Investigação no Maranhão é destaque na Record

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O futebol está abandonado no estado do Maranhão. Não há nenhum clube nas divisões A, B e C do Campeonato Brasileiro. O principal estádio, o Castelão, que já foi palco de jogo da seleção brasileira, está fechado por questões de segurança e não recebe nenhum evento há seis anos.

Devido à situação, o Ministério Público Estadual resolveu abrir inquérito para investigar a administração da Federação Maranhense de Futebol e suas relações com a CBF. O repasse de verbas da entidade nacional para a estadual gera suspeitas. E, para a promotoria, a falta de transparência tanto da FMF quanto da CBF na prestação de contas é o principal indício de irregularidades.

Assista à reportagem exibida no Jornal da Record

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Futebol na TV

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Após a decisão do Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) de acabar com a prioridade para adquirir os direitos de transmissão do Brasileiro, a Record já faz um plano de ação para tomar o lugar da Globo, que detém os direitos até o campeonato do ano que vem.

Além de prometer melhorar o valor dos contratos, o projeto da emissora pretende alterar o horário das partidas e abrir mais espaço aos patrocinadores dos clubes.

Com o plano de ação traçado, na semana que vem, a Record irá agendar encontros com cartolas dos clubes, via Clube dos 13, para tentar convencê-los da proposta.

A promessa da emissora tem como foco algumas demandas comuns atualmente entre cartolas de clubes.

Hoje, o contrato da Globo com o C13 é de R$ 300 milhões por ano, valor que a Record diz cobrir com uma quantia considerável. Além disso, a emissora promete negociar adiantamentos –prática já feita pela Globo.

A mudança proposta que mais afetará o público será no horário dos jogos. A ideia da Record é transferir as partidas do Brasileiro que acontecem às 22h para as 20h30 ou, no máximo, 21h, nas rodadas de meio de semana.

Outra novidade proposta pela emissora pode ser atraente a clubes como Corinthians, Palmeiras e Grêmio, que, neste momento, investem na construção de seus estádios e negociam a venda dos “naming rights”.

Ao contrário da Globo, que não menciona nomes de patrocinadores nas transmissões, a Record promete se referir aos estádios pelos nomes negociados com o clube.

Ainda no que se refere à publicidade, a emissora diz que mostrará o painel de patrocinadores no momento em que atletas, comissão técnica ou dirigentes do clube estiverem dando entrevista.

Gente ligada à Record afirma que o projeto será bem recebido por dirigentes porque ele valorizará a marca dos clubes. E acreditam que as ideias podem ser discutidas com os cartolas para que se chegue a um consenso.

Em contrapartida, a Globo também se movimenta nos bastidores para não perder os direitos de transmissão.

Pessoas envolvidas na negociação dizem que diretores da emissora carioca, ao saberem da decisão do Cade, procuraram cartolas para negociar sua permanência na transmissão dos jogos.

Dizem que a Globo aposta em um grande adiantamento de receitas aos clubes dos Brasileiros de 2012 a 2014 para fisgar os dirigentes. E que mais emissoras podem entrar no páreo, como o SBT.

A briga nos bastidores, porém, só está começando. A discussão de qual emissora será a próxima detentora dos direitos de transmissão do Brasileiro deve se arrastar no mínimo até o primeiro semestre do ano que vem.

Por Bernardo Itri, do Painel FC

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