Juiz é encontrado morto dentro de piscina

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O juiz da 7ª Vara Criminal de São Luís, Fernando Luiz Mendes Cruz, de 50 anos foi encontrado morto na piscina da sua casa, na manhã desta segunda-feira (9), no bairro do Olho D’Água.

Segundo a polícia, O corpo foi encontrado pela empregada doméstica ao chegar para trabalhar e não tinha sinais de lesões e já apresentava inchaço e sangramento pelas narinas.

Por meio de nota, O Tribunal de Justiça e a Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) lamentaram a morte do juiz.

Nota do TJ

O Presidente do Egrégio Tribunal de Justiça do Maranhão, Desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, em nome dos demais desembargadores membros da Corte e da Família Judiciária Maranhense, vem externar profundo pesar pela perda do juiz Fernando Luiz Mendes Cruz, titular da 7ª Vara Criminal da Comarca de São Luís.

O Desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos presta condolências, expressando os mais sinceros pêsames pelo falecimento do juiz Fernando Luiz Mendes Cruz, solidarizando-se com seus pais e familiares, desejando conforto e serenidade em momento tão difícil de imensurável perda.

Nota da AMMA

Com imenso pesar, a Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) tomou conhecimento, na manhã desta segunda-feira (9), do falecimento do juiz Fernando Cruz, titular da 7a Vara Criminal da Comarca da Ilha de São Luís. De imediato, o presidente Angelo Santos acionou a Diretoria de Segurança Institucional do Tribunal de Justiça para que sejam efetuadas as averiguações preliminares das circunstâncias que ocasionaram a morte do magistrado.

A AMMA lamenta o ocorrido, solidariza-se com familiares, amigos e com toda a Magistratura maranhense, abalados pela dor da perda do estimado colega.

Foto: Reprodução / TV Mirante

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Wellington quer explicações de dinheiro do Complexo

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O deputado estadual Wellington do Curso oficiou o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Infraestrutura, para prestar esclarecimentos sobre o destino de R$ 13.598.557,36 que foram destinados à reforma e adaptação do parque aquático do Complexo Canhoteiro em São Luís, isto é, Ginásio Castelinho. As obras deveriam ser iniciadas em junho de 2017, conforme placa do Governo.

A denúncia do deputado Wellington sobre a suspeição de desvio de recursos públicos pelo Governo do Estado ganha um peso maior diante do teto do Ginásio Castelinho, que desabou na última quarta-feira (6), por falta de manutenção.

“Há menos de 2 dias, o teto do Ginásio Castelinho desabou. Flávio Dino, a população quer saber onde foram parar os R$ 13 milhões que deveriam ser aplicados na reforma do parque aquático, isto é, a piscina do Castelinho? Afinal, a obra deveria ter sido entregue em janeiro de 2018″, disse.

“Aqui no Maranhão o Governador precisa entender o que significa reformar. Reformar não é pintar as grades de vermelho, Governador. Nesse caso em específico, o teto desabou por falta de manutenção. Para fazer propaganda do esporte o Estado tem recursos, mas para garantir a reforma e manutenção o dinheiro desaparece?”, finalizou Wellington.

O Blog do Zeca Soares apurou que a licitação da obra de todo o Complexo Aquático do Castelinho já foi licitada e duas empresas executarão as obras.

Fica o espaço para esclarecimento do Governo do Maranhão.

Foto: Divulgação

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Obra do Castelão deveria ter sido entregue há 7 meses

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Espaço público destinado à prática de esporte e exercícios físicos, treinamentos automotivos e diversão com amigos e familiares, o Complexo Esportivo do Castelão, no bairro Vila Palmeira, está com a sua estrutura arruinada e necessita de obras de manutenção. Uma reforma realizada no local está atrasada há sete meses.

Uma placa instalada no espaço e que contém informações sobre o serviço, fruto de parceria entre o Governo Estadual e o Ministério do Esporte, informa que a obra de recuperação foi iniciada em junho de 2017 e deveria ter sido entregue desde o mês de janeiro deste ano. O orçamento foi de R$ 13.598.557,56.

A situação é de abandono, e frequentadores do local exigem que o Governo do Maranhão execute uma intervenção, com urgência. Estruturas enferrujadas, o piso desgastado e a vegetação alta na área da Pista de Atletismo Professor Furtado causam indignação em quem usufrui do local para treinar. “Deveriam fazer alguma coisa para melhorar. Este espaço não deveria estar dessa forma. Tem que ser valorizado”, reclamou o atleta Nalisson Felipe Pereira Coelho, de 17 anos.

“Precisa de uma obra no piso, capina e mudar essas grades danificadas por ferrugem, que podem provocar acidentes. Aqui também é inseguro. Não tem policiamento eficaz”, denuncia o analista de sistema Henrique Garcês, que estava treinando para a Corrida São Luís.

Desgaste

Barras, cestas e as grades que isolam a quadra de vôlei, por exemplo, estão desgastadas. Equipamentos para praticar musculação estão enferrujados. O Estado constatou que uma equipe de trabalhadores fazia capina na área externa da pista de atletismo. Um operário derrubava uma árvore na manhã de ontem.

A água da piscina do parque aquático do Complexo Canhoteiro, na capital, está parada e suja e precisa ser trocada. O vigilante Carlos Alessandro Cruz, de 45 anos, recordou com alegria o tempo em que praticava natação no local e lamentou o fato de o parque estar atualmente abandonado.

“Eu treinava aqui no ano de 1986. Toda a equipe participava de campeonatos, tanto no Maranhão, como em outros estados do Brasil. Lastimável ver isso. Um parque que deveria ser usufruído por jovens e toda a população todo acabado. O que adianta esta placa?” questionou Cruz.

Outro lado

Em nota enviada a O Estado, a Secretaria de Estado da Infraestrutura (Sinfra) informa que a reforma do Complexo do Castelão ainda não foi concluída em decorrência da complexidade das obras.

Esclarece ainda que dois processos licitatórios foram realizados, mas não houve empresas interessadas em participar do certame. Um terceiro processo está sendo preparado e, desta vez, com um projeto simplificado para estimular a participação de empresas na licitação. A proposta já foi enviada à Caixa Econômica para análise.

O Estado

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Marcas do descaso e abandono no esporte

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Pista de atletismo do Complexo Esportivo Canhoteiro sofre com o abandono

A pista de atletismo do Complexo Esportivo Canhoteiro está tão desgastada, que até o material de borracha está se soltando. A área está cheia de mato. No acesso ao Ginásio Castelinho, quem chega se depara logo com vários buracos.

A situação é ainda mais difícil no parque aquático. As piscinas estão abandonadas há décadas. A água acumulada é para não deixar a estrutura ficar comprometida e está servindo como criadouro de muitos mosquitos.

Ao redor o mato está tomando conta. Fios elétricos estão expostos na parede e no chão. A cobertura da arquibancada está caindo aos pedaços e está comprometida pela ferrugem e ameaça desabar.

A única obra que foi feita é uma cerca, construída de tijolos com uma grade de ferro ao redor do complexo.

No passado, o complexo foi palco de bons momentos do esporte maranhense. O local também ficou marcado por receber várias competições aquáticas de nível nacional. Um passado que os moradores, que vivem próximo ao complexo, lembram com saudade.

Piscinas do Complexo Esportivo do Canhoteiro estão abandonadas há décadas

“Eu cheguei a passar aqui e tinha gente banhando aí na piscina, fazendo torneio, disputando competições. Fazem propaganda para lutar contra a dengue, mas as principais autoridades não tomam a frente né?” afirmou o aposentado Melquisedeque Malheiros.

O Governo do Maranhão se manifestou em nota sobre a situação do Complexo Esportivo. Confira a íntegra abaixo.

A Secretaria de Estado do Esporte e Lazer (Sedel) informa que a área da piscina do Complexo do Canhoteiro, abandonada no governo anterior, atualmente é isolada e sistematicamente monitorada pela Vigilância Epidemiológica, com aplicação periódica de larvicida (veneno para larva do mosquito transmissor da dengue). Com relação à pista de atletismo, a Sedel esclarece que já realiza melhorias e, na segunda-feira (6), fará capina em toda a extensão da pista. A secretaria também está providenciando material para a repintura da arquibancada. Por fim, a Sedel informa que, ainda no ano passado, o Governo do Estado assinou contrato de repasse na Caixa Econômica e apresentou projeto executivo de reconstrução do Parque Aquático, que está em fase final de análise. Tão logo seja autorizado pela Caixa, será dado início ao processo licitatório para reconstrução do mesmo.

Fotos: Reprodução/ TV Mirante

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