Depois de hoje

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JoaquimHaickel

Por Joaquim Haickel

Depois de hoje o Brasil certamente será outro. Qualquer resultado que saia das urnas no dia de hoje, marcará o início de um novo Brasil.

Se o PT vencer a eleição ele terá adquirido um bico de tucano, será obrigado a tomar atitudes menos irresponsáveis quanto a certas políticas meramente populistas e eleitoreiras.

Se o PSDB sair vitorioso, terá que aumentar o nível de sensibilidade política no tocante a causas populares, terá que subir o morro e sujar os pés nas palafitas desse Brasilzão.

Qualquer que seja o resultado, o equilíbrio eleitoral deste segundo turno mostrará que o caminho mais ao centro é a melhor estrada para que não tenhamos conturbações da ordem pública como as que vimos em junho de 2013.

Dilma ganhando vai ser obrigada a rever alguns de seus projetos e repensar alguns de seus posicionamentos. O mesmo acontecerá com Aécio, que terá que cumprir as promessas de não desmontar as boas coisas realizadas pelo governo petista nestes 12 anos.

Uma coisa, no entanto, será irreversível. Quem quer que ganhe a eleição de hoje, 26 de outubro de 2014, terá que trabalhar com dedicação e afinco por uma reforma política e eleitoral que possibilite uma evolução democrática e justa de nossa forma de convivência em sociedade, da escolha de nossos representantes, de como as pessoas devem votar em defesa de suas ideias e de seus posicionamentos sociais, ideológicos e políticos.

Além disso, a reforma tributária é indispensável para que o país, o governo, possa ser mais justo para com aqueles que em primeira e última análise o sustenta e o subvenciona.

Mas falemos da reforma política. Ela deve começar pela escolha de um novo modelo eleitoral, onde a representatividade do voto possa ser mais efetiva e respeitada. As primeiras coisas a serem resolvidas são a obrigatoriedade do voto e o financiamento público de campanha. Sou a favor dos dois.

Ninguém deve ser obrigado a votar. Todos nós devemos sim é comparecer à votação, da mesma forma que o cidadão é obrigado a se apresentar para o serviço militar. Comparecendo à votação e manifestando seu desejo de não votar, o eleitor pode votar em branco ou nulo. Essa é uma manifestação de vontade, que nesse caso pode ser interpretada como desacordo ou insatisfação com as propostas apresentadas pelos candidatos.

O financiamento público pretende coibir o comprometimento dos candidatos, futuros mandatários com os seus financiadores. Em todas as democracias do mundo existe isso. E existe mais! O lobby é prática regular e regulamentada nos Estados Unidos, por exemplo, mas devo reconhecer que a nossa cultura política não está preparada para tantos avanços de uma só vez. Por isso acredito que devamos recorrer a uma solução hibrida, onde para cada real destinado por um doador, pessoa jurídica, outro real deverá ser destinado por ele para ser rateado entre os demais partidos ou candidatos. Tal medida, de cara, em tese, reduziria pela metade o financiamento privado de campanha e possibilitaria o acesso ao financiamento de candidatos e partidos que jamais teriam acesso a ele.

Depois disso é imperativo que se resolva duas questões delicadas e graves. O instituto da reeleição para os cargos executivos, prefeitos, governadores e presidente, tem demonstrado trazer consigo vícios que comprometem um segundo tempo de governança. Na prática o que se vê é que o primeiro ano do primeiro mandato é dedicado à arrumação da casa e das dívidas de campanha; O último ano do primeiro mandato é dedicado à reeleição; O primeiro ano do segundo mandato é parecido com o do mandato anterior e o último é dedicado à eleição do sucessor. Se formos fazer as contas descobriremos que efetivamente restarão quatro, no máximo cinco anos de oito de efetiva administração. Nós estamos nos enganando com esse negócio de reeleição! Sou favorável a mandatos de cinco ou seis anos sem reeleição.

Outro ponto que deve ser corrigido é a não coincidência dos mandatos. Um país como o Brasil não pode ter eleições de dois em dois anos. Nossa economia não aguenta, nem no tocante à diminuição de seu funcionamento, nem no tocante à oscilação de valorização de ativos, sejam de ações ou imobiliários, seja na movimentação gigantesca de nossa máquina de administração eleitoral, seja na intensa movimentação política que ocorre na vida de nossas cidades, estados e do país.

Deveríamos estabelecer eleições gerais, onde em dois dias de votação, de cinco em cinco ou de seis em seis anos se vote em um sábado para vereadores, prefeitos, deputados estaduais e governadores e no domingo se vote para deputados federais, senadores e presidente da República. Nesse caso 1/3 ou 2/3 dos senadores teriam seus mandatos prorrogados para 10 ou 12 anos.

Em seguida deveremos nos debruçar na escolha do tipo de votação. O voto proporcional não expressa, com legitimidade, a vontade do cidadão. Mas se formos analisar a vontade do cidadão nós veremos que o voto em lista também não atenderá a esse anseio. Restará a nós, mais uma vez, o uso de uma forma híbrida de aferição eleitoral. O voto distrital misto, onde metade das vagas disponíveis seriam disputadas pelo voto majoritário, onde os mais votados se elegeriam, e a outra metade resolvida em disputas distritais, onde cada unidade federativa seria dividida em distritos e os partidos apresentariam um candidato para representá-lo em cada um deles.

A reforma eleitoral deve vir respaldada numa maior desregulamentação da eleição. Hoje o TSE e seus tribunais correlatos nos estados dizem até o tamanho do cartaz que o candidato pode usar.

A lei eleitoral é absurda em alguns aspectos, como por exemplo, quando permite o pagamento financeiro de pessoas para participar de bandeiraços e proíbe a distribuição de brindes como camisetas, bonés, canetas, coisas que são produtos midiáticos.

O tema é vasto e não cabe em uma crônica de jornal, mas para finalizar devo dizer que para fazer essa reforma deveria haver uma miniconstituinte exclusiva onde cada estado elegesse seis de seus melhores e mais capacitados representantes, em eleição indireta, nas Assembleias Legislativas, para que num prazo de um ano apresentem ao Congresso Nacional um projeto para ser referendado por ele, não emendado ou votado, apenas referendado.

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Dia da verdade

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Dilmaeaecio

Neste domingo (26), 4.497.336 maranhenses estão aptos a votar entre as 8h e as 17h para escolher o novo presidente do Brasil, segundo dados do site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

No primeiro turno, no Maranhão, a candidata Dilma Roussef (PT) ficou em primeiro lugar, com 2.187.668 (69,56% dos votos válidos). A candidata Marina Silva (PCB) ficou em segundo, com 534.824 (17,01%) e, Aécio Neves (PSDB), em terceiro, com 365.443 (11,62%).

No dia 5 de outubro, foi registrada abstenção de 1.062.192 (23,63%) eleitores. O comparecimento foi de 3.433.672 (76,37%). Foram computados 142.607 (4,15%) votos brancos e 336.105 (9,79%) nulos.

Flávio Dino (PCdoB) foi eleito governador do Maranhão com 1.877.064 votos (63,52%). Roberto Rocha (PSB) foi eleito senador 1.476.840 (51% dos votos válidos).

Eleitorado maranhense

O número de eleitores maranhenses diminuiu 1,34% em relação às últimas eleições, segundo o TSE. Estão aptos a votar nas eleições de 5 de outubro, 4.497.336, enquanto que, em 2012, o número era de 4.558.855. O estado maranhense é o 11º lugar em número de eleitores, atrás São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Bahia, Pernambuco, Ceará, Pará, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Já em relação à região Nordeste, o colégio eleitoral maranhense é o 4º maior.

A cidade com maior número de eleitores é São Luís, com 619.682 eleitores, o que representa 13,7% do quantitativo estadual. Logo depois os nove maiores colégio eleitorais são Imperatriz, com 164.503 eleitores (3,6%); Caxias, 107.732 (2,39%); Timon, 107.676 (2,39%); Codó, 81.143 (1,85); São José de Ribamar, 80.943 (1,8%); Açailândia, 74.765 (1,6%); Bacabal, 66.503 (1,4%), Santa Inês, 57.413 (1,27%) e Balsas, 55.154 (1,22%).

As mulheres são maioria do eleitorado, com 2.309.955 eleitoras (51,3%) aptas a votar. Já os homens são 2.185.201 eleitores (48,5%). A maior parte dos eleitores maranhenses está compreendida entre 25 a 34 anos, 1.167.064 eleitores. Logo depois, aparecem os eleitores entre 45 a 59 anos, exatos 872.578 eleitores. O menor quantitativo é de 16 anos, 34.208 (0,76%).

G1

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Último dia

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Dilmaeaecio

Militantes do PT e do PSDB realizam hoje carreatas em São Luís, como atividades de encerramento das campanhas dos presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB). Os tucanos realizam carreata também em Imperatriz, segundo maior colégio eleitoral do estado. Petistas e tucanos se manterão mobilizados durante todo o sábado, com objetivo de consolidar a votação – ampliar ou diminuir, de acordo com a situação de cada um.

A carreata pró-Dilma será coordenada pela governadora Roseana Sarney (PMDB) e terá a participação de todas as lideranças do PMDB, do PT e dos partidos que apoiam Dilma no Maranhão. “O Maranhão está mobilizado pela reeleição da presidenta Dilma Roussef. A campanha comandada pelo PMDB vai reunir todos os partidos aliados neste sábado, às 9h, no sambódromo, para uma uma grande carreata da Dilma 13”, disse, em nota, o presidente regional do PMDB em exercício, Remi Ribeiro.

Mesmo após a carreata, petistas, peemedebistas e aliados continuarão mobilizados por todo o dia, em busca de votos em São Luís e no interior. O objetivo é ampliar os quase 70% dos votos que Dilma recebeu no Maranhão no primeiro turno.

Tucanos – A carreata do PSDB também sairá do Aterro do Bacanga, mas na parte da tarde. O vice-governador eleito Carlos Brandão (PSDB) e o senador eleito Roberto Rocha (PSB) vão reunir aliados tucanos e membros do PSB, do PPS, do DEM e dos vários partidos que apóiam a candidatura de Aécio Neves, a partir das 14h. O objetivo do PSDB é diminuir a diferença para Dilma no Maranhão, para que possa, pelo menos, igualar a disputa nos demais estados.

Com a ausência do governador eleito Flávio Dino (PCdoB), a campanha do PSDB no Maranhão ganhou como principais articuladores, além do vice-governador eleito Carlos Brandão, o senador eleito Roberto Rocha (PSB) e o prefeito de Imperatriz, Sebastião Madeira (PSDB).

Em Imperatriz, o prefeito Sebastião Madeira tem o mesmo objetivo ao realizar a carreata de encerramento. “Estou fazendo a campanha como se fosse eu o candidato”, afirmou Madeira, que tem percorrido toda a Região Tocantina em busca de votos para o seu companheiro de partido.

Os tucanos maranhenses chegaram mesmo até a acreditar numa virada em São Luís e Imperatriz, baseados no maior volume de campanha nas primeiras semanas do segundo turno. Mesmo diante da recuperação de Dilma, eles pretendem manter o clima de campanha até o último momento.

As lideranças maranhenses das duas campanhas devem montar comitês em casa mesmo para acompanhar a apuração dos votos, que começa às 19h deste domingo.

Foto: Biné Morais/O Estado

O Estado

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Cardápio da Veja

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Por Robert Lobato

A presidenta Dilma Rousseff,  candidata à reeleição, fez uma contundente crítica, durante o horário gratuito na tevê, à ‘matéria” da revista Veja, em edição antecipada feita sob medida, e de forma desesperada, para tentar impedir que a vontade popular prevaleça nas eleições deste domingo e reconduza a petista para mais quatro anos à frente da Presidência da República.

“Eu gostaria de encerrar a minha campanha na TV de outra forma, mas não posso me calar frente a esse ato de terrorismo eleitoral articulado pela revista Veja e seus parceiros ocultos, uma atitude que envergonha a imprensa e agride a nossa tradição democrática. Sem apresentar nenhuma prova concreta e mais uma vez baseando-se em supostas declarações de pessoas do submundo do crime, a revista tenta envolver diretamente a mim e ao presidente Lula nos episódios da Petrobras que estão sob investigação da Justiça”, disse.

A matéria de Veja é tão descarada que fala até em Impeachment da presidenta caso ela seja reeleita a mais um mandato. Um completo absurdo.

Assista acima o programa onde a candidata do PT detona com Veja.

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Zeca é Dilma

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ZecaBaleiro

O cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro postou em seu perfil no Facebook o artigo “Um voto crítico, mas convicto”, no qual declara voto à candidata petista Dilma Rousseff. “Não sou petista nem sou apegado a partidos ou candidatos. Voto com independência. No primeiro turno, meu voto foi dividido entre candidatos do PSOL, do PSB e do PT. Isto me parece coerente. Se nos próximos anos aparecer uma grande e confiável liderança política de outro partido, não hesitarei em mudar meu voto, desde que seu projeto tenha viés socialista, único projeto político que penso ser viável no mundo de hoje. Isto também me parece coerente”.

“Acho o governo Dilma criticável, como todo governo o é. Acho o PT criticável também, como todos os partidos o são. Como todo brasileiro, anseio por mudanças que urgem, embora reconheça que há mudanças políticas em curso neste governo que são louváveis. De qualquer modo, embora Dilma tenha seus pontos vulneráveis, não vejo adversário digno de sucedê-la. Mudar por mudar não me parece conveniente. Um dos argumentos mais usados pelos detratores da atual presidente e seu partido é o de que “estão há muito tempo no poder”. Esquecem que os tucanos há 20 anos ocupam o trono do governo de São Paulo (e há tempos vêm cometendo pecados sem perdão como o desmando irresponsável que gerou a crise de abastecimento de água no estado), isso sem falar nas oligarquias do Maranhão, há 48 anos roendo o osso do poder, e a de Alagoas, há outros tantos anos se perpetuando na política local (e estes casos nem devem ser levados em conta, pois, além de antidemocráticos, são imorais)”, diz.

Zeca diz enxergar o atual governo como “um governo comprometido socialmente deve dirigir o olhar primeiramente aos desfavorecidos, aos excluídos do jogo social, isso é óbvio. Este governo que aí está fez isso. E o que não faltam no Brasil são pessoas vivendo em quadro de pobreza extrema, privadas dos direitos básicos de cidadão, massa de manobra barata para oligarcas usurpadores. Quando o buraco é muito fundo – e o fosso social no Brasil é pra lá de fundo -, não há como não ser assistencialista, infelizmente. Uma das frases feitas que mais me indignam neste pobre debate político (debate entre aspas) é a máxima hipócrita de que “é melhor ensinar a pescar do que dar o peixe”. Ora, como ensinar a pescar um sujeito devastado pela fome e pela doença?”.

E finalmente, Zeca Baleiro comenta sobre corrupção. “Não podemos nos enganar – todos os partidos, quando ocupam o poder, caem em tentação, para nossa desgraça. A diferença básica neste Fla-Flu de corruptos é que os do PSDB seguem impunes, os do PT nem tanto. Só a punição exemplar desses bandidos somada à vigilância social mais ferrenha poderá fazer banir esta cultura da corrupção que hoje impera no país, ou ao menos reduzir os seus índices”.

“Votarei em Dilma e, caso ela seja eleita, terá em mim um crítico implacável de seu governo. É assim que entendo o que chamam de democracia. O resto é balela”, finalizou.

Leia o post na íntegra

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Olhar no Nordeste

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CaminhadaBerzoini

O ministro de Relações Institucionais do Governo Federal, Ricardo Berzoini, afirmou, em entrevista exclusiva a O Estado, que a presidente da República, Dilma Rousseff, candidata à reeleição pelo PT, governou o país com “um olhar pelo Maranhão e por todo o Nordeste de inclusão social”. Ele criticou o modelo de gestão do PSDB, do senador Aécio Neves, e disse que os tucanos historicamente privilegiaram apenas o Centro-Sul e a região Sudeste do país. Para Berzoini, uma eventual eleição de Aécio significaria retrocesso para o Brasil.

Berzoini destacou os principais programas sociais dos governos Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff, como o Bolsa Família e o Luz para Todos, e afirmou que o modelo de gestão do PT alcançou todo o país, principalmente os estados das Região Nordeste, segundo ele, pouco atendida pelo governo Fernando Henrique Cardoso.

“Um de nossos objetivos com a candidatura de Dilma é justamente lembrar para o país todo, principalmente aqui no Nordeste, a importância da política da inclusão social e da redução das diferenças regionais”, disse.

De acordo com o ministro, a candidatura da petista representa a busca pela igualdade social. “O governo do PSDB foi focado muito no Centro-Sul e no Sudeste do país foi focado numa política que não reconhecia a democracia, e que não reconhecia a necessidade de se diminuir as desigualdades sociais. E no Brasil a desigualdade tem um traço regional e social. Se nós não desenvolvermos fortemente as regiões Norte e Nordeste do país, teremos sempre uma federação desequilibrada, uma democracia torta. Nós queremos, contudo, uma democracia para valer”, completou.

Integração – Berzoini afirmou que a gestão da presidente Dilma, por outro lado, atendeu as demandas de todas as regiões do país. “Nós desenvolvemos políticas sociais para atender os mais carentes, os mais pobres, com políticas econômicas que possam reduzir a desigualdade de desenvolvimento e um política de uma integração total entre as unidades da federação”, completou.

O ministro de Relações Institucionais conversou com O Estado após um almoço com lideranças políticas e membros do PT num restaurante situado na Avenida Litorânea.

Lá, ele pediu o empenho da classe política na condução da campanha de Dilma em todas as regiões do Maranhão e também pediu a integração entre as alas da sigla ligadas aos grupos políticos liderados pela governadora Roseana Sarney (PMDB) e ao governador eleito Flávio Dino (PCdoB).

“Nossa agenda é primeiro de agradecimento pela expressiva votação que a presidente Dilma recebeu no primeiro turno. Nós também não podemos esquecer que temos de recompor os interesses dos dois diferentes grupos políticos no estado e consolidar a vitória nas urnas. Neste aspecto específico, é válido ressaltar, o Maranhão está no caminho certo”, finalizou.

Caminhada

Abrindo o jogo

O Estado: O que representa a candidatura de Dilma para o Nordeste e em especial para o estado do Maranhão?

Ricardo Berzoini: Representa a diminuição das

desigualdades sociais, a inclusão e o equilíbrio da democracia na federação.

O Estado: Qual a sua avaliação em relação à movimentação dos diferentes grupos políticos no estado em prol de Dilma. Se positiva, há ressalvas?

Ricardo Berzoini: Não há o que reclamar em relação a esse ponto. Há a representatividade das duas candidaturas que

disputaram o governo no estado na campanha de Dilma.

Estamos fazendo a recomposição de interesses e acredito que o caminho é esse mesmo.

O Estado: E qual o posicionamento da presidente Dilma em

relação à neutralidade do governador eleito Flávio Dino (PCdoB), único a não se posicionar no estado?

Ricardo Berzoini: Nós conhecemos a trajetória político e de conteúdo do Flávio Dino, entendemos as circunstâncias, mas sabemos que o partido dele está na campanha. Nós temos relações tanto com o grupo da governadora, quanto com o grupo de Flávio. E sem criar qualquer tipo de constrangimento para nenhuma das partes, apenas queremos que ambas possam trabalhar pela eleição da presidente.

Foto: De Jesus

O Estado

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Liderança e força

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Berzoini

Mais de uma centena de prefeitos, vereadores e lideranças de todo o Maranhão atenderam ao chamado da governadora Roseana Sarney para reforçar a campanha pela reeleição da presidenta Dilma Rousseff no Maranhão.

Em encontro realizado nesta quinta feira (16) na residência no Calhau, em São Luís, Roseana também reuniu deputados estaduais e federais, além dos senadores Lobão Filho e João Alberto e o ministro licenciado de Relações Institucionais, Ricardo Berzoini.

Roseana enfatizou a importância da eleição de Dilma: “jamais o Maranhão e o Nordeste foram tão prestigiados quanto no governo da presidenta Dilma. É por isto que precisamos estar mobilizados e trabalhar unidos para reconduzi-la à Presidência da República”.

Foto: Divulgação

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Visita de Berzoini

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RicardoBerzoiniChega hoje a São Luís o ministro Ricardo Berzoini para ato de campanha da presidente Dilma Rousseff (PT) neste segundo turno da eleição presidencial. Berzoini participará de almoço com a governadora Roseana Sarney (PMDB) e mais prefeitos, deputados e lideranças do interior do estado, fará caminhada no bairro Turu e jantará com o prefeito de São Luís Edivaldo Júnior (PTC).

A agenda do ministro Ricardo Berzoini em São Luís começará com um almoço com a governadora Roseana Sarney e lideranças políticas de todo o Maranhão na residência particular da peemedebista no Calhau. A governadora mobilizou suas lideranças para trabalhar na campanha de reeleição da presidente Dilma Rousseff.

O ministro participará, em seguida, de encontro com gestores federais. Após esse compromisso, o petista participará da “caminhada Dilma”, evento organizado pelos partidos PT, PDT, PCdoB e PP. A caminhada acontecerá no bairro Turu às 16h.

À noite, Ricardo Berzoini irá jantar com o prefeito de São Luís, Edivaldo Júnior, que pela primeira vez manifestará apoio a candidatura a reeleição de Dilma. O encontro com o petecista está previsto para acontecer às 20h.

A agenda do ministro terá continuidade amanhã em São Luís. Pela manhã, Berzoini concederá entrevista coletiva no Grand São Luís Hotel às 9h30. Em seguida, ele participará de almoço com gestores federais e lideranças políticas e comunitárias.

Na noite desta sexta-feira, Ricardo Berzoini encerra sua agenda na capital maranhense com um encontro de pescadores. Essa atividade está sendo organizada pelos deputados federais Cleber Verde (PRB) e Gastão Vieira (PMDB).

“Uma agenda intensa do ministro, que conhecerá a força de nossas lideranças que apóiam a presidenta Dilma Rousseff. Estamos todos unidos para garantir a melhor votação no Maranhão para nossa presidente”, afirmou Raimundo Monteiro, presidente estadual do PT.

O Estado

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Reação de Gastão

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GastaoVieira

Em meio à maratona de visitas ao interior do Maranhão, o deputado federal Gastão Vieira, (PMDB), repudiou e combateu de forma veemente a ação da Polícia Federal comandada por um delegado ligado ao PSDB – partido que apoia o candidato comunista do PCdoB. Segundo o candidato ao Senado Federal esse tipo de ação não vai intimidá-lo e nem mesmo ao candidato ao governo, Lobão Filho.

“Não vamos nos intimidar com nenhum tipo de ação, pelo contrário, vamos com o ânimo ainda maior porque estamos no caminho certo, apresentando nossas propostas com respeito ao povo, com responsabilidade e acima de tudo com trabalho, a maior marca da nossa gestão no Maranhão”, disse durante comício na cidade de Dom Pedro, na região central do Maranhão.

Em Gonçalves Dias, Gastão Vieira lembrou a população de sua atuação no cenário federal e que adquiriu o respeito da presidente Dilma em virtude de seu trabalho e empenho à frente do Ministério do Turismo.

“Não estou me candidatando de forma irresponsável, tenho uma longa história de trabalho que me capacita a concorrer pelo Senado. Fui cinco vezes eleito deputado e recentemente escolhido para ser Ministro do Turismo no governo da presidente Dilma Rousseff. Reafirmo hoje aqui que assim como todo serviço já prestado pelo meu povo, no Senado, vou buscar projetos do governo federal para o Maranhão”.

Gastão Vieira também falou da relação de amizade que tem com a presidente, “sou amigo da presidente Dilma e tenho seu apoio para ser senador da República, porque ela conhece o meu trabalho. Tenho história para representá-los bem no Senado, para trazer para o Maranhão as verbas necessárias para investir na infraestrutura, na saúde, na segurança e melhorar a qualidade de vida de todos os maranhenses”, assegurou Gastão aos moradores de Gonçalves Dias.

Foto: Júnior Foicinha

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Heluy é escolhido

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JoseAntonioHeluy

O ex-secretário de Estado de Trabalho e Economia Solidária, José Antônio Heluy é o nome indicado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) para substituir a Raimundo Monteiro, que teve candidatura indeferida pelo TSE, na primeira suplência de senador, na chapa encabeçada pelo peemedebista Gastão Vieira.

Ele foi escolhido agora à tarde durante reunião com os partidos que integram a Coligação “Prá Frente Maranhão”e teve a sua indicação registrada no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA).

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