Prefeita de Chapadinha nega suborno

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Conversas e brigas políticas. Essas foram as justificativas da prefeita de Chapadinha, Danúbia Carneiro, para as acusações de armação de resultado e suborno na derrota do time de sua cidade para o Viana, por 11 a 0, pela Série B do Maranhense. Indagada sobre as longas conversas que teve com o prefeito vianense no intervalo da partida, ela explicou:

– Realmente teve a conversa para que eu fosse apresentada ao prefeito de Viana. Não foi relacionada ao jogo. Não tenho envolvimento com o time, sou apenas madrinha. Falamos muito do governo do estado, eleição, quem seria candidato a deputado.

Neste domingo, o deputado Paulo Neto (PHS), seu adversário político, revelou que a prefeita e o ex-prefeito e atual presidente do Chapadinha, Magno Bacellar, teriam concordado com o pagamento de R$ 50 mil para os jogadores entregarem a partida e para solucionar problemas de salários atrasados. Informação também rechaçada.

– Nunca recebemos dinheiro. Não fomos para Viana negociar, fomos para jogar. Isso não existe. Dou a minha palavra. Se fosse para receber R$ 50 mil, eu não sairia de Chapadinha para entregar campeonato ao Viana. Nem proposta teve. Mas sempre fazem bandidagem com os pequenos no Campeonato Maranhense. Paulo Neto nem pode falar nada. É o pior bandido do Baixo Parnaíba. Quem acompanha sabe. Agora ele vai ter que provar. Isso não vai ser um trampolim político.

A revolta de Danúbia Carneiro, no entanto, não é somente com o rival das urnas. Durante a partida em Viana, ela admitiu que vestiu a camisa de torcedora e não aceitou a atuação passiva do Chapadinha.

– Quando já estava perdendo de quatro, cinco a zero eles disseram que não era de propósito e eu chamei de filho da p… Esculhambei como torcedora. Saí do estádio sem cumprimentar o time. De tanta raiva pelos jogadores não vestirem a camisa como deviam.

Por fim, a política sugeriu uma solução para toda a polêmica:

– Acho que devia cancelar tudo e colocar os jogos em São Luís. Que vença o melhor. Tem que repetir, mas com juiz de fora. Não aceitamos árbitro maranhenses.

A Federação abriu uma sindicância para apurar os fatos e espera anunciar uma solução dentro de 10 dias.

A reportagem é de Cahê Mota, do Globoesporte.com

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“Armação” teria custado R$ 50 mil

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Além da esfera esportiva, a histórica goleada por 11 a 0 do Vianna sobre o Chapadinha, pela Segunda Divisão do Campeonato Maranhense, que ganhou repercussão internacional, promete ganhar um novo capítulo, desta vez na política. Segundo informações do Blog do jornalista Décio Sá, do portal Imirante.com, a armação envolvendo os clubes teria custado R$ 50 mil. Quem afirma é o deputado Paulo Neto (PHS), adversário político da atual prefeita da cidade de Chapadinha, Danúbia Carneiro (PR), e do ex-prefeito Magno Bacelar, apelidado de “Nota 10”. De acordo com o parlamentar, os jogadores aceitaram participar do esquema porque estariam com salários atrasados:

– Essa molecagem custou R$ 50 mil. Se você estivesse sem receber, vendo teus filhos passando fome, faria o quê? Ninguém aguenta uma situação dessa – declarou o político, garantindo que vai defender os atletas caso sofram qualquer tipo de punição por parte da Federação Maranhense de Futebol, que já começou a investigar o caso.

Para Paulo Neto, que promete denunciar o caso nesta segunda-feira, Danúbia e Magno Bacelar combinaram com jogadores e dirigentes dos dois times o resultado da partida durante o intervalo. A paralisação durou 30 minutos devido ao atraso do jogo entre Santa Quitéria e Moto Club.

A rivalidade entre os parlamentares vem desde 2008, quando Neto tentou se eleger prefeito de Chapadinha, mas recuou pela repercussão da acusação de sua suposta participação na morte do prefeito Raimundo Bartolomeu Aguiar.

A diretoria do Chapadinha alega que tomou duas atitudes para motivar o elenco na véspera da partida: pagar os salários atrasados e se concentrar mais cedo para o jogo.

Globoesporte.com

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