Uma análise sobre 2018

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Joaquim Haickel é ex-deputado estadual e ex-secretário de Desporto e Lazer do Maranhão

Por Joaquim Haickel

Tenho recebido de alguns amigos, insistentes pedidos no sentido de que eu faça uma análise sobre os possíveis cenários políticos e eleitorais para 2018. Acho que ainda é muito cedo para isso!

Não sei se esses meus amigos querem é que alguma coisa que eu venha a escrever sirva de motivo para movimentar as rodas de conversas sobre esse assunto, possibilitando darem ao meu texto tons mais adocicados, cítricos ou apimentados, dependendo da coloração dos tais círculos.

Mas vamos lá!

Ao cargo de governador existem apenas três candidatos com reais chances de competir. Do lado da situação, Flávio Dino deve concorrer à reeleição, mas vai ter sérios problemas nesse intuito. Do lado da oposição existem dois nomes que podem encarar essa disputa, sendo que a candidatura de um fere de morte a candidatura do outro.

Caso Roseana venha a concorrer ao governo, inviabilizaria a aspiração de Roberto Rocha em disputar o cargo, pois não cabe em nosso tabuleiro de xadrez político mais de dois contendores com reais chances de vitória.

Ninguém desconhece que Roseana é a pessoa mais carismática da política do nosso estado, incluindo o atual governador Flávio Dino, e o ex-presidente José Sarney. Ocorre que só carisma não vence eleição. São necessárias algumas outras coisas! Resta saber se ela terá essas coisas a seu favor.

Ninguém também desconhece que o fato de Roberto Rocha, em 2018, estar no meio de seu mandato de senador, fará com que ele entre na disputa pelo governo sem muita preocupação com uma possível derrota. Alguém que não tem medo de perder tem uma espetacular vantagem na corrida para a vitória. No entanto, como no caso de Roseana, Roberto tem que agregar alguns fatores que ele também ainda não possui.

Fontes confiáveis comentam que Roseana vendeu sua casa em Brasília, o que nos faz crer que ela não pretenda voltar a residir no Distrito Federal, logo não deve estar em seus planos ser senadora! Pessoas ligadas a ela garantem que ela será candidata a governadora ou quem sabe a deputada estadual, uma vez que não deseja mais sair de perto de sua filha e de seus netos que moram em São Luís.

Esse é o primeiro nó que precisa ser desatado, pois ele interfere diretamente nas escolhas dos candidatos ao senado.

Pelo grupo entrincheirado no Palácio dos Leões, Weverton Rocha e José Reinaldo Tavares são os dois únicos políticos com reais condições de colocarem seus nomes à disputa do cargo de senador. Outras pessoas que ensaiam candidaturas ao senado do lado do governo não têm a menor chance de se viabilizarem.

Em minha modesta opinião, que como sempre contraria a de algumas pessoas, acredito que os dois principais grupos da política maranhense só elegerão um senador cada, em 2018.

Do lado da oposição a coisa é mais complicada, pois depende de uma série de “arrumações”.

Se Roseana for candidata a governador, inviabilizará a candidatura de seu irmão, Sarney Filho, ao senado. Como já comentei anteriormente, há a possibilidade de Roseana não disputar o governo, mas sim uma das quarenta e duas cadeiras do nosso parlamento estadual, o que nesse caso abriria a possibilidade da candidatura de seu irmão.

Além de Sarney Filho, nomes como os de Lobão Filho e o de Gastão Vieira estão colocados para também disputar o senado, ocorre que essa conta tem que ser feita com muita cautela, pois como já disse cada grupo só deverá eleger um senador em 2018.

Tudo está muito nebuloso! Ainda não é possível se afirmar sem sombra de dúvida quem será candidato a que cargo. Mas uma coisa é certa, apenas os nomes citados aqui neste texto têm reais chances de disputar as vagas de governador e senador pelo Maranhão em 2018, os demais estarão simplesmente cumprindo tabela.

PS: Para falar sobre eleição de presidente em 2018 precisaria de uma bola de cristal! Sobre deputados federais e estaduais vai depender da reforma eleitoral.

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Herança de Roseana

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O secretário de Transparência e Controle do Estado do Maranhão, advogado Rodrigo Lago, se deu mal ao tentar tirar onda com o anúncio do piso do magistério feito pelo Ministério da Educação em R$ 2.298,80.

Pela rede social do Facebook, o secretário postou: “O Governo do Maranhão paga o 2º maior salário do Brasil, R$ 4.985,43. É mais que o dobro do piso nacional, como mostra levantamento feito pela Secretaria de Transparência e Controle”.

Ocorre que o secretário, malandramente, omite que esse valor pago pelo Governo do Maranhão já está incluso a GAM, que é A Gratificação de Atividade de Magistério. Ou seja, uma vantagem pecuniária atribuída aos professores da educação básica.

A GAM foi uma conquista do profissionais em educação ainda no governo Roseana Sarney (PMDB), após várias mesas de negociações com os trabalhadores (veja aqui).

O fato concreto, e isso Rodrigo Lago, de novo malandramente esconde, é que desde que ele é secretário de Estado, ou seja, há dois anos quando o governador Flávio Dino tomou posse no cargo de governador do Maranhão, os professores não têm aumento de salário.

Não fosse a GAM dos tempos de Roseana Sarney, o ordenado dos professores estaria entre os melhores.

Blog do Robert Lobato

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Jackson começou

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Além de ter sido alvo de pesadas críticas por tentar se comparar à ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) para justificar o aluguel do prédio na Aurora de um membro do PCdoB, garoto propaganda de candidato do partido em 2014 e, ainda por cima, funcionário da Emap, o governador Flávio Dino (PCdoB) acabou incorrendo em erro ao tentar contrapor os fatos.

O comunista reclamou que estava sendo “perseguido” por conta do “aluguel camarada” enquanto, no governo Roseana, um imóvel do ex-presidente José Sarney (PMDB) também teria sido alugado pelo Estado.

“Aí pode?”, questionou. “O curioso é que a filha Roseana que começou esse aluguel”, completou.

Mas isso não é verdade.

O contrato de aluguel a que se referia Dino era o da Secretaria de Direitos Humanos com o Shopping Jaracati, onde funcionava uma unidade do Viva Cidadão – a propósito, fechada, e levada para outro prédio, de outro comunista (mas isso é assunto para outro post).

Ocorre que essa locação foi feita em 2008 – no dia 10 de dezembro daquele ano, para ser mais preciso -, quando o governador era então Jackson Lago (PDT), não Roseana.

Portanto, se gosta tanto de se comparar à peemedebista e aos Sarney, Flávio Dino tem mais um motivo de orgulho. Porque tanto a ex-governadora quanto ele fizeram a mesma coisa: apenas mantiveram o contrato de locação em vigor.

Blog do Gilberto Léda

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Culpa em Roseana

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Flávio Dino veta projeto que disciplina a propaganda pública
Governador Flávio Dino recorre a Roseana para tentar esclarecer escândalo da Funac

Como sempre faz em momentos de crise, o governador Flávio Dino (PCdoB) mais uma vez utiliza as redes sociais e num belo jogo de palavras recorre ao governo Roseana Sarney para tentar explicar o escândalo do aluguel de imóvel para instalação da Unidade de Ressocialização da Funac em São Luís.

Mas isso era esperado. Enquanto o passado render um bom discurso, Flávio Dino sempre recorrerá a ele.

Na prática, Flávio Dino age da seguinte forma: Se Roseana fazia, porque eu não posso fazer? É isso que ele diz em um longo esclarecimento nas redes sociais.

“Interessante que o Governo do Maranhão aluga prédio até do senador José Sarney, entre dezenas de filiados a vários partidos. Aí pode? O curioso é que a filha Roseana que começou esse aluguel do prédio do seu próprio pai Sarney para o Governo. Aí não era favorecimento”, escreveu.

Flávio Dino se coloca como vítima de uma situação que diz desconhecer.

“Sou “acusado” de favorecer um cidadão que não conheço, não sei quem é, não é meu parente, de um imóvel que não escolhi. Trago esses fatos para mostrar o que está por trás da “grave denúncia”: politicagem do pior tipo. Nosso governo cumpre as leis. Alguém já pensou se tiver que rescindir aluguéis de imóveis de pessoas filiadas a todos os partidos? Seria inconstitucional e absurdo”, disse.

Mas o governador não esclarece o fato do dono do imóvel ser um dos colaboradores da Emap e ocupar um cargo importante. Mas após demorar muito e dar mil explicações disse que vai estudar tal situação.

“Vou analisar juridicamente a situação de o cidadão ser empregado de uma empresa pública. Friso: tal nomeação não passa por mim. Se houver qualquer dúvida jurídica sobre isso, a lei será aplicada, como tem sido sempre no nosso governo”, acrescentou.

Foto: Divulgação

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Participação decisiva

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Deputados federais João Marcelo, Juscelino FIlho e André Fufuca se reúnem com Maurício Quintella
Deputados federais João Marcelo, Juscelino Filho e André Fufuca se reúnem com ministro

O deputado federal André Fufuca (PP) junto com os deputados Juscelino Filho (DEM) e João Marcelo (PMDB), acompanhou o ministro dos transportes Maurício Quintella em visita de cortesia ao ex-presidente José Sarney e à ex-governadora Roseana Sarney. Durante a visita, os deputados elogiaram o empenho da bancada federal na garantia dos recursos para a realização das obras.

Fufuca falou sobre a destinação de emendas parlamentares para as obras de duplicação da BR-135, pavimentação da BR-226 e construção do berço 108 no Porto do Itaqui. Ele ressaltou a importância da obra realizada na BR-226, que vai de Presidente Dutra à Timon.

“Essas obras receberam emendas impositivas da bancada federal do estado. O feito vai impulsionar o desenvolvimento nestas duas regiões e cabe à nós lutar, junto ao ministério, para a conclusão dos serviços.” afirmou o deputado.

A BR-135 estava sendo conhecida como “rodovia da morte”, por conta dos graves acidentes, muitos com vítimas fatais, que aconteciam em todo o trecho. Além de ter pista estreita, com apenas uma mão em cada sentido, muitas partes da estrada não têm acostamento, o que a torna ainda mais perigosa.

Para agravar mais um pouco, a situação do asfalto estava crítica, com buracos profundos e que estouravam muitos pneus de quem precisava encarar a rodovia. Todo esse contexto tornava árdua a missão de chegar à São Luís, já que a BR-135 é a única via de acesso à nossa ilha.

Foto: De Jesus/ O Estado

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Repercute a morte de João Castelo

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Governo do Maranhão e a Prefeitura de São Luís decreta luto oficial por três dias
Governo do Maranhão e a Prefeitura de São Luís decreta luto oficial por três dias

Governo do Maranhão

“O Governo do Maranhão manifesta pesar pela morte do deputado federal João Castelo Ribeiro Gonçalves, ocorrida neste domingo (4), no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

Ex-governador do Maranhäo e ex-prefeito de São Luís, João Castelo deixou sua marca na história do Estado. Estava no quinto mandato de deputado federal, além de já ter exercido outros cargos, como senador da República e presidente Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap).

Neste momento de dor, o governador Flávio Dino solidariza-se com familiares e amigos do parlamentar, decretando luto oficial de três dias, no Estado.”

Prefeitura de São Luís

“A Prefeitura de São Luís decretou luto oficial de três dias pelo falecimento do deputado federal e ex-prefeito de São Luís João Castelo Ribeiro Gonçalves (PSDB), que morreu neste domingo (11), aos 79 anos.

João Castelo estava internado desde novembro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Além de prefeito de São Luís entre os anos de 2009 e 2012, já havia exercido os cargos de governador do Maranhão, Senador e presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap). Atualmente, estava no seu quinto mandato como deputado federal.

O prefeito Edivaldo lamenta e manifesta o seu pesar, se solidarizando com familiares e amigos, rogando a Deus que os conforte neste momento de dor.”

Assembleia Legislativa

“A Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão externa grande pesar pelo falecimento do deputado federal maranhense João Castelo Ribeiro Gonçalves e decreta luto oficial de três dias. Ele faleceu na manhã deste domingo (11), no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo.

João Castelo encontrava-se com estado de saúde delicado e estava internado desde o dia 31 de outubro. Ele ficou em coma permanente desde o dia 10 de novembro, quando realizou uma cirurgia no miocárdio.

Castelo nasceu em Caxias, em 19 de novembro de 1937. Era graduado em Direito pela CEUB (Brasília) e Técnico em Administração, pelo CFTA (Rio de Janeiro). Estava no quinto mandato de deputado federal e também exerceu os cargos de governador, senador, prefeito da capital maranhense e presidente da EMAP.

Neste momento de dor a Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão solidariza-se com familiares e amigos.”

PSDB

“O PSDB do Maranhão manifesta o seu profundo pesar pelo falecimento de João Castelo Ribeiro Gonçalves – o João Castelo -, na manhã deste domingo (11). Em seu quinto mandato de deputado federal, o parlamentar trilhou uma rica caminhada política: foi também prefeito, governador e senador, além de ter assumido funções de destaque em órgãos públicos. O partido solidariza-se com seus familiares e com toda a sociedade maranhense pela perda deste notável homem político.”

José Sarney,ex-presidente da República

“A morte do deputado João Castelo deixa uma grande lacuna na política do Maranhão, onde durante 50 anos ele ocupou uma posição de liderança, sendo governador, prefeito de São Luís, deputado federal, senador da República e, ao mesmo tempo, foi responsável por grandes obras e participou ativamente da política do Estado. Nós mandamos à sua família nossos sentimentos de pesares e também a todo o Maranhão pela grande perda que nós acabamos de ter.”

Sarney Filho, ministro do Meio Ambiente

“Eu sempre verifiquei o apoio e o sentimento de bem-querer, de gratidão que o Maranhão tinha para com João Castelo, portanto eu me associo a esses sentimentos desejando à família toda a solidariedade do mundo e tenho certeza de que Castelo0 nos deixará uma grande lacuna. Quero estender o meu abraço a toda a família e a seus amigos mais queridos. Estamos juntos nesse sentimento de pesar.”

Roseana Sarney, ex-governadora do Maranhão

“Lamento, com muito pesar, a morte do deputado federal João Castelo, que foi governador do Maranhão, prefeito de São Luís e senador da República, e ao longo de sua vida pública deu grande contribuição ao desenvolvimento do nosso estado. Nesse momento de tristeza, quero me solidarizar com a família, a ex-primeira dama Gardênia Castelo, os filhos e amigos. Meus mais sinceros sentimentos.”

Andrea Murad, deputada estadual

“Em nome do ex-deputado Ricardo Murad, da deputada estadual Andrea Murad e da prefeita Teresa Murad, toda a família lamenta profundamente o falecimento de João Castelo Ribeiro Gonçalves, quem deixou um importante legado político como senador, governador, deputado federal e prefeito de São Luís.  Aos 79 anos, Castelo parte deixando família, amigos e correligionários consternados com tamanha ausência. Por isso, toda a família Murad manifesta profundo pesar e clama a Deus que o consolo e a paz preencham o coração da família Castelo neste momento de perda e consternação.”

Adriano Sarney, deputado estadual

“O deputado estadual Adriano Sarney (PV) lamenta a morte do deputado federal e ex-prefeito de São Luís João Castelo Ribeiro Gonçalves (PSDB), aos 79 anos, fato ocorrido neste domingo (11). Castelo estava internado desde novembro no Hospital Sírio-Libanês, em São Paulo. Além de prefeito de São Luís entre os anos de 2009 e 2012, ele foi governador do Maranhão, senador e presidente da Empresa Maranhense de Administração Portuária (Emap). Atualmente, estava no seu quinto mandato no Legislativo federal. O deputado estadual Adriano Sarney lamenta o falecimento e manifesta o seu pesar, se solidarizando com familiares e amigos, rogando a Deus que os conforte neste momento de dor.”

Sérgio Frota, deputado estadual

“É com profundo pesar que noticio uma grande perda para a política maranhense: faleceu o Deputado Federal,ex Governador , ex Senador, ex Prefeito de São Luís, João Castelo. Além de companheiro de partido e amigo pessoal, Castelo foi um exemplo para mim na política. Autor e executor de obras que ficarão marcadas para sempre na história do nosso estado, Castelo tinha o espírito empreendedor. Espero que Deus conforte a sua família e que as coisas boas que ele fez em vida sirvam de inspiração para a classe política maranhense.”

Wellington do Curso, deputado estadual

“Na manhã de hoje (11), recebemos a notícia do falecimento do ex-governador do Maranhão e ex-prefeito da capital maranhense, atualmente, deputado federal João Castelo. Ele faleceu na manhã deste domingo, no Hospital Sírio Libanês, em São Paulo. Um homem de extensa trajetória política e que já estava no quinto mandato de deputado federal, após ter exercido os cargos de governador, senador, prefeito da capital maranhense e presidente da EMAP. Neste momento, solidarizo-me com familiares e amigos e peço a Deus que conforte os corações dos que choram em virtude da perda de um ente querido.”

Eliziane Gama, deputada federal

A deputada federal Eliziane Gama (PPS) manifestou profundo pesar em virtude do falecimento do ex-governador e deputado federal João Castelo Ribeiro Gonçalves (PSDB) na manhã deste domingo, dia 11 de dezembro. Eliziane lembrou a trajetória política e a contribuição de João Castelo para o Maranhão como governador do estado, senador, prefeito de São Luís e deputado federal. Através das redes sociais, a deputada se solidarizou com a família: “Minhas condolências à família do colega parlamentar e ex-governador João Castelo. Uma dor irreparável. Que Deus conforte sua família neste momento de profundo pesar”.

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Roseana comemora crescimento do IDH

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RoseanaSarney

Dados do Atlas do Desenvolvimento do Brasil mostram que o Maranhão subiu duas posições no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de 2014 em comparação com o ano de 2013. A melhoria dos indicadores sociais foi possível graças às ações desenvolvidas pela ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) durante a sua última gestão à frente do executivo estadual.

Conforme mostram os dados presentes no relatório, o Maranhão, no ano de 2013, era o penúltimo em todas as unidades da federação com um IDHM de 0,665, ficando à frente apenas do estado de Alagoas, cujo índice era de 0,653.

Já no ano de 2014, o IDHM do Maranhão subiu para 0,678, ficando à frente de estado do Pará (0,675) e, novamente, Alagoas (0,667). Ainda no ano de 2014, o IDHM do Maranhão empatou com o do Piauí, que também era de 0,678.

Ao fazer-se uma comparação no período de 2011 à 2014, anos em que Roseana Sarney estava à frente do Executivo estadual, o IDHM do Maranhão subiu cerca de 4%, passando de 0,649 em 2011 para 0,678 no ano de 2014. Os dados mostram também que no ano de 2012 o IDHM do Maranhão era de 0,650 e, no ano de 2013, subiu para 0,665.

Avaliação

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal varia entre 0 e 1. Quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano de uma unidade federativa, município ou região metropolitana.

O IDHM brasileiro considera as mesmas três dimensões do IDH Global – longevidade, educação e renda, mas vai além: adequa a metodologia global ao contexto brasileiro e à disponibilidade de indicadores nacionais. Embora meçam os mesmos fenômenos, os indicadores levados em conta no IDHM são mais adequados para avaliar o desenvolvimento dos municípios e regiões metropolitanas brasileiras.

De acordo com a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), a elevação do índice no Maranhão foi possível em razão dos esforços em melhorar a qualidade de vida da população maranhense. “Esses dados só reforçam o compromisso que tivemos ao logo do meu mandato para melhorar a vida das pessoas. Os avanços registrados no IDH são, na grande maioria das vezes, mais lentos do que os resultados que conseguimos levar de imediato em diversos setores, como é exemplo da saúde, onde, em curtíssimo prazo, o meu governo fez o maior programa de melhoria no atendimento já realizado em todo o Maranhão”, destacou.

Ela afirmou também os números representam um reflexo das ações que foram desenvolvidas pelo governo. “Fico muito feliz por hoje ver, nesses novos números, que valeu a pena todo o esforço que fizemos. Construímos, geramos emprego e renda, atraímos dezenas de empresas e capacitamos cerca de 500 mil pessoas no programa Maranhão Profissional. É incontestável! Demos oportunidade de verdade, e é disso que o Maranhão precisa”, frisou.

Foto: Bié Morais

O Estado

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Adriano critica demora da PGR sobre Roseana

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Adriano critica demora da Procuradoria Geral da República na decisão sobre Roseana Sarney

O deputado estadual Adriano Sarney (PV) destacou, na tribuna da Assembleia, nesta segunda-feira (28), o desfecho do inquérito que envolveu injustamente a ex-governadora Roseana Sarney na Operação Lava Jato. “A justiça prevaleceu”, declarou.

Segundo explicou o parlamentar, a Procuradoria Geral da República (PGR) sustentou, utilizando-se de novas diligências, por cerca de dois anos (de 2014 a 2016), coincidentemente por dois períodos eleitorais, um inquérito que a Polícia Federal (PF) havia, por duas vezes, aconselhado o arquivamento e, portanto, inocentando Roseana.

“Eu não posso crer que haja ingerência política, de parente do governador Flávio Dino, que hoje exerce a sub-procuradoria na PGR. Acredito na instituição, mas tenho que admitir que achei uma decisão tardia e coincidentemente tomada após dois períodos eleitorais”, declarou o deputado.

Adriano elogiou o trabalho feito pela Polícia Federal, que cultiva como procedimento ético a investigação minuciosa dos fatos, dos crimes, antes de levar à Justiça as pessoas investigadas, uma postura que se contrapõe à atitude da PGR, que expôs nomes de personalidades públicas ao julgamento popular e midiático baseando-se apenas em delações de criminosos.

“Fato é que a Polícia Federal não concorda com o método da PGR, segundo relatou o jornal Folha de São Paulo. A PF investiga crimes, não pessoas”, concluiu o deputado.

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‘Justiça reconheceu a verdade’, diz Roseana

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RoseanaSarney

A ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) comentou a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavaski que arquivou a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR), o inquérito da Operação Lava Jato na qual foi citada juntamente com o senador Edison Lobão.

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu o arquivamento do inquérito e afirmou ao ministro do STF que, após coleta de provas e diversos depoimentos, não ficaram comprovadas as suspeitas contra Lobão e Roseana.

Roseana disse que nos últimos dois anos se sentiu agredida, mas que sempre teve a consciência tranquila. Segundo ela, a Justiça reconheceu a verdade

“Devo dizer que passei por momentos muito difíceis ao longo dos últimos dois anos. Me senti muitas vezes agredida e julgada, mas sempre mantive a minha fé em Deus.  Me fortaleci no apoio e no conforto da minha família, com o amparo dos meus amigos e de todos aqueles que conhecem a minha história e a minha luta pelo Maranhão. Eu acreditei que a justiça seria feita e, como afirmei, em todos os momentos, minha consciência estava tranquila, pois agi de forma correta e nunca fiz nada que pudesse desabonar a minha conduta como governadora do meu estado. A Justiça reconheceu a verdade, e é a verdade que sempre prevalecerá”, afirmou.

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Roseana e Lobão estão livres da Lava Jato

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RosenaeLobão
Ex-governadora Roseana e ex-ministro Lobão foram citados, mas nada foi provado contra eles

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki aceitou hoje (25) pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) e arquivou o inquérito em que a ex-governadora do Maranhão Roseana Sarney e o senador Edison Lobão (PMDB-MA) são acusados de lavagem de dinheiro e corrupção na Operação Lava Jato.

Ontem (24), em uma petição enviada ao Supremo, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, disse ao ministro que não há provas para justificar o prosseguimento da investigação.

A investigação foi iniciada em março de 2015 para apurar declarações do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa. Em depoimento de delação premiada, Costa afirmou que a campanha eleitoral de Roseana em 2010 teria recebido R$ 2 milhões de propina, valor que teria sido solicitado por Edison Lobão e pago pelo doleiro Alberto Youssef.

Após o pedido de arquivamento, o advogado de Roseana e de Lobão, Antônio Carlos de Almeida Castro, comemorou o parecer da PGR e disse que, desde o começo das investigações, a ex-governadora sempre se colocou à disposição para prestar esclarecimentos.

“Esse arquivamento, embora tardio, resgata, nesse ponto de vista, a verdade. Para Roseana, que ficou sendo investigada desnecessariamente, é uma vitória. Este era o único inquérito em que Roseana era investigada. Embora a demora nas investigações tenha causado um enorme prejuízo pessoal e político, para Roseana a Lava Jato é uma página do passado”, disse o advogado.

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