Cresceu em sua cidade natal e decidiu se tornar poeta na adolescência. Com 18 anos, passou a frequentar os bares da Praça João Lisboa e o Grêmio Lítero-Recreativo da cidade. Aos 19 anos, descobriu a poesia moderna depois de ler Carlos Drummond de Andrade e Manuel Bandeira.
O perfil de Gullar no site da ABL informa que, inicialmente, o escritor “ficou escandalizado com esse tiop de poesia”, mas mais tarde aderiu ao estilo, tornando-se “um poeta experimental radical”. Certa vez, ao comentar o período, afirmou: “Eu queria que a própria linguagem fosse inventada a cada poema”.
O escritor e poeta maranhense Evandro Sarney Costa morreu na madrugada deste domingo (10), em São Luís de falência múltipla dos órgãos. Ele tinha 84 anos e foi conhecido, principalmente, por sua forte vocação para as letras, onde obteve grande destaque na literatura. Era uma dos irmãos do ex-presidente da República, José Sarney.
Membro da Academia Maranhense de Letras (AML), Evandro Sarney nasceu no município de São Bento, a 299 km de São Luís. Ele também teve participação na política e elegeu-se deputado estadual no período de 1954 a 1970, mandato a que foi reconduzido em diversas e sucessivas legislaturas.
Evandro Sarney Costa também fez parte da Academia de São Bento e atuou como jornalista militante ao longo dos anos. Com vasta colaboração no campo, ele deixa o seu legado jornalístico na crônica, conto, artigo e o ensaio.
As produções poéticas do escritor e poeta foram publicadas em grande parte em jornais e revistas. Evandro Sarney foi ainda conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, cargo em que se aposentou. Ele era viúvo e deixa seis filhos.
O corpo de Evandro Sarney Costa está sendo velado na capital e será enterrado às 17h, no Cemitério do bairro Vinhais.