GP do Japão de Fórmula 1

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Em uma corrida tranquila, Sebastian Vettel venceu o GP do Japão, neste domingo em Suzuka. O alemão da RBR dominou desde a largada, não deu chances para os adversários no circuito e chegou ao seu terceiro triunfo na temporada, o quarto de sua carreira. Jarno Trulli, da Toyota, conseguiu o segundo pódio consecutivo da equipe japonesa, com a segunda posição. Lewis Hamilton, da McLaren, suportou a pressão de Kimi Raikkonen nas voltas finais e manteve-se em terceiro.

Na briga pelo título, Jenson Button continuou com boa folga, após a oitava posição na corrida. Rubens Barrichello, seu companheiro na Brawn GP e principal rival, chegou apenas uma posição na frente, em sétimo, e reduziu a vantagem para 14 pontos, com apenas duas corridas para o fim do campeonato. Vettel, com a vitória, está 16 pontos atrás do líder do campeonato.

– Sofri com o acerto do carro, estava duro. Acho que fui agressivo. Tive uma certa melhora e terminei na frente do Button. Não falta nada. Foi a corrida que tinha que ser. O safety car ainda deu uma posição ao Rosberg. É assim que tem que ser – conforma-se Barrichello, em entrevista ao repórter Carlos Gil, da Rede Globo.

Nico Rosberg, da Williams, foi o principal beneficiado pelo safety car causado por Jaime Alguersuari, da STR, a nove voltas do fim da prova, e ganhou a quinta posição da corrida. Nick Heidfeld, da BMW Sauber, chegou em sexto, logo à frente da dupla da Brawn GP na corrida.

A próxima corrida da temporada, a penúltima de 2009, será o GP do Brasil, disputado em Interlagos, no dia 18 de outubro. O circuito paulista pode presenciar a uma decisão de campeonato pelo quinto ano seguido. Jenson Button precisa apenas de um terceiro lugar para ser campeão independente dos resultados de Rubens Barrichello e Sebastian Vettel, ou apenas chegar na frente deles. Ele pode ainda se dar ao luxo de marcar quatro a menos que o brasileiro e seis que o alemão.

Incidentes na corrida favorecem Jenson Button

Na largada, Rubens Barrichello, que saía em sexto, preferiu ser conservador e manter a sexta posição, logo atrás de Kimi Raikkonen, da Ferrari. O brasileiro chegou a se animar e tentar pressionar o finlandês na curva 1, mas recolheu e se manteve em uma posição de menos riscos. Vettel manteve a ponta, seguido por Hamilton, Trulli e Heidfeld.

Jenson Button, que largava na décima posição, sofreu com o ataque de Heikki Kovalainen, que tem o Sistema de Recuperação de Energia Cinética (Kers) em seu carro. Com mais força, o finlandês superou o líder do campeonato e assumiu a nona posição, logo à frente de Robert Kubica. O inglês da Brawn GP caiu para 11º.

Mark Webber, da RBR, que largou dos boxes, após trocar o chassi, teve problemas ainda na segunda volta. O australiano voltou aos boxes, completou o tanque e trocou os pneus. No entanto, na passagem seguinte, fez mais uma parada, desta vez para acertar a proteção de cabeça do cockpit de seu carro, e perdeu uma volta.

Nico Rosberg é beneficiado pela entrada do safety carJenson Button começou a se recuperar no fim da quarta volta, quando ultrapassou Robert Kubica, da BMW Sauber, na freada antes da chicane Triangle. Logo em seguida, Sebastien Buemi, da STR, superou Romain Grosjean, da Renault, que largou com a tática de apenas um pit stop em Suzuka. Mark Webber, da RBR, fez sua terceira parada na sexta volta.

Sebastian Vettel continuava a abrir na primeira posição, enquanto Lewis Hamilton e Jarno Trulli tentavam se aproximar do líder, mas sem sucesso. A equipe mandou o alemão, que já tinha três segundos de vantagem, economizar combustível para manter a volta de parada da estratégia programada antes da corrida em Suzuka.

Na 14ª volta, Jenson Button ganhou duas posições de uma só vez, após o toque entre Heikki Kovalainen e Adrian Sutil na chicane Triangle, um dos únicos pontos de ultrapassagem do circuito. Os dois perderam muito tempo, e o líder do campeonato subiu para a oitava posição na corrida em Suzuka.

A primeira rodada de pit stops começou com Lewis Hamilton, na 15ª volta. Em seguida, foi a vez de Jarno Trulli e de Sebastian Vettel. Os três continuaram na mesma ordem nas primeiras posiçõses da corrida, com o alemão na liderança, seguido pelo inglês e pelo italiano.

Jenson Button fez sua primeira parada na 18ª volta e contou com o ótimo trabalho da Brawn GP. Rubens Barrichello parou na volta seguinte e apostou em uma carga um pouco maior de combustível do que seus rivais imediatos na corrida. Apesar de poder ficar mais tempo na pista antes da segunda parada, o brasileiro tinha um ritmo mais lento e foi superado por Kimi Raikkonen e Nick Heidfeld, que estavam mais rápidos.

A segunda rodada de pit stops começou com Kimi Raikkonen, que era o quinto colocado, na 36ª volta. O finlandês ganharia a quarta posição de Nick Heidfeld, da BMW Sauber, na volta seguinte, após a parada do alemão. Hamilton fez o pit na 38ª e perdeu a segunda posição para Jarno Trulli na passagem seguinte.

Button fez sua segunda parada na 41ª volta e não teve problemas nos boxes. Duas voltas depois foi a vez de Barrichello, que conseguiu se manter à frente do inglês. Contudo, o acidente de Jaime Alguersuari, da STR, na 45ª volta, na curva 130R, causou a entrada do safety car e permitiu a Nico Rosberg, da Williams, ganhar as posições dos pilotos da Brawn. O brasileiro ficou em sétimo e o inglês, em oitavo.

O safety car ficou quatro voltas na pista, e Sebastian Vettel ganhou uma enorme vantagem, já que tinha o retardatário Romain Grosjean entre ele e Jarno Trulli. O alemão se manteve na ponta com tranqulidade, enquanto os pilotos que vinham atrás eram separados por pouca vantagem. Contudo, ninguém conseguiu ultrapassagens nas voltas finais.

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Fórmula 1

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Recebi um e-mail do Eurico Pacífico, presidente da Federação Maranhense de Beach Soccer. Veja o que diz o Eurico após ler uma matéria do Globoesporte.com, onde o piloto brasileiro Nelsinho Piquet diz que não tem medo de reações da Renault e de Flávio Briatore.
 
Nelsinho Piquet se pronunciou pela primeira vez após o começo da polêmica sobre o GP de Cingapura de 2008. O brasileiro disse que cooperou com a investigação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e que não teme as reações de Flavio Briatore ou da Renault. Ele disse que não será coagido novamente a tomar uma decisão com a qual não concorda.

– Sobre a atual investigação da FIA, eu confirmo que cooperei completa e honestamente com eles. Porque estou dizendo a verdade, não tenho nada a temer, seja da Renault ou de Briatore, e sei bem do poder e influência que os investigados têm, além dos enormes recursos que eles têm ao dispor. Não serei intimidado de novo para tomar uma decisão da qual me arrependerei. Confio na investigação da FIA e no Conselho Mundial de Esporte a Motor e não farei mais comentários após a conclusão da audiência, no dia 21 de setembro – diz Nelsinho, em comunicado publicado em seu site oficial.

Diz o Eurico: Eu fiquei decepcionado com a postura do Nelsinho Piquet neste episódio, pois além de bater propositadamente, achei pior ele ter aceito uma proposta indecorosa como essa, entretanto, ao ler a matéria acima, lembrei que o próprio Rubinho não é nenhum santo. Qual a diferença entre um piloto que bate intencionalmente e outro que recebeu uma orientação da equipe para abrir para Schumacker em uma corrida? Onde está a diferença? A ação do Rubinho ficou bastante evidente durante a transmissão da TV Globo. No caso do Nelsinho, só descobrimos depois que o mesmo se sentiu ameaçado na equipe e diante da possibilidade de não ter o contrato renovado. Estou encaminhando este e-mail para você porque até agora não vi ninguém fazer a relação dos casos Nelxinho x Rubinho.

E você tem toda razão Eurico. Os dois casos envolvendo os pilotos brasileiros são escandalosos. Vou dividir com você e demais internautas uma convicção que tenho. Acho que a FIA precisa acabar com a figura do segundo piloto. A “sacanagem” começa dentro da própria equipe. Sempre trabalham para o piloto nº 1. Daí o tamanho desequilíbrio e as armações que cada vez mais são registradas na Fórmula 1.

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