processos nas justiças estadual e federal por atos de corrupção e/ou de improbidade administrativa;

4. Quanto à minha vida profissional, sou médico concursado funcionário público federal licenciado por motivo de doutorado, e médico concursado funcionário público estadual no interior do estado de São Paulo onde resido. Trabalho, ainda, na cidade de Imperatriz, desde julho de 2006, como médico de uma empresa da qual sou sócio minoritário (proprietário de 10% de suas cotas) que presta serviço de alta complexidade na área de cardiologia e recebo meus honorários médicos, como os demais colegas. Nunca fui administrador nem diretor clínico da empresa que presta seus serviços de forma legítima, assim como nunca tive sinecuras ou cargos públicos em prefeitura de São Luis, governo do Maranhão ou orgãos e autarquias federais. (Ah! Jamais fui dono de hospital em lugar nenhum, seja em Fortaleza, Ribeirão Preto ou Imperatriz, como espalham por aí);

5. Este serviço, por ser o único de Imperatriz e região, além de ter contratos com convênios e seguros de saúde, tem, desde 2006, contrato com a secretaria de saúde do estado, para realização de exames diagnósticos e terapêuticos pelo SUS, o que vem sendo feito nos governos José Reinaldo, Jackson Lago e Roseana Sarney e com os secretários de saúde Dra. Helena Duailibe, Dr. Edmundo Gomes e o atual Sr. Ricardo Murad, o que pode ser confirmado no Diário Oficial do Estado do Maranhão.

O “modus operandi” do fascismo sempre foi o de atingir, por todos os meios, os adversários e discordantes. Mussolini e Hitler foram antônimos da tolerância política. Stalin e o atual chefete gordinho da Coréia do Norte idem. E estamos assistindo no Brasil situações semelhantes como, por exemplo, o uso da mídia virtual para publicar matérias pseudojornalísticas com o único objetivo de atingir as pessoas sem sequer fazer uma investigação da informação, ouvir as partes envolvidas, saber profundamente dos fatos.

Expor o pensamento político com argumentação política, e não pessoal,   é o que todos devemos fazer. Infelizmente, em sua grande maioria, as instituições brasileiras e maranhenses, assim como os seus atores estão vulgarizados. No Maranhão, os atuais baluartes de uma determinada oposição criaram uma rede virtual para caluniar e inibir a todos que não compartem de suas ideias e práticas políticas. Sob o véu de um antisarneísmo (logo eles!) usam o vale tudo contra todos os que discordam e se opõem aos seus pontos de vista. Fico a imaginar do que seriam capazes se chegarem ao governo do estado. Oxalá que tenhamos alternativa!

Mas, acredito que o povo é maior. E, mentira, como diz o ditado popular, tem pernas curtas.

* Igor Lago é médico e filho do ex-governador Jackson Lago

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Com ‘p’ minúsculo

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flaviodino

Seria impossível esperar uma postura diferente de quem sempre faz questão de destacar sempre o que não presta do Maranhão.

Mas nunca imaginei que o “amor pelo Maranhão” por parte de alguns fosse tão pequeno ou nem existisse.

Até uma simples campanha para aumentar a estima dos maranhenses pelo seu estado foi reprovada pelo presidente da Embratur e candodato a governador Flávio Dino.

Esperar que ele compartilhasse a campanha seria demais, mas vê-lo tecer críticas no twitter não chega a provocar nenhum tipo de surpresa.

E pena que até uma simples campanha dessas ganhe conotação política e política com “p” minúsculo.

maranhao

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Opinião equilibrada

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igorlagoPor Igor Lago

No Brasil e no Maranhão, a situação dos presídios – muitos, infelizmente, verdadeiras universidades do crime, estão colocando em cheque as políticas adotadas até aqui por vários governos estaduais, a exemplo do Maranhão, Rio Grande do Sul e o Rio Grande do Norte.

As diferentes organizações e entidades que tratam do tema tem alertado, constantemente, o grave problema a ser tratado como prioridade, ainda que tardiamente.

No caso específico do Maranhão, devo lembrar que houve uma tentativa de adotar uma política diferente para a área, centrada na prevenção, no controle e na repressão qualificada da violência, criando-se a primeira Secretaria de Segurança Cidadã do Brasil, com compromisso de implantar no Maranhão o Sistema Único de Segurança Pública (SUSP), que se caracterizava principalmente pela integração entre as polícias.

Muitos avanços se deram, dentre estes, o aumento do contingente desses bravos profissionais, os policiais militares, para tentar compensar o seu déficit histórico. Foram contratados 1000 novos policiais militares. É preciso compreender que nos 172 anos da Polícia Militar do Maranhão, o efetivo total era de 6.706, ou seja, aumentou-se em 14,91%. Também foram entregues 400 novas viaturas quando a frota inteira era de 1240 viaturas, ou seja, um aumento de 32,25%.

Foram criadas, também, 500 novas vagas nos presídios, o que ainda era pouco para a demanda crescente, mas que representava algo se levarmos em consideração os 9 anos precedentes que só criaram 450 e, em toda a história do estado, 1716 vagas.

Mas, repito, o que se estava formatando era o novo enfoque da segurança pública no sentido de aproximá-la do cidadão, das comunidades, no respeito aos direitos humanos.

E, precisamos reconhecer, aquele governo que durou pouco, não era “mil maravilhas”. Também tinha os seus problemas em muitas áreas, inclusive na segurança pública, que teria de enfrentar ou sofrer os desgastes inerentes.

Creio que uma boa visão administrativa é continuar aquilo que está dando resultados positivos, independentemente da cor política de quem implementa a iniciativa.

Essa crise na segurança pública, os alarmantes índices de violência, as lastimáveis tragédias pessoais e familiares são inaceitáveis porque resultantes de uma política nacional e estadual a ser reformulada.

Que me desculpem os portadores de ambições políticas e eleitorais, os bem-pagos mercadores da opinião pública na grande, média e pequena mídia, alinhada ou não ao sarneyísmo e/ou aos seus dissidentes, o reinaldo-dinismo, é dever de todos ter serenidade, altivez e sentimento cívico para não cairmos no uso vulgar e barato da atual situação.

Percebe-se, nitidamente, o uso político-partidário e pré-eleitoral de uma situação que exige algo muito maior, a civilidade baseada nos melhores valores da cidadania.

Chega-se ao cúmulo do irracional a divulgação de boatos, o uso de imagens de fotos ou vídeos que ocorreram em outras localidades e tempos diferentes, ou seja, a mentira usada da forma mais sorrateira na tentativa de espalhar ou ajudar a criar um clima de pânico numa população já insegura e fragilizada que merece muito mais atenção e respeito.

Lastimável, também, o uso corriqueiro de imagens da violência no nível mais repugnante pelos meios de comunicação. É a banalização da violência e do crime a serviço do lucro empresarial. É o apelo pela audiência e, consequentemente, pelos dividendos das publicidades.

Mas, sou daqueles que pensam que as autoridades maranhenses podem fazer muito mais, como rever a política adotada até aqui, aproveitar o que se inovou no passado e foi abandonado, incentivar os profissionais da área com mais investimentos e melhores salários, insistir na presença da polícia nas ruas e chamar as entidades do setor para sugerir e ajudar a adotar políticas administrativas mais efetivas e comprometidas com o nosso futuro.

Precisam, na verdade, calçar as sandálias da humildade e enfrentar a crise junto com a sociedade para o bem de todos.

* Igor Lago é médico e filho do ex-governador do Maranhão, Jackson Lago

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Lula sobre Sarney

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Em sessão solene, o Senado entregou nesta terça-feira (29) medalhas em homenagem aos 25 anos da Constituição de 1988 para os ex-presidentes Luiz Inácio Lula da Silva, que também foi deputado constituinte, e José Sarney, que convocou a Assembleia Constituinte quando era presidente, em 1985.

Em breve discurso após a cerimônia, Lula elogiou o ex-presidente Sarney por ter tido “comportamento digno” durante a Constituinte e ter ouvido os “desaforos” dos parlamentares.  Lula defendeu ainda a atividade política e disse que a presidente Dilma segue a Constituição. Segundo ele, a Constituição de 88 é “o trabalho mais extraordinário que o Congresso já viveu”.

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Sarney recebe alta

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josesarney

O senador José Sarney (PMDB-AP) recebeu alta do Hospital Sírio Libanês, em São Paulo, nesta quarta-feira (21).

Sarney foi internado em São Luís no dia 28 de julho e transferido três dias depois para São Paulo, onde foi diagnosticado com dengue aguda e pneumonia. Ontem, o senador se submeteu a um cateterismo coronariano.

Sarney só deve retornar ao Senado na próxima semana.

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