Entrevista de Saulo

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SauloArcangeli

O candidato Saulo Arcangeli (PSTU) foi o último entrevistado da série de entrevistas no programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM com os concorrentes ao governo do Maranhão nas eleições deste ano, neste sábado (27). A entrevista teve início às 8h30 e durou uma hora e meia. No programa, Arcangeli falou sobre financiamentos de campanha, polarização da disputa, alianças políticas e voto consciente.

“As campanhas chegaram a um ponto crítico. Hoje as siglas são de aluguel, a serviço do capital. A gente vê que uma eleição se confunde com problemas de segurança. A população fica sem saber o que vai acontecer até nos próximos dias e fica temerosa, inclusive, no dia do voto”.

Durante a entrevista, Arcageli defendeu a participação popular na definição de políticas públicas. “Esse modelo eleitoral representantivo, onde se elege os representantes e depois o trabalhador não influencia nas políticas públicas não funciona. Precisamos de conselhos deliberativos. Os trabalhadores que precisam definir as políticas. Nós tivemos experiências de orçamentos paarticipativos, mas infelizmente o que o povo discutia não era o que era votado pelas Câmaras. Esse modelo tem que acabar. Precisamos combater também, de fato, o analfabetismo”.

Para o candidato, o processo eleitoral não é democrático. “Antigamente você tinha uma definição, agora não. Fica uma disputa de quem tem mais prefeitos. Parece até brincadeira. Fica difícil até para o eleitor, pois quem está financiando as campanhas são as mesmas empresas, ligadas a mineradoras. E são empresas que utilizam trabalho escravo, construtoras envolvidas em escândalos com a Caixa Econômica. São empresas que vão utilizar a influência para, inclusive, governar junto com o novo governador. Nós defendemos o socialismo para dividir riquezas”, disparou.

Arcangeli afirmou que o debate entre os candidatos ao governo do estado não avança para resolver os problemas crônicos do Maranhão. “Quem vai sofrer com isso é a população, que não vai ter os anseios atendidos. Muitas pessoas estão enojadas do processo, muitos não acreditam em nenhuma das duas candidaturas que hoje polarizam a discussão. Esses institutos de pesquisa acabam criando um processo do voto útil. Acho que a nossa campanha está sendo diferente, pois estamos sendo bem aceitos.Nós queremos voto sim, mas nossa tarefa é colocar a necessidade da organização. Cada voto ao PSTU é um voto consciente e contra a opressão, mas não temos a ilusão que a eleição vai resolver a situação, ainda mais nesse modelo”.

Uma reforma agrária radical é uma das bandeiras de luta do representante do PSTU ao governo. “No estado do Maranhão, a gente precisa de uma reforma agrária total, com revisão em cartórios. Precisamos fortalecer a agricultura familiar. Nós temos mais de 1,5 milhão de pessoas na linha da extrema pobreza. O novo latifundio é o agronegócio. Hoje a população não tem segurança alimentar. Tudo isso precisa ser garantido”, concluiu.

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Entrevista de Lobão

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LobaoFilho

O candidato Lobão Filho (PMDB) deu continuidade, nesta quarta-feira (24), à série de entrevistas da Rádio Mirante AM com os concorrentes ao governo do Maranhão nas eleições deste ano. A entrevista teve início às 8h30 e durou uma hora e meia. No programa, Lobão Filho falou desenvolvimento econômico, esporte e crise no sistema penitenciário.

“Foi uma campanha curta e intensa, uma campanha muito forte. Percebemos de forma muito clara que o Maranhão tem problemas, mas é um Estado de um povo muito pronto para qualquer batalha. Tenho a convicção que, se Deus permitir, ganho em primeiro turno. Não vejo como que meu destino não seja o de governar o Estado do Maranhão”, ressaltou.

O candidato falou sobre o desenvolvimento econômico do Estado. “A base do crescimento do Maranhão é o crescimento econômico. Temos que incentivar as vocações de cada região e é preciso trazer os grandes empresários da agricultura. Precisamos verticalizar a cadeia de produção, tratar a coisa de forma empresarial, incentivar o grande empreendedor a vir para cá. Vamos trazer desenvolvimento social através de desenvolvimento econômico”, declarou.

O peemedebista discutiu ações para valorizar o esporte no Estado. “Esporte é competitividade. A melhor forma de atrair o jovem é ele querer ganhar de alguém. O nosso modelo é criar as disputas regionais, campeonatos, onde cidades do nosso Estado vão competir entre si. Isso vai dar uma alavancada tremenda no esporte. A melhor forma de trazer fomento ao esporte estadual é gerar competição entre cidades. Queremos fazer vilas de esportes nas grandes cidades”, disse.

Lobão Filho afirmou que é contra a terceirização do serviço de segurança prisional e defendeu a implosão do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. “Eu tenho uma postura de absoluta intolerância com a marginalidade. Eu entendo que a terceirização não me agrada, imagino que isso tenha que ser feito por funcionários concursados. Não há mais condições de Pedrinhas existir dentro da Ilha de São Luís. Vou implodir aquele prédio. O início da implosão determina o início de uma era de paz no Maranhão”, concluiu.

A próxima entrevista será realizada nesta quinta-feira (25), com o candidato Josivaldo Corrêa. Os dois últimos entrevistados serão Zeluís Lago (26) e Saulo Arcangeli (27).

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Entrevista de Pedrosa

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LuisPedrosa

O candidato Luís Antônio Pedrosa (PSOL) deu continuidade, nesta terça-feira (23), à série de entrevistas da Rádio Mirante AM com os concorrentes ao governo do Maranhão nas eleições deste ano. A nova rodada de entrevistas estava agendada para começar na segunda-feira (22), mas o candidato Flávio Dino (PCdoB) não compareceu.

A entrevista teve início às 8h30 e durou uma hora e meia. No programa, Pedrosa criticou o modelo de pesquisa de intenção de voto, falou sobre gestão pública e sobre crise carcerária.

“Enfrentamos um desafio muito grande que é essa polarização, como se só existissem duas propostas ideológicas. A gente teria que desmontar tudo isso. Dentro de um contexto em que o poder econômico prevalece, é muito difícil. Há uma percepção diferente da população em relação a nossa candidatura, percebemos isso nas nossas caminhadas. Eu atuei a minha vida inteira como militante feroz, contra esse tipo de política que está aí. Eu acho que a pesquisa eleitoral precisa ser imediatamente questionada. Não há parâmetro científico nessas pesquisas. No Maranhão elas são contraditórias”, disse.

Antônio Pedrosa defendeu a reforma e a renovação política, além da adoção de um modelo de politícia diferenciado. “Eu acho que é possível fazer governo de forma diferente. Agora, o sistema político brasileiro não deixa que novas lideranças venham para dentro da política. Eu acho que o PSOL é o partido que melhor administraria o Estado, nós faríamos isso fazendo uma interlocução com a intelectualidade e com técnicos que tem uma biografia diferente. Faríamos isso com muita tranquilidade”, afirmou.

O candidato do PSOL afirmou, ainda, que é importante dialogar com a comunidade carcerária e adotar melhorias na segurança pública. “A comunidade carcerária tem um grau de organização que precisa ser ouvido. Você tem que dialogar. Autoridade pra mim não é a capacidade de impor decisões para qualquer segmento. Não tem como resolver o problema prisional se você não reformular o sistema de segurança pública, uma coisa depende da outra. Nós temos um número de efetivo abaixo da média nacional, o menor número de armamento, temos uma ausência total de planejamento. Estamos lidando com o sistema penitenciário totalmente desvirtuado, onde a função ressocializadora se perdeu completamente. O Estado não pode ser bandido, ele tem que ressocializar o bandido e não há ninguém irrecuperável. Não é uma utopia, as experiências dos outros países nos mostram que é possível que tenhamos um sistema prisional organizado”, declarou.

A próxima entrevista será realizada nesta quarta-feira (24), com o candidato Lobão Filho. Os próximos entrevistados serão Josivaldo Corrêa (25), Zeluís Lago (26) e Saulo Arcangeli (27).

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Flávio faltou…

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EstudioAM

O candidato do PCdoB, Flávio Dino que seria o primeiro entrevistado na série com os candidatos ao Governo do Maranhão no programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM não compareceu à emissora.

Em contato feito pela coordenação da emissora, ainda no sábado, com a assessoria de Flávio Dino, o candidato informou que não compareceria à emissora.

As datas das entrevistas foram definidas em sorteio mediante a presença de todos os representantes dos candidatos que concordaram com as regras e assinaram documento confirmando a participação, inclusive a assessoria do candidato Flávio Dino.

Nesta terça-feira, o entrevistado será Antônio Pedrosa (23/9). Na sequência serão entrevistados: Lobão Filho (24/9), Josivaldo Corrêa (25/9), Zeluís Lago (26/9) e Saulo Arcangeli (27/9).

As entrevistas começam às 8h30 e terão 1h30min de duração e serão conduzidas pelo jornalista Roberto Fernandes que é o âncora do Ponto Final, além dos repórteres Jorge Aragão, Mário Carvalho e Gilberto Léda.

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Entrevistas na Mirante AM

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radiomiranteamA Rádio Mirante AM abre nesta segunda-feira (22), a segunda série de entrevistas com os seis candidatos ao Governo do Maranhão, dentro do programa Ponto Final que será transmitido em rede estadual de rádio para todo o Maranhão. O primeiro entrevistado será o candidato Flávio Dino (PCDoB).

A ordem das entrevistas foi definida por meio de sorteio mediante a presença de todos os representantes dos candidatos que concordaram com as regras e assinaram documento confirmando a participação.

As datas das entrevistas são as seguintes: Flávio Dino (22/9), Antônio Pedrosa (23/9), Lobão Filho (24/9), Josivaldo Corrêa (25/9), Zeluís Lago (26/9) e Saulo Arcangeli (27/9).

Os candidatos serão sabatinados por 1h30min por jornalistas do Sistema Mirante. Vão participar do programa os jornalistas Roberto Fernandes que é o âncora do Ponto Final, além dos repórteres Jorge Aragão, Mário Carvalho e Gilberto Léda.

As entrevistas vão acontecer das 8h30 às 10h, no estúdio da emissora.

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Repercussão negativa

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EntrevistaAMA fuga do candidato do PCdoB ao Governo do Estado, Flávio Dino, da entrevista que deveria conceder ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM no sábado, repercutiu negativamente entre os seus adversários na disputa.

Ouvidos ontem por O Estado, os candidatos Lobão Filho (PMDB), da coligação “Pra Frente, Maranhão”, Saulo Arcangeli (PSTU), Josivaldo Correa (PCB) e Antonio Pedrosa (PSol) condenaram a omissão do comunista – líder de intenções de votos em todas pesquisas divulgadas até aqui – do debate eleitoral. Eles veem a postura do candidato como estratégia de campanha. O candidato Zeluís Lago (PPL) não foi encontrado pela reportagem até o fechamento desta edição.

“Eu participarei de todos os debates e entrevistas organizados pela mídia. Creio que quem decide se ausentar desrespeita, agride a democracia. Pois essas atividades são importantes para esclarecer o eleitor sobre as propostas e projetos dos candidatos. Negar ao eleitor essa possibilidade é uma atitude antidemocrática”, opinou Lobão Filho.

Para Arcangeli, Flávio Dino tinha o dever de explicar ao povo do Maranhão suas “contradições” e “opções” por um leque de alianças com pessoas historicamente ligadas ao grupo comandado no estado pela governadora Roseana Sarney (PMDB), mas que voltaram-se contra a peemedebista.

Arcangeli destacou que, mesmo alegando, agora, não concordar com as regras, o comunista deveria participar da entrevista, já que elas foram discutidas e acertadas antecipadamente com os candidatos ou seus representantes.

“Acho que ele tem que enfrentar e não fugir do debate, mesmo alegando não concordar com as regras, que foram acertadas previamente com os candidatos. Explicar e defender suas posições e contradições, principalmente sobre suas opções por um leque amplo de alianças com provenientes da oligarquia Sarney”, declarou.

Incoerência – Josivaldo Correa ironizou a postura de Dino. Segundo ele, fugir da entrevista foi o melhor que o candidato poderia ter feito. “Como explicar tantas incoerências nas alianças eleitorais?”, questionou.

E lamentou que o tempo de 1h30 abdicado por Flávio Dino não tenha sido dado a ele próprio. “Uma pena que não me deram este tempo para fazer chegar nossas propostas ao nosso eleitorado. Não esperava isso de quem quer governar o nosso estado”, completou.

O advogado Antonio Pedrosa afirmou que Dino não pode se esconder da crítica. “Achei estranho o advogado da coligação de Flávio Dino mencionar meu nome como tendo supostamente atacado Flávio Dino, a ponto de reivindicar direito de resposta. Não é crível que a expectativa de Flávio seja ficar ao abrigo da crítica política. O que dá ensejo a direito de resposta é calúnia, injúria e difamação, o que não houve e jamais haverá, da nossa parte, em relação a qualquer candidato”, comentou.

O Estado

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Exclamações e interrogações

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joaquimhaickelPor Joaquim Haickel

Algo de muito estranho está acontecendo na campanha de Flávio Dino ao governo do Maranhão, pois não existe nenhuma razão verdadeiramente consistente para ele se recusar a participar de entrevistas ou debates nas emissoras de rádio e televisão de nossa capital exatamente no momento em que o eleitor precisa resolver em quem votar, logo no momento em que o cidadão precisa decidir quem será a pessoa que irá escolher para representá-lo no governo do Maranhão pelos próximos anos!

Segundo todas as pesquisas realizadas até agora, feitas por um lado ou por outro, o índice de indecisão dos eleitores está acima dos 60%. Significa dizer que seis em cada dez maranhenses, cinquenta dias antes do pleito, ainda não sabe em quem votar!

Recusar mostrar a cara ao eleitor, recusar-se a mostrar suas propostas, suas metas, significa na melhor das hipóteses não querer correr o risco de ser rejeitado por ele. Eleitor indeciso é melhor que eleitor contrário. É assim que pensa e agi quase a totalidade dos candidatos que estão à frente nas pesquisas.

Imaginem uma luta de boxe onde um dos contendores teve sorte, encaixou um golpe e levou ao chão o adversário, conseguindo uma vantagem por pontos no primeiro round da luta e passa os outros onze se esquivando, tentando fazer o tempo passar, para ao final ganhar por pontos! Ou um time de futebol que jogando por um empate, fica na retranca, rezando para que o juiz acabe logo com o jogo! É isso que parece estar acontecendo.

O risco que corre o boxer fujão é o adversário colocar um golpe certeiro, na ponta do queixo e levá-lo a nocaute! No caso do timeco retranqueiro, o risco é semelhante. Imaginem um lançamento preciso em uma jogada de contra-ataque e um gol nos últimos minutos da partida!

As desculpas, para fugir ao debate são as mais diversas. Eles falam de parcialidade, de armação em um conjunto de entrevistas levadas ao ar na rádio Mirante AM, onde todos os representantes dos candidatos concordaram previamente com as regras e até sugeriram mudanças que foram acatadas pela direção da emissora; onde cinco dos seis candidatos compareceram e onde nenhum reclamou da forma com que foi tratado e que puderam falar o que bem quiseram, inclusive tecendo duras críticas ao governo e aos proprietários da emissora! Tem algo errado nisso.

Flávio reclama que foi alvo de todos os candidatos que o antecederam nas entrevistas. ¡Que coisa! Quatro desses cinco candidatos atacaram igualmente ao candidato do governo e nem por isso ele deixou de comparecer ao programa ou pediu qualquer direito de resposta ou coisa que o valha.

Ou a direção da campanha de Flávio acredita que o candidato não irá conseguir manter o controle de suas ações em relação a uma ou outra questão, fazendo com que o ouvinte observe alguma inconsistência ou fragilidade em seu discurso, como por exemplo, a sua incapacidade de lidar com opiniões antagônicas, sua pouca paciência, seu ar professoral ou simplesmente pelo desejo de não perder a cômoda vantagem numérica adquirida em mais de oito anos de campanha política e eleitoral!

Não querer participar de um debate na TV Difusora porque ela pertence a um dos candidatos é uma desculpa absurda, para quem deseja governar os destinos de todos os maranhenses. Se a emissora fizesse qualquer coisa que prejudicasse algum candidato, acredito que isso ficaria patente frente às câmeras e aquele que por acaso fosse lesado sairia ganhando ao invés de perder. A mídia televisão tem a capacidade de fazer com que as pessoas comuns que a assistem com muita frequência, possam sentir a verdade ou a mentira dita pelas pessoas. Ela pode nos fazer ver se um ou outro candidato tem segurança do que diz ou se o que deseja é nos fazer crer em… “Aparências nada mais!…”

Como é que alguém que deseja mudar o Maranhão vai fazer para ser transparente e democrático se não é capaz de conceder uma simples entrevista em uma emissora de rádio, mesmo sendo ela adversária? Imediatamente lembro-me de Fidel Castro, de Hugo Chaves e de Cristina Kirchner.

Quer dizer que se Flávio ganhasse a eleição, somente quem concordasse com ele poderia lhe fazer perguntas? Se agora, sem o poder nas mãos, ele destrói a liberdade de imprensa pela fuga e pela ausência, o que faria se tivesse nas mãos o poder maior do Estado?

É essa a mudança que as pessoas conscientes, que os bons maranhenses que apoiam esse grupo liderado pelo PC do B, querem ver implantada no Maranhão?

O que nós queremos é somente uma panaceia? Um mito? Uma desculpa?

Explico: Panaceia significa remédio milagroso que cura todos os males. Ora bolas! Não precisa ser comunista para não acreditar em milagres. Não existe esse negócio de salvador da pátria. O que há é um Sassá Mutema propagando aos quatro cantos que tem nas mãos o tal remédio que cura os males da inapetência, da omissão, da incompetência e da corrupção… Mas será que esse mesmo remédio cura os males da hipocrisia, da arrogância, da prepotência e da intolerância? Será que essa deusa da cura será capaz conseguir ajuda de sua irmã, a deusa da higiene, para que ela faça uma completa assepsia nos asseclas do candidato Asclépio? Acredito que nem duas deusas seriam capazes destes milagres.

PS: Algumas pessoas têm me aconselhado a não me expor tanto. Para eu não defender com tanta ênfase e com tanta veemência os meus pontos de vista, pois se caso Flávio e seus partidários vencessem a eleição eu iria sofrer muitas e grandes retaliações, que sofreria perseguições, que pessoas ligadas a mim iriam padecer nas mãos dos adversários.

Aqueles que me dizem isso parecem não me conhecer. Primeiro porque não acredito que Flávio vença a eleição. Segundo, caso isso acontecesse e houvesse qualquer retaliação a pessoas como eu, de posição clara e definida, pessoas respeitadas exatamente por sua postura antagônica, mas correta, exercida da forma republicana e democrática, isso seria a prova de que, tudo que foi dito sobre ele e os seus, é verdade. Se assim agissem iriam me dar uma oportunidade única de provar que eu estaria certo em não acreditar em suas propostas de mudança.

Mudança!?

Que mudança?!

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Flávio Dino fugiu…

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cadeiravaziaO candidato do PCdoB, Flávio Dino cancelou ontem, às 22h58, a entrevista que concederia nesta manhã, no programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM.

A assessoria do candidato alegou falta de tratamento igual a todos os candidatos e definição de regras claras para que as entrevistas fossem realizadas.

Em reunião realizada no dia 30 de julho, representantes do PCdoB sugeriram que as entrevistas tivessem temas relacionados ao conteúdo programático dos candidatos. A sugestão da representante do PCdoB foi aceita pela direção da emissora e por todos os outros cinco candidatos.

As regras acordadas foram as mesmas da eleição de 2010 quando Flávio Dino foi candidato, inclusive contra a então candidata Roseana Sarney e de 2012, quando a Coligação de Flávio Dino tinha Edivaldo Holanda Júnior como candidato. Diferentemente em 2014, a pedido do PCdoB houve a inclusão dos temas com conteúdo programático, além dos temas livres.

Alega ainda Flávio Dino não ter sido dado a ele o direito de resposta à entrevista de Lobão Filho. Mas como assim direito de resposta se o candidato teria hoje o mesmo tempo de entrevista (1h30min) e ainda a vantagem de ter sido sorteado para conceder a última entrevista?

Mas Flávio Dino já estava disposto a fugir da entrevista na quinta-feira quando a sua assessoria divulgou um e-mail no qual o candidato confirmava carreatas no interior, portanto, já havia a decisão do candidato de não comparecer à entrevista.

A decisão de Flávio Dino é acima de tudo antidemocrática e desrespeitosa com os demais candidatos que estiveram na emissora e debateram sobre todos os temas levantados pelos jornalistas. Flávio usa a estratégia daqueles que estão na frente das pesquisas e foge ao debate de ideias diferentemente dos outros cinco. Será que a emissora e os cinco candidatos que estiveram lá estão errados e só Flávio Dino está certo?

A atitude do candidato é também um desrespeitos aos ouvintes e eleitores que utilizam o rádio como canal de comunicação com as autoridades, políticos, enfim… Pelo menos neste episódio, Flávio Dino demonstrou que não quer diálogo com ninguém temendo que algo negativo pudesse refletir na sua campanha.

Mas tenho comigo uma certeza que vale muito nestes momentos: é que para mim quem não deve não teme.

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Entrevista de Zeluís

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ZeluislagoO candidato Zeluis Lago (PPL) foi o terceiro entrevistado na série de entrevistas com os candidatos ao Governo do Maranhão, dentro do programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM. Ele comentou sobre a dificuldade que encontrou para confirmar a sua candidatura no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA) e atribuiu a tentativa de impugnação de sua candidatura à “má-fé” de opositores e lembrou que o episódio se repetiu com a candidatura so seu irmão, o ex-governador Jackson Lago.

“Eu acredito que quem fez isso fez de total má-fé. É muita coincidência o que aconteceu com Jackson com o que aconteceu comigo há um mês atrás, onde eu sou fundador da executiva nacional de um partido. Entraram na Justiça por vias tortas, usando verdadeira má-fé para tentar criar a famosa marola, pra ver se o povo do Maranhão acredita que o Zeluis Lago não é filiado ao partido que ele é presidente”.

Lago disse que dará continuidade ao trabalho do ex-grovernador Jackson Lago que foi interrompido pela Justiça e se autodenominou que é a verdadeiro opositor ao atual governo. “Tem grupo aí que se diz que de oposição, mas não é de oposição, é dissidente do Grupo Sarney. Eu não cito nomes, que eu não vou descer minha campanha pra lona que eu tô vendo aí nas redes sociais, os ataques até a familiares, eu não descerei a esse nível de campanha. O que o povo do Maranhão precisa é de propostas”, concluiu.

O candidato do PPL também comentou a bola dividida com a aliança do PCdoB ao PSB para eleição de presidente da República. “Nós, nacionalmente, politicamente e juridicamente, fomos o primeiro partido a dar apoio ao Eduardo Campos. Agora, chegando ao Maranhão, vem outro candidadato que apoia vários candidatos a presidente. Nós continuamos apoiando Eduardo Campos. A gente obedece jurídica e politicamente ao que foi decidido em convenção nacional em Brasilia. Mas o que a gente quer mesmo é o apoio do povo do Maranhão, porque esse é que vota e decide as eleições do Maranhão”, disparou.

A série de entrevistas na Rádio Mirante AM prossegue nesta quinta-feira, às 8h30 com o candidato Antônio Pedrosa (Psol). Na sexta-feira, o entrevistado será Saulo Arcangeli (PSTU) e no sábado, Flávio Dino (PCdoB).

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Entrevista de Josivaldo

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JosivaldoCorrea11082014O candidato do PCB, Josivaldo Corrêa abriu a série no programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM com seis candidatos ao Governo do Maranhão. Ele conversou com jornalistas durante 1h30min.

Josivaldo defendeu a abertura do debate em torno da legalização do aborto que, segundo o candidato é feito clandestinamente em clínicas nas cidades. “A mulher precisa ouvida. O aborto precisa ser uma avaliação da mulher até porque trás consequências para ela. Hoje, a ilegalidade do ato é pior porque ela sacrifica as mulheres. Queremos propor uma discussão para evitar uma perda da vida da criança e da mãe”, explicou.

O candidato também defendeu a estatização da máquina pública. “O modelo que está aí está saturado e não atende mais aos anseios da população”, disse.

Josivaldo Corrêa criticou o papel da Assembleia Legislativa, Câmara de Vereadores e Senado que, para ele não passam de “balcão de negócios”. E defendeu a desmilitarização da Polícia Militar e a descriminalização do uso da maconha. “Não estamos querendo iniciar o debate porque o Estado fica omisso em relação a esses assuntos. Nós vamos sofrer críticas sobre isso, mas nós queremos criar um caminho para que lá na frente possamos resolver esses problemas”.

O entrevistado desta terça-feira (12), às 8h30 é o candidato do PMDB, Lobão Filho. Na sequência serão entrevistados Zeluís Lago (13/8), Antônio Pedrosa (14/8), Saulo Arcangeli (15/8) e Flávio Dino (16/8).

Foto: Zeca Soares

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