Pronomes e tempos verbais na política

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joaquimhaickelPor Joaquim Haickel

Semanas atrás publiquei aqui um texto no qual falava sobre a verdade na política. Nele discorria, por um lado, sobre a importância da verdade e por outro sobre a necessidade que alguns políticos têm denegá-la.

O tema verdade será uma constante quando se falar de filosofia, religião ou política, pois a verdade é propriedade do sujeito que a constrói com ação ou com palavras. Ela pertence a ele. Toda vez que ele a profere, a todos ela deve contaminar.

Sendo a verdade objeto de quem detém o discurso, como fazer para descobrirmos qual verdade é a real?

Acredito que haja três possibilidades de analisarmos isso:

1) Quando acreditamos na tese de alguém. Quando temos um discurso como verdadeiro, ele passa a ser nosso e aquilo vira uma verdade para nós.

2) Quando discordamos de uma tese, de um discurso ele passa a ser falso e quase sempre nosso cérebro nos dá uma alternativa para aqueles posicionamentos.

3) Em matéria de política, quando se analisa com profundidade a tese contida num discurso, quando se observa as circunstâncias nas quais ele é proferido, analisam-se suas intenções, seus objetivos, e ponderam-se suas consequências, se chega à conclusão de que quase tudo é possível. Só não deveria ser possível o que fosse moral e eticamente incorretos, mas até nesse ponto, quanto à qualidade moral e ética da verdade, também será uma questão de opinião, mesmo que haja um padrão para isso.

Feito esse preâmbulo, entremos no assunto específico de hoje.

Parece que a maioria dos personagens da atual cena política maranhense só sabe conjugar os verbos na primeira pessoa do singular.

Nem eu, mesmo não sendo personagem principal, posso me excluir dessa lista. Muitas vezes me pego pensando nas ações, nas palavras que as exprimem, nos verbos, a partir da conjugação verbal na primeira pessoa do singular. Luto muito contra isso, mas a natureza humana é mais forte e nem sempre consigo me libertar, não consigo conjugar os verbos na segunda ou na terceira pessoas do singular, ou mesmo do plural. Quando muito o faço na primeira pessoa do plural, o que é menos pior (atenção patrulheiros, usei menos pior porque quis. Não quis usar “melhor” para enfatizar o fato de ser pior, porém menos).

Vamos aos fatos concretos. Quase todos os políticos estão pensando unicamente em si. No seu eu. Até aqueles que não estão pensando unicamente em si estão pensando em si de forma indireta. Mas como já disse essa é uma condição humana e não pode ser incluída na lista de nossos pecados ou defeitos mais graves.

Em minha opinião, Roseana, por incrível que pareça, é um dos pouquíssimos personagens da cena política atual que não está pensando exclusivamente em si. Eu não sou idiota, muito menos puxa-saco para não reconhecer que ela está em última análise pensando em si, mas como ela está prestes a permanecer no governo até o final de seu mandato, coisa que nove entre dez consultados jamais faria, isso significa que ela pensa em si de uma maneira diferente dos demais. O eu pra ela, neste caso, é quase um nós, é a tentativa de garantir a eleição de Luís Fernando ao governo, mesmo que para isso tenha que abrir mão de uma eleição certa para o Senado.

Arnaldo pensa em si quando coloca como meta ser governador por nove meses acima dos interesses verbais conjugados na primeira pessoa do plural, nós, arriscando-se a acabar por conjugar os verbos na terceira pessoa do plural, eles.

Aqueles que cercam Roseana querem que ela permaneça no governo até dezembro. Isso é melhor para estes. Eles pensam individualmente conjugando o eu, e em um grupo muito restrito, o nós. Eles.

Alguns do que rodeiam Arnaldo querem que ele não contemporize, pois se Arnaldo assumir o governo pelo prazo de uma gestação, a vida, a reeleição deles fica mais fácil. Eles, por seu lado, pensam individualmente conjugando o seu eu e em um grupo também restrito, o nós deles.

Sarney e algumas pessoas muito ligadas a ele sabem que não sendo mais candidato ao Senado pelo Amapá, precisam ter uma voz que os represente na câmara alta do Congresso Nacional. Querem que Roseana deixe o governo até 4 de abril. Pensam em si. Este é o seu eu.

Os possíveis candidatos ao Senado deste grupo, Gastão Vieira e Edson Lobão Filho, pensando em si, querem que Roseana permaneça no governo até o fim de seu mandato, só assim podem sonhar em uma candidatura.

Para o adversário de Luís Fernando, Flavio Dino, poderia ser indiferente. Ele deve estar preparado para competir contra qualquer um, sob qualquer circunstância, mas com toda certeza ele tem sua preferência. É lógico que ele não é diferente dos outros. Ele pensa em si antes de qualquer coisa. No que é melhor para ele, no eu dele.

Os adversários ao Senado querem que Roseana fique no governo, pois sabem que vencer dela é mais difícil que de outros. Pensarão em si e em ninguém mais.

Existem até alguns políticos, Manoel Ribeiro e Hélio Soares, que reivindicam a candidatura ao Senado. Essa espécie de verdade é a mais fácil de desmistificar. É mentira. Jogo de cena da pior qualidade. Frágil como uma pétala de rosa e nem tem seu agradável perfume.

Qual dos três caminhos indicados acima você trilhará para descobrir qual é a verdade que há nas palavras, nas ideias contidas neste discurso político dos tempos correntes?

Qual é a verdade de tudo isso?

A minha é a seguinte. Estamos indo por um caminho difícil. As alternativas de um lado e de outro, não dão margem para manobra e quem conhece um pouco de política e de baliza sabe que não dá para colocar um Dodge Dart ou um Galaxie na vaga de um fusca ou de um Gol. É preciso espaço.

Não é hora para apontar os culpados por estarmos nessa situação. É hora de decidirmos o que fazer, e o que for decidido, que seja feito à risca.

* Joaquim Haickel é secretário de Estado de Esporte e Lazer

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Roseana está decidida

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roseana-sarney
A semana fechou com a governadora Roseana Sarney (PMDB) sem bater martelo oficialmente a respeito do seu próximo passo político. Nos últimos dias, todas as evidências indicaram que ela está mesmo inclinada a cumprir o seu mandato até o último dia, abrindo mão de uma candidatura – que quase todos os observadores da cena política avaliam que sairia das urnas vitoriosa – ao Senado.

Dois fatos, no entanto, motivaram a governadora a refletir sobre a possibilidade de se desincompatibilizar no dia 5 de abril. O primeiro aconteceu quinta-feira em Imperatriz, durante a inauguração da fábrica da Suzano, onde a presidente Dilma Rousseff elogiou as realizações do Governo do Maranhão e destacou o trabalho da governadora.

A presidente disse não imaginar que Roseana estivesse mesmo decidida a permanecer no cargo até o fim e não disputar a cadeira no Senado. Dilma assinalou que a governadora do Maranhão é uma política experiente e respeitada e poderá dar uma grande contribuição ao próximo governo da República. Apostando na sua reeleição, a presidente disse que Roseana a ajudará muito no Senado. A governadora ficou satisfeita com as declarações da presidente, mas manteve silêncio sobre o assunto – pelo menos publicamente.

Na terça-feira, o secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, numa iniciativa própria, conversou por cerca de mais de duas horas com o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Arnaldo Melo (PMDB). Saiu da conversa levando a certeza de que existem condições políticas para que a governadora saia e deixe Luis Fernando Silva como governador indireto.

Um interlocutor relatou-lhe o episódio, mas ela teria reagido afirmando taxativamente que sua decisão de permanecer no cargo está tomada. De fato, todas as conversas ouvidas pela coluna nos últimos dias confirmam a tendência da governadora permanecer no cargo até o fim do mandato.

Mas em política nenhuma decisão – principalmente uma desse porte – é considerada definitiva antes do final do prazo. A prudência recomenda que o melhor caminho é aguardar.

Coluna Estado Maior/ O Estado

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Otimismo de Dilma

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Ao lado da governadora Roseana Sarney, a presidenta Dilma Rousseff disse aos lideres empresariais, políticos e convidados, que o Brasil vive uma nova realidade econômica. Segundo ela, a inauguração da fábrica da Suzano, em Imperatriz, é o resultado de um conjunto de esforços das iniciativas privada e pública.

Dilma Rousseff também parabenizou o Grupo Suzano pelo investimento feito no Maranhão e lembrou a abertura de postos de trabalho e a geração de renda de toda uma cadeia produtiva. A presidenta enalteceu o trabalho do Governo do Estado e elogiou a política implementada pela governadora Roseana para a atração de empreendimentos de grande porte ao estado.

“Esta é uma realização com esforço dos empresários, do governo e dos maranhenses. É um empreendimento com investimento volumoso de recursos para sua criação e manutenção, e ao mesmo tempo é intensivo, porque abriu frentes de trabalho e empregou milhares de pessoas. Significa um enorme benefício para a economia do Maranhão e do Brasil. Parabenizo a todos por esta iniciativa”, disse.

Entre os secretários de Estado presentes, estavam Luís Fernando Silva (Infraestrutura), Maurício Macêdo (Desenvolvimento, Indústria e Comércio), Clodomir Paz (Projetos Especiais), José Antonio Helluy (Trabalho), Hildo Rocha (Cidades e Urbanismo) e Carla Georgina (Comunicação Social). Também presentes os senadores João Alberto e Lobão Filho; os deputados estaduais Léo Cunha, Antonio Pereira e Antonio de Pádua; os deputados federais Gastão Vieira, Francisco Escórcio e Alberto Filho.

Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

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Inauguração da Suzano

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A governadora Roseana Sarney; a presidenta da República, Dilma Rousseff; o presidente do Conselho de Administração da Suzano, Davi Feffer; e o presidente da Suzano Papel e Celulose, Walter Schalka, inauguraram a fábrica Suzano Papel e Celulose, em Imperatriz, em solenidade ocorrida na tarde desta quinta-feira (20), na sede da empresa. O empreendimento de R$ 6 bilhões é um dos maiores e mais modernos do mundo.

A governadora Roseana Sarney destacou a importância da instalação do empreendimento para a economia do Maranhão, sobretudo, da Região Tocantina. “Hoje é um dia muito importante para nosso estado. Estamos inaugurando este empreendimento que significa a transformação econômica de toda uma região, a concretização de um antigo sonho desta população. Mais empregos foram gerados e novas oportunidades de negócios estão sendo criadas. Isto é resultado da política de atração de investimentos que estamos desenvolvendo desde que assumimos o governo, em 2009. É uma nova realidade que está mudando a economia de todo o Maranhão”, afirmou a governadora.

Na ocasião, governadora, presidente e comitivas conheceram as modernas instalações da unidade fabril, com capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas/ano. Toda sua produção é voltada para atender os mercados europeu e norte-americano, utilizando a logística de ferrovia (Norte Sul e Carajás) e Porto do Itaqui.

O presidente do Conselho de Administração da Suzano, Davi Feffer, agradeceu o incentivo do Estado e da União na implantação da empresa.  “Agradeço o relevante apoio que os governos têm nos prestado e, com essa parceria, estamos ajudando a construir um tempo melhor para todos”, afirmou.

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Roseana Sarney ressaltou que o Governo do Estado empreendeu todos os esforços para a implantação dessa empresa em Imperatriz, com destaque para o Programa de Incentivo às Atividades Industriais e Tecnológicas no Estado do Maranhão (ProMaranhão), que viabilizou a implantação da Suzano com a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). “Apresentamos um conjunto de viabilidades para a instalação da Suzano na região de Imperatriz. Hoje, com a inauguração da fábrica, a conclusão desse processo, significa o sucesso desse trabalho”, declarou.

A governadora citou outros empreendimentos, como a duplicação da refinaria do Consórcio Alumar, a inauguração da Hidrelétrica de Estreito, o funcionamento das termelétricas do Grupo Eneva, em Capinzal do Norte e Santo Antônio dos Lopes; o Píer IV da Vale, a duplicação da fábrica de bebidas da AmBev, a mineração de ouro do Grupo Aurizonia, a indústria de fios e cabos de alumínios da Brascopper, as novas linhas de transmissão da Cemar e a Aciaria do Grupo Ferroeste, em Açailândia.

Ela também destacou a arrojada decisão do Grupo Suzano, que neste ano completa 90 anos de fundação, em investir no Maranhão, gerando empregos e firmando parcerias com o Governo do Estado para qualificação de mão de obra. “Quero parabenizar a todos os executivos, dirigentes, acionistas, colaboradores pelo destacado trabalho deste grupo, hoje, um dos líderes do mercado”. Roseana Sarney agradeceu a presidenta Dilma pelas parcerias firmadas entres os governos do Estado e Federal para realização de diversas ações que estão beneficiando milhares de maranhenses.

Também presentes os ministros de Minas e Energia, Edison Lobão; de Desenvolvimento Agrário, Miguel Rossetto; de Comunicação Social, Thomas Traumann; de Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Mauro Borges; de Transportes, César Borges; o senador José Sarney; o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, e o Gerente Executivo da Suzano em Imperatriz, Adriano Canela, um dos responsáveis pela construção do empreendimento, além de secretários de Estado, lideranças políticas e funcionários da empresa.

Fotos: Roberto Stuckert Filho/PR

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Vaga no Senado

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A disputa pela vaga no Senado foi um dos assuntos levantados pelo Jota Pinto hoje (20), na tribuna da Assembléia Legislativa. “Hoje nós já temos alguns pré-candidatos ao senado e eu respeito todos com suas qualidades e condições de candidatura, mas eu acho que Roseana Sarney é o melhor nome para representar o povo maranhense no senado”.

Ele complementou afirmando ainda que essa é uma vontade popular. “Isso não sou eu quem falo, é a população quem pede. Muita gente está se enganando quando pensa que a base está rachada, pelo contrário, o jogo ainda não começou”.

Convencido de que a base governista terá a maior parte da bancada de deputados estaduais e federais nesta candidatura, Jota Pinto garante: “pode ter certeza que na hora que esse time aqui da base do Governo botar o time em campo, não tenho a menor dúvida de que nós iremos ganhar bem a eleição para o Senado, para o governo, e fazer uma boa bancada de deputados estaduais e deputados federais”.

Antes de finalizar o seu pronunciamento, o parlamentar reiterou que os governistas se manterão unidos para vencer essas eleições. “Gostaria de fazer este registro, que a população do estado do Maranhão que pensa que a base do Governo está desunida, está fragmentada, que vai ser rachada, dizer ao povo do Estado que a base do Governo está unida, está forte e vamos ganhar a eleição”, concluiu.

Santa Filomena

O deputado Jota Pinto (PEN) usou o pequeno expediente na última sessão plenária da semana para registrar sua presença, no município de Santa Filomena, para a assinatura da ordem de mais de três quilômetros de asfalto, ocorrida ontem (19).

“Foi um ato importante porque é uma cidade, apesar de uma população pequena, mas que tem grande importância para o Maranhão. Isso mostra a preocupação do governo em realmente, até o final do mandato, interligar todos os municípios do Estado, sendo o único interligado por asfalto em todos os municípios”, afirmou o parlamentar.

Jota Pinto parabenizou o Governo pelas ações que têm desenvolvido naquela região. “Quero parabenizar, mais uma vez, o Governo do Estado, e esta Casa, que deu, sim, uma grande contribuição para que essas obras possam estar acontecendo hoje”.

Foto: JR Lisboa/Agência AL

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Edilázio repudia Cutrim

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O líder do Bloco Democrático na Assembleia Legislativa, deputado estadual Edilázio Júnior (PV), repudiou hoje na tribuna da Casa, os ataques do deputado Raimundo Cutrim (PCdoB) à governadora Roseana Sarney (PMDB) e sua família. Cutrim chegou a acusar a chefe do Executivo de favorecer, com o uso da máquina, pré-candidatos ao Legislativo Estadual. Edilázio repreendeu e lamentou a postura de Cutrim.

O comunista havia subido na tribuna para cobrar o pagamento das emendas aos deputados que compõem a oposição na Casa. Mas, ao fazer o protesto, Cutrim acabou atacando a governadora e sua família – ao sugerir suposto uso de dinheiro público na pré-candidatura de Adriano Sarney -, a procuradora-geral de Justiça, Regina Rocha e o presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo (PMDB).

Edilázio considerou legítima a defesa pelo pagamento das emendas parlamentares – que são definidas pelo Executivo –, mas criticou a forma com a qual o comunista expôs às suas reivindicações. “Venho repudiar as palavras do deputado, ex-secretário, delegado federal Raimundo Cutrim. Seu posicionamento foi extremamente infeliz. Se ele tem opinião pessoal contra quem quer que seja do governo, devemos respeitar. Agora, falar da família Sarney, que não tem medo da família Sarney, venho sem preocupação defender, uma vez que jamais ouvimos falar de ameaça, ou de qualquer ato repressor por parte da família”, disse.

Edilázio também questionou a postura de Cutrim em relação aos demais membros da oposição e apontou a incoerência do parlamentar, que até o ano passado integrava a base do governo na Assembleia. “Deputado Raimundo Cutrim não é mais oposição do que Marcelo Tavares, do que Rubens Júnior ou Othelino Neto. Não vejo nenhum deles usar palavreado chulo, palavreado torpe como ele utiliza e trata os colegas e as instituições”, afirmou.

O pevista ainda confrontou Cutrim em relação a cobrança pelas emendas parlamentares a oposição, feita somente agora, momento em que ele atua politicamente em grupo adversário. “Cutrim até ontem era membro do primeiro escalão desse governo e nunca se preocupou com a oposição. Agora vem aqui dizer que quer que a governadora pague as emendas da oposição. Cutrim sempre foi muito privilegiado pelo Governo do Estado e sabe muito bem disso. Agora o desafio aqui e aposto o meu carro numa bicicleta, se assim ele quiser, se ele vai conseguir repetir a votação que teve nas últimas eleições”, finalizou.

Foto: JR Lisboa/Agência AL

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Visita a Imperatriz

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A governadora Roseana Sarney recebeu, nesta quinta-feira (20), em Imperatriz, o documento de doação da área para construção do 14º Batalhão da Polícia Militar. A entrega foi realizada pelo prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira, e pelo presidente a Câmara Municipal, Hamilton Miranda, durante encontro da governadora com lideranças políticas da Região Tocantina. A governadora participa na cidade da inauguração da fábrica da Suzano Papel e Celulose, ao lado da presidente Dilma Rousseff.

O anúncio da criação do 14º BPM em Imperatriz aconteceu no final de novembro do ano passado durante a posse do novo comandante do 3º Batalhão da Polícia Militar, tenente-coronel Antônio Markus. Desde então o governo, por meio do comando-geral da Polícia Militar, deu início ao planejamento para a implantação do novo quartel.

Roseana Sarney destacou que o governo tem trabalhado no fortalecimento do sistema de segurança do Estado. “Vamos iniciar a construção da 14º Batalhão da Polícia Militar em Imperatriz para dar mais segurança a toda à população do município e da região como um todo. Agradeço ao prefeito Sebastião Madeira pela doação do terreno; ao Antônio Leite que fez a doação à Prefeitura e aos vereadores que aprovaram a mesma”, afirmou.

O prefeito Sebastião Madeira ressaltou que crescimento de Imperatriz com a vinda de novos empreendimentos industriais, comerciais e imobiliários tornou necessário um maior investimento em segurança, pois o movimento de pessoas e mercadorias é cada vez maior. Fato que será concretizado com o reforço do 14º BPM. “Na verdade, existem duas Imperatriz. Uma do rio até a BR e outra da BR para lá. Assim precisávamos de um comando que atendesse de forma mais presente essa área. E nos colocamos a disposição para doação do terreno”, explicou.

O 14º BPM será construído em um terreno de 8.400 metros, localizado no bairro Parque das Mangueiras. O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Aldimar Zanoni Porto destacou que este era um anseio da cidade. “A população de Imperatriz reivindicava mais uma unidade da Polícia Militar dentro da cidade, onde vivem quase 300 mil pessoas”, reforçou.

A nova unidade da PM contará com, pelo menos, 10 viaturas e mais 120 policiais militares. Os homens estarão sob o comando do Major Antônio Ricardo da Silva Ventura. O 14º BPM assume a parte norte da cidade (mais de 18 bairros), dando destaque, também, aos municípios de João Lisboa, Buritirana, Senador La Roque e Amarante.

Foto: Gizelle Macedo

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Dilma no Maranhão

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roseanaedilmaA governadora Roseana Sarney e a presidenta Dilma Rousseff inauguram, hoje (20), às 15h, a fábrica de celulose de eucalipto da Suzano, em Imperatriz. O empreendimento, que recebeu investimentos de R$ 6 bilhões, é um dos maiores e mais modernos do mundo.

“Estamos muito felizes em inaugurar esta fábrica da Suzano. Mais um grande empreendimento que entra em operação no estado, fruto da política de atração de investimentos que estamos desenvolvendo desde que assumimos o governo em 2009. Hoje, temos mais de R$ 130 bilhões em investimentos que estão mudando a economia do Maranhão”, destacou a governadora.

Com capacidade para produzir 1,5 milhão de toneladas/ano, a fábrica da Suzano está em operação. Toda sua produção é voltada para atender os mercados europeu e norte-americano, utilizando a logística de ferrovia (Norte Sul e Carajás) e Porto do Itaqui.

O empreendimento está transformando a economia de Imperatriz, segunda maior cidade do Maranhão, e que está sendo beneficiada com instalação de novos empreendimentos fornecedores de insumos para a unidade da Suzano. Além disso, é um grande gerador de mão de obra. Só em sua implantação, foram criados 11 mil empregos, somados aos 3.500 na fase de operação e mais 15 mil indiretos.

O Governo do Estado envidou todos os esforços para a implantação desse grande empreendimento na Região Tocantina, com destaque para o Programa de Incentivo às Atividades Industriais e Tecnológicas no Estado do Maranhão (ProMaranhão), que viabilizou a implantação da Suzano com a isenção do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS).

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento, Indústria e Comércio (Sedinc) e a Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap) desenvolveram trabalho em conjunto para garantir o escoamento da produção de celulose da Suzano pelo Porto do Itaqui para o mercado internacional.

O governo assegurou, ainda, condições para a instalação de empresas fornecedoras da Suzano, a exemplo da Air Liquide e Eka Chemical, que também receberam incentivos do ProMaranhão. Já a Metso adquiriu lote no Distrito Industrial de Imperatriz. O estado também promoveu dois encontros de negócios entre a Suzano e as empresas maranhenses, em 2010 e 2011, por meio do Programa de Desenvolvimento de Fornecedores (PDF).

Para garantir que os empregos gerados pela Suzano beneficiassem os maranhenses, especialmente trabalhadores da região tocantina, o governo assinou convênio com a empresa e outras instituições para o Programa Capacitar. O Maranhão Profissional fez parte do convênio, que resultou na qualificação de sete mil pessoas.

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Dilma, Roseana e aliança

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Caiu como uma bomba no seio oposicionista a informação de que a presidente Dilma Rousseff (PT) havia confirmado à governadora Roseana Sarney (PMDB), na manhã de ontem, presença no ato de inauguração do megacomplexo de produção de celulose da Suzano em Imperatriz.

Os comunistas locais sabem que a proximidade entre a presidente e a governadora, mais do que mera formalidade do cargo, é sinal claro de que o PT e o PMDB, no Maranhão, estão cada vez mais próximos de reafirmar a aliança vencedora da eleição de 2010.

Além disso, o evento de larga importância econômica para a cidade, o estado e o pais servirá para que Dilma e Roseana troquem, ainda que rapidamente, pela primeira vez pessoalmente, impressões acerca do apoio do PT à candidatura do PMDB ao Governo do Estado, nos termos do que já foi garantido pela própria presidente a líderes peemedebistas no início do mês.

Com a aliança praticamente selada – faltando para isso apenas o cumprimento de detalhes formais de acordo com o que determina o estatuto do PT -, os oposicionistas veem cair a quase zero as possibilidades de ainda contar com Lula e Dilma em seu palanque na eleição de outubro. É isso aí.

Coluna Estado Maior/ O Estado

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Tempo para pensar

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A partir de hoje, a governadora Roseana Sarney (PMDB) conta com exatos 20 dias para decidir se se desincompatibilizará para concorrer a uma cadeira no Senado da República ou se permanece no cargo até o fechamento do seu mandato, no dia 31 de dezembro.

Se decidir sair, a governadora abrirá caminho para a eleição, indireta, pela Assembleia Legislativa, de um governador para o mandato-tampão. Se ficar, comandará o processo eleitoral a distância, sem qualquer envolvimento direto e formal na campanha. A eventual vacância do cargo de governador e a eleição indireta têm sido o ponto central do frenesi que tomou conta da seara política desde que o então vice Washington Oliveira foi nomeado para o Tribunal de Contas, passando o presidente da Assembleia Legislativa a ser também vice-governador.

Esse cenário deu ao presidente da Casa, deputado Arnaldo Melo (PMDB), o gás que precisava para se colocar como candidato ao eventual mandato-tampão. Mas teve como poderoso contrapeso o pré-candidato do PMDB a governador, Luis Fernando Silva, cujo projeto é ser eleito indiretamente e se candidatar á reeleição no Carmo.

Se a governadora decidir permanecer no cargo até o fim, cada um seguirá o seu rumo, irmanados dentro do grupo, e tudo evoluirá de acordo com as circunstâncias políticas e eleitorais. Mas se decidir sair terá de usar uma hábil engenharia política para acomodar interesses os mais diversos e evitar uma situação de disputa dentro do grupo. Arnaldo Melo não esconde seu projeto de chegar ao Palácio dos Leões por essa via.

Aliados de Luis Fernando argumentam que sua eleição indireta facilitará sua eleição direta. É claro que a decisão de sair ou ficar da governadora tem a ver com essa equação sucessória, mas muitos outros fatores estão pesando no exame das duas opções, entre eles a vontade de entrar as grandes obras que estão sendo concluídas e a necessidade de dar tempo a si e à família.

Vale, portanto, aguardar.

Coluna Estado Maior/O Estado

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