Rose no PV

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AdrianoSarney

O Partido Verde entra na corrida à Prefeitura de São Luís e lança a primeira pré-candidata da oposição, a vereadora Rose Sales. Nesta sexta-feira, às 10h, está programa da a cerimônia de filiação dela e de mais de 50 pré-candidatos à vereador do partido, durante o Encontro Municipal do PV, no Complexo de Comunicação da Assembleia Legislativa do Maranhão.

A vereadora Rose Sales é ludovicense e formada em Pedagogia pela UFMA. Concorreu à Câmara Municipal pela primeira vez em 2008 e foi eleita com quase três mil votos, dobrou sua votação em 2012, quando somou quase oito mil votos em sua reeleição.

Em 2014, Rose Sales se lançou candidata a deputada federal e, mesmo sem apoio, obteve nas urnas mais de 34 mil votos livres e que o credenciou como uma potência na política maranhense.

No Maranhão, o PV é presidido pelo deputado federal Sarney Filho e está representado em todo o estado. Na Assembleia Legislativa é hoje a maior bancada, com os deputados Adriano Sarney, Edilázio Júnior, Hemetério Weba e Rigo Teles.

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Carta Verde

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PV

O Partido Verde (PV) no Maranhão realizou neste sábado (19), no Auditório Fernando Falcão, da Assembleia Legislativa, o encontro estadual da sigla, reunindo centenas de militantes e lideranças partidárias. Na oportunidade, foi anunciada a elaboração da Carta Verde do Maranhão, que servirá para orientar diretrizes partido.

Sob o lema #tomepartido, o coordenador do partido no estado, deputado Adriano Sarney, convocou a militância a fortalecer a sigla em todas as regiões e incentivar o debate sobre proteção ambiental e desenvolvimento sustentável, com o objetivo de buscar soluções para a melhoria da qualidade de vida da população.

Neste sentido, um dos meios de ampliar o debate com a sociedade será a elaboração da Carta Verde do Maranhão, um documento a ser elaborado com sugestões da população e da militância e que deverá ser concluído até o próximo encontro estadual.

O evento foi presidido pelo deputado federal Sarney Filho (PV-MA), dirigente nacional e presidente estadual do partido, e contou com a participação de José Paulo Toffano (Fundação Verde Herbert Daniel). O deputado estadual Adriano Sarney (PV) coordenou o encontro, que foi prestigiado por dezenas de prefeitos e parlamentares “verdes”, como o deputado estadual Hemetério Weba (PV) e o vice-presidente estadual da sigla, Washington Rio Branco.

O Partido Verde é atualmente a maior bancada na Assembleia Legislativa do Maranhão, com os deputados estaduais Adriano Sarney, Edilázio Júnior, Hemetério Weba e Rigo Teles Conta ainda com dezenas de prefeitos e mais de 100 vereadores no estado. Em Brasília (DF), tem como expoentes os deputados federais Sarney Filho e Victor Mendes.

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Encontro do PV

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AdrianoSarney

O Partido Verde (PV) no Maranhão reunirá neste sábado (19), a partir das 10h, lideranças de todo o estado no Auditório Fernando Falcão, da Assembleia Legislativa do Maranhão, localizado na Avenida Jerônimo de Albuquerque, São Luís (MA). O Encontro Estadual será presidido pelo deputado federal Sarney Filho (PV-MA), dirigente nacional e presidente estadual do partido.

Durante o Encontro Estadual serão discutidas as estratégias do partido para as eleições de 2016 e serão celebradas novas filiações. O evento contará ainda com os deputados estaduais do PV Adriano Sarney, Edilázio Júnior, Hemetério Weba e Rigo Teles, bem como o deputado federal Victor Mendes (PV-MA).

Atualmente, o PV está representado em todo o Estado e é estimada a participação de centenas de correligionários, entre lideranças regionais, municipais e representantes de prefeituras municipais.

O PV no Maranhão vem realizando nas últimas semanas uma série de encontros regionais, que começaram em Açailândia, passaram por Amarante, Presidente Dutra, Pedreiras e o último ocorreu em Codó, todos com o objetivo de estreitar laços com os filiados e reforçar a mobilização das lideranças e enfatizar a importância das eleições do próximo ano.

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PV na eleição

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AdrianoSarney

O deputado estadual Adriano Sarney (PV) concedeu entrevista exclusiva a O Estado para falar sobre a movimentação da sigla para as eleições de 2016. Adriano revelou que passará a comandar o diretório municipal do PV na capital, falou do projeto de reorganização da sigla e afirmou que, caso assim o partido decida, poderá disputar a Prefeitura de São Luís. De acordo com o parlamentar, o PV deverá ter candidatura própria na capital e trabalhará para eleger dois vereadores para a Câmara Municipal. Ele assegurou que o partido possui quadros qualificados para o pleito, mas deixou também em aberto a possibilidade de composição da legenda com algum outro pré-candidato na capital.

O Estado: Quais são os planos do PV para 2016 na capital?
Adriano Sarney:
A meta em São Luís é realista, eleger vereadores e ter participação de destaque na majoritária. Vamos buscar ter na capital o tamanho que o partido tem no Estado. Hoje, somos uma das maiores agremiações do Maranhão, tanto em termos de parlamentares, vereadores, deputados estaduais e federais, quanto em número de prefeitos e vice-prefeitos. Claro que uma estratégia arrojada como essa vai exigir muito trabalho e organização, mas isto nós temos de sobra.

O Estado: Como o partido pretende atingir esses objetivos?
Adriano Sarney:
No que se refere às eleições proporcionais, vamos buscar alianças estratégicas para a estruturação de uma coligação responsável com outros partidos. Existe também a possibilidade de criarmos uma chapa “puro sangue”, bastante competitiva. Seguimos estudando a melhor formatação, temos bons nomes, pessoas de confiança, militantes partidários, lideranças comunitárias e estamos sendo procurados por políticos que querem ingressar em nossas fileiras.

O Estado: E para a majoritária?
Adriano Sarney:
O PV tem nomes competitivos como o do deputado Federal Victor Mendes, que foi um bom Secretário de Meio Ambiente no Governo Roseana Sarney e tem serviços prestados na cidade. Ele foi, por exemplo, o idealizador da revitalização do Parque do Itapiracó. Na Assembleia Legislativa, dos quatro deputados estaduais do PV, eu e o Edilázio Júnior tivemos boa votação em São Luís e temos capacidade e legitimidade de entrar em uma disputa. E, claro, o deputado federal Sarney Filho, uma liderança histórica da capital, responsável por obras e ações estruturantes como a viabilização da urbanização da Lagoa da Jansen, quando ministro do Meio Ambiente.

O Estado: Caso o PV opte pela candidatura própria, o senhor estará disposto a encarar a disputa?
Adriano Sarney:
Aceitei a missão de trabalhar para fortalecer o Partido Verde na Ilha [ele passa a ser presidente municipal da legenda]. As eleições estão longe e qualquer decisão definitiva agora é precipitada. Trabalharemos de forma estruturada, o partido decidirá ano que vem quem será o candidato após muitas conversas e análises, mas sempre colocando os interesses da cidade acima dos nossos próprios interesses. Se o partido decidir pelo meu nome para compor uma chapa majoritária, aceitarei de bom grado.

O Estado: O senhor disse que o PV vai atuar como protagonista na disputa. Isso se dará com outros partidos ou com um projeto independente?
Adriano Sarney:
O diálogo faz parte da política. Mas sempre colocando os interesses da sociedade acima dos interesses individuais do partido. Então, o PV está aberto ao diálogo com outras legendas que tenham dentro de seus programas propostas concretas para a melhoria da qualidade de vida da população.

O Estado: A vereadora Rose Sales já conversou com o PV?
Adriano Sarney:
Conversou na semana anterior a sua filiação ao PP, prova disso que fui convidado e estive presente no ato. O pai da Rose, seu Hugo Reis, foi uma grande liderança política da Ilha e era aliado do deputado Sarney Filho, então existe essa ligação. A vereadora Rose Sales tem uma boa atuação em São Luís , é um quadro qualificado; portanto, seria muito bem aceita no partido.

O Estado: E o Partido Verde tem propostas para São Luís?
Adriano Sarney:
Claro, o PV tem propostas inovadoras, principalmente em áreas como mobilidade urbana, saúde, segurança, educação e meio ambiente. São Luís é uma capital que não usa ferramentas tecnológicas e de informação, apesar de existirem recursos do Banco Mundial para esse tipo de investimento. Numa cidade inteligente, os gestores podem usar a tecnologia para melhorar praticamente tudo. Destacamos como exemplos: os semáforos inteligentes, sistemas de vigilância para a segurança nas ruas, informações compartilhadas entre escolas, gestão mais transparente e menos burocrática, mais eficiência no uso de energia e água e o agendamento de consultas on-line. Tudo isso faz parte do programa do partido.

O Estado

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Queda no turismo

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Edilazio

O primeiro secretário da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, deputado Edilázio Júnior (PV), cobrou hoje da Comissão de Obras e Serviços Públicos da Casa, uma visita à Secretaria de Estado do Turismo, para que busque explicações a respeito da queda acentuada, nos sete primeiros meses da gestão do governador Flávio Dino (PCdoB), do fluxo de turistas no estado.

O posicionamento do parlamentar ocorreu após a manifestação de membros da comissão sobre uma vistoria realizada ontem pelo colegiado, no Aeroporto Marechal Hugo Machado, em São Luís. O objetivo da visita ao aeroporto foi apurar as causas do atraso na conclusão das obras de ampliação e adequação do espaço.

Apesar de reconhecer a importância da visita ao aeroporto da capital, o parlamentar destacou a necessidade de se verificar o que de fato a gestão estadual está fazendo para atrair turista para o estado.

“Não adianta a gente ter o aeroporto mais bonito do mundo se não há turista. Desde o começo do governo Flávio Dino vem caindo mês a mês o fluxo de passageiros no aeroporto. Para se ter uma ideia, em janeiro de 2014, no auge da crise no Maranhão, com aquelas decapitações em Pedrinhas, nós tivemos 177 mil passageiros no aeroporto. Em janeiro deste ano tivemos apenas 125 mil”, disse.

Edilázio apontou outros dados preocupantes em relação à queda do turismo no Maranhão. “O nosso Carnaval foi o mais fraco da história com relação ao turismo, o São João a mesma coisa. Os hotéis estão fechando por conta da falta de fluxo, as nossas praias estão poluídas. Anteriormente tínhamos dificuldade para encontrar mesas nos restaurantes, hoje as encontramos com a maior facilidade, justamente por falta de turistas na capital. Falta política pública de turistas. Para se ter uma ideia, nos três primeiros meses do ano caiu em 17,64% o número de passageiros do aeroporto”, disse e completou. “É válido ter um aeroporto bonito. Mas não adianta ter um aeroporto funcionando às moscas. Precisamos sim que a Secretaria de Turismo do nosso estado mostre a que veio e o que está fazendo pelo nosso Maranhão”, finalizou.

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Poucos resultados

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SarneyFilho
Ao falar das atividades da Câmara dos Deputados no primeiro semestre, o deputado Sarney Filho (PV) afirmou que este foi um período “de muito trabalho, mas de poucos resultados”.

“Foi um semestre muito intenso, mas infelizmente o conteúdo da pauta de votações pouco teve a ver com as mudanças necessárias para melhorar a vida das pessoas e do país”, afirmou o líder do Partido Verde. Ele citou a votação das medidas  de ajuste fiscal, ressaltando que as mudanças não trouxeram benefícios, embora fossem uma necessidade diante da crise vivida pelo país.

“Enfrentamos também muitas discussões sobre a reforma política, que acabou não acontecendo de uma forma mais expressiva. Por outro lado, mais uma vez vivenciamos retrocessos na área socioambiental, como a aprovação do projeto que diminuiu  a transparêncinas informações nas embalagens dos produtos geneticamente modificados – OGMs”, acrescentou, Sarney Filho.

Ele citou, ainda, a votação da Lei de Acesso à Biodiversidade que, segundo o parlamentar, “não contemplou plenamente os  direitos das populações tradicionais que detém os conhecimentos históricos sobre a biodiversidade, com a adoção de critérios de proteção e distribuição dos benefícios”.

“Mesmo assim, a nossa bancada na Câmara dos Deputados cumpriu o seu dever, lutando em defesa de nossas bandeiras, por medidas para melhorar a situação difícil enfrentada pelos nossos municípios”, afirmou o deputado.

O deputado defendeu a necessidade de o Congresso Nacional se debruçar nessa questão, e questionou os cortes drásticos que foram feitos no Fundo de Participação dos Estados e Municípios.

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Pacto federativo

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SarneyFilho

O Plenário da Câmara dos Deputados foi transformado na última terça-feira (17), em comissão geral para discutir o pacto federativo e a distribuição de recursos públicos e obrigações entre União, estados, municípios e o Distrito Federal. O líder do Partido Verde, deputado Sarney Filho, do Maranhão, ressaltou em seu pronunciamento que a distribuição atual de recursos públicos e de obrigações enfraquece os estados e, principalmente, os municípios.

“O governo federal algumas vezes faz um programa para construção de creches, para construção de escolas, mas ao mesmo tempo não dá dinheiro para que essas escolas municipais e para que essas creches municipais tenham estrutura para poder funcionar. Não é `a toa que a cada seis meses, para cá para Brasília, vem comitivas e mais comitivas, de encontros de prefeitos, que com toda razão querem um novo pacto federativo, um que respeite a autonomia dos municípios. Um que dê aos municípios as condições de fazerem um planejamento da sua gestão, coisa que hoje não pode mais porque o Fundo de Participação fica, que nem se diz no Maranhão, um cofo a sabor da maré, se a maré enche o cofo vem, se a maré vasa, o cofo vai”.

Sarney Filho também criticou a política econômica do governo federal referente à isenção de IPI, uma vez que, ao diminuir o imposto, diminui automaticamente o Fundo de Participação dos Municípios.

“O que nós temos visto é que toda política econômica do governo, quando dá, por exemplo, isenção de IPI, não livra os municípios, ao contrário, diminuindo o IPI, diminui o Fundo de Participação dos Municípios e dos estados também. E o que acontece? Por causa de uma política cuja a decisão é unicamente do Executivo, da União, nacional, os municípios são penalizados. O que nós estamos vendo hoje é o empobrecimento dos municípios”.

Durante o debate, deputados da base do governo e da oposição destacaram a dificuldade de os estados e municípios assumirem suas obrigações. Segundo os parlamentares, os estados e municípios não tem receita suficiente para uma boa prestação  de serviços públicos.

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Luta por acessibilidade

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SarneyFilho
A Bancada do Partido Verde votou  pela aprovação do Projeto de Lei 7699/2006, que cria a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência. O projeto prevê  diversas garantias e direitos às  pessoas com deficiência física. O líder do PV, deputado Sarney Filho, encaminhou a votação, defendendo o projeto na forma do substitutivo da relatora, deputada Mara Gabrilli, do PSDB-SP.

“Como líder do Partido Verde, eu tive a oportunidade de encaminhar essa votação e graças a Deus a aprovação foi por unanimidade. E agora nós temos uma lei que vai garantir acessibilidade aos portadores de deficiência. Quero também ressaltar que o projeto é fruto de um deputado do nosso Partido, deputado Leonardo Mattos, que foi um deputado que tinha deficiência e ele a partir daí começou uma grande luta aqui, foi um dos primeiros deputados. Então, o nosso partido, o Partido Verde, e eu, pessoalmente, estamos há muito tempo engajados nessa luta pela acessibilidade, pela igualdade das pessoas com deficiência”.

Em 2013, a Câmara aprovou, por unanimidade, o Projeto de Lei Complementar 277/2005, do ex-deputado Leonardo Mattos, do PV de Minas Gerais, que concede aposentadoria especial para pessoas com deficiência.

Para Sarney Filho, a Lei de Inclusão é um avanço para garantir a dignidade de quem sempre viveu à margem, e sempre precisou lutar em dobro para ter seu espaço respeitado. O parlamentar lembrou ainda que a defesa dos portadores de deficiência é uma bandeira histórica do Partido Verde.

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Crise da água

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SarneyFilho1Por Sarney Filho

Dezoito anos atrás, no início de 1997, quando conseguimos a sanção da Lei dos Recursos Hídricos após alguns anos de debate, formalmente consagramos princípios de extrema relevância: a água como um bem de domínio público, limitado e dotado de valor econômico; a bacia hidrográfica como a unidade de planejamento mais adequada para a gestão dos recursos hídricos; e a gestão descentralizada, contando com a participação do poder público, dos usuários e das comunidades e concretizada, principalmente, por meio dos comitês de bacia hidrográfica.

Assumiram-se então como objetivos precípuos da Política Nacional dos Recursos Hídricos a garantia de disponibilidade de água para esta geração e as futuras, a utilização racional e integrada dos recursos hídricos e a prevenção e defesa contra eventos hidrológicos críticos de origem natural ou decorrentes do uso inadequado dos recursos naturais.

Deve-se ter em mente que o conteúdo tecnicamente correto da Lei dos Recursos Hídricos, assim como de outras leis ambientais importantes, não é suficiente para resolver esse problema. A lei somente no papel jamais o é. As deficiências na concretização das determinações legais nesse campo são tão grandes no país, que a correta aplicação da lei ganha cunho revolucionário.

Quando instalaremos todos os comitês de bacia previstos na Lei dos Recursos Hídricos? Quando formularemos e implantaremos de fato os planos de bacia? Quando tornaremos efetiva e abrangente a cobrança pelo uso dos recursos hídricos e aplicaremos os recursos auferidos com ela na gestão das próprias bacias? É inaceitável, quase inacreditável, que os avanços nesse sentido ainda sejam tão poucos.

A crise hídrica atual é multifacetada, como em geral são as questões ambientais. Suas causas envolvem as mudanças climáticas a exploração desenfreada dos recursos ambientais, o desflorestamento, a contaminação dos rios pelos esgotos, efluentes industriais e agrotóxicos, a falta de investimento em infraestrutura hídrica, a omissão no planejamento urbano e metropolitano, a ineficácia governamental, as mudanças climáticas e outros elementos. Suas soluções também mostrarão essa complexidade, e passarão pelos diferentes níveis governamentais, pelo setor produtivo e pela comunidade. E não poderão esperar.

Crises graves são momentos importantes de aprendizado. Elas desnudam processos de negação da realidade, utilizando expressão de Eliane Brum, em excelente artigo publicado no dia 2 de fevereiro. O descaso com as demandas históricas do movimento ambientalista em prol da proteção dos recursos hídricos e da aplicação da legislação ambiental por parcela influente do empresariado e por autoridades governamentais reflete esse tipo de postura.

Até pouco tempo atrás, alertas sobre potenciais crises hídricas eram tratados como desvarios de alarmistas interessados em colocar limites ao crescimento. Essa leitura já se mostrou claramente equivocada. Dados estatísticos históricos não são mais suficientes para um bom planejamento hídrico. A degradação ambiental e as mudanças climáticas impuseram um novo cenário. A crise está na nossa frente e já se sabe que há danos irreversíveis.

A Frente Parlamentar Ambientalista, recriada neste início da nova legislatura, começou os trabalhos de 2015 assumindo a crise hídrica como desafio prioritário. O Presidente da Câmara já se comprometeu com a realização em breve de uma comissão geral sobre a crise hídrica. Na ocasião, parlamentares e representantes da sociedade civil e do governo debaterão o problema no plenário da Casa.

A ideia é a reunião de esforços no sentido de contribuir com propostas que tenham efetividade. Nessa perspectiva, entendo como especialmente relevante a criação do Comitê Gestor da Crise da Água no Brasil, demanda que, na condição de coordenador da Frente, encaminhei à presidenta Dilma Rousseff em dezembro de 2014.

Tratemos essa situação com a atenção que ela realmente merece. Não há espaço para inação governamental. Também não há lugar para cidadãos marcados pelo consumismo e pelo individualismo. Todos nós temos responsabilidades importantes a assumir. Que cada um comece a fazer a sua parte sem demora.

* Sarney Filho, deputado federal, é líder do Partido Verde, ex-ministro do Meio Ambiente e coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista

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Propostas de trabalho

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AdrianoSarneyO deputado estadual Adriano Sarney (PV-MA) ocupou a tribuna parlamentar na manhã desta quarta-feira (25), durante o grande expediente, para apresentar as suas ideias e metas como parlamentar e a sua percepção do papel da Assembleia Legislativa na sociedade e com os demais poderes.

Na oportunidade, o parlamentar também prestou uma homenagem ao avô, José Sarney, e ao pai, Sarney Filho, que foi um jovem atuante enquanto deputado estadual, aos 21 anos, nos tempos das diretas já.

O Deputado fez referência ao Parlamento como o coração da democracia e a síntese das forças e corrente políticas do Maranhão. “A Assembleia precisa ser um centro de debate. Na esteira da tendência observada no Congresso Nacional, não podemos ceder lugar à desenfreada e inconstitucional expansão do Poder Executivo em detrimento do Poder Legislativo. Não podemos ficar a reboque do Governo!”, enfatizou o parlamentar.

Durante seu pronunciamento, Adriano apontou três iniciativas consideradas fundamentais para o fortalecimento do papel da Assembleia Legislativa: o orçamento impositivo, que fortalece a autonomia do Legislativo e limita a barganha do Governo ao tornar as emendas parlamentares despesas obrigatórias; a imposição das Medidas Provisórias pelo Executivo e que são grandes entraves ao exercício da Democracia e a necessidade de uma agenda positiva própria para a Assembleia independente da agenda do Governo.

“Sou contra as Medidas Provisórias, apesar de ter votado a favor das recentes encaminhadas pelo Governador. Acredito que o Executivo deve deixar a função de legislar para os Deputados. Temos que ter uma agenda própria, como a defesa da Refinaria de Bacabeira”, disse Adriano.

Adriano também defendeu a sua posiçao política de oposição ao Governo do Estado. “Vou cobrar e fiscalizar as ações do Executivo. Ficarei atento aos avanços e retrocessos da atual gestão com honestidade intelectual!”. O deputado foi enfático ao falar que não vai tolerar injustiças em relação aos governos anteriores.

“Nunca, nunca colocarei interesses políticos, eleitorais ou pessoais na frente dos interesses coletivos do povo do Maranhão. Mas, da mesma forma, sempre acusarei medidas do Executivo que fujam das boas práticas daquele Poder. Uso como exemplo a clara pretensão em acabar com o acervo do ex-Presidente José Sarney que, independentemente de posição política, faz parte da história do Brasil e do Maranhão. Um museu não é feito para homenagear alguém, mas para guardar a memória para as futuras gerações. Dentro de 100 anos ninguém mais se importará com a querela política que vivemos hoje, mas existirá a necessidade de estudar e lembrar a passagem do primeiro maranhense como Presidente da República!”.

Atuação – Adriano se mostrou determinado para colocar em pratica seus conceitos de eficiência, gestão, sustentabilidade, meritocracia, inovação, resiliência e citou o papel do Estado como indutor do desenvolvimento, não de protagonista.

“Não tenho a pretensão de mudar a política, mas de ajudar a mudar a vida das pessoas por meio dela. Não basta só mudar, é preciso evoluir! Vou atuar desta forma, sem retóricas vazias, entendendo o momento em que vivemos, com objetividade e resultados”, disse o deputado que agradeceu aos 50.000 maranhenses, em 187 municípios do Maranhão, que o elegeram.

“Procurarei desempenhar minhas funções dentro dos mais rígidos princípios morais, estudando os problemas, buscando soluções e colocando os conhecimentos que consegui adquirir ao longo da vida a serviço do povo. Não tenho a intenção de pautar a minha atuação olhando para o passado, mas visando o futuro. Serei militante do diálogo, das soluções consensuais e do entendimento para encontrar os melhores caminhos e soluções. A democracia moderna não floresce com radicalismos, nem com ofensas e perseguições”, enfatizou o deputado, que usará sua experiência como administrador, empresário, economista e cidadão no parlamento.

O deputado ressaltou as potencialidades naturais do Estado e o desenvolvimento das regiões maranhenses como uma bandeira dentro do parlamento. “Essas vocações econômicas devem ser estrategicamente exploradas. É necessário investir recursos, tempo, capital humano e intelectual para consolidar as cadeias produtivas de atividades para as quais temos aptidões e que sejam viáveis economicamente”.

Ele também abordou a construção dos diques e barragens na Baixada, ideia que surgiu durante a gestão do Deputado Sarney Filho no Ministério do Meio Ambiente, inspirada em Guayaquil, no Equador, e que hoje é a região que mais se desenvolve naquele país, produzindo e industrializando pescados entre outros produtos para exportação em condições climáticas, geográficas e de solo similares as da Baixada Maranhense. Segundo o parlamentar o projeto encontra-se em fase de elaboração pelo Governo Federal e vai favorecer a pesca e a agricultura sustentável, além de mudar a economia daquela região, beneficiando mais de 260 mil pessoas em 11 municípios.

Para tanto, o deputado propôs a reativação da Frente Parlamentar em Defesa da Baixada e do Litoral Norte para acompanhar de perto essa importante obra para a região.

Ao falar de São Luís, Adriano destacou a necessidade de investimento na chamada indústria da Economia Criativa. “Esse mercado envolve a criação, a produção e a distribuição de produtos e serviços nas mais diversas áreas da arte e da inspiração como a culinária, a literatura, o cinema, a arquitetura. E por que não incentivar a indústria da Economia Criativa no Centro Histórico, em meio aos casarões?”.

O deputado fez referência a cidade de Recife, em Pernambuco, que implementou o projeto Porto Digital, que hoje emprega quase 7 mil pessoas, espalhadas em mais de 200 empresas de tecnologia instaladas no local e gerou um faturamento total em 2010 de incríveis R$ 1 bilhão. O Recife Antigo está revitalizado e preservado, destacou o parlamentar.

“São com essas ideias e o olhar para o futuro que farei parte nesta Casa das Comissões de Assuntos Econômicos, da qual presidirei, de Meio Ambiente e de Constituição e Justiça”, finalizou o deputado.

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