Flávio Dino e mais 15 são impedidos de visitar Lula

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A Juíza Carolina Moura Lebbos indeferiu pedido para que 16 políticos, dentre eles o governador do Maranhão, Flávio Dino para que visitassem o ex-presidente Lula que está preso na sede da Polícia Federal, em Curitiba.

“Com efeito, não há fundamento para a flexibilização do regime geral de visitas próprio à carceragem da Polícia Federal. Desse modo, deverá ser observado o regramento geral. Portanto, incabível a visitação das pessoas indicadas na petição de evento 4. Indefiro o requerimento”, afirmou a juíza da 12ª Vara Federal de Curitiba.

Além do senador Roberto Requião que foi o autor do pedido, a visita ao ex-presidente Lula teria os governadores Flávio Dino (Maranhão), Tião Viana (Acre) Renan Filho (Alagoas), Rui costa (Bahia), Camilo Santana (Ceará), Fernando Pimentel (Minas Gerais), Ricardo Coutinho (Paraíba), Paulo Câmara (Pernambuco), Wellington Dias (Piauí), Robinson Farias (Rio Grande do Norte), Sergipe (Belivaldo Chagas), os senadores Lindbergh Farias e Gleisi Hoffmann, além de Márcio Costa Macedo, vice-presidente do PT e Angelo Vanhoni, ex-deputado federal.

Foto: Divulgação

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Mais dois presos em Operação da PF são soltos

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A Justiça por meio da Terceira Turma do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF) decidiu revogar a prisão preventiva de Luiz Marques Barbosa Júnior e converter a prisão preventiva em domiciliar de Mariano de Castro. Eles estão presos desde novembro por conta da Operação Pegadores, deflagrada pela Polícia Federal, que investiga desvios milionários na Saúde do Maranhão desde 2015.

A sessão teve o colegiado formado pelos desembargadores Ney Bello Filho, Mônica Sifuentes e Leão Alves.

Com a decisão, Mariano de Castro terá que ficar com uma tornozeleira eletrônica para que seja monitorado. A Justiça determinou ainda que os dois não podem manter contato com nenhuma pessoa que está sendo investigada na Operação Pegadores.

No dia 24 de novembro, a Prefeitura de Coroatá exonerou Mariano de Castro. Ele era coordenador geral do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

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Por que Flávio Dino silenciou sobre a lista?

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Depois de desafiar, pelos menos por duas vezes a Polícia Federal para que apresentasse a lista de funcionários fantasmas na Secretaria de Saúde do Estado (SES) conforme apontou a Operação Pegadores, o governador Flávio Dino resolveu silenciar.

O governador não fala mais no assunto e muito menos faz qualquer tipo de cobrança à Policia Federal. Ele chegou a se dizer vítima de “vergonhosa perseguição”.

“Uma semana e nada da lista dos tais 400 fantasmas na saúde em 2015. E seguem as versões falsas, inventadas, forjadas, manipuladas politicamente pelo grupo Sarney/Murad e asseclas. Querem usar instituições e um império midiático para gerar factoides políticos. Uma vergonhosa perseguição. Mas quem não deve, não teme. É o meu caso. Não vou permitir que façam no Maranhão o que fizeram no Brasil”, disse.

“Vejam o que está acontecendo no Maranhão: uma meia dúzia de agentes irresponsáveis se juntam com um império midiático, fundam um “partido político” e resolvem atacar um governo sério e honrado. Uma vergonha. Toda essa orquestração institucional e midiática visa entronizar a “princesa da oligarquia” no Palácio, saudosos que estão dos seus privilégios. Não conseguirão. Ainda há eleições no Brasil e no Maranhão”.

Além de silenciar, Flávio Dino determinou que os deputados da base aliada do governo votassem contra um requerimento do deputado Edilázio Júnior que pedia a apresentação da lista dos fantasmas na SES.

A pergunta que fica é porque após desafiar a PF, agora Flávio Dino silenciou? Será que ele já recebeu a lista? Ou será que o governador não quer tornar público os nomes e aumentar ainda mais esse escândalo descoberto dentro do seu governo?

Qual o motivo do silêncio agora?

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Wellington destaca Operação da Polícia Federal

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O deputado estadual Wellington do Curso (PP) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão para enaltecer o trabalho que tem sido desenvolvido pela Polícia Federal. O motivo do posicionamento do deputado Wellington é em virtude da recente operação da Polícia que investiga os desvios de verbas públicas federais destinadas à saúde no Maranhão.

Ao fazer uso da palavra, o deputado Wellington disse acreditar na imparcialidade da Polícia Federal e assegurou que espera que os políticos criminosos sejam, de fato, punidos.

“A impunidade é o motivo pelo qual os corruptos sempre se incentivam a continuar com as velhas práticas. Desviam recursos porque acreditam que não serão punidos. Eu parabenizo o relevante trabalho que tem sido desenvolvido pela Polícia Federal. Acredito na imparcialidade e espero que os criminosos envolvidos no desvio de recursos públicos na saúde do Maranhao sejam, de fato, punidos”, disse Wellington.

Ainda ao se pronunciar, Wellington mencionou o último despacho da Juíza que responde pela 1ª Vara Criminal do TRF que faz menção direta ao Palácio dos Leões, de onde supostamente, sairiam as autorizações para que Rosângela Curado, alvo de investigação, desviasse recursos.

“Não estamos aqui para analisar a relação do Governador Flávio Dino com a ex-secretária adjunta de saúde, até porque é de conhecimento geral que era uma relação bem íntima, pautada na confiança. Isso é irrelevante, por ora. O que nem a população nem eu consegue entender é como que, em 03 anos, o Governador e o Secretário de Saúde não fizeram nada para acabar com o desvio de dinheiro público? Afinal, Rosângela era apenas adjunta. Não possuiria autonomia para decidir sem a ciência do titular. De acordo com as informações, houve sim um suposto aval por parte do Palácio dos Leões para que os desvios continuassem. Isso será apurado! Os envolvidos tem que ser punidos. Eu acredito na imparcialidade da Polícia Federal!”, afirmou o deputado.

Foto: Agência Assembleia

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Flávio Dino recua e manda secretários à PF

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Dois dias após desafiarem a Polícia Federal nas redes sociais, o governador Flávio Dino e o secretário de Comunicação e Articulação Política, Márcio Jerry decidiram recuar. Eles mandaram quatro de seus assessores na manhã desta quinta-feira (23) à sede da Superintendência da PF, na Cohama.

Estiveram na PF, os secretários Carlos Lula, da Saúde; Marcelo Tavares, da Casa Civil; Rodrigo Lago, da Transparência e Rodrigo Maia, procurador-geral do Estado. É claro que os quatro estiveram lá à mando do governador Flávio Dino e do secretário Márcio Jerry, afinal, no governo ninguém faz nada sem a ordem deles.

Em entrevista à reportagem da TV Mirante, o secretário da Casa Civil, Marcelo Tavares disse que todos estavam lá para dizer à PF que o governo do Maranhão está disposto a colaborar com as investigações.

“Só viemos colocar o Governo a disposição para quaisquer esclarecimentos. Essa é a nossa missão aqui hoje e nos colocamos à disposição da Polícia Federal para esclarecer os fatos devidamente”, disse Marcelo Tavares.

“Eu, o secretário Marcelo Tavares, o secretário Rodrigo Lago e o Procurador-geral Rodrigo Maia estivemos há pouco na Polícia Federal em visita de cortesia à Superintendente. Governo à disposição para colaborar com as investigações.”, disse Carlos Lula nas redes sociais.

Mas ninguém disse se a lista dos 400 fantasmas foi entregue ou não pela PF ao governo.

As investigações da Polícia Federal, na Operação pegadores indicaram a existência de cerca de 400 pessoas que teriam sido incluídas indevidamente nas folhas de pagamentos dos hospitais estaduais, sem que prestassem qualquer tipo de serviços às unidades hospitalares. Os beneficiários do esquema seriam familiares e pessoas próximas a gestores públicos e de diretores das organizações sociais.

Na terça-feira (21), o governador Flávio Dino em seu perfil nas redes sociais questionou mais uma vez a operação da Polícia Federal e chegou até a ser “irônico”.

“Até o presente momento não chegou ao nosso Governo a suposta lista de “400 fantasmas” que existiriam na Secretaria de Saúde em 2015. Queremos a lista para ajudar a apurar a alegação. Já requeremos oficialmente 2 vezes e nada. Um delegado da Polícia Federal afirmou ao país que havia essa lista de “400 fantasmas” em 2015 e nós queremos apurar administrativamente. Onde está a lista?. Investigações não podem ser conduzidas como peças políticas ou puramente midiáticas. Inventaram uma sorveteria “jocosa”. Será que a lista de “400 fantasmas” também foi inventada? A linha do nosso governo sempre foi e continua a ser de colaborar com todas as investigações sérias e isentas. Por isso queremos a lista. Para ajudar a esclarecer a verdade, qualquer que seja ela”, afirmou.

Hoje, ao mandar os seus assessores em missão de paz à PF, Flávio Dino parece ter pensado um pouco melhor sobre tudo que vinha falando sobre a Operação Pegadores.

Foto: César Hipólito/ TV Mirante

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Sousa Neto aponta conivência de Flávio Dino

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Em pronunciamento na Tribuna da Assembleia, nesta terça-feira (21), o deputado Sousa Neto (PROS) fez vários questionamentos acerca do envolvimento do governador Flávio Dino e do secretário Carlos Lula no desvio de mais de R$ 18 milhões da Saúde do MA, de 2015 até agora. O esquema fraudulento foi desmontado na semana passada, durante a operação ‘Pegadores’, deflagrada pela Polícia Federal em conjunto com a Controladoria Geral da União (CGU).

“Trago uma série de indagações, aqui a esta Casa, sobre fatos da operação da Polícia Federal que apurou o desvio de R$ 18 milhões da Saúde, no Governo Flávio Dino. São mais de 400 funcionários fantasmas, mantidos pelo Estado, nesses quase 3 anos. E o que é pior: com a conivência do Governador com as ilicitudes da organização criminosa, desde 2015; enquanto que a população padece por falta de atendimento e a falência do Sistema de Saúde no Maranhão”, criticou o parlamentar.

Sousa destacou as interceptações telefônicas divulgadas na operação, que confirmam, que tanto Lula como sua Assessora Especial, Alana Coelho, sabiam da existência do esquema criminoso na SES, desde setembro de 2015. “Já denunciei, meses atrás, a funcionária fantasma chamada Alana, em que entrei com representação no Ministério Público e estou aguardando a resposta; e agora, sabemos que ela está totalmente envolvida nesses desvios de recursos públicos. As provas, vimos na transcrição da conversa do Secretário Carlos Lula, ele citou o nome da Alana, de que ela fazia a folha complementar. Quero saber o motivo pelo qual o secretário não explicou porque depois que soube da folha complementar, por Alana, sua funcionária de confiança, sócia, e agora fantasma, não tomou providências; ao contrário, manteve tudo até a deflagração da operação?”, perguntou.

Ainda em seu discurso, o deputado de oposição ao Governo Comunista, questionou o porquê do secretário Transparência e Controle, Rodrigo Lago, não ter investigado a ex-secretária adjunta de Saúde, Rosângela Curado, e Mariano Castro e Silva, funcionário de confiança de Lula, grande operador da rede, responsável pelas empresas médicas e pela maioria das empresas que vendem medicamentos, tão logo eles terem sido exonerados da SES. “A PF e a CGU deixaram bem claro que o esquema de corrupção dentro do governo Flávio Dino já existe desde 2015, então, já sabendo da existência pelo secretário Marcos Pacheco, desses desvios de recursos, por que não foi tomada uma providência? Essa Secretaria de Transparência e Controle só serve para perseguir? O secretário Rodrigo Lago, sabendo desses desmandos, não deveria ter aberto investigação depois que esses servidores foram demitidos? Ele nada fez para estancar a sangria dessas folhas complementares desses funcionários fantasmas que eu já denunciei, meses atrás, nesta Casa”, detonou.

Foto: Agência Assembleia

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Flávio Dino desafia a Polícia Federal

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O governador Flávio Dino (PCdoB) voltou a desafiar a Polícia Federal, a apresentar a lista de funcionários fantasmas da Secretaria de Saúde conforme apontou a Operação Pegadores que apura indícios de desvios de recursos públicos federais por meio de fraudes na contratação e pagamento de pessoal, em Contratos de Gestão e Termos de Parceria firmados pelo Governo do Estado do Maranhão na área da saúde.

As investigações indicaram a existência de cerca de 400 pessoas que teriam sido incluídas indevidamente nas folhas de pagamentos dos hospitais estaduais, sem que prestassem qualquer tipo de serviços às unidades hospitalares. Os beneficiários do esquema seriam familiares e pessoas próximas a gestores públicos e de diretores das organizações sociais.

“Até o presente momento não chegou ao nosso Governo a suposta lista de “400 fantasmas” que existiriam na Secretaria de Saúde em 2015. Queremos a lista para ajudar a apurar a alegação. Já requeremos oficialmente 2 vezes e nada. Um delegado da Polícia Federal afirmou ao país que havia essa lista de “400 fantasmas” em 2015 e nós queremos apurar administrativamente. Onde está a lista?”, disse no Facebook.

Flávio Dino chegou a questionar se a lista anunciada pela Polícia Federal não foi “inventada” e disse que tudo não passa de peça política ou midiática.

“Investigações não podem ser conduzidas como peças políticas ou puramente midiáticas. Inventaram uma sorveteria “jocosa”. Será que a lista de “400 fantasmas” também foi inventada?”.

O governador finalizou afirmando que o seu governo vai continuar colaborando com as investigações.

“A linha do nosso governo sempre foi e continua a ser de colaborar com todas as investigações sérias e isentas. Por isso queremos a lista. Para ajudar a esclarecer a verdade, qualquer que seja ela”, finalizou.

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Prorrogada prisão de presos em operação da PF

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A Justiça do Maranhão decidiu prorrogar a prisão de cinco envolvidos na Operação “Pegadores” deflagrada na semana passada pela Polícia Federal que investiga um esquema de fraude que desviou R$ 18 milhões e 345 mil reais de recursos públicos federais enviados entre 2015 e 2017 ao Governo do Maranhão para cuidar da saúde da população.

Segundo as investigações da Polícia Federal, o dinheiro desviado no esquema era administrado por empresas terceirizadas e foi parar no bolso de servidores públicos e funcionários fantasmas incluídos numa folha de pagamento com custo superior a 400 mil reais por mês.

Nesta segunda-feira (20), a Justiça Federal determinou o bloqueio e o sequestro dos bens dos investigados para que o dinheiro possa ser recuperado. Segundo o Ministério Público Federal, a medida é uma forma de tentar reaver o dinheiro desviado nas fraudes em contratos e pagamentos firmados pelo Governo do Estado do Maranhão na área da saúde.

Foto: TV Mirante

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Insulto insistente

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Os membros graduados do governo Flávio Dino (PCdoB), sobretudo o chefe da Articulação Política, Márcio Jerry, insistem em tentar desqualificar o trabalho da Polícia Federal na Operação Pegadores, que levou para a cadeia 17 pessoas, incluindo auxiliares e ex-auxiliares do próprio governo comunista.

Primeiramente, Jerry, o próprio Flávio Dino e seus aliados na imprensa tentaram desqualificar a operação atribuindo a ela caráter político. A reação comunista foi vista como insulto a uma das instituições mais respeitáveis da República, o que levou Marcio Jerry e companhia a recuar nas agressões.

Mas de ontem para hoje as provocações à Polícia Federal continuaram, dessa vez nos braços comunistas na imprensa.

Eles agora tentam negar a existência do supersalário de R$ 13 mil pagos a Keilane Silva, uma das amigas de Márcio Jerry envolvidas no escândalo dos salários fantasmas. A história do salário camarada pago à amiga de Jerry surgiu na imprensa em 2015. E foi essa informação que serviu de base para a investigação da PF, que resultou na Operação Pegadores.

Se existiu ou não este salário de Keilane foi esse fato que serviu de inspiração para a investigação. E a PF descobriu mais de 400 fantasmas recebendo salário na estrutura das empresas e institutos que prestam serviços para a Secretaria de Saúde.

O fato é que, inconformados com o desbaratamento da quadrilha que desviou R$ 18 milhões, a partir do contracheque da amiga de Márcio Jerry, os comunistas tentam atacar a Polícia Federal. E a Polícia Federal, sem importar-se com os ataques, já está na fase de conclusão do inquérito, que deve levar pelo menos uma dezena dos envolvidos para a cadeia. Sejam eles ou não ligados aos poderosos do PCdoB.

Foto: Sidney Pereira

Estado Maior

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Pagamento de ‘namoradas, esposas, amantes’

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O relatório da Polícia Federal que originou a Operação Pegadores aponta que o desvio de verbas públicas ocorria em três modalidades.

“O desvio de verbas públicas por meio de pagamento de pessoal ocorria por, pelo menos, três modalidades: pessoas que possuíam um salário formal, pelo qual recebiam pela função contratada, contudo recebiam um salário extra, pago por fora do contracheque, em desvio direto de verbas públicas na denominada “folha complementar”; pessoas que eram indicadas para serem contratadas e recebiam sem realizar qualquer trabalho (funcionários fantasmas) e por desvio de verbas através do pagamento a empresas de fachada, suspostamente especializadas na gestão de serviços médicos”, diz o relatório.

Os diálogos que constam no relatório mostram que alguns agentes públicos atuavam para que as “namoradas, esposas, amantes” recebessem dos institutos sem trabalhar.

“A primeira análise se refere a pagamentos de pessoas que fariam parte do círculo de relacionamento pessoa de alguns agentes público, que atuavam para que suas “namoradas, esposas, amantes” recebessem dos institutos sem trabalhar, em modalidade direta de desvio de recursos públicos. A segunda se refee ao pagamento de pessoas que seriam contratadas pelos hospitais, mas que na verdade prestariam serviço nas SES/MA sem controle de ponto”, destaca o relatório.

Durante a Operação Pegadores que teve início em 2015, foram expedidos 17 mandados de prisão. Até o momento 14 pessoas estão presas e três foragidas.

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