Situação crítica
O presidente do Moto, Roberto Fernandes não descarta a possibilidade do clube encerrar as atividades antes mesmo do término da Copa São Luís. E Roberto Fernandes já não esconde de ninguém a sua disposição de deixar a presidência do clube após o término da Copa São Luís.
“Nós estamos para parar. Se não sair o Viva Nota nós não temos como pagar ninguém. Está muito complicado e difícil fazer futebol aqui desta maneira’, disse.
Roberto Fernandes criticou a Federação que mesmo no momento de dificuldade está cobrando débito dos clubes, embora o repasse da CBF à entidade tenha aumentado de R$ 50 para R$ 100 mil.
“Estou aqui angustiado e não sei mais o que fazer. E ainda vem a Federação que acaba de ser beneficiada com mais recurso da CBF querer um percentual da renda, ainda maior dos jogos e divulga uma portaria cobrando os clubes num momento de dificuldade desses e que estamos disputando uma competição totalmente deficitária”, afirmou.
Fernandes também criticou a falta de interesse da AMA Clubes em defender os seus filiados.
“Infelizmente a AMA Clubes que deveria defender os clubes não diz absolutamente nada. Para que serve a AMA Clubes? Marcamos uma reunião ontem com os clubes, mas o presidente da AMA Clubes, Sérgio Frota não apareceu. O Maranhão também não apareceu. Somente o Imperatriz veio. Como fazer futebol onde nem mesmo os clubes e a entidade que deveria se preocupar com os seus filiados não tem o mínimo interesse?”, perguntou.
O presidente do Moto disse que a situação do Moto só não está mais grave porque o conselheiro Edmar Cutrim tem dado uma grande contribuição, mas lembrou que outros motenses que prometeram a ajudar o clube desapareceram. Esperava, Roberto contar também com o sócio torcedor, mas a resposta está muito distante da esperada.
Foto: Paulo de Tarso JR./ Imirante