Transição

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RoseanaSarney

Por meio do decreto no 30.400, de 22 de outubro, a governadora Roseana Sarney criou comissão que terá a atribuição de prestar informações à equipe de transição indicada pelo governador eleito.

A comissão é formada pelos secretários Anna Graziella Santana Neiva Costa, (Chefe da Casa Civil, coordenadora da Comissão), João Bernardo de Azevedo Bringel (Seplan) e Marcos Fernando Fontoura dos Santos Jacinto (Segep), além da procuradora-Geral do Estado, Helena Maria Cavalcanti Haickel, e do advogado da Assessoria Jurídica da Secretaria de Estado da Saúde, Márcio Gonzalez Leite.

De acordo com o decreto, as Secretarias de Estado criarão, por ato próprio, comissão com a finalidade de reunir as informações, as quais serão enviadas à Casa Civil para efeito de compilação, organização e fornecimento à equipe do Governo de Transição.

A orientação da governadora Roseana Sarney é de que a transição do Governo do Maranhão transcorra com tranquilidade e total transparência, com o repasse de todas as informações que forem solicitadas.

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Redução da dívida

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RoseanaSarney

O Maranhão é um dos três estados brasileiros que conseguiram reduzir em mais da metade a dívida pública nos últimos quatro anos. Dados de um levantamento da Folha de S. Paulo mostram que na gestão da governadora Roseana Sarney (PMDB), de 2010 a 2014, o comprometimento da receita líquida do Estado com dívidas caiu de 64% para apenas 28%.

Melhores do que o Maranhão apenas os estados do Pará – com redução de 29% para 7% – e do Rio Grande do Norte – que reduziu de 21% para 8% o comprometimento da receita com dívidas.

No lado oposto da tabela estão Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Alagoas e São Paulo. Destes, apenas o Rio não conseguiu diminuir o volume da dívida, mas todos têm dívidas que, somadas, representam mais de 100% da receita líquida. No caso do Rio Grande do Sul, o endividamento chega a 207%.

Os dados divulgados pela Folha mostram que o sucessor da governadora receberá um estado enxuto, com orçamento superior a R$ 15 bilhões e com endividamento dentro do limite.

Durante visita à obra de urbanização do Espigão Costeiro da Ponta d’Areia, ontem, em São Luís, a governadora Roseana Sarney comentou a herança econômica e financeira que deixará ao governador eleito, Flávio Dino (PCdoB).

Ela destacou que, por conta da proximidade do fim do mandato, não terá condições de entregar todas as obras. Mas garantiu que deixará dinheiro em caixa para a sua conclusão pelo próximo governo.

Responsabilidade – Segundo a governadora, todas as dívidas do Estado foram contraídas “com responsabilidade”. A peemedebista disse que, se houvesse sido eleita governadora este ano, gostaria de receber um estado como ela deixará ao seu sucessor.

“Eu queria ter pego o Estado assim. O Estado está equilibrado, está dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal”, comentou.

A governadora reiterou que o Maranhão que será entregue ao comunista tem hoje menos dívidas do que o recebido por ela em 2009, após sete anos de administrações ligadas à oposição ao grupo Sarney.

“O estado tem dívida? Tem, como qualquer pessoa ou qualquer estado tem. Mas a gente fez a dívida com responsabilidade: aquilo que se pode pagar, se endividou, o que não se podia, não se fez. O fato é que nós vamos entregar o estado com menos dívida do que eu recebi”, completou.

Orçamento 2015 pode aumentar

O deputado Roberto Costa (PMDB), presidente da Comissão de Orçamento da Assembleia Legislativa, revelou ontem que o Orçamento do Estado para 2015 pode ser ainda maior que os R$ 15,8 bilhões já previstos.

Segundo ele, como há pedidos do Judiciário e do próprio Legislativo por aumento no repasses, o valor pode crescer.

“O valor hoje é de R$ 15,8 bilhões, bem superior ao do ano passado. Mas existe, ainda, a possibilidade de esse valor aumentar, em função dos pedidos dos outros poderes. Mas isso ainda está sendo discutido”, disse.

Foto: Antônio Martins

O Estado

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Visita ao Espigão

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Espigao

A governadora Roseana Sarney esteve, na tarde desta quarta-feira (22), na Ponta d’Areia, onde vistoriou as obras de urbanização do Espigão Costeiro, cujos serviços estão sendo executados pela Secretaria de Estado de Infraestrutura (Sinfra) e estão em fase de conclusão.

Roseana Sarney estava acompanhada dos secretários de Estado de Infraestrutura, José Raimundo Frazão Ribeiro; chefe da Casa Civil, Ana Graziella Neiva Costa, e de Comunicação Social, Carla Georgina; além do adjunto de Obras Civis da Sinfra, Aparício Bandeira; do senador João Alberto, do deputado estadual eleito Adriano Sarney, do prefeito de Buriti Bravo, Cid Costa, e também de engenheiros da Sinfra e da empresa encarregada da obra.

“Ontem [terça-feira] estivemos conferindo as obras da Via Expressa e da Avenida IV Centenário e hoje [quarta-feira] estou vendo como estão as obras do Espigão Costeiro da Ponta d’Areia. Trata-se de uma obra que foi cuidadosamente estudada por especialistas para conter a erosão nesta faixa litorânea da cidade de São Luís e desassorear o canal, melhorando, assim, a navegabilidade das embarcações. Estou concluindo meu governo entregando quase a totalidade das obras. Algumas serão entregues semi finalizadas, mas deixarei dinheiro em caixa para que elas sejam concluídas”, afirmou.

A governadora destacou ainda que obra do Espigão Costeiro da Ponta d’Areia acabou se transformando em um cartão-postal da capital. “Um espaço aprazível e que está sendo visitado pelas famílias maranhenses, tornando-se ponto de encontro das pessoas, principalmente ao fim das tardes, quando daqui se pode contemplar um lindo pôr do sol”, disse Roseana Sarney, que durante o tempo em que caminhou pelo Espigão e recebeu inúmeros elogios de quem estava no local pela realização da obra.

O Espigão Costeiro da Ponta d’Areia tem 572 metros de extensão e o trecho urbanizado totaliza, aproximadamente, dois quilômetros. De acordo com o secretário de Infraestrutura, José Raimundo Frazão, a obra deverá ser entregue à população no mês de novembro. “Faltam apenas alguns detalhes de paisagismo a serem finalizados. O piso, o calçadão e a iluminação, por exemplo, já estão prontos, assim como os prédios resguardados para a área administrativa, de lanchonete e espaço para exposição de trabalhos artísticos, que compõem o Memorial Bandeira Tribuzi. Aqui já temos também quiosques para comercialização de água de coco, em um total de três, e o mirante, que fica na parte mais extrema do Espigão, entre outros detalhes”, informou o secretário.

Esta etapa, de acordo com o secretário, corresponde à segunda fase das obras gerais. A urbanização incluiu a construção de bancos, proteção das laterais, calçadão, passeio e ciclovia, entre outros espaços paisagísticos, aos quais a população já desfruta.

De acordo com o estudo financiado pela empresa Vale e doado ao Governo do Estado, o acúmulo de areia acarretou a modificação da corrente naquele área da Ponta d’Areia, aumentando a intensidade da erosão. Além da erosão, o bloco de pedras contêm também o assoreamento do canal existente entre a península e o banco de minerva: espécie de banco de areia.

Foto: Antônio Martins

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Via Expressa

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RoseanaSarney

A governadora Roseana Sarney vistoriou, ontem à tarde (21), em São Luís, o andamento das obras da Avenida IV Centenário e da Via Expressa. Acompanhada do secretário de Estado de Infraestrutura, José Raimundo Frazão; da secretária-chefe da Casa Civil, Anna Graziella Costa; do chefe do Gabinete Militar, coronel José Ribamar Vieira; do senador João Alberto, e dos deputados eleitos Hildo Rocha e Adriano Sarney, a governadora conferiu o andamento das obras que serão entregues à população no mês de novembro.

Durante a vistoria, a governadora destacou a importância das obras para a população e anunciou as datas de inauguração das obras. “Nós estamos no processo final das obras. A inauguração da Via Expressa será no dia 28 de novembro e a Avenida IV Centenário, no dia 29 de novembro. Vamos entregar as duas grandes avenidas de presente para o povo do Maranhão. Essas obras vão desafogar o trânsito e melhorar a qualidade de vida das pessoas que moram na região, facilitando seu deslocamento”, disse.

O secretário de Infraestrutura, José Raimundo Frazão, também ressaltou a importância da Via Expressa para os ludovicenses. “É uma obra importantíssima realizada pela governadora Roseana, que vai ligar as vias mais importantes da cidade e vai proporcionar melhor qualidade de vida e mobilidade para as pessoas, desafogando o trânsito e interligando os bairros do Jaracati, Cohafuma, Vinhais e Maranhão Novo”, explicou.

Na ocasião, a governadora conferiu as obras de construção de um túnel ligando a Vila Cristalina ao Ipase, que vai facilitar a passagem dos pedestres, uma solicitação dos moradores da comunidade.

A 2ª etapa da Via Expressa contempla 6,7 km do total de 9 km da avenida. A primeira etapa, ligando o Jaracati ao Cohafuma foi entregue em setembro de 2012.  A 2ª fase da obra contemplou a construção de quatro pontes e dois viadutos, todos já concluídos. Ao todo, os investimentos nos 9 km da obra são da ordem de R$ 125 milhões.

Foto: Antônio Martins

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Visita de Berzoini

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RicardoBerzoiniChega hoje a São Luís o ministro Ricardo Berzoini para ato de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) neste segundo turno da eleição presidencial. Berzoini participará de almoço com a governadora Roseana Sarney (PMDB) e mais prefeitos, deputados e lideranças do interior do estado, fará caminhada no bairro Turu e jantará com o prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PTC).

A agenda do ministro Ricardo Berzoini em São Luís começará com um almoço com a governadora Roseana Sarney e lideranças políticas de todo o Maranhão na residência particular da peemedebista no Calhau. A governadora mobilizou suas lideranças para trabalhar na campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O ministro participará, em seguida, de encontro com gestores federais. Após esse compromisso, o petista participará da “caminhada Dilma”, evento organizado pelos partidos PT, PDT, PCdoB e PP. A caminhada acontecerá no bairro Turu às 16h.

À noite, Ricardo Berzoini irá jantar com o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, que pela primeira vez manifestará apoio a candidatura a reeleição de Dilma. O encontro com o petecista está previsto para acontecer às 20h.

A agenda do ministro terá continuidade amanhã em São Luís. Pela manhã, Berzoini concederá entrevista coletiva no Grand São Luís Hotel às 9h30. Em seguida, ele participará de almoço com gestores federais e lideranças políticas e comunitárias.

Na noite desta sexta-feira, Ricardo Berzoini encerra sua agenda na capital maranhense com um encontro de pescadores. Essa atividade está sendo organizada pelos deputados federais Cleber Verde (PRB) e Gastão Vieira (PMDB).

“Uma agenda intensa do ministro, que conhecerá a força de nossas lideranças que apóiam a presidenta Dilma Rousseff. Estamos todos unidos para garantir a melhor votação no Maranhão para nossa presidente”, afirmou Raimundo Monteiro, presidente estadual do PT.

O Estado

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Primeiro encontro

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AnnaGraziellaeMarcelo

Na primeira reunião entre a equipe de transição do atual governo e do governador eleito, Flávio Diono, o futuro chefe da Casa Civil, Marcelo Tavares, entregou um documento formalizando a equipe de transição, que será composta pelo próprio Tavares, Márcio Jerry (anunciado como secretário de Articulação Política e Assuntos Federativos), Ted Lago (escolhido para presidir a Empresa de Administração Portuária – Emap), além dos advogados Carlos Eduardo Lula e Rodrigo Lago e da jornalista Aline Louise.

Na reunião estavam apenas Marcelo Tavares Tavares, Carlos Eduardo Lula e Aline Louise, além da secretária da Casa Civil, Anna Graziella Neiva.

“Nós apresentamos este ofício nominando uma comissão enxuta e com o primeiro pedido de informações sobre a situação geral do Estado, a parte financeira como está, a situação dos empréstimos” , disse Marcelo Tavares

A secretária Anna Graziella informou que na sexta-feira (10), a governadora Roseana Sarney reuniu com todo o secretariado e orientou equipe para que a transição do Governo do Maranhão transcorra com tranquilidade. O encontro aconteceu antes mesmo do Governo do Maranhão ter recebido comunicação oficial do governador eleito Flávio Dino a respeito da transição.

“Nós atenderemos a todos os pedidos solicitados pela equipe que aqui esteve. A determinação da governadora Roseana Sarney é para que façamos tudo de maneira transparente. Tudo o que o Governo do Estado realiza é de conhecimento público”, afirmou.

Foto: Antônio Martins

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Entrevista de Lobão

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LobaoFilho

De forma serena, o senador Lobão Filho (PMDB), recebeu a reportagem de O Imparcial esta semana para falar do resultado final das urnas no Maranhão. Em primeiro lugar, ele afirma que não é possível dizer que ele saiu derrotado das urnas, afinal ele recebeu um milhão de votos, segundo ele, os quais são exclusivamente dele, pois lhe faltaram diversos apoios, principalmente do governo, que acabou não se tornando parceiro, por conta de problemas internos.

O candidato a governador pelo PMDB, ainda aponta a crise da Petrobras, os ônibus incendiados e a falta de pagamento de convênios como fatores determinantes na sua derrota. Porém ele afirma, que apesar da não parceria do governo, não fica nenhuma mágoa com a governadora, mas sim um sentimento de compreensão. Já Dilma, ele diz que a presidente foi injusta com ele, ao contrário de Lula que adotou uma postura fantástica.

Confira na íntegra a entrevista exclusiva:

O senhor acredita que a crise da Petrobras lhe atrapalhou, mas por qual motivo não acabou interferindo na votação da Dilma Rousseff?

Boa pergunta. Nós vínhamos numa crescente na campanha. Monitorávamos os números, principalmente em São Luís e em Imperatriz. Quando a saiu a pesquisa Ibope, no sábado estávamos a 10 pontos do nosso adversário, no mesmo dia eclodiram as denúncias em relação a Petrobras. Nos quatro dias seguintes, eu caí mais de 20 pontos em São Luís e em Imperatriz mais de 20, a diferença na capital chegou a ser de 4 pontos, antes da denúncia. Então aqui impactou demais minha eleição, principalmente nesses dois centros. O fato de ter sido o meu pai citado naquela delação e não a Dilma, impactou diretamente a minha candidatura e não a dela.

Existiram outros motivos para a sua derrota?

Depois disso vieram várias ocorrências, ônibus pegando fogo, o problema de Pedrinhas. Mas acredito que o que mais me atrapalhou foi a expectativa dos convênios que foram firmados com o governo e não foram cumpridas este ano. Tanto que surgiu o discurso de que não podia se empenhar na minha campanha, pois os recursos para as obras não estavam chegando e assim não teriam como defender o governo e a minha candidatura que estava vinculada. Aí você soma tudo isso, ao desejo de mudança e chega ao resultado que foi apontado pelas urnas. Eu fiz uma campanha leonina, sem dinheiro, corajosa, em um estado que tinha um sentimento pró-Flávio Dino e eu andei cerca de 40 municípios por mês, totalizando 160.

O senhor poderia então afirmar que faltou empenho da governadora na sua candidatura? Faltou ajuda dela?

Não posso dizer isso. O que posso dizer é que ela enfrentou problemas muito grandes em seu governo, o que lhe impediu de estar comigo na campanha. Ela foi comigo em três comícios. Eu fiz uma campanha sozinho.

E mesmo fazendo sozinho, o senhor acredita que saiu derrotado?

Eu não saí derrotado, eu tive quase 1 milhão de votos. Dentro dessas condições que já lhe apresentei, acredito que esses votos são meus e não do governo, que foram depositados em minha confiança, por conta do meu trabalho. Agora ninguém mais pode dizer que eu sou um senador sem votos.

Esses quase um milhão de votos lhe credenciam para ser a liderança desse grupo. O senhor deseja ocupar esse posto?

Eu agora tenho que voltar pra minha casa. Eu agora vou refazer a minha vida. Eu não quero pensar em política agora. É claro que não posso abandonar as amizades e compromissos que fiz. Vou permanecer como cidadão, mantendo acesa essa chama da amizade construída ao longo desse caminho. Mas eu não tenho mais nem vontade de permanecer no Senado. Por mim, quero que meu pai volte a ocupar sua vaga e eu retome meus negócios. Então não tem essa visão de permanecer como oposição no Senado. Então deixa o quadro político se estabilizar para eu pensar melhor.

Daqui dois anos teremos eleição para prefeito. Sua votação dentro de São Luís foi expressiva. O senhor se considera credenciado para entrar nessa disputa? 

Jamais.

Qual o motivo do desinteresse nesse cargo?

Deixa eu lhe explicar. Eu não escolhi esse caminho para mim. Do fundo da minha alma lhe digo com toda sinceridade, se eu não tivesse naquele hospital, naquele quarto, naquele estado de saúde, se não tivesse um conjunto de coisas, eu jamais teria sido candidato. Não é por conta da dificuldade, mas é por não entender que isso era pra mim. Aceitei, pois entendi como um chamado de Deus. Aí você pode me perguntar, se eu me arrependo, eu digo com toda clareza, não me arrependo. Agora também não posso negar a você, que ter andado pelo interior do meu estado como candidato majoritário, mexeu comigo. Ver as pessoas, as crianças, abraçando e chorando. Mulheres e homens. Essa experiência muda a gente e me mudou. Eu tinha um propósito de mudar o Maranhão de verdade. Mas essa não foi a vontade do povo e nem de Deus. Então vou fazer o que eu puder para ajudar. Agora eu me candidatar a prefeito não há menor hipótese.

O senhor acha que se tivesse descolado da família Sarney, teria uma votação melhor?

Só teria uma forma disso acontecer, se eu brigasse com Roseana. E eu não iria brigar com a governadora para me favorecer, afinal seria uma falta de caráter enorme. Existiam limites que eu não avançaria para me tornar governador. Me acusaram de forjar aquele vídeo. Eu jamais faria aquilo. Sobre hipótese nenhuma eu faria aquilo. Mesmo se prometessem a vitória, eu não faria. Eu saio dessa eleição com a consciência tranquila. Sai limpo dessa eleição. Não me comprometi com ninguém. A minha campanha foi pobre financeiramente, de apoios políticos dúbios e de 217 prefeitos, eu só tive de 10 a 15 me apoiando firmemente. Eu tive que sobreviver a isso tudo, mas foi meu destino e me rendo a ele.

O que o senhor tem a dizer aos seus aliados que lhe abandonaram na reta final?

Eu vou dizer: o povo há de julgar. Não me sinto no papel de juiz para avaliar o comportamento desses políticos. Eu fiquei chateado, mas cada um é livre para fazer suas escolhas. Ninguém tinha contrato comigo, o que existia era um sentimento de amizade e lealdade, se eles não foram assimcomigo, paciência.

Analisando hoje a sua campanha. O senhor teria feito algo diferente, que poderia lhe levar a vitória?

Nesses últimos quatro meses, se não existissem esses fatos exógenos a campanha, o resultado poderia ser diferente. Mas os fatos ocorreram. Eu acho que o governo não me ajudou em nada. Historicamente o governo foi um parceiro do seu candidato, eu não tive essa parceria, pelo contrário, tive de vencer resistências. Tiver que vencer adversidades como convênios que não foram assinados, desgastes internos do governo, tudo acabou ficando nas minhas costas. Eu tive que andar com esse fardo e esse fardo se demonstrou pesado demais para alcançar a vitória.

E fica uma mágoa em relação à Roseana?

Não.

E em relação ao seu vice? Ele lhe abandonou também?

Negativo. Meu vice ocupou uma função extremamente estratégia. Eu lhe dei uma missão importante. Ele precisava manter o contato com a classe político em todo momento. Arnaldo Melo ficava aqui em São Luís, ligando para nossos aliados, segurando eles aqui. Ele foi responsável por segurar muitos aliados no nosso campo. Tanto que publicamente somente Hélio Soares, Marcos Caldas, Léo Cunha e Dr Pádua, declararam apoio ao Flávio Dino. Sei que os outros cruzaram os braços, mas Arnaldo foi o responsável por segurar muitos aliados.

Alguma coisa lhe deixou chateado nessa campanha?

Eu tive surpresas. Mas o que mais surpreendeu foi à postura do Edmar Cutrim. Eu jamais poderia imaginar que ele teria uma postura como ele teve. Logo por conta da relação que o Edmar tinha com a minha família. Aí podem dizer que a política podre, mas não entendo dessa forma. A política é lindo, mas ela tem seu lado ruim. Não é possível tirar o lado ruim. A postura do Edmar Cutrim não foi absurda, mas me chatou, foi uma grande decepção, fiquei pasmo.

Em relação ao PT. Houve a gravação do Lula, faltou a gravação da Dilma e a presença dos dois aqui no Maranhão. Fica uma mágoa com a Dilma?

A Dilma não gravou, não veio e também distribuiu material com o Flávio Dino. Eu acho que ela foi injusta comigo, mas também não guardo mágoas. O Lula foi fantástico comigo.

E qual vai ser a tua postura no segundo turno?

Eu costumo ter uma palavra só. Eu disse que apoiaria a Dilma até o fim e assim eu vou.

O Flávio era candidato a 4 anos e o senhor a 4 meses. Se o senhor tivesse tido o mesmo tempo, o senhor acredita que teria sido vitorioso?

Se eu tivesse mais controle sobre as ações do governo e se eu tivesse tido o tempo que o Luis Fernando teve, certamente o resultado teria sido diferente. O governo não me ajudou, pois tinha seus problemas, não por má vontade, mas por conta dos seus problemas. Eu não estou dizendo que o governo foi o culpado pela minha derrota. Mas se tivesse agido de forma diferente, o governo poderia ter me levado a vitória. Outro problema era a questão do tempo de governo, era antigo e mesmo assim não era ruim, mas o sentimento de mudança era muito grande.

Quais são seus planos para o futuro?

Cuidar da minha família. Agora quero nem pensar em política. Em 2016, tenho uma dívida de gratidão com alguns amigos e eu vou procurar ajuda-los. Eu penso organizar a minha vida, que está largada a muito tempo por conta do Senado e eu quero cuidar um pouco de mim. Já disse ao meu pai que nem quero ficar no Senado, quero voltar pra casa. Saio sem segundas palavras, saio como se tivesse tirado um fardo das minhas costas. Agora estou leve. Não sei qual tipo de perseguição vou sofrer. O que o governo adversário vai fazer comigo.

O Imparcial

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Transparência na transição

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RoseanaSarney

Na reunião que fez sexta-feira com seus secretários e principais auxiliares, a governadora Roseana Sarney (PMDB) deu uma orientação expressa: toda e qualquer informação que for solicitada por representante credenciado do futuro governo no processo de transição deve ser liberada. Roseana faz questão de que a passagem do governo ocorra dentro da normalidade e com total transparência, de modo que não haja qualquer entrave nem reste qualquer dúvida sobre dados e números da sua administração.

Essa posição da governadora já era conhecida dentro do governo desde que Roseana surpreendeu o meio político e o eleitorado ao anunciar que não se desincompatibilizaria para disputar cadeira no Senado. Em conversas reservadas, ela sempre deixou claro que preferia concluir as principais obras – Via Expressa, Espigão, Avenida IV Centenário, nova adutora do Italuís – e preparar todo o suporte administrativo e financeiro para que o novo governo assuma e comece a trabalhar imediatamente.

No campo fiscal, a situação do Maranhão é confortável, considerada uma das melhores do país, com o governo gastando menos do que arrecada, com uma pequena folga na regra da Lei de Responsabilidade Fiscal, uma raridade entre os estados.

Administrativamente, o governo resolveu as principais demandas de categorias funcionais fortes como professores – é um dos poucos estados com Estatuto do Magistério em pleno vigor – praticamente todas as demandas acertadas durante a greve dos policiais militares foram atendidas.

Além disso, o novo governo receberá pelo menos R$ 1,5 bilhão dos R$ 3,3 bilhões do empréstimo contratado com o BNDES. A governadora Roseana Sarney quer tudo muito bem explicado no processo de transição.

Coluna Estado Maior/O Estado

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Equívocos na eleição

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JoaquimHaickel

Por Joaquim Haickel

Vamos hoje comentar alguns erros e equívocos que marcaram a política e as eleições de 2014, aquela que vai ficar conhecida como a que estabeleceu o fim de um ciclo de hegemonia do mais importante grupo politico de nosso estado, um dos mais poderosos de nosso país.

Lembro que em um texto publicado tempos atrás eu havia dito que ganharia essa eleição quem menos erros cometesse. Não precisa ser gênio para dizer isso. Assim acontece em tudo na vida, meu alerta foi no sentido de chamar atenção de quem detinha o comando, dos dois lados do front de batalha, para o fato de tentarem diminuir seus erros, equívocos, trapalhadas e outras bobagens que o valham. Dito e feito, quem menos errou, ganhou!

Tecer comentários depois dos acontecimentos terem se consumado é muito fácil, mas se você chamou atenção para esses detalhes antes, está perdoado.

Voltamos no tempo para vermos um grave erro cometido em 2010, quando Roseana Sarney impediu que meus correligionários do município de São Domingos do Maranhão votassem em Tata Milhomem, fazendo-os apoiar Carlos Filho, fato que fez com que Tata perdesse a eleição, culminando com a elevação de Arnaldo Melo para presidente da Assembleia Leislativa.

Outro grave erro aconteceu em 2012, quando a governadora não quis apoiar João Castelo para prefeito de São Luís. Ali foi o começo do fim. Castelo reeleito prefeito com o apoio de Roseana, no mínimo, se para mais nada servisse, impediria de Flávio Dino ter o enclave da prefeitura de São Luís a seu favor. Erro elementar e imperdoável de aritmética política.

Nem vou levar em conta alguns equívocos como a escolha de prioridades de ações administrativas, o número de hospitais a ser construídos, maior autoridade e tenacidade ao enfrentar o problema da segurança, o tráfico de drogas e o gargalo carcerário. Qualquer um, de um modo ou de outro está sujeito a esses tropeços… Uns mais que outros!

Como na vida, os erros na política não podem ser consertados, mas podem ser compensados, suas perdas podem ser minoradas. Também como na vida o acúmulo de erros, em algum momento torna-se fatal.

E os erros continuaram.

Aos 85 anos de idade José Sarney, que não é esse demônio que seus desafetos pintam, sabia que não mais deveria ser candidato a mandato eletivo. Mas quem conhece Sarney sabe que ele não decide nada, ele deixa que as circunstâncias tomem sozinhas suas decisões. Ele apenas apascenta as circunstâncias, vez por outra as torce e retorce, mas sempre com certa… Parcimônia!

Sarney deveria ter anunciado que não mais iria se candidatar quando de seu discurso de despedida da presidência do Congresso Nacional. Até ele errou. Errou por temer se enfraquecer, porque político sem mandato vale pouco ou nada, por não querer perder espaço no cenário nacional. Errou por pensar que outros pensariam que continuando, ele ficaria forte, enquanto a cada dia que se passava ficava mais fraco. E todos sabiam disso.

Sarney sabia que seus adversários não poderiam destruir o criador com facilidade e que estavam destruindo sua criatura para atingi-lo. Enfraquecendo e desmoralizando o Maranhão, enfraqueceriam e desmoralizariam Sarney.

Ele sabia disso e tentou fazer Roseana entender que ela deveria se desincompatibilizar para ser candidata ao senado, para dar a ele, através dela espaço para continuar na política. Estratégia que ele deveria saber que com Roseana seria impossível de realizar. O gênio dela não permitiria.

Como se não bastasse, os erros anteriores, dizem que Roseana atendendo a insustentável pressão do seu marido pouco simpático, declinou de sua candidatura ao senado e resolveu que iria morar nos Estados Unidos. O acúmulo de erros ia criando uma montanha que se mostrou intransponível.

Saber escolher um candidato é uma das coisas mais importantes em uma eleição. Existem bons candidatos porque eles têm carisma, porque sabem tratar os políticos, a imprensa e o povo. Existem candidatos excelentes por serem pessoas humildes, honradas e honestas. Existem aqueles que são bons administradores, conseguem entender o panorama, separar a versão da realidade, e aqueles que sabem que o poder é uma coisa temporária e fugaz. Um candidato que tivesse todas essas características seria o candidato perfeito! Mas este não existe em lugar algum. Por melhor que seja, nenhum candidato tem apenas boas qualidades, os defeitos da humanidade estarão nele, por isso a escolha de um que possa agregar a maior quantidade dessas boas qualidades deve ser feita por quem conheça a realidade, não por alguém que queira simplesmente um substituto para si.

Luís Fernando Silva, candidato escolhido pessoalmente por Roseana, tinha tudo para ser um excelente candidato, caso tivesse entendido que, da governadora só precisava da indicação, do beneplácito.

Governador de fato durante quase três anos, Luís Fernando perdeu grandes oportunidades de se tornar candidato de todo grupo Sarney e não apenas do casal governante.

Tendo eu com Luís laços familiares de consideração, respeito e carinho, disse a ele diversas vezes que precisava se aproximar dos políticos, que se desvencilhasse um pouco da barra da saia de Roseana, e que pegasse a estrada, coisa que fez tardiamente de forma tímida e errônea. Foram erros atrás de erros.

Quando Luís viu que só teria chances reais de vencer a eleição se Roseana saísse do governo para se candidatar ao senado e o ajudasse a se eleger governador indiretamente na Assembleia Legislativa, já era tarde demais. Roseana já havia marmorizado a ideia de não ser candidata a senadora e jamais pensaria em fazer como fez Sergio Cabral que saiu do governo do Rio de Janeiro e nem se candidatou ao senado, para viabilizar a eleição de seu candidato, Pezão. Roseana jamais faria uma coisa dessas.

Encurralado entre a teimosia da governadora e sua falta de atitude, pois se Luís tivesse feito o que diversas vezes lhe disse que deveria fazer, com os políticos de seu lado, ele teria entrado nos Leões e colocado no colo de Roseana uma situação irreversível. Ele respaldado por toda classe política, incluindo Sarney, senadores, deputados e prefeitos, quem sabe poderiam demovê-la da ideia de permanecer no governo.

Roseana não conseguiu ver que ali, refugiada no palácio, ela era um alvo fácil para os adversários e uma vítima de uma máquina administrativa sofrível.

Luís desistiu de sua candidatura ao governo dois dias antes do prazo de desincompatibilização. Deixou essa decisão para a última hora, talvez pensando que pudesse pressionar Roseana, quem sabe sensibilizá-la. Errou!

Sem candidato e a dois dias do prazo limite para desincompatibilização, Roseana, com todo o poder que detinha, não tinha candidato à sua sucessão!

Em política, também como na vida, a improvisação tende a não dar certo. Chamaram então um dos únicos nomes possíveis para ocupar a vaga do desistente. O outro possível candidato tinha características muito semelhantes ao desistente.

Edison Lobão Filho, para mim apenas Edinho Lobão, de quem sou amigo desde o tempo em que éramos apenas filhos de parlamentares em Brasília, aparecia nas pesquisas como um dos favoritos para a vaga de senador.  Esse fato fez com que tivessem a ideia de indicá-lo para ser candidato ao governo no lugar de Luís Fernando.

Eu não estava no Brasil quando isso aconteceu. Edinho estava internado em São Paulo. Não consegui falar com ele. Assim que consegui, disse a ele que não aceitasse, que fosse candidato a senador, que sua eleição seria difícil, mas certa.

O certo é que algo ou alguém, sabendo que ele não é muito afeito a recusar desafios, o fez aceitar.

Candidato posto embarquei com ele em sua jornada. Ao contrário do que muitos insistiram em fazer crer, não fui um de seus imediatos ou contramestres, fui um mero correspondente, que à distância, da margem, tentava dar ao meu almirante um panorama dos acontecimentos.

A campanha transcorreu tal qual uma batalha naval e os erros não deixaram de acontecer. Abordagens equivocadas, máquinas à ré quando deveriam estar adiante, ataques a bombordo, quando o melhor alvo estava a estibordo…

Culpar o Estado Maior diretamente ligado ao almirante seria ser simplista. Erros aconteceram, mas os guerreiros dessa batalha, aqueles que estavam diretamente no front pecaram por inexperiência, por ansiedade, por volúpia e em alguns casos quando tudo isso se juntava, por incompetência, não aquela proveniente da má fé, mas a proveniente da falta de capacidade, em sua forma menos nociva.

Os adversários pintaram Edinho com tintas fortes demais e todas as vezes que ele tentou apertar a mão na tinta contra seus adversários o fez de forma equivocada.

Há uma explicação clara e simples quanto a isso. Edinho estava lutando contra um adversário que ninguém tinha como vencer. Flávio Dino agregou à sua boa imagem as leis naturais da física. A gravidade conspirava contra Edinho. Havia uma vontade natural de mudança e seu adversário a representava. Ele, Edinho, escolheu ser a renovação. Era pouco para a maioria da população. A mudança venceu a renovação.

Além dessa avassaladora vontade de mudança, cinco outras coisas foram fundamentais para que acontecesse o que aconteceu: O caso Youssef, ainda não esclarecido; O caso da insegurança, incluídos ai Pedrinhas, queima de ônibus e greve de policiais; O caso Petrobras, que também ainda não aclarado; Um vídeo absurdo onde um bandido tenta envolver Flávio em bandidagem; e por fim, um áudio inconsistente onde o presidente do TCE-MA conversa com dois políticos.

Difícil era não acontecer o que aconteceu. Eu não podia dizer de público o que eu pensava naquele momento, se bem que houve um extremo exagero por parte dos aliados de Flávio nas repercussões de suas versões dos acontecimentos.

Passaria horas e quem sabe dias discorrendo sobre esses fatos, mas pouco adianta fazer isso agora.

Poderia lembrar o equivoco cometido pelo presidente da Assembleia e pelos deputados que o apoiavam na tentativa de assumir a todo custo o governo no caso de Roseana ser candidata ao senado; Poderia citar o equívoco da família Waquim em candidatar o marido e a mulher. Se fosse só um dos dois, teria vencido. Erro menor cometeu Castelo e Carlinhos Florêncio, que se elegeram, mas os filhos não; Poderia perguntar a Josimar para que servem ter tantos votos, quando apenas a metade resolveria, e bem; Poderia falar do caso de Hélio Soares que sem ser candidato obteve 15.000 votos. Caso não tivesse sido covarde e desistido teria no mínimo o dobro e teria se elegido; Poderia dizer que um comandante supremo não dever jamais escolher, privilegiar, pedir especialmente por um de seus soldados em detrimento dos outros; Poderia dizer que não é admissível que alguém detenha tanto poder ao ponto de eleger sem nenhum sacrifício maior a filha e o genro; Poderia dizer que o governo fez menos do que poderia ter feito, dentro da mais restrita legalidade; Erro foi usarem o fato de Flávio pertencer ao Partido Comunista, para vitimizá-lo, chamando-o insistentemente de Comunista; Poderia dizer do erro que cometeu a presidente Dilma ao demonstrar covardia para com seus aliados declarados… Além de muitos outros!

Como eu não citei nenhum erro, você pode estar pensando que o grupo de Flávio Dino não os tenha cometido. Cometeu sim, e muitos! Mas dos os erros deles que falem eles, até porque tenho pouco conhecimento e nenhuma legitimidade para falar desse assunto.

Depois de tantos erros, equívocos e trapalhadas, só me resta desejar que os erros cometidos, mesmo se não forem reconhecidos, que pelo menos sirva de aprendizado e que o Maranhão siga em frente, sendo um melhor lugar para todos nós que tanto o amamos.

PS: Desculpem qualquer erro de grafia, pois não pude revisar com  mais atenção, fiz este texto enquanto fazia algumas outras coisas!

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Grandeza política

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EduardoBraide

O deputado Eduardo Braide (PMN) ocupou a tribuna da Assembleia Legislativa nesta segunda-feira (6) para agradecer os votos recebidos e defender o diálogo na transição do governo entre a governadora Roseana Sarney e o governador eleito, Flávio Dino.

O parlamentar defendeu a formação de uma equipe de transição que forneça a Flávio Dino as informações necessárias, para o novo chefe do Poder Executivo começar a realizar uma boa gestão, cobrada pela maioria dos maranhenses que o elegeu governador.

“Chegou a hora de vermos a grandeza dos políticos do Maranhão, assim como acontece no Ceará e em outros Estados, onde em qualquer assunto que diz respeito à população, a classe política está unida, independente de qualquer ideologia política.

Na avaliação de Braide, o apelo à governadora Roseana Sarney é a mensagem que vem das ruas, pois no encontro entre as duas lideranças deve sair um compromisso de realizar uma transição tranqüila, transparente, e equilibrada, onde só quem tem a ganhar é o povo do Maranhão.

Eduardo Braide observou que o povo espera o diálogo na transição. “Se isso ocorrer, ambos vão demonstrar a grandeza das duas correntes, que devem mostrar que o interesse do povo do Maranhão está acima da coloração partidária ou divergência política”, disse.

Foto: JR Lisboa/ Agência Assembleia

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