PT lança projeto Quinta Cultural

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O Diretório Municipal do PT de São Luís realizou na noite de quinta-feira (24) a primeira edição do Projeto Quinta Cultural. Realizado na sede do Diretório, o projeto estreou com a participação do pesquisador e assessor da direção-geral do Arquivo Nacional, Vicente Arruda, que na oportunidade fez o lançamento do livro “Documentos (In)Visíveis: Arquivos da Ditadura Militar e acesso à informação em tempos de justiça de transição no Brasil”.

A obra lançada na abertura do projeto investiga e problematiza o acesso público, no Brasil, às informações contidas em documentos produzidos ou acumulados por órgãos de inteligência e de polícia política durante o período da ditadura militar.

O presidente do PT de São Luís, vereador Honorato Fernandes fez a abertura da atividade, explicando o propósito do projeto. “O objetivo do Projeto Quinta Cultural é trabalhar e motivar a militância política pelo viés cultural. Por meio das mais diversas expressões artísticas, promover debates acerca de temas relevantes para a sociedade”, explicou o presidente, destacando ainda a relevância do livro lançado.

“Abrimos o Quinta Cultural com o lançamento da obra ‘Documentos (In)Visíveis’ que muito nos acrescenta em termos de informação e nos faz entender o porquê e como que algumas informações nos são sonegadas, bem como a dificuldade de recuperação dessas informações que podem orientar de forma diferente a visão da sociedade acerca da nossa história”, destacou o presidente do PT.

Durante o lançamento, o autor Vicente Rodrigues fez uma breve apresentação da obra, explicando que “o livro é, em parte, resultado de quase uma década de trabalho com os arquivos da ditadura militar, sobretudo no acervo do Arquivo Nacional” explicou.

Após a apresentação da obra, o autor abriu espaço para os participantes, iniciando uma roda de conversa, durante a qual ele ressaltou a importância da discussão em meio ao contexto atual, no qual já se pôde testemunhar manifestações com uma parcela da sociedade tomando as ruas para pedir a volta da ditadura militar.

“Precisamos fazer essa discussão para entender alguns movimentos que estão sendo realizados hoje no Brasil e como eles afetam um projeto que está acamado na sociedade e que promove a ‘cultura do nunca mais’. A cultura do nunca mais a tortura, nunca mais o desaparecimento forçado, nunca mais a repressão política ou a repressão de movimentos ideológicos”, destacou Vicente, expressando ainda satisfação especial em lançar o livro no Diretório do PT de São Luís.

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Homenagem ao cinema

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JoaquimHaickel

A quarta edição do projeto Quinta Cultural, realizado pela Assembleia Legislativa, homenageou o cinema maranhense, nesta quinta-feira (15). O entrevistado, Joaquim Haickel, falou sobre o seu trabalho como cineasta e também comentou sobre os filmes Upaon-Açu, Saint Louis, São Luís e a Pedra e a Palavra. O evento também teve participação especial de ‘pratas de Casa’, que fizeram apresentação musical.

Joaquim Haickel conversou com Elda Borges, apresentadora oficial do evento, e também respondeu a questionamentos da plateia. Na ocasião, ele falou sobre o seu trabalho, a sua paixão pelo cinema e traçou uma panorâmica do cinema maranhense nos últimos anos.

Haickel comentou sobre os seus trabalhos, a exemplo do curta Upaon-Açu, Saint Louis, São Luís. O filme, ao longo de dez minutos, conta a saga da chegada dos franceses à ilha de Upaon-Açu e sua expulsão pelos franceses na batalha da Praia de Guaxenduba pela ótica do desenho animado.

Já o documentário A Pedra e a Palavra retrata a vida do Padre Antônio Vieira, e remete às várias figuras humanas cotidianas que revelam características de sua personalidade. É uma co-produção Brasil/Potugal e foi premiado no 18º Festival de Cinema Avanca 2014 – Encontros Internacionais de Cinema, Televisão, Vídeo e Multimédia, em Portugal, conquistando o prêmio Estreia Mundial.

Para Haickel, o audiovisual é uma paixão. “É muito mais do que uma dedicação. Eu devo ao audiovisual boa parte das coisas que aprendi. A forma com que fui educado, eu amo tudo que é ligado ao cinema e vivo isso em meu dia a dia”, explicou.

Joaquim Haickel parabenizou a iniciativa da Assembleia Legislativa por meio da Diretoria de Comunicação. “Me faz sentir muito honrado por ter participado da semente que criou esse novo prédio e todo esse sistema de comunicação. Fico orgulhoso e feliz em saber que a Assembleia pode e deve continuar esse trabalho maravilhoso de incentivo à cultura. O projeto deve ser difundido e estendido. Impressionante como uma coisa simples pode ser tão importante”.

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