TV e rádio versus internet

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A campanha eleitoral entra hoje naquilo que muitos chamam de etapa decisiva, mas que, neste pleito, pode ser considerada também como a etapa final. A propaganda eleitoral no rádio e na TV, bem mais curta, já poderá apontar, em seus primeiros dias, qual o caminho a ser percorrido até o dia 7 de outubro.

Embora só agora os candidatos passem a se mostrar a uma massa maior de eleitores, a campanha no rádio e na TV rivaliza, este ano, com as redes sociais e aplicativos de internet, que já estão em plena atividade desde o fim das convenções, ainda no início de agosto.

Muito do que se vai ver agora no horário eleitoral já está disponível há tempos nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens. Vídeos, áudios, memes, banners e flyers, que têm sua linguagem própria na Internet, ganharão agora a versão televisiva e, talvez, a garantia de que serão vistos por um número maior de pessoas.

A campanha no rádio e na TV em 2018 ganhou a forte concorrência da internet. É nessa plataforma que estão ocorrendo os principais debates políticos, análises das performances dos candidatos, críticas ácidas e duras, defesas apaixonadas e muita, mas muita informação que necessita ser checada.

Toda regulamentada pela Justiça Eleitoral, a propaganda de TV chegará para por uma espécie de ordem na casa, separando o que é real do fake; e o que é verdadeiro na campanha de cada um. É a batalha das mídias que ganha corpo em pleno processo eleitoral.

Estado Maior

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Campanha na TV

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A coligação do governador Flávio Dino (PCdoB) terá 4 minutos e 22 segundos por programa na propaganda eleitoral que começa dia 31. Já Roseana Sarney (MDB) terá 2 minutos e 32 segundos.

O tempo do Horário Eleitoral foi anunciado ontem pelo Tribunal Regional Eleitoral. Roberto Rocha (PSDB) apresentará suas propostas ao longo de 1 minuto e 29 segundos, fechando o grupo dos candidatos com mais de 1 minuto de tempo.

A partir daí, os candidatos terão tempos bem reduzidos em relação aos adversários principais. Odívio Netto (PSOL), por exemplo, terá apenas 24 segundos por programa, seguido de Maura Jorge (PSL), que ficará com 11 segundos, e Ramon Zapata (PSTU) com 9 segundos.

Além do programa eleitoral, os candidatos terão à disposição as inserções diárias, programas de 30 segundos espalhados na programação das emissoras de rádio e de TV. Flávio Dino terá direito a 478 inserções durante toda a campanha; Roseana ficará com 277 e Roberto Rocha com 162.

Divididos pelos 35 dias de campanha, o comunista aparecerá algo em torno de 13 vezes na programação de TV. Roseana aparecerá oito vezes e Roberto Rocha algo em torno de cinco vezes.

Por outro lado, Odívio Netto, Maura Jorge e Ramon Zapata terão aparições reduzidas nas inserções. Para se ter ideia de comparação, Ramon Zapata terá direito a apenas 16 aparições ao longo da campanha na TV e no rádio, o que dá uma inserção a cada dois dias, no mínimo.

O horário eleitoral terá dois programas diários no rádio e na TV, à exceção dos domingos. Já as inserções serão veiculadas diariamente, inclusive aos domingos. A campanha eletrônica começará dia 31 e vai até o dia 4 de outubro.

Estado Maior

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Exposição 94 anos do rádio no Brasil

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Arquivo do radialista e pesquisador Talvane Lukatto ficam em exposição até hoje (23)
Arquivo do radialista e pesquisador Talvane Lukatto ficam em exposição até esta sexta-feira (23)

Um rápido olhar e logo bate uma saudade de tempos que não voltam mais…

Os amantes do rádio no Maranhão tem até hoje (23) para visitar a Exposição 94 anos do Rádio no Brasil, do radialista e pesquisador Talvane Lukatto.

Em 2016, comemora-se um importante marco na história da comunicação no Brasil: os 94 anos da primeira transmissão de rádio.

Para compartilhar toda a informação e conhecimento destes fatos, a mostra do acervo Talvane Lukatto reúne na exposição parte do acervo mais completo do nosso rádio.

Com acesso gratuido do público, a exposição está aberta até 18h, na Associação comercial do Maranhão.

Imperdível!!!

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Edivaldo responde críticas e mostra trabalho

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O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) utilizou o horário da propaganda eleitoral no rádio e televisão para responder às críticas de adversários que vendem a versão de que, após 3 anos e 9 meses de gestão nada foi feito em São Luís.

“Primeiro os meus adversários disseram que não tínhamos feito nada. Depois, tiveram que reconhecer que fizemos muito obraa, então inventaram que não cumprimos nenhuma das promessas. Foram desmentidos, pois mostramos que além de cumprir promessas ainda fizemos muitas obras que não prometemos. Agora, eles dizem que só estamos fazendo as coisas no último ano”, disse.

Em um vídeo de 30 segundos, Edivaldo que é candidato à reeleição faz um balanço de ações que seriam impossíveis de serem realizadas somente este ano.

“Você sabe que 1.800 ruas, 22 metros de drenagem profunda, 30 unidades de saúde, 26 praças, Bilhete único, ônibus com ar condicionado, 90 bairros urbanizados, 18 mil casas, acabar com o lixão da Ribeira e tantas obras mais. Tudo isso não se faz em apenas um ano e ainda enfrentamos a maior crise da história do Brasil. É com essa experiência que eu quero continuar trabalhando”, afirma.

O vídeo mostra apenas algumas realizações da gestão de Edivaldo que sabe que ainda tem muito a ser feito em São Luís.

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Edivaldo terá maior tempo de propaganda

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Edivaldo é recepcionado pela popúlação
Edivaldo é recepcionado pela popúlação

O prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT) terá o maior tempo no horário da propaganda eleitoral no rádio e na televisão que começa no dia 26 de agosto e vai até 29 de setembro.

Edivaldo terá 3 minutos e 20 segundos. O segundo maior tempo será do candidato Wellington do Curso (PP) 2 minutos e 15 segundos e Eliziane Gama (PPS) 1 minuto e 55 segundos.

Os demais candidatos terão: Fábio Câmara (PMDB) 1 minuto e 25 segundos, Valdeny Barros (PSOL) 12 segundos, Eduardo Braide (PMN) 10 segundos, Rose Sales (PMB) 7 segundos, Zeluís Lago (PPL) 6 segundos e Claudia Durans (PSTU) 6 segundos.

Pelo sorteio, o primeiro programa a ser exibido será o do candidato Wellington do Curso (PP). Veja a sequência: Por amor a São Luís, Wellington do Curso (PP), São Luís de Verdade, Eliziane Gama (PPS), Partido Pátria Livre (PPL), Zeluís Lago, O Caminho é pela Esquerda, Valdeny Barros (PSOL), Partido da Mobilização Nacional (PMN), Eduardo Braide, Partido da Mulher Brasileira (PMB), Rose Sales, Pra Seguir em Frente, Edivaldo Holanda Júnior (PDT) e Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU), Cláudia Durans.

A propaganda eleitoral gratuita para prefeito vai ao ar na televisão, de segunda a sábado das 7 horas às 7 horas e 10 minutos e das 12 horas às 12 horas e 10 minutos, no rádio; das 13 horas às 13 horas e 10 minutos e das 20 horas e 30 minutos às 20 horas e 40 minutos, na televisão.

Foto: Divulgação/ Assessoria

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Memória no ar

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Exposição

Na próxima sexta-feira (18), a televisão brasileira comemora 65 anos da primeira transmissão feita em território nacional. Uma exposição em São Luís (MA), aberta nesta segunda-feira (14), permite uma viagem por uma parte dessa história. A programação marca ainda os 93 anos das transmissões de rádio no Brasil, comemorados no último 7 de setembro.

A mostra ‘65 anos da primeira transmissão de TV e 93 anos da primeira transmissão de rádio no Brasil’ reúne aparelhos de TV e rádio do acervo do radialista Talvane Lukatto, e fica aberta até o próximo dia 2 de outubro, na sede da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), bairro do Cohafuma.

Paixão vivenciada por Talvane Lukatto. Maranhense de Colinas (MA) – município localizado a 442 km de distância da capital, São Luís (MA) –, o radialista, com 39 anos, começou a fazer seus registros ainda quando criança. O rádio era, até então, a única alternativa de comunicação, informação e diversão em massa. “Hoje são mais de 15 mil fitas cassetes, com gravações de várias partes do Brasil e, principalmente, do Maranhão; 50 mil discos de vinil, 30 TVs antigas, 50 aparelhos de rádio e diversos adesivos”, disse ao G1.

Entre as relíquias do acervo em vídeo e áudio, estão edições do Jornal Nacional de 1989 até os dias atuais, e raridades do rádio maranhense e brasileiro. “Tenho discursos de políticos, jingles, entrevistas de pessoas que já se foram”, conta.

Com o avanço da tecnologia, o método de gravação mudou: passou da fita cassete ao computador, que registra 24h de programação. Algumas das raridades, agora em acervo digital, vão em sinais de ondas médias a ouvintes de 200 municípios maranhenses por meio da rádio Mirante AM: viraram um programa de rádio – o ‘Memórias do Rádio no Ar’ – que completa, no próximo dia 9 de outubro, 11 anos no ar.

Foto: Divulgação

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Rádio pelo celular

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CampanhaAbert

Com o objetivo de estimular o consumo do rádio nos aparelhos móveis, a Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) lançou nesta terça-feira (9), a campanha “Smart é ter rádio de graça no celular”. A campanha reúne três spots de rádio, peças publicitárias para internet, mídia impressa, redes sociais, além de um folder eletrônico.

A ideia é sugerir à população que opte por celulares com chip de rádio FM na hora de comprar o aparelho móvel. Com o rádio no celular, não é necessário usar o pacote de internet para ter acesso à informação e entretenimento.

“O foco da campanha é valorizar a recepção da programação do rádio pelo ar, gratuitamente. Para o público, que em sua maioria consome planos pré-pagos de internet e de celular, ter rádio sem pagar nada é um ativo muito relevante”, afirma o presidente da Abert, Daniel Slaviero.

Outro objetivo da campanha é sensibilizar a indústria a fabricar celulares com chip FM de rádio. Um levantamento da Abert mostra que, de 206 aparelhos celulares à venda no mercado, 88% já vêm com chip de rádio FM integrado. Nos celulares até R$ 300, esse índice chega a 99%.

No entanto, o percentual cai para 62% nos aparelhos acima de R$ 1 mil. De acordo com Daniel Slaviero, o principal motivo é a pressão das empresas de telefonia pelo aumento do consumo de dados. Os celulares mais sofisticados consomem mais banda larga e o rádio gratuito pode prejudicar a rentabilidade das empresas.  “A nossa meta é chegar a 100% dos aparelhos comercializados legalmente no Brasil com o FM embutido”, declara Slaviero.

Mudança de hábito – O brasileiro está mudando a forma de consumir rádio. Em 2004, segundo a PNAD do IBGE, a presença dos aparelhos de rádio nos domicílios era de 88,1%. Em 2009, esse número permaneceu o mesmo e em 2013 baixou para 75,8%.

Por outro lado, de acordo com dados da Abert, em 2004, a presença do rádio FM no celular era de apenas 3,3%. Em 2009 passou para 35,5% e em 2014 alcançou o patamar de 88%.

“Isso chama atenção porque, no mesmo período, a taxa de audiência não caiu significativamente e as receitas do setor têm se mantido em níveis superiores à inflação, o que nos leva a perceber que a população está consumindo mais rádio pelos aparelhos móveis”, destaca Slaviero.

Migração do AM – O presidente da Abert ressalta que a expansão do consumo de rádio FM no celular está em consonância com a migração do rádio AM. Por dificuldades técnicas, a indústria excluiu o AM da fabricação de celulares, explica.

“Esses celulares não comportam mais o rádio AM. Portanto, esse é mais um motivo para que a migração do AM para o FM ocorra o mais rapidamente possível”, declara.

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Morre Jairzinho da Silva

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jairzinho_3O ex-vereador e ex-deputado, radialista e apresentador Raimundo Nonato Jairzinho da Silva, o Jairzinho da Silva, morreu no início da tarde desta sexta-feira (4).

Ele estava sozinho em casa, pois a esposa, Maria de Fátima, havia saído para levar almoço à filha do casal, que teve um bebê no último dia primeiro; ao voltar pra casa encontrou Jairzinho caído na sala de casa.

Ela ainda chamou os paramédicos, mas quando chegaram já estava morto. A suspeita é que a causa seja um infarto.

Jairzinho sofria complicações cardíacas e já tinha passado pela cirurgia conhecida como ponte de safena, quando uma parte da veia safena da perna é utilizada para desviar sangue da aorta.

Logo no começo da tarde a morte foi confirmada pela esposa do radialista à produção do Programa Rádio Patrulha, da Mirante AM, comandado pelo radialista Domingos Ribeiro.

Mais informações no G1 Maranhão.

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Rádio a cabo vem aí…

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Mais uma nova tecnologia da comunicação deve aportar no Brasil em breve. Trata-se do serviço pago de rádio. Ou seja, como televisão a cabo, será cobrado do ouvinte uma taxa para ouvir emissoras específicas que não estão na transmissão aberta pelas ondas.

O serviço nos Estados Unidos chama-se XM Satellite Radio e inclui a oferta de quase uma centena de canais de notícias, esportes, entretenimento e, claro, música. A vantagem é que atende nichos de mercado de público, como acontece com a televisão paga.

A previsão é que a novidade aporte por aqui no ano que vem. O sistema possibilita ouvir a mesma rádio – inclusive as que estão em faixas abertas no dial – em qualquer lugar do país, sem interferências ou chiados.  

De acordo com o jornalista esportivo Alberto Chammas, a interatividade com a internet será intensa com a nova tecnologia.

Trata-se de mais uma oportunidade emergente em um mercado de mídia que começa a despertar para tudo que vem por aí no Brasil, inclusive no rádio, que por alguns anos andou meio esquecido como veículo de comunicação.

Recentemente, a Rádio Eldorado, do grupo do jornal O Estado de S. Paulo, ampliou a parceria com a ESPN e agora a programação inteira é feita em conjunto pelas duas empresas. Aliás, a ESPN, cujo sócio majoritário é a Disney, tem mais ambição do que o Estadão nesse campo. A proposta é ampliar o número de canais a cabo de televisão que transmitem esporte no Brasil. Nos Estados Unidos, a companhia tem quase dez canais a cabo ativos de esporte na telinha. 

Há projetos também da Bandeirantes e Record criarem suas rádios exclusivas de esporte. É bem provável que a programação de quem já transmite competições esportivas também se amplie por conta da Copa do Mundo e dos Jogos Olímpicos.

Para Chammas, o problema que pode emperrar esse crescimento é a falta de estratégia da gestão das emissoras. “A direção fica focada no dia a dia e às vezes não observa as oportunidades que estão por vir ou já estão aí. A internet, por exemplo, tem um potencial enorme para ser explorado junto com as mídia tradicionais”, avalia.

De qualquer forma, a expectativa é que nos megaeventos esportivos programados no Brasil, uma multiplicidade de plataformas de comunicação esteja disponível para o público como nunca se viu. Haverá segmentação de informação em diferentes meios para o público, e isso determinará um novo paradigma comunicacional no País.

Por Augusto Diniz, Blog Esporte por aí

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