Braide discute problemas de São Luís
O deputado Eduardo Braide (PMN) participou da Sabatina Verde, evento realizado pelo Partido Verde nesta sexta-feira (8), com os pré-candidatos a prefeito de São Luís. “Uma excelente oportunidade de discutir não só os problemas de São Luís, mas as soluções para a cidade que queremos. É impossível, por exemplo, pensar como melhorar a cidade sem falar do Plano Diretor, que defasado, precisa urgentemente ser revisado e aplicado em São Luís”, destacou o deputado.
Durante a sabatina, Eduardo Braide fez questão de ressaltar que a preservação das áreas de mangue precisa estar contemplada no Plano Diretor. “Os manguezais são os principais filtros naturais que temos em São Luís e devem ser prioridade no Plano Diretor”, disse.
Um dos pontos principais apontado pelo deputado Eduardo Braide na sabatina foi a falta do Plano Municipal de Resíduos Sólidos, citando como uma das consequências, o altíssimo custo do serviço de coleta de lixo em São Luís. “O valor que se paga para coletar o lixo de São Luís é de R$ 420 por tonelada, o que resulta em R$ 10,5 milhões por mês. Diferentemente de São Paulo que paga R$ 340 por cada tonelada, além de Curitiba que tem um custo mensal de R$ 197 pelo mesmo serviço. Como se vê, temos um custo altíssimo, com serviço de péssima qualidade realizado em nossa cidade”, afirmou o pré-candidato.
A solução do problema, segundo Braide, é a implantação do sistema de tratamento de resíduos sólidos consorciado entre os quatro municípios da Região Metropolitana. “Com o custo de R$ 18 milhões, pagos pelo Governo do Estado – que já sinalizou a viabilidade do projeto por meio da Secretaria das Cidades – o sistema consorciado reduziria, no mínimo pela metade, o valor pago mensalmente na coleta de lixo pela Prefeitura de São Luís”, explicou o deputado.
Eduardo Braide também criticou o posicionamento da Prefeitura com relação aos lixões existentes em São Luís. “Não é difícil ver as pessoas reclamando da coleta de lixo na capital. E na maioria dos bairros é possível encontrar vários pontos transformados em lixões. Embora a Prefeitura diga que na cidade só há 399 pontos de descarte irregular, especialistas afirmam que os números são: 490 lixões clandestinos e 1.800 lixinhos. Isso é um problema de saúde pública e o acúmulo de lixo nas galerias só favorece os alagamentos e enchentes tão comuns nos períodos chuvosos na capital. Como é que pode São Luís não ter o seu plano de resíduos sólidos? As ações seriam muito mais eficientes se o plano pelo menos existisse”, colocou o deputado.
Braide avaliou de forma positiva a realização da Sabatina Verde. “A sabatina nos permitiu ver o quanto São Luís está atrasada no que diz respeito ao Meio Ambiente. Pudemos comprovar que o que falta para a nossa cidade é gestão. E mais que isso, que é possível mudar a realidade ambiental de São Luís. Com políticas eficientes, dialogando com entidades, empresas, enfim, com toda a sociedade. A cidade que queremos deve ser construída por todos e para todos. São Luís tem jeito!”, finalizou o deputado.