Flávio Dino ‘morde e assopra’ a Polícia Federal

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O governador Flávio Dino (PCdoB) voltou a questionar nas redes sociais a Operação Pegadores deflagrada na semana passada pela Polícia Federal.

Dino mais uma vez aproveitou para politizar o assunto e como não poderia deixar de ser atribui tudo ao grupo Sarney/Murad. Ele questionou a existência da lista com 400 fantasmas na Saúde.

Vale lembrar que desde 2015, o secretário de Saúde, como disse a PF tem conhecimento do esquema fraudulento e, portanto, tem conhecimento da tão cobiçada lista de fantasmas.

“Uma semana e nada da lista dos tais 400 fantasmas na saúde em 2015. E seguem as versões falsas, inventadas, forjadas, manipuladas politicamente pelo grupo Sarney/Murad e asseclas. Querem usar instituições e um império midiático para gerar factoides políticos. Uma vergonhosa perseguição. Mas quem não deve, não teme. É o meu caso. Não vou permitir que façam no Maranhão o que fizeram no Brasil”, disse.

“Vejam o que está acontecendo no Maranhão: uma meia dúzia de agentes irresponsáveis se juntam com um império midiático, fundam um “partido político” e resolvem atacar um governo sério e honrado. Uma vergonha. Toda essa orquestração institucional e midiática visa entronizar a “princesa da oligarquia” no Palácio, saudosos que estão dos seus privilégios. Não conseguirão. Ainda há eleições no Brasil e no Maranhão”.

A declaração foi feita um dia após, o próprio governador Flávio Dino mandar quatro assessores à sede da Superintendência da Polícia Federal para dizer que o governo está disposto a colaborar com as investigações da PF.

A ida à PF, dos secretários Carlos Lula, da Saúde; Marcelo Tavares, da Casa Civil; Rodrigo Lago, da Transparência e Rodrigo Maia, procurador-geral do Estado não passou de um “teatro” do governador Flávio Dino, pois ele já voltou a criticar a operação.

É Flávio Dino no seu estilo “morde e “assopra”.

Foto: TV Mirante

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Flávio Dino recua e manda secretários à PF

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Dois dias após desafiarem a Polícia Federal nas redes sociais, o governador Flávio Dino e o secretário de Comunicação e Articulação Política, Márcio Jerry decidiram recuar. Eles mandaram quatro de seus assessores na manhã desta quinta-feira (23) à sede da Superintendência da PF, na Cohama.

Estiveram na PF, os secretários Carlos Lula, da Saúde; Marcelo Tavares, da Casa Civil; Rodrigo Lago, da Transparência e Rodrigo Maia, procurador-geral do Estado. É claro que os quatro estiveram lá à mando do governador Flávio Dino e do secretário Márcio Jerry, afinal, no governo ninguém faz nada sem a ordem deles.

Em entrevista à reportagem da TV Mirante, o secretário da Casa Civil, Marcelo Tavares disse que todos estavam lá para dizer à PF que o governo do Maranhão está disposto a colaborar com as investigações.

“Só viemos colocar o Governo a disposição para quaisquer esclarecimentos. Essa é a nossa missão aqui hoje e nos colocamos à disposição da Polícia Federal para esclarecer os fatos devidamente”, disse Marcelo Tavares.

“Eu, o secretário Marcelo Tavares, o secretário Rodrigo Lago e o Procurador-geral Rodrigo Maia estivemos há pouco na Polícia Federal em visita de cortesia à Superintendente. Governo à disposição para colaborar com as investigações.”, disse Carlos Lula nas redes sociais.

Mas ninguém disse se a lista dos 400 fantasmas foi entregue ou não pela PF ao governo.

As investigações da Polícia Federal, na Operação pegadores indicaram a existência de cerca de 400 pessoas que teriam sido incluídas indevidamente nas folhas de pagamentos dos hospitais estaduais, sem que prestassem qualquer tipo de serviços às unidades hospitalares. Os beneficiários do esquema seriam familiares e pessoas próximas a gestores públicos e de diretores das organizações sociais.

Na terça-feira (21), o governador Flávio Dino em seu perfil nas redes sociais questionou mais uma vez a operação da Polícia Federal e chegou até a ser “irônico”.

“Até o presente momento não chegou ao nosso Governo a suposta lista de “400 fantasmas” que existiriam na Secretaria de Saúde em 2015. Queremos a lista para ajudar a apurar a alegação. Já requeremos oficialmente 2 vezes e nada. Um delegado da Polícia Federal afirmou ao país que havia essa lista de “400 fantasmas” em 2015 e nós queremos apurar administrativamente. Onde está a lista?. Investigações não podem ser conduzidas como peças políticas ou puramente midiáticas. Inventaram uma sorveteria “jocosa”. Será que a lista de “400 fantasmas” também foi inventada? A linha do nosso governo sempre foi e continua a ser de colaborar com todas as investigações sérias e isentas. Por isso queremos a lista. Para ajudar a esclarecer a verdade, qualquer que seja ela”, afirmou.

Hoje, ao mandar os seus assessores em missão de paz à PF, Flávio Dino parece ter pensado um pouco melhor sobre tudo que vinha falando sobre a Operação Pegadores.

Foto: César Hipólito/ TV Mirante

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Lista santa

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O governador Flávio Dino (PCdoB) resolveu fazer uma cruzada pela divulgação da lista de funcionários fantasmas que levaram, em dois anos, nada menos que R$ 18 milhões em recursos da Saúde. A quadrilha, chefiada por aliados de Dino, operava desde 2015, e infiltrou cerca de 400 fantasmas na folha de pagamento da SES, segundo revelou a Polícia Federal.

Mas a pressão de Dino pela divulgação da lista nada tem de nobre ou de presunção de inocência do comunista. Até porque, se quisesse, ele teria acesso desde 2015 à relação de fantasmas, já que, segundo as investigações, ela foi entregue ainda naquele ano ao comando da Secretaria de Saúde.

O que Flávio Dino quer é expor os fantasmas e seus padrinhos, a fim de se autoproteger.

Há suspeitas de que a lista de fantasmas na Secretaria de Saúde tenha desde jornalistas, parentes de jornalistas e blogueiros até parentes de membros da Assembleia Legislativa, Câmara Municipal, Ministério Público e até do Poder Judiciário.

Entende o comunista, cujo governo foi exposto em mais um escândalo de corrupção, que a exposição pública desses padrinhos fará com que eles próprios comecem a atuar pela inibição das investigações. Assim, o governador garantiria a proteção ao seu governo por parte de gente que deveria estar pronta a fiscalizá-lo.

Há dois anos

O secretário de Saúde, Carlos Lula, recebeu a lista dos fantasmas da Secretaria de Saúde no dia 22 de setembro de 2015.

É o que revela relatório da Polícia Federal encaminhado à Justiça Federal por ocasião da Operação Pegadores.

– [a lista] dos meses abril, maio, junho, julho, agosto, viu? Elas [as folhas] giravam em torno de quatrocentos mil [por mês] se você olhar bem aí – disse o diretor do ICN, Benedito Carvalho, em conversa grampeada com Lula.

Estado Maior

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Sousa Neto aponta conivência de Flávio Dino

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Em pronunciamento na Tribuna da Assembleia, nesta terça-feira (21), o deputado Sousa Neto (PROS) fez vários questionamentos acerca do envolvimento do governador Flávio Dino e do secretário Carlos Lula no desvio de mais de R$ 18 milhões da Saúde do MA, de 2015 até agora. O esquema fraudulento foi desmontado na semana passada, durante a operação ‘Pegadores’, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU).

“Trago uma série de indagações, aqui a esta Casa, sobre fatos da operação da Polícia Federal que apurou o desvio de R$ 18 milhões da Saúde, no Governo Flávio Dino. São mais de 400 funcionários fantasmas, mantidos pelo Estado, nesses quase 3 anos. E o que é pior: com a conivência do Governador com as ilicitudes da organização criminosa, desde 2015; enquanto que a população padece por falta de atendimento e a falência do Sistema de Saúde no Maranhão”, criticou o parlamentar.

Sousa destacou as interceptações telefônicas divulgadas na operação, que confirmam, que tanto Lula como sua Assessora Especial, Alana Coelho, sabiam da existência do esquema criminoso na SES, desde setembro de 2015. “Já denunciei, meses atrás, a funcionária fantasma chamada Alana, em que entrei com representação no Ministério Público e estou aguardando a resposta; e agora, sabemos que ela está totalmente envolvida nesses desvios de recursos públicos. As provas, vimos na transcrição da conversa do Secretário Carlos Lula, ele citou o nome da Alana, de que ela fazia a folha complementar. Quero saber o motivo pelo qual o secretário não explicou porque depois que soube da folha complementar, por Alana, sua funcionária de confiança, sócia, e agora fantasma, não tomou providências; ao contrário, manteve tudo até a deflagração da operação?”, perguntou.

Ainda em seu discurso, o deputado de oposição ao Governo Comunista, questionou o porquê do secretário Transparência e Controle, Rodrigo Lago, não ter investigado a ex-secretária adjunta de Saúde, Rosângela Curado, e Mariano Castro e Silva, funcionário de confiança de Lula, grande operador da rede, responsável pelas empresas médicas e pela maioria das empresas que vendem medicamentos, tão logo eles terem sido exonerados da SES. “A PF e a CGU deixaram bem claro que o esquema de corrupção dentro do governo Flávio Dino já existe desde 2015, então, já sabendo da existência pelo secretário Marcos Pacheco, desses desvios de recursos, por que não foi tomada uma providência? Essa Secretaria de Transparência e Controle só serve para perseguir? O secretário Rodrigo Lago, sabendo desses desmandos, não deveria ter aberto investigação depois que esses servidores foram demitidos? Ele nada fez para estancar a sangria dessas folhas complementares desses funcionários fantasmas que eu já denunciei, meses atrás, nesta Casa”, detonou.

Foto: Agência Assembleia

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Flávio Dino desafia a Polícia Federal

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O governador Flávio Dino (PCdoB) voltou a desafiar a Polícia Federal, a apresentar a lista de funcionários fantasmas da Secretaria de Saúde conforme apontou a Operação Pegadores que apura indícios de desvios de recursos públicos federais por meio de fraudes na contratação e pagamento de pessoal, em Contratos de Gestão e Termos de Parceria firmados pelo Governo do Estado do Maranhão na área da saúde.

As investigações indicaram a existência de cerca de 400 pessoas que teriam sido incluídas indevidamente nas folhas de pagamentos dos hospitais estaduais, sem que prestassem qualquer tipo de serviços às unidades hospitalares. Os beneficiários do esquema seriam familiares e pessoas próximas a gestores públicos e de diretores das organizações sociais.

“Até o presente momento não chegou ao nosso Governo a suposta lista de “400 fantasmas” que existiriam na Secretaria de Saúde em 2015. Queremos a lista para ajudar a apurar a alegação. Já requeremos oficialmente 2 vezes e nada. Um delegado da Polícia Federal afirmou ao país que havia essa lista de “400 fantasmas” em 2015 e nós queremos apurar administrativamente. Onde está a lista?”, disse no Facebook.

Flávio Dino chegou a questionar se a lista anunciada pela Polícia Federal não foi “inventada” e disse que tudo não passa de peça política ou midiática.

“Investigações não podem ser conduzidas como peças políticas ou puramente midiáticas. Inventaram uma sorveteria “jocosa”. Será que a lista de “400 fantasmas” também foi inventada?”.

O governador finalizou afirmando que o seu governo vai continuar colaborando com as investigações.

“A linha do nosso governo sempre foi e continua a ser de colaborar com todas as investigações sérias e isentas. Por isso queremos a lista. Para ajudar a esclarecer a verdade, qualquer que seja ela”, finalizou.

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Prorrogada prisão de presos em operação da PF

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A Justiça do Maranhão decidiu prorrogar a prisão de cinco envolvidos na Operação “Pegadores” deflagrada na semana passada pela Polícia Federal que investiga um esquema de fraude que desviou R$ 18 milhões e 345 mil reais de recursos públicos federais enviados entre 2015 e 2017 ao Governo do Maranhão para cuidar da saúde da população.

Segundo as investigações da Polícia Federal, o dinheiro desviado no esquema era administrado por empresas terceirizadas e foi parar no bolso de servidores públicos e funcionários fantasmas incluídos numa folha de pagamento com custo superior a 400 mil reais por mês.

Nesta segunda-feira (20), a Justiça Federal determinou o bloqueio e o sequestro dos bens dos investigados para que o dinheiro possa ser recuperado. Segundo o Ministério Público Federal, a medida é uma forma de tentar reaver o dinheiro desviado nas fraudes em contratos e pagamentos firmados pelo Governo do Estado do Maranhão na área da saúde.

Foto: TV Mirante

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Insulto insistente

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Os membros graduados do governo Flávio Dino (PCdoB), sobretudo o chefe da Articulação Política, Márcio Jerry, insistem em tentar desqualificar o trabalho da Polícia Federal na Operação Pegadores, que levou para a cadeia 17 pessoas, incluindo auxiliares e ex-auxiliares do próprio governo comunista.

Primeiramente, Jerry, o próprio Flávio Dino e seus aliados na imprensa tentaram desqualificar a operação atribuindo a ela caráter político. A reação comunista foi vista como insulto a uma das instituições mais respeitáveis da República, o que levou Marcio Jerry e companhia a recuar nas agressões.

Mas de ontem para hoje as provocações à Polícia Federal continuaram, dessa vez nos braços comunistas na imprensa.

Eles agora tentam negar a existência do supersalário de R$ 13 mil pagos a Keilane Silva, uma das amigas de Márcio Jerry envolvidas no escândalo dos salários fantasmas. A história do salário camarada pago à amiga de Jerry surgiu na imprensa em 2015. E foi essa informação que serviu de base para a investigação da PF, que resultou na Operação Pegadores.

Se existiu ou não este salário de Keilane foi esse fato que serviu de inspiração para a investigação. E a PF descobriu mais de 400 fantasmas recebendo salário na estrutura das empresas e institutos que prestam serviços para a Secretaria de Saúde.

O fato é que, inconformados com o desbaratamento da quadrilha que desviou R$ 18 milhões, a partir do contracheque da amiga de Márcio Jerry, os comunistas tentam atacar a Polícia Federal. E a Polícia Federal, sem importar-se com os ataques, já está na fase de conclusão do inquérito, que deve levar pelo menos uma dezena dos envolvidos para a cadeia. Sejam eles ou não ligados aos poderosos do PCdoB.

Foto: Sidney Pereira

Estado Maior

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Edilázio destaca operação da Polícia Federal

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O deputado estadual Edilázio Júnior (PV) destacou na sessão de hoje, resultados da Operação Pegadores, desencadeada pela Polícia Federal, que identificou uma organização criminosa na estrutura da Secretaria de Estado da Saúde (SES), desvios de mais de R$ 18 milhões e prisões de membros da pasta.

Edilázio criticou a postura do governador Flávio Dino (PCdoB) e aliados do comunista, que em redes sociais apontaram para gestões passadas.

“Venho falar da cara de pau do ‘governador sorveteiro’ que de forma açodada, como é peculiar dele e de seus secretários, afirmou que a operação tinha como alvo gestões passadas. Isso enquanto delegados da Polícia Federal, membros da CGU e da Receita, já haviam assegurado que as investigações se referiam aos desvios cometidos entre 2015 e 2017”, disse.

Edilázio sugeriu que o fato de o delegado Wedson Cajé Lopes ter rechaçado qualquer participação do ex-secretário de Estado da Saúde, Ricardo Murad, nos desvios, deve ter incomodado o governador Flávio Dino.

“Imagino que o governador deve ter pego uma gillete para cortar os pulsos”, ironizou.

O parlamentar lembrou do posicionamento da superintende da PF no Maranhão, Cassandra Ferreira Alves Parazi, que segundo as investigações, assegurou que o secretário Carlos Lula sabia das movimentações criminosas e não fez nada para evitar os desvios.

“Imagina o governador vendo e ouvindo aquele vídeo e falando que o atual secretário, no mínimo, foi omisso”, completou.

Edilázio também fez uma comparação entre a propaganda partidária de Flávio Dino que trata de investimentos na saúde e a operação da PF, que revelou organização criminosa e os desvios.

“E eu digo que o governo é cara de pau, porque há algumas semanas na propaganda partidária do PCdoB, o governador foi para a televisão em nível nacional e falar dos hospitais: ‘apesar da dificuldade em todos os estados do país, mas, no Maranhão, estamos fazendo hospitais macrorregionais. Entregamos o hospital de Pinheiro, hospital de Santa Inês, hospital de Balsas, hospital de 19Caxias’. Mas ele não fala que foi do governo passado. E aí eu desafio qualquer dos meus colegas aqui a falar de uma obra estruturante que ele lançou a pedra fundamental e vai terminar ao longo dos seus 4 anos, nenhuma, os hospitais, que ele foi para rede nacional, são do governo passado, mas isso ele omite, se cala e se acovarda”, enfatizou.

O parlamentar também lamentou os ataques de Dino à Polícia Federal, Ministério Público, CGU e Receita Federal, que realizaram a operação

 “O governador Flávio Dino que chegou com o discurso de mudança e que acabou o discurso, vai para um debate sem poder dar um pio contra o secretário Ricardo Murad que todo dia ele atacava. Então, governador, procure tomar seu sorvete”, finalizou.

Foto: Agência Assembleia

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Tudo em casa

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A Operação Pegadores, da Polícia Federal, revelou uma estranha proximidade dos gabinetes e pessoas muito próximas do governador Flávio Dino com os malfeitos descobertos na Secretaria de Saúde.

Seu principal auxiliar, presidente do seu partido, amigo de longas datas e lugar-tenente de suas ações políticas e pessoais, jornalista Márcio Jerry, aparece como vínculo direto de pelo menos dois personagens da trama.

A enfermeira Keilane Silva, tida como amiga de Márcio Jerry, motivo pelo qual recebeu contracheque de R$ 13 mil em Imperatriz, foi o pivô da investigação. Ainda em 2015, surgiu a notícia de que a amiga de Jerry recebia um alto salário como enfermeira em Imperatriz apenas pelo fato de ter relação com o secretário.

Foi a partir dela que a Polícia Federal decidiu investigar o esquema. Mas o supersecretário de Flávio Dino tem gente ainda mais próxima envolvida no esquema. Sua cunhada, Jane Rodrigues, teve R$ 50 mil bloqueados pela Justiça Federal e é apontada como uma das cabeças da lista de funcionários fantasmas da SES. Casada com um dos irmãos de Jerry, Jane se aproxima do gabinete de Flávio Dino por meio do cunhado, principal auxiliar do governador.

A trama descoberta pela Polícia Federal bota, portanto, o esquema da Operação Pegadores no principal gabinete do Palácio dos Leões, por intermédio de Márcio Jerry, o homem de confiança do comunista.

Estado Maior

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Atacar a Polícia Federal é mais um erro…

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Não poderia ser pior nova estratégia utilizada pelos defensores do Governo Flávio Dino para tentar desqualificar a Operação Pegadores da Polícia Federal que apura indícios de desvios de recursos públicos federais por meio de fraudes na contratação e pagamento de pessoal, em Contratos de Gestão e Termos de Parceria firmados pelo Governo do Estado do Maranhão na área da saúde.

Inicialmente, por meio de nota, o próprio governo afirmou que o esquema estava relacionado ao governo anterior, mas a PF tratou de esclarecer que a investigação teve início em 2015, portanto na gestão de Flávio Dino.

Na entrevista coletiva, um radialista da Rádio Timbira (emissora oficial do governo) chegou a perguntar sobre a ligação do ex-secretário Ricardo Murad com o esquema. O delegado Edson Cajé que coordena a investigação descartou qualquer possibilidade de ligação.

Agora, alvo dos “defensores do governo” é a Polícia Federal. Na tentativa de desqualificar a operação, afirmam que ela tem o dedo de Sarney, pois o ex-presidente teria indicado o novo diretor da PF, o delegado Fernando Segóvia.

“Sarney no comando: Flávio Dino é a primeira vítima da mudança na direção da PF “, disse o secretário de Comunicação e Articulação Política (Secap), Márcio Jerry.

Tudo não passa de desespero e falta de argumento de quem não consegue explicar esse ato de corrupção na gestão de Flávio Dino. Segóvia está no cargo há pouco mais de seis dias e todo mundo sabe que um investigação desse tamanho não se faz em tão pouco tempo. Um trabalho desse não se faz em menos de um ano, pelo menos penso eu.

A Polícia Federal é uma instituição das mais sérias neste país para se deixar levar por questões meramente políticas e isso é muito fácil de explicar, pois a Operação Pegadores é um desdobramento da Operação Sermão dos Peixes, iniciada também em 2015.

Como a Sermão dos Peixes não apontava nada ainda, nada errado na gestão de Flávio Dino, pelo contrário tudo estava certo. Agora que encontraram corrupção no atual governo com a Operação Pegadores tem o dedo de alguém.

É assim que age o governo. O erro está sempre nos outros…

Foto: Reprodução/ TV Mirante

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