O deputado federal Márcio Jerry (PCdoB) criticou, a decisão do novo reitor da UFMA, Natalino Salgado que decidiu ignorar a vontade da comunidade universitária e nomeou o professor Marcos Fábio, terceiro colocado na consulta para vice-reitor.
Segundo Jerry, a atitude de Natalino foi antidemocrática.
“Saudei a eleição e nomeação do prof. Natalino Salgado para reitor da UFMA e agora me manifesto para deplorar a atitude antidemocrática do mesmo reitor em ignorar o resultado das urnas ao não nomear o prof. Alan Kardec, mais votado para vice reitoria”, disse.
Jerry lembrou que da mesma forma que Natalino foi escolhido por ter sido o mais votado, deveria ter indicado o professor Allan Kardec que foi o mais votado para vice.
“Salgado, o mais votado, obviamente deveria ser também critério para a nomeação do vice-reitor. Natalino ignorou e resolveu iniciar o mandato desrespeitando e agredindo a comunidade universitária da UFMA”, disse.
Pelo que conseguimos apurar, na semana passada, Natalino teria ligado para Allan Kardec para informar sobre a sua nomeação, mas acabou mudando de opinião porque o seu grupo político não concordava com a indicação de Kardec que é filiado ao PCdoB de Márcio Jerry e do governador Flávio Dino.
Fui surpreendido com um vídeo de uma deputada no qual ela afirma ter falado comigo a respeito de um apartamento funcional da câmara. Essa deputada nunca conversou comigo, nem pessoalmente, nem por telefone, de forma nenhuma.
A verdade é que estou em processo de mudança de um apartamento para outro. O Ato da Mesa da Câmara Federal número 5/2011 que trata sobre o uso de apartamentos funcionais, me garante o prazo de 30 dias para que eu possa fazer a mudança.
Portanto, a deputada distorceu os fatos, omitiu informações e faltou com a verdade ao dizer que eu teria deixado uma pessoa ocupando o imóvel.
“A deputada chega à Câmara com o discurso do novo porém já começa valendo-se de práticas da velha política: com difamação, injúria e calúnias. Ela faltou com a verdade”, afirmou Hildo.
Veja a nota explicativa da Câmara
A Quarta-Secretaria da Câmara dos Deputados vem esclarecer que o Deputado Hildo Rocha – MDB/MA pediu anuência, concedida por esta Secretaria, para mudar-se do apartamento onde reside para outra unidade funcional. Encontra-se nesta data no processo de mudança de endereço, que envolve encaixotamento de pertences e utensílios e desmontagem de equipamentos para instalação no novo endereço, fazendo uso do prazo legal para a referida operação.
O candidato mais jovem ao Senado Federal no Brasil e atual deputado estadual, Alexandre Almeida (PSDB), abordou um tema polêmico em sua última inserção na propaganda eleitoral veiculada nas televisões maranhenses: o poder do lobby e de lobistas no Congresso Nacional.
A proposta do candidato que trata da Lei da Agenda Prioritária consiste em obrigar deputados e senadores a inverter a ordem de votações nas duas Casas garantindo prioridade para Projetos que tratem de temas como saúde, educação e segurança pública.
“O lobby hoje, infelizmente, é o que pauta as negociações dos velhos políticos profissionais. Eles defendem apenas os próprios interesses e os interesses de seus financiadores, como empreiteiras, bancos, sindicatos… Não há outra razão para que respostas para as reais necessidades das pessoas sejam deixadas para depois”, esclareceu Alexandre.
Perfil – Alexandre Almeida tem 35 anos, é advogado e especialista em Direito Tributário. Vive em Timon, no leste maranhense, com a esposa e o filho. Foi eleito como vereador do município aos 21 anos e hoje está em seu segundo mandato como deputado estadual. É o candidato mais jovem a concorrer ao Senado Federal nas eleições de 2018.
A Universidade Federal do Maranhão resolveu adentrar na polêmica e também irá ofertar o curso “O Golpe de 2016 e o Futuro da Democracia no Brasil”. A primeira universidade a disponibilizar o curso foi a UNB (Brasília-DF), depois foi seguida pela UNICAMP (Campinas-SP) e Universidades Federais da Bahia e Amazonas.
Entretanto, a iniciativa da UNB gerou uma reação quase instantânea do Ministério da Educação. O MEC, através do ministro Mendonça Filho (DEM), acionou a AGU (Advocacia Geral da União), o TCU (Tribunal de Contas da União) e o MPF (Ministério Público Federal), para saber se os criadores da disciplina não teriam cometido improbidade administrativa pelo fato de “promover uma disciplina que não tem base na ciência, é apenas promoção de uma tese de um partido político”.
A ideia da UFMA é oferecer a disciplina ainda neste primeiro semestre e teria como objetivo discutir e refletir, do ponto de vista das Ciências Humanas e Sociais, as razões e as consequências dos acontecimentos que culminaram no impeachment da então presidente Dilma Roussef.
De acordo com o coordenador da disciplina, o professor Lyndon de Araújo, trazer a questão desse momento da política brasileira para a sala de aula é importante devido aos desdobramentos desse acontecimento, que são perceptíveis até os dias de hoje: “A importância de ter uma disciplina como essa no programa, está no fato de pensarmos em refletir de maneira crítica esse momento político que nós estamos vivendo hoje, e que é resultado direto do que nós consideramos como golpe parlamentar, jurídico e midiático que aconteceu em 2016”, pontuou.
A disciplina será ministrada por outros professores, Arleth Borges e Marcus Baccega. Apesar de ser em nível de mestrado, a disciplina será aberta ao público e tem carga horária de 30 horas. Com vagas limitadas, a matrícula poderá ser feita até o dia 19 de março e as aulas ocorrerão a cada 15 dias, todas as quartas, das 8h às 12h.