A ex-governadora Roseana Sarney será destaque da propaganda eleitoral obrigatório do PMDB que vai ao ar a parir desta quinta-feira (21), no rádio e na televisão.
Na inserção que terá a duração de 30 seguntos, Roseana Sarney prega a união e solidariedade dos maranhenses e diz que é hora de abrir novos caminhos em 2018.
“2018 está chegando. É hora de abrir novos caminhos. Olhar as nossas crianças e prepará-las para o futuro. Hora de dar aos jovens as oportunidades que eles tanto querem. Melhorar a vida dos mais pobres. É hora de nos unirmos, todos juntos e solidários em busca de paz e crescimento”, diz a ex-governadora.
Além da inserção de fim de ano, Roseana também gravou uma mensagem de natal ao lado dos netos e que também será veiculada na TV.
O movimento de lideranças do PSDB nacional dará o tom, nos próximos dias, do projeto de poder que os tucanos querem para o Maranhão. Primeiro, o prefeito de São Paulo, João Doria Jr. – provável candidato da legenda ao governo daquele estado – chega hoje a São Luís, em uma agenda que inclui encontro com líderes empresariais e encontros pessoais com a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB) e com o senador Roberto Rocha (PSDB).
Não há, na agenda, nenhuma definição de encontro com o governador Flávio Dino (PCdoB), de quem Doria já deixou claro nutrir certa antipatia. Talvez até por isso o vice-governador Carlos Brandão esteja absolutamente escanteado da visita do prefeito de São Paulo.
Os tucanos devem receber também em São Luís – se não em 2017 certamente no início de 2018 – o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, o candidato da legenda a presidente da República. Agora fortalecido com a garantia de que presidirá a legenda, Alckmin vem com a clara posição de que quer um palanque forte no Maranhão, distante do projeto do PCdoB maranhense.
Os movimentos do ano pré-eleitoral de 2017 são absolutamente diferentes dos de 2013, quando Brandão ainda tinha força no ninho e encaminhava o esdrúxulo projeto de aliança com o PCdoB, que resultou na ignonímia política de ver no mesmo palanque o senador Aécio Neves e o governador Flávio Dino. E deu no que deu.
Não bastasse a confirmação da candidatura da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que deu aos comunistas a indesejável certeza de que haverá segundo turno nas eleições de 2018, o governador Flávio Dino (PCdoB) amarga outro dissabor: a tendência é de que seu palanque esvazie à medida que forem sendo definidos os nomes do pleito presidencial.
Em 2014, como novidade da política, Flávio Dino navegou tranquilo por todas as candidaturas presidenciais – de Dilma Rousseff (PT) a Aécio Neves (PSDB), passando por Eduardo Campos (PSB) e até Marina Silva (Rede). A postura furta-cor foi possível, sobretudo, pelo leque de alianças que ele conseguiu no Maranhão, envolvendo direita e esquerda no mesmo balaio ideológico.
Para 2018, o comunista não terá a mesma facilidade. Já perdeu o PSDB, que terá palanque próprio no Maranhão, e tende a perder, também, o PSB, o PPS, e até o PTB e o DEM, que tendem a seguir a coligação com os tucanos em âmbito nacional.
Além disso, Dino terá de se virar para convencer os petistas a estar com ele, sobretudo após decisão do seu PCdoB de lançar a candidatura presidencial da ex-deputada federal Manuela D’Ávila.
O cenário eleitoral para o comunista que ora ocupa o Palácio dos Leões, é, portanto, muito mais obscuro do que aquele que ele planejou a partir de 2015, quando assumiu o governo,furtando sonhos de esperança e mudança nunca concretizados nestes três anos de mandato.
Por mais indefinida que tenha sido a “Carta aos Maranhenses” divulgada na noite de segunda-feira, 23, pelo ex-secretário, ex-deputado federal e estadual, ex-prefeito e ex-candidato a governador Ricardo Murad, ela teve um efeito quase ensurdecedor no Palácio dos Leões, hoje ocupado pelos comunistas que ora detêm o comando do governo.
Na verdade, o movimento de Murad já os havia aturdido desde a sexta-feira, quando foi anunciada sua transferência do PMDB para o PRP – embora sem dizer exatamente a qual cargo ele concorreria em 2018.
Murad continua sem dizer se vai disputar o governo, o Senado, ou vagas nas Casas Legislativas, mas sua manifestação pública acuou os aliados do governador, muitos dos quais já acenavam para “uma reeleição tranquila de Flávio Dino”.
Os comunistas sabem que, num embate de poder com Ricardo Murad, nenhum processo eleitoral será tranquilo. Forte, convicto e pronto para qualquer disputa, o ex-secretário é o tipo mais difícil de adversário, porque não se dobra facilmente e está sempre pronto a atacar em todos os flancos possíveis.
E no documento tornado público na noite de segunda-feira, ele já deixou claro que a batalha começou bem antes da campanha propriamente dita. Vai percorrer o Maranhão mostrando o que fez e o que Flávio Dino não fez, num tête-à-tête com prefeitos, lideranças políticas e populares.
Como já se sabe há três anos, o comunista que ora ocupa o poder no Maranhão tem muito a explicar à população. Faltava alguém para expor essas feridas.
A ex-governadora Roseana Sarney será destaque na propaganda do PMDB que vai ao ar hoje à noite na TV.
Em um vídeo com duração de 30 segundos que foi divulgado no início da tarde, o PMDB mostrará as principais realizações de Roseana Sarney no governo do Maranhão.
São Pontes, viadutos, estradas por onde chegam o progresso e a esperança. UPAs, hospitais, escolas, Primeiro Emprego. O cuidado com as pessoas e a cultura.
No fim, Roseana faz uma convocação ao povo maranhense.
“Nosso partido é o Maranhão de paz e progresso. Filie-se com a gente”, diz Roseana Sarney.
Em decisão proferida no último dia 10, o ministro Felix Fischer, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), determinou o arquivamento de uma ação movida pelo diretório nacional do PMDB contra o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, Edmar Cutrim.
A ação foi proposta em 2014 e o partido, através de seus advogados, alegou suposto abuso de poder político praticado por Cutrim quando este, à época, exercia o cargo de presidente da Corte de Contas.
Decano do STJ e relator do processo, Felix Fischer seguiu parecer do Ministério Público Federal que afirmou, após a realização de inúmeras diligências, “não ter encontrado nos autos elementos que vinculem o conselheiro as condutas que deram origem à investigação, nem elementos que justifiquem a continuidade da apuração”.
“Ante as razões expostas pelo Ministério Público Federal, determino o arquivamento da presente sindicância”, cravou o ministro.
A decisão do ministro, além de restabelecer a verdade dos fatos, é mais uma prova concreta de que o conselheiro e ex-presidente do TCE sempre exerceu suas funções de forma idônea e imparcial.
Ainda em 2014, Fischer já havia negado liminar solicitada pelo PMDB na qual o partido pleiteava o afastamento de Edmar Cutrim da presidência do Tribunal.
O ministro, à época, baseou sua decisão no entendimento do próprio Ministério Público Federal, que considerou a “ilegitimidade da legenda partidária para pleitear medida cautelar de natureza processual penal em face de delito de ação pública incondicionada, mormente não sendo encampada pelo Parquet, por falta de evidências”.
Com experiência e competência comprovada na política, e imenso currículo, o senador João Alberto Souza comanda, há mais de 20 anos, com dedicação e firmeza, o PMDB do Maranhão. Este trabalho é tão intenso que inclui articulações permanentes, sempre dedicadas a fortalecer o partido e seu grupo.
A dedicação de João Alberto ao seu grupo e ao PMDB do Maranhão ganhou destaque na coluna do ‘imortal’ Benedito Buzar, presidente da Academia Maranhense de Letras. Para o experiente político, hoje na oposição ao governo estadual, o momento é de reorganização, de construir alianças, mobilizar as forças e apresentar uma alternativa de poder nas eleições de 2018.
“Há muita bravata, muito mito e uma perseguição explícita à classe política promovida pelo governador Flávio Dino e por seus assessores mais próximos. O argumento é ‘mudança’. Ora, a política jamais teve tal propósito. Pelo contrário. A política é a arte do diálogo, de somar e multiplicar. O que o atual governo promove é a fórmula oposta, a de subtrair e diminuir’, avalia.
O senador, presidente do Conselho de Ética do Senado, é um dos parlamentares mais atuantes e respeitados em Brasília. Chamou para si a responsabilidade de manter unido o PMDB maranhense e seus aliados. Incansável, é também presença pontual nos municípios do interior e na sede do partido, no São Francisco, em São Luís.
“É a vida corrida do parlamentar responsável. A política é minha vocação. É preciso estar sempre atento às necessidades do Brasil e, mais ainda, as do povo do Maranhão. Vamos chegar muito fortes e mais preparados ainda em 2018”, avisa.
A ex-governadora Roseana Sarney e o senador João alberto estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira, como os prefeitos eleitos e releitos pelo PMDB nas eleições municipais.
O encontro serviu para orientar os prefeitos sobre como eles deverão se posicionar em relação à gestão a partir de 1º de janeiro de 2017.
Ao todo o PMDB conseguiu eleger 22 prefeitos em grandes cidades do Maranhão como Assis Ramos (Imperatriz), Mercial Arruda (Grajaú), Roberto Costa (Bacabal), Albérico Filho (Barreirinhas), Zé Martins (Bequimão), Cicim (Estreito), Zé da Folha (São Domingos), Dídima Coêlho (Vitória do Mearim), dentre outros.
Perguntada por alguns prefeitos sobre o seu futuro político, Roseana respondeu em poucas palavras: “O futuro, a Deus pertence”.
Também participaram do encontro o deputado federal João Marcelo e o ex-governador Arnaldo Melo.
A repercussão do encontro de Roseana Sarney com os prefeitos do PMDB foi tão grande no meio político que o secretário de Comunicação, Márcio Jerry, imediatamente tratou de correr para as redes sociais e confirmar um encontro do governador Flávio Dino com os prefeitos no mês de dezembro.
O deputado Adriano Sarney (PV) utilizou a Tribuna da Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (18) para sair em defesa do grupo Sarney e afirmou que o candidato Eduardo Braide procurou no primeiro turno o PV, o PMDB e a ex-governadora Roseana Sarney para pedir apoio à sua candidatura à Prefeitura de São Luís.
“O deputado Eduardo Braide, falou comigo, pediu o apoio do PV, depois foi ao PMDB, e lá tinha testemunhas, foi pedir apoio do senador João Alberto [foi filmado tudo], e depois foi a casa da ex-governadora Roseana Sarney – solicitar sua ajuda. E agora, vem dizer, mentir que não pediu apoio ao grupo Sarney?”, afirmou.
Em sabatina recente ao jornal O Estado, o deputado Eduardo Braide (PMN) negou ter procurado o grupo Sarney em busca de apoio.
Por meio de nota encaminhada pela assessoria, o candidato Eduardo Braide esclareceu que nunca escondeu as conversas com lideranças políticas.
“Fico surpreso a cada dia com as tentativas de me atacarem politicamente. Nunca escondi de ninguém que conversei com lideranças políticas de São Luís e do Estado. Isso faz parte da política, até porque um bom gestor precisa ter bons relacionamentos com quem pode ajudar a nossa cidade.
Ao fazer seu pronunciamento hoje, na Assembleia Legislativa, o deputado estadual Adriano Sarney poderia ter usado a mesma verdade para declarar seu apoio ao meu adversário, fato já conhecido no meio político.
A postura do parlamentar só reforça que não fiz acordos ou conchavos para disputar a Prefeitura de São Luís desde o primeiro turno das eleições, quando tive somente 10 segundos de tempo de propaganda no Rádio e na TV. Reafirmo que sou independente e a minha única aliança é com o povo, que espera essa postura no jeito de fazer política”.