O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), mantém sua agenda nacional em busca de espaços para ser o candidato à Presidência da República em 2022. Após insistir nas redes sociais em ataques contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e finalmente ser correspondido por ele, Dino iniciou uma linha crescente de “aparição” em rede nacional.
Nos últimos meses, o comunista tem sido entrevistado nos mais diversos meios de comunicação. Inicialmente, a ideia é falar sobre a gestão no Maranhão – já que esses espaços são conseguidos, principalmente, por meio de empresa que faz a comunicação do governo fora das fronteiras maranhenses -, mas, claro, acaba se voltando para as questões políticas.
Por enquanto, Dino tem, aparentemente, se saído bem nas entrevistas, até mesmo porque os questionadores não confrontam os dados apresentados pelo comunista. Um exemplo foi a entrevista no programa Roda Viva da TV Cultura. Lá, Flávio Dino criticou indicação de Bolsonaro para a Procuradoria Geral da República dizendo que no Maranhão a lista tríplice foi atendida.
O que Dino não disse é que no Maranhão, quando se tornou governador, ele ignorou a carta apresentada pelos três candidatos a comandantes do Ministério Público Estadual que pedia a nomeação do mais votado na lista tríplice. O comunista optou pelo segundo colocado.
Dino falou ainda de problemas de Segurança em outros estados deixando de citar situações graves e que foram jogadas para debaixo do tapete no estado que ele governa.
Enfim, é Flávio Dino sendo um postulante a candidato a presidente da República diferente do governador do Maranhão nos últimos quase cinco anos.
O candidato Valdeny Barros (PSOL) foi o primeiro entrevistado nesta quarta-feria (31), no Ponto Final, com Roberto Fernandes, na Rádio Mirante AM na série com os candidatos à Prefietura de São Luís. (Clique aqui para ouvir a entrevista na íntegra).
Valdeny disse ser o nome mais desconhecido entre os candidatos e que a campanha ainda está começando. “Eu sou o mais desconhecido dos candidatos. A pesquisa que saiu ontem reflete 2014. Todos os outros nomes que estão expostos na mídia desde 2014. A campanha começa agora. Eu me sinto muito desafiado a ir para as ruas. Nós começamos a apresentar agora as propostas da esquerda formada por PSOL e PCB nas ruas”, disse.
O candidato do PSOL analisou o momento atual do país e o impeachment da presidente Dilma. Ele também discutiu o papel da esquerda na política no país.
Valdeny disse que é preciso reconstruir São Luís em todas as áreas. “Para São Luís, estamos planejando reconstruir o papel do município como formulador e gestor da política pública. Isso não se faz em quatro anos, somente, mas nós temos que fazer. Em todas as áreas é preciso reconstruir isso, para que se tenha controle do dinheiro público. Assim, nós podemos discutir as metas e fazer uma política emergencial na cidade. O projeto do PSOL é recompor os instrumentos”
Nesta quinta-feira (1º) participam das entrevistas no Ponto Final os candidatos Wellington do Curso (PP) que será entrevistado às 8h30 e Eduardo Braide (PMN), às 9h30 e na próxima sexta-feira (2), será entrevistada a candidata Eliziane Gama (PPS), às 8h30.