Nova função

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EdilazioeHumbertoCoutinhoO deputado estadual Edilázio Júnior (PV), reeleito em outubro do ano passado para novo mandato na Assembleia Legislativa, foi empossado em sessão solene hoje.

O parlamentar, que teve atuação destacada na legislatura passada, e que integra a ala oposicionista na Casa, também eleito primeiro secretário da Mesa Diretora, que será comandada pelo deputado Humberto Coutinho (PDT), eleito presidente do Legislativo.

A partir de amanhã, primeira sessão ordinária na nova legislatura, o parlamentar já passa a atuar na nova função na Mesa.

Edilázio Júnior foi reeleito deputado estadual com votação expressiva: 56.239 votos. Ele está entre os 20 deputados, dos 42 que compõem o plenário, que haviam sido eleitos em 2010, e conseguiram retornar à Casa.

Consciente do seu papel no Legislativo, ele assegurou o compromisso de continuar trabalhando para que todas as regiões do estado sejam atendidas por políticas públicas, e para que a população tenha maior qualidade de vida. Edilázio afirmou que ficará vigilante para que o Poder Executivo dê continuidade ao desenvolvimento do Maranhão e disse que cobrará o cumprimento das promessas de campanha feitas pelo governador Flávio Dino (PCdoB).

“Vamos honrar os votos de confiança que nos foram concedidos na eleição de outubro do ano passado, e trabalhar incansavelmente por um Maranhão melhor”, finalizou.

Foto: Agência Assembleia

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Patrulheiros de plantão

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ponto-de-interrogacao_21323680É impressionante a postura de determinadas pessoas toda vez que estamos em ano político. Elas se transformam e se acham no direito legítimo de julgar as outras tendo como parâmetro aquilo que defendem como verdade que é apenas delas. Mas isto vale, além da política, no futebol, vida profissional, pessoal…

Se você vota neste candidato está do lado do bem. Se escolhe outro está do lado do mal. Agridem mas não gostam de ser agredidos. Questionam, mas não gostam de ser questionados. Investigam a vida e a família dos outros, mas não gostam que mexam com a sua.

Tenho uma certeza comigo. Quando uma pessoa tem a necessidade de mostrar que é honesta ou humilde é porque existe algo errado ou quando você fala muito de alguém é porque você gostaria de ser aquela pessoa. Não consegue dizer três palavras sem pensar no outro.

Prefiro que as pessoas identifiquem em você essas qualidades. Como é bom alguém ter em você a imagem de uma pessoa honesta ou humilde. Como é bom, também ser visto como referência.

Digo isto porque nos tempos atuais com as redes sociais, pessoas que você nunca viu na vida e que sequer sabe que existem se acham no direito de comentar ou compartilhar informações no perfil alheio, inventando história e ferindo a honra das pessoas.

Mas quem são estes indivíduos? O que fazem? Você sabe? Talvez ninguém saiba porque elas fazem tudo escondidos como verdadeiros covardes.

Isso é típico de pessoas que quer falar ou pensar por você, ou ainda daquelas que querem que você pense como ela. Gente assim não sabe nem de longe o que é democracia e respeito às pessoas.

Pensar diferente é um direito de todos, respeitar a opinião de quem pensa ou vive diferente de você, também.

Não é essa a lógica dos “patrulheiros de plantão”.

Eles pensam, agem e vivem apenas para promover o mal. Isto é fato…

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Esporte e política

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SousaNeto

O ex-secretário do Maranhão de Esporte e Lazer, Sousa Neto disputa pela primeira vez uma vaga na Assembleia Legislativa.

Como ex-atleta e desportista, Sousa Neto (o Tafarel) não poderia ter escolhido outra, senão o esporte como uma das suas bandeiras de campanha.

E faz muito bem… O esporte necessita de nomes novos e comprometidos com a sua causa. O esporte e a política tem tudo a ver, desde que não esteja apenas voltado para atender aos interesses de momento destes ou daqueles que apenas buscam o esporte para promoção pessoal e ascenção na política.

E o primeiro passo é pensar e agir diferente  como por exemplo utilizar o esporte como fator para tirar as nossas crianças das ruas e do caminho das drogas. E que isto vá além do papel…

“É indiscutível o papel do esporte na prevenção ao uso de drogas. “O esporte muda a vida de uma pessoa. Eu sou a prova viva disso”, disse Sousa Neto que foi atleta de futsal da Seleção maranhense.

É por ai…

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Dogmas da política

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joaquimhaickelPor Joaquim Haickel

Depois de ter sido eleito o mais jovem deputado estadual do Brasil em 1982 e de sido deputado federal na Assembleia Nacional Constituinte na legislatura seguinte, resolvi colocar no papel alguns princípios que deveriam balizar a minha jornada como político. Lendo-os recentemente vi que precisava atualizá-los, mas garanto que não os modifiquei em sua essência. Publico-os hoje no intuito de que sirvam de alguma coisa para alguém.

1 – Política se faz é com políticos. Sem eles o que se faz é coisa diversa. É como futebol profissional e de várzea. As regras até são, ou deveriam ser, as mesmas. Os jogadores chutam uma bola com os mesmos fundamentos e com o mesmo intuito, mas as duas práticas são coisas bem diferentes. Na várzea às vezes não há impedimento, mas mão na bola sempre haverá. O profissionalismo e a expertise fazem com que um e outro sejam coisas bem distintas.

2 – Só terá verdadeiramente sucesso em política quem tiver um grande e forte grupo, espalhado por todas as regiões eleitorais de seu território. Esse ensinamento vem sendo propagado de geração em geração desde que o mundo é mundo. Sem soldado não há exército, sem exército não há batalha. Sem batalha não há vitória. Ninguém entrega o poder de mão beijada. Se o indivíduo especializado em política é indispensável, um grupo deles compondo um exército será vitorioso à medida que seus comandantes lhes derem as armas necessárias e as ordens certas.

3 – É impossível fazer tudo o que as pessoas desejam que façamos, mas é indispensável que se faça tudo aquilo com que nos comprometamos. Ninguém é obrigado a prometer nada, mas tendo prometido é obrigado a cumprir, pois é com atitudes como essa que se forjam os grandes líderes. Não tema dizer não quando precisar, mas sempre que puder, diga sim. Isso fará com que sua palavra seja reconhecidamente honrada. Isso lhe dará não só respeito, mas admiração e o que é principal, sua fama de correto voará pelos quatro cantos e todos irão querer honrá-lo com suas lealdades, para em troca receberem, no mínimo, a mesma coisa.

4 – O apoio da máquina governamental facilita muito no trato da política, pois é o governo, em seus três níveis, o maior transformador da sociedade. Mas é muito importante que quem opere essa máquina o saiba fazer, sob pena de atropelar sua própria gente com ela. Caso a operação da máquina governamental não seja o forte de um líder, ele deve ter alguém de sua total confiança que o faça, com correção e dentro da legalidade.

5 – Não se deve jamais subir uma montanha carregando mais peso que o minimamente indispensável. O ar rarefeito das grandes altitudes castiga o físico. Da mesma maneira, enfrentar uma batalha política e eleitoral preocupado em ganhar o principal, mas tentar emplacar pequenas vitórias localizadas é um risco inconcebível e quase sempre desastroso. Jogue fora o peso morto e dê forças a quem verdadeiramente pode lhe ajudar a subir a montanha.

6 – Não é mais possível se fazer uma campanha, seja ela qual for, sem os instrumentos básicos para essa jornada. Entre eles estão a pesquisa e o marketing. O avanço tecnológico e o desenvolvimento da sociedade obrigam a invasão competente e o domínio correto da informação, através dos meios tradicionais como os jornais, da mídia eletrônica como emissoras de rádio, TV, e da internet pelos blogs e pelas diversas redes sociais como Facebook, Instagram, WhatsApp, Twitter… Antes que esqueça: carisma é algo fundamental, mas hoje, somente ele serve de pouco ou de nada, principalmente se você não souber usar a mídia.

7 – A opinião sobre o pior defeito que um político pode ter varia de pesquisa para pesquisa, de um público consultado para outro, no entanto existem alguns defeitos que estão sempre presentes entre os mais citados: arrogância, hipocrisia, corrupção, incompetência, deslealdade e covardia. Olhando rapidamente parece que não só os políticos, mas todas as pessoas são bem propensas a esses defeitos. Nos políticos a comprovação de um desses defeitos pode ser fatal.

8 – Um bom líder político tem que ser uma pessoa aplicada, dedicada e disponível, ele deve se envolver com as coisas, deve conhecê-las. Acessível e estudioso, deve saber tudo o que puder sobre a história, sobre seus eventos, sobre como as pessoas se comportaram através do tempo. Não é obrigado a ser cultíssimo ou inteligentíssimo, mas precisa se cercar de quem tenha essas qualidades e deve saber fazer com que estes trabalhem no sentido de suprir-lhe as deficiências. Dizer que o político tem que ser bem intencionado poderia dar margem àquele comentário de que o inferno está cheio destes, mas a verdadeira boa intenção é captada e reconhecida imediatamente pelo homem comum, que pode não saber o que é commodities, mas sabe que o preço do tomate está pela hora da morte.

9 – O isolamento é um veneno. Estar próximo das pessoas de seu círculo mais fechado é indispensável, mas sempre que possível o bom líder político deve conviver mais de perto com as pessoas comuns, de grupos diversos. Deve estar sempre aberto a ouvir e só depois disso tirar suas conclusões e tomar suas decisões, que não devem ser imutáveis por serem suas, mas mutáveis se as circunstancias assim exigir. A imagem do grande líder insone, que vai na madrugada à cozinha para comer alguma coisa e lá encontra o servente e com ele divide suas dúvidas, mesmo que metaforicamente, é o clichê da humildade e da solução simples dos problemas. Isso dá realmente certo.

10 – Na política, como na vida, o seu maior adversário é sempre você mesmo. Só você é capaz de estabelecer o seu limite. Seu limite não pode ser superado por outros, seu limite é seu. Os outros terão de superar os deles. Se você não for competitivo, se não tiver aptidão para sê-lo, se seus limites não o credenciarem a uma disputa, desista. Você tem que ter um senso crítico extremamente apurado e um senso auto-crítico extremamente honesto. Quando o filósofo disse “conheça-te a ti mesmo” ele estava falando sério. Sem isso ninguém vai a lugar algum. Somente sabendo de nossos limites é que podemos superá-los. Se nos acostumarmos a diariamente superar nossos limites, se estivermos abertos para o mundo, para nos renovarmos diariamente, jamais pararemos de superar nossos limites e será muito difícil que outros nos superem.

Existem mais dogmas na política, mas acredito que por hoje esses 10 já bastam.

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O esporte e a política

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joaquimhaickelPor Joaquim Haickel

Aprecio a política por suas nuances antropológicas, sociológicas, psicológicas e culturais. Pela possibilidade do controle de circunstâncias e a condução de consequências. Pela busca da eficiência, da efetividade e da eficácia, de forma conjunta e simultânea nas nossas ações.

Gosto muito dos esportes, principalmente por eles serem magníficos substitutos da ânsia do homem pela guerra.

Da mesma maneira que em outras atividades humanas o esporte, e nesse caso especifico, o futebol tem os ingredientes políticos importantíssimos. Vejamos: Em ambos existem regras que devem ser cumpridas; há um sistema judiciário que bem ou mal controla e fiscaliza ambas as atividades; há desvio de condutas nos dois casos; existem craques e pernas de pau, tanto nos gramados quanto nos palácios e nos parlamentos; o resultado do placar nem sempre reflete o desempenho em campo… E por aí vai!

Essa Copa do Mundo foi cercada por uma grande onda midiática negativa, mais por incompetência do governo e má fé de alguns setores da política, da mídia e da sociedade, do que por qualquer outro motivo.

Se perguntarem para qualquer cidadão de bom senso se ele prefere que os recursos investidos na Copa do Mundo fossem destinados para a saúde e educação, não haveria resposta divergente. Ocorre que se fosse outro o governo que não o do PT, o posicionamento em relação à Copa teria sido o mesmo. Se fosse o PT que estivesse na oposição, os protestos contra a Copa seriam bem piores do que os que aconteceram e os que ainda acontecem. Isso é política em sua forma menos vistosa. É ai que o ingrediente político se apresenta de forma nociva, pois se a tese é minha eu a defendo e pronto, se ela é de um adversário eu a ataco e exploda-se.

Do ponto de vista do governo, esse ou outro qualquer, nós precisávamos reformar e modernizar nossos aeroportos, nossos sistemas de mobilidade urbana, nossos sistemas de segurança e até mesmo nossos estádios. Logo, com a Copa faríamos isso e ainda teríamos realizado aqui um campeonato mundial de nosso esporte mais amado.

Alguém que me lê agora pode pensar que eu não tenho problemas de consciência quanto ao fato de ser secretario de Esportes do estado? Quanto ao fato de não poder fazer mais do que se faz. Tenho e muito.

No que diz respeito a nossa administração à frente do setor esportivo estatal, acredito que exista uma coisa de ruim que pode ser dita. Ainda não resolvemos o problema das piscinas do Complexo Esportivo do Outeiro da Cruz. Esse é o único item que me incomoda e muito no que diz respeito ao tempo em que eu e a minha equipe tem dirigido a Sedel. Os outros que possam ser apontados são questões menores ou de opinião. E não me venham falar do Costa Rodrigues, pois ele está sendo resolvido. Acontece que nesse caso existem muitos problemas burocráticos e judiciários de solução demorada.

Mas voltemos às piscinas do CEOC. Elas foram abandonadas faz 10 anos, por um ex-governador que hoje fala em mudança, da mesma maneira que o Castelão e todas as demais praças esportivas públicas pertencentes ao Estado.

No caso do Castelão, em muito boa hora a governadora Roseana resolveu o problema, levando a cabo sua reforma e modernização, não no padrão FIFA, mas num padrão condizente com a nossa realidade.

No caso das piscinas, o que ocorre é que para reformá-las precisaríamos de um investimento em torno de R$ 4 milhões. Reformadas elas gerariam uma despesa com manutenção que hoje não pode ser arcada pela Sedel, tendo em vista que nosso orçamento é muito pequeno. É aí que vem a grande dúvida do gestor público preocupado e responsável: qual o verdadeiro custo/benefício de se realizar uma obra dessas? Fazendo isso haverá retorno. É claro que sim, mas muita gente vai malhar, dizendo que dessas piscinas não saíram nenhum grande campeão e esse dinheiro poderia ser usado para consertar os presídios do Estado.

No caso do Castelão, a reforma foi muitíssimo importante. Nosso Estádio é o principal motivo do soerguimento de nosso futebol. Com ele foi possível se materializar a magnífica trajetória de meu Sampaio nos últimos dois anos, será possível que o Moto de meu saudoso pai volte a ser o Papão do Norte!

Mas e as piscinas do CEOC? Será que devemos vender a casa de veraneio do Calhau para reformá-las, ou devemos usar esse dinheiro para construirmos algumas praças esportivas pelo interior do Maranhão, fazendo com que o esporte possa ser realmente uma ferramenta de integração social, de educação, de segurança, de apoio a saúde? Como não há recurso orçamentário para esse fim, esperamos que alguma empresa venha patrocinar a Federação Maranhense de Esportes Aquáticos e levar em frente um projeto da lei de incentivo ao esporte que prevê a reforma das piscinas e a manutenção delas, sob o controle da federação.

Digo sempre que dinheiro não falta aos governos, principalmente nos níveis federal e estadual. O que falta é boa visão para os governantes e postura decente àqueles que lhes fazem oposição.

 

PS: Dezoito partidos fizeram uma magnífica festa no Centro de Convenções da Universidade Federal do Maranhão, no último dia 27, onde aclamaram Edison Lobão Filho candidato a governador do Maranhão.

Muita gente achou que o lugar escolhido era ruim e inapropriado. Disseram que o lugar era imenso, cabia cinco mil pessoas sentadas e 10 mil em pé, que era fora de mão, sujeito a problemas com grupos de estudantes ligados aos nossos adversários… Mas Edinho foi firme e não se deixou intimidar. Disse que o local da convenção seria aquele mesmo e que ele seria o símbolo de seu compromisso com a educação, com a juventude, com o trabalho e com o compromisso de transformar o Maranhão.

Essa atitude inaugura, de forma simbólica, a abertura de nosso grupo a um maior dialogo com a sociedade e preconiza a renovação pela qual o Maranhão irá passar.

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Reeleição de Ricardo

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ricardomuradO secretário de estado da Saúde, Ricardo Murad (PMDB), estuda abrir mão da disputa de reeleição na Assembleia Legislativa, caso a governadora Roseana Sarney (PMDB) opte por não renunciar ao comando do Executivo para disputar o Senado Federal, e permaneça à frente da administração estadual até o fim de seu mandato, que vai até 31 de dezembro.

Isso ocorreria na possibilidade de não haver consenso entre os membros da base governista na Assembleia Legislativa, em relação ao candidato que deve disputar a eleição indireta na Casa. Roseana já assegurou às demais lideranças de seu grupo que somente renunciará se todos os deputados governistas apoiarem o nome que for escolhido pelo grupo para a indireta.

A análise de Ricardo Murad é confirmada por fontes do Governo. O secretário, no entanto, jamais tratou do tema oficialmente com a imprensa. Ontem O Estado tentou contato com o peemedebista, mas não conseguiu.

A decisão do secretário teria por objetivo assegurar, ao lado da governadora Roseana Sarney e de toda a equipe de primeiro escalão do Executivo, a conclusão dos programas de Governo. Até o fim do ano, Murad tem como meta entregar todos os 72 hospitais do Saúde é Vida. Até o momento, 10 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e 37 hospitais foram entregues nas mais diversas regiões do estado.

Para o peemedebista, os projetos de seu grupo político estão acima de seus objetivos pessoais, por isso a análise de cenário e o estudo acerca da possibilidade de permanecer no Governo até o fim da gestão de Roseana.

Na semana passada, a governadora entregou mais quatro hospitais do Saúde é Vida. Os municípios contemplados foram Zé Doca, Araguanã, Palmeirândia e Apicum-Açu. Programa Saúde é Vida, carro-chefe do Governo do Estado, é coordenado e executado por Ricardo Murad.

Indireta -A eventual eleição indireta na Assembleia Legislativa somente deverá ocorrer caso Roseana renuncie o comando do Executivo para a disputa do Senado Federal. Isso porque a Constituição Federal e Estadual determinam que, em caso de vacância dos cargos de governador e vice-governador nos dois últimos anos de mandato, fica sob a responsabilidade do Poder Legislativo realizar o pleito para os postos. Na atual administração estadual, já não há mais a figura do vice-governador, uma vez que Washington Oliveira foi eleito conselheiro de contas do Tribunal de Contas do Estado (TCE) do Maranhão.

Portanto, ocorrendo a renúncia de Roseana, o Estado passa automaticamente a ser comandado pelo presidente da Assembleia, deputado Arnaldo Melo (PMDB), que deve realizar a eleição indireta num prazo de 30 dias. Ele é um dos cotados para o posto e pode lançar candidatura para o pleito.O secretário de estado da Infraestrutura, Luis Fernando Silva (PMDB), é outro nome forte dentro do grupo para a eleição.

Eleito, o governador indireto fica no Executivo até dezembro, podendo ainda disputar a reeleição para o posto no mês de outubro, na eleição coordenada pela Justiça Eleitoral.

O Estado

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Pra não dizer que não falei dos espinhos

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joaquimhaickelPor Joaquim Haickel

Secretário de Esportes e Lazer e membro das Academias Maranhense e Imperatrizense de Letras e do IHGM

Já que ninguém quer se reunir para conversar sobre o que pode, e o que de uma forma ou de outra vai acontecer nos próximos meses na política maranhense, só resta a mim que sou como diz minha querida mãe Teté, “impertinente”, tentar suscitar aqui mais uma vez essa conversa, assim, um tanto que na marra, como já o fiz antes e em pouco eco resultou.

Nunca antes na história desse grupo político, o futuro dependeu de tantos eventos intrincados, complicados e delicados. É bem verdade que uma grande quantidade de sorte, aliada a um imenso volume de poder, exercido por quadros competentes e motivados, fazia com que as situações difíceis fossem facilmente solucionadas ou pelo menos atenuadas.

Agora as coisas parecem estar um pouco diferente, e não era pra menos. O tempo passa, as estruturas se desgastam, o elã enfraquece, laços se afrouxam, pessoas naturalmente se distanciam… É assim na vida, de um modo geral, nas famílias, nos casamentos, porque seria diferente na política?

Pois bem, no que diz respeito à próxima eleição para governador, tudo leva a crer que o candidato do grupo Sarney seja mesmo o secretário de infraestrutura Luis Fernando Silva.

Estabelecido isso, resta saber se a governadora Roseana completará a chapa majoritária sendo candidata ao Senado. Tendo uma eleição garantida seria tolice não concorrer.

Em seu lugar deveria assumir o vice, mas tudo indica que ele deverá ser nomeado para o Tribunal de Contas do Estado em vaga que se abrirá no final deste ano.

O cargo de governador, interinamente, por 30 dias, passará então às mãos do presidente da Assembleia Legislativa. Nesse prazo o primeiro vice-presidente da ALM, tendo assumido a presidência, convoca eleição indireta para escolha daquele que for governar o nosso Estado até 31 de dezembro de 2014.

Lógico seria o ocupante interino do governo, o presidente da ALM, deputado Arnaldo Melo, ser eleito governador substituto.

Essa é uma coisa que ainda pode acontecer, porém o que deve ser observado é que o que está em jogo aqui é muito mais que nove meses de mandato de governador. O que está em jogo é a continuidade da hegemonia política desse imenso grupo, que de tão grande e diverso, muitas vezes parece ser vários e não um.

Esse gigantismo causa distorções curiosas, como, por exemplo, o fato de algumas diferenças internas serem bem maiores que as eventuais discordâncias com outros grupos políticos.

Mas voltemos ao que mais interessa!

Será que alguém pode fazer mais pela eleição de Luis Fernando que o próprio Luis Fernando? A resposta é fácil! Não. É lógico que não. Logo quem deve ser eleito para completar o mandato de governador quando da renúncia de Roseana é o próprio candidato, no caso, Luis Fernando.

Agora vem um pequeno problema para o qual pouca gente está atentando.

Acontece que se isso ocorrer dentro dos prazos normais, Arnaldo Melo será extremamente prejudicado, pois será atingido pela lei eleitoral no que diz respeito ao prazo vedado de desincompatibilização para concorrer a cargo eletivo.

Quem estiver no exercício de Governo do Estado de 12 de abril de 2014 em diante, só poderá concorrer no pleito daquele ano aos cargos de governador ou de presidente da Republica.

Para alguns pode parecer uma situação insolúvel, mas há uma forma simples de resolver esse imbróglio. Basta que tudo isso, todos os atos citados acima, da renúncia da governadora, passando pela eleição do governador interino até a posse do governador substituto, aconteça antes de 12 de abril de 2014.

Visto assim parece estar tudo certo. Como diria Garrincha, só precisamos “combinar com os russos”.

Há, no entanto, um problema ainda maior e mais grave. O PT!!! A aliança do PMDB com o PT é primordial para nossa vitória eleitoral.

O PT fará eleições internas no final de 2013. Os vencedores dessa eleição decidem com quem o partido marchará em 2014.

Se o vice-governador Washington Oliveira aceitar o cargo no TCE, a derrota do grupo do qual faz parte será quase certa. Consequência direta disso é a dissolução de nossa aliança.

Há quem pense que sendo governador, substituindo Roseana, Washington se fortaleceria, venceria as eleições internas do PT e no caso de fazer uma boa administração, com apoio do governo federal, acabaria trazendo Lula e Dilma para o palanque de Luis Fernando. Seeráááá???!!!

No frigir dos ovos uma coisa deixa gente como eu extremamente incomodada. É que ninguém fala sobre esses assuntos. Não se conversa, não se discute, não se pensa… Na hora H muitas coisas saem erradas por falta dessa prática que há muito não se cultiva nesse grupo.

Existe gente com grande poder de decisão em nosso grupo que não sabe como funciona as intrincadas engrenagens desse sistema.

Que mal há em conversar, trocar ideias, discutir pontos de vista, se abrir para outros pensamentos, ouvir outras opiniões, arejar os cérebros…

Falar de flores é fácil. Quero é ver o bom para falar de espinhos. Ter coragem para pegá-los nas mãos mesmo correndo o risco de se ferir, ou melhor, mesmo sabendo que vai se ferir. Mas que seja! Para alguma coisa deve valer ser assim.

Como disse Vandré: “Quem sabe faz a hora, não espera acontecer”.

PS: Lembrando que existem algumas coisas que não se deve e outras que não se pode dizer em um artigo de jornal.

Texto publicado na edição deste domigo de O Estado

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Gil estabelece metas

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Assim como Edivaldo Júnior, em São Luís, o prefeito de São José de Ribamar, Gil Cutrim, também vai cobrar metas de desempenho de seu secretariado. A espécie de cobrança aconteceu nesta sexta-feira (4), durante o anúncio de uma minireforma administrativa.

Cada uma das Secretarias Municipais terá que cumprir, já a partir deste mês, um plano de metas baseado nos compromissos firmados durante a campanha eleitoral e que será acompanhado e cobrado mensalmente por Cutrim.

“A reorganização administrativa visa aperfeiçoar, cada vez mais, a prestação dos serviços fazendo com que o município continue crescendo e se desenvolvendo. Trabalharemos muito, com zelo e transparência, objetivando levar para todos os cantos da cidade as políticas públicas necessárias. E iremos cobrar de cada um dos secretários”, afirmou o prefeito.

A reforma não alterou a quantidade de Secretarias Municipais (permanecem sendo 13) e determinou as seguintes novidades: a Secretaria Municipal de Turismo foi fundida com a Secretaria Municipal de Cultura, formando a nova Secretaria Municipal de Turismo e Cultura (SEMTUC). O Esporte e Lazer foram integrados à pasta da Juventude, que originou a nova Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer (SEMJEL), Foi criada a Secretaria Municipal Extraordinária de Articulação Política, que tem como tarefa principal prestar assessoramento ao prefeito no que tange ao relacionamento com a classe política e demais segmentos ligados ao setor.

Secretariado – Poucas foram as mudanças na composição do secretariado da administração Gil Cutrim para o quadriênio 2013/16. O ex-secretário municipal de Planejamento, Administração e Finanças, Rodrigo Valente, comandará a Secretaria Municipal de Saúde (SEMUS) com o desafio de expandir a oferta de serviço e descentralizá-lo cada vez mais. Ele terá como adjuntas Maria Cristina Moreira Lima (planejamento) e Maria de Fátima Moura (área financeira).

No lugar de Valente na SEMPAF assumiu o contador Raul Victor Neves, ex-controlador geral do município, que terá como adjunto o advogado Aurino Rocha da Luz.

Edson Calixto (titular) e Paulo Leite (adjunto) comandarão a Secretaria Municipal de Turismo e Cultura. A Secretaria Municipal de Juventude, Esporte e Lazer tem como secretários Nelson Weber (titular) e Paulo César (adjunto).

A Secretaria Municipal Extraordinária de Articulação Política terá como titular o ex vice-prefeito Ribamar Dourado e a Secretaria Municipal de Transporte Coletivo, Trânsito e Defesa Social (SEMTRANS) estará sob a responsabilidade do coronel reformado da PM, Iratan Barbosa.

As demais Secretarias Municipais continuam com os seus respectivos titulares e adjuntos.

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Acordo fechado

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Chegou ao fim, rapidamente, a primeira polêmica do mandato de Edivaldo Júnior na prefeitura de São Luís. Os sindicatos, centrais e associações que representam as categorias de servidores do município aceitaram a proposta da Prefeitura de São Luís de parcelamento da folha salarial de dezembro, a ser efetuada em três parcelas.

A medida aconteceu após a equipe de Holanda constatar uma dívida de R$ 800 milhões nas contas da prefeitura. Segundo a secretária Suely Bedê (Fazenda), além dos restos a pagar, a gestão anterior deixou em caixa R$ 18 mi. O problema é que apenas com a folha dos servidores é preciso um montante de R$ R$ 55 milhões.

A situação levou a prefeitura a fazer um acordo com os sindicatos dos servidores municipais, para que os vencimentos de dezembro sejam pagos de forma parcelada, até 11 de março. 50% do salário de dezembro será pago no dia 11 de janeiro; 25% em 11 de fevereiro; e os 25% restantes serão pagos no dia 11 de março.

“Com este ato inauguramos um novo momento, de diálogo e de canal aberto com a sociedade, um de nossos compromissos assumidos em campanha”, disse o prefeito.

A medida foi comemorada pelos próprios servidores. “Para mim ele cumpre um grande feito, algo que na gestão anterior não aconteceu, que foi de nos receber, ouvir nossas demandas e manter o diálogo. Nesse sentido, o nosso sindicato está satisfeito pela postura democrática adotada por essa nova gestão que se inicia”, afirmou o presidente do Sindicato dos Auditores Fiscais do Município (Sindfisma), Walmir Peixoto.

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Política e esporte dão certo juntos ou não?

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Será que esporte e política combinam? Quem ganha mais: o político ou o clube de futebol, por exemplo? Essa é uma discussão sempre atual. Há quem diga que os políticos são “aproveitadores”, mas também quem garanta que um clube de futebol não elege ninguém. Bem pode até não eleger, mas que ajuda não tenho a menor dúvida.

O BLOG do Jorge Aragão fez um levantamento dos candidatos ligados ao esporte que concorrem a vagas de deputados e senadores nestas eleições no Maranhão. São informações importantes e esclarecedoras sobre a participação de cada um quando o assunto é o esporte.

Clique aqui e leia a reportagem do BLOG do Jorge Aragão.

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