Por Joaquim Haickel
Iria publicar o texto abaixo no próximo sábado, 3 de março, em minha coluna semanal de O Estado do Maranhão, mas por saber que o assunto nele abordado tem compromisso com o momento atual, resolvi antecipar sua publicação e postá-lo hoje mesmo, em minhas redes sociais, meu Blog, Twitter e Facebook, mesmo que não costume publicar este tipo de material neste último.
Sirvo-me destas mal traçadas linhas para expor meu pensamento sobre o momento político maranhense, sobre aquilo que acredito possa vir a ser o melhor caminho para pessoas bem intencionadas que querem o melhor para nosso estado e para nossa gente, no momento em que muitos de nós estamos descrentes da possibilidade de dias melhores.
O PSDB é o coringa desta eleição e ele está sob o comando do Senador Roberto Rocha que além de direito, tem legitimidade e plenas condições de almejar o intento de vir a ser candidato a governador.
Roberto milita na política há bastante tempo, já foi deputado estadual e deputado federal inúmeras vezes, sempre tendo grandes atuações no desenvolver de suas funções. Em 2006 sagrou-se o deputado federal mais votado do Maranhão graças ao excelente trabalho que desenvolveu no Congresso Nacional em defesa de nosso estado.
É bem verdade que a vantagem de quem está encastelado no Palácio dos Leões é imensa! Basta que vejamos a eleição de Roseana em 1998 e a de Jackson em 2006! Isso faz com que a possibilidade de Flávio Dino ser derrotado no primeiro turno é nula. Só é possível vencê-lo em um eventual segundo turno e este não existirá se não houverem candidatos que juntos possam angariar mais de 50% dos votos válidos no primeiro turno. Parece ser fácil, mas não é, não.
Em meu ponto de vista, Flávio Dino terá garantidamente, um percentual em torno de no mínimo 45% dos votos. O fato é que ele não terá 50%, desde que o PMDB tenha como sua candidata Roseana Sarney e que o PSDB tenha um candidato que possa ter pelo menos 20% da preferência do eleitor.
Acredito que Roseana, se realmente for candidata, deverá atingir o patamar de 25% dos eleitores, o que deixará 10% do eleitorado para ser disputado por Maura, Ricardo e os candidatos da extrema esquerda.
Veja, deixei propositalmente de fora os nomes de Roberto Rocha e de Eduardo Braide, como possíveis candidatos a governador, porque é bem aqui que acredito, pode estar a solução para a eleição de 2018 no Maranhão.
Imaginem o PSDB tendo como candidato a governador o jovem deputado Eduardo Braide, com chances reais de suplantar aquela marca de 20% estabelecida anteriormente para este partido nas próximas eleições. Quem sabe até superando os 25% do PMDB de Roseana e consequentemente indo para o segundo turno contra um Flávio Dino desmoralizado e enfraquecido!…
Imaginem todas as forças políticas de oposição ao atual governo, somadas a alguns que certamente debandarão do covil comunista quando sentirem a derrota se aproximar!…
É neste momento que o título deste artigo se justifica! Somente Roberto Rocha e seu PSDB, tem a possibilidade de nos oferecer um futuro melhor!
Se Braide e/ou Roseana não forem candidatos a governador, Flávio vencerá a eleição no primeiro turno e seu segundo mandato será ainda mais cheio de perseguição que o primeiro!
Há também a possibilidade de chamar o DEM para uma coligação trazendo a candidatura de Zé Reinaldo ao Senado. Caso o DEM não queira juntar-se a este projeto, que vá apenas o candidato, que assim terá reais chances de eleição, eliminando a possibilidade de Flávio Dino eleger algum senador nestas eleições.
Este é um momento muito delicado, onde um político tem que pensar na melhor forma de subir de patamar e passar a ser reconhecido por todos como um verdadeiro líder. É disso que o Maranhão precisa! Alguém capaz de abrir mão de um projeto pessoal em nome de um projeto coletivo. Líder é hoje um artigo de luxo que está em falta no mercado.
As ações aqui propostas por mim devem ser implementadas por um grupo maior que possa ter objetivos comuns, entre eles o de vencer a eleição de governador em 2018, e em minha modesta opinião, Roberto Rocha é uma das três peças fundamentais neste tabuleiro de xadrez político, sendo o único que tem algo palpável para oferecer: O partido que deverá eleger o próximo presidente da republica.
PS: Apenas para motivar ainda mais as especulações, imagine que para a vaga de vice-governador e as duas vagas de suplente de senador, possam ser escolhidos, Luís Rocha Neto, Ribamar Cunha Filho e Hilton Gonçalo! (A citação dos nomes não guardam necessariamente respectividade com a ordem dos cargos citados).