Adversário do Sampaio de olho em Pet

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Adversário do Sampaio no dia 24 de fevereiro pela Copa do Brasil no Estádio Nhozinho Santos, o Sport anda mal das pernas no Campeonato Pernambucano. Em cinco jogos, o time rubro-negro não soma grandes resultados e é apenas o sexto colocado. Se o Estadual terminasse agora, o Sport estaria fora das finais.

Por este motivo, o sinal de alerta foi aceso na Ilha do Retiro. O técnico Geninho quer reforços para o restante da temporada. O nome da vez é o do sérvio Petkovic, atualmente no Flamengo e que tem bom relacionamento com o treinador.

– Eu sou até suspeito para falar do Pet, pois ele é um amigo pessoal, inclusive temos uma amizade que envolve a nossa família desde a época que ele chegou ao Brasil para jogar no Vitória e eu fui um de seus treinadores no clube baiano. Ele é um dos maiores meias que eu já vi jogar, pois é inteligente, técnico e trabalha com ambos os pés, além de ser um grande profissional – disse o treinador ao site SportNet.

 Mas Geninho sabe que não será fácil contar com Petkovic no time pernambucano. A questão financeira talvez seja o maior empecilho.

 – Não acredito em sua vinda porque se trata de uma negociação difícil pelo salário alto que ele ganha no Flamengo. Junto com esse salário ele também recebe um valor de uma dívida que o clube carioca tem com ele e por isso ele também planejava encerrar a sua carreira no Flamengo – disse.

Mesmo assim, o treinador não descarta contar com o meia sérvio nesta temporada, onde o Sport terá, além do Campeonato Estadual, a Copa do Brasil e o Brasileiro da Série B.

– Liguei para ele no Réveillon e ele me retornou para falar de outros assuntos, mas deveremos conversar novamente. Na próxima conversa com ele, vou saber da sua situação no Flamengo e, se ele quiser vir para cá com o seu corpo e a sua alma, será um grande reforço, caso contrário, não adianta tentar trazê-lo – finalizou.

Por Paulo de Tarso Jr. com informações do Globoesporte.com

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Tirando onda…

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Petkovic e Romário. Bastou uma pergunta para se ter a certeza da ousadia de Manin Leal, prefeito, presidente de honra e jogador do Santa Quitéria. O sérvio e o Baixinho foram os álibis do maranhense, que mesmo aos 52 anos segue na carreira como atleta profissional.

Com sua equipe classificada por antecipação para a Primeira Divisão, Manin resolveu se divertir e entrou em campo na derrota por 5 a 1 do Santa Quitéria para o Moto Club, pela Segundona do Maranhão. O fato revoltou jogadores de Viana e Chapadinha e foi apontado como um dos causadores da goleada vianense por 11 a 0. O político-jogador, no entanto, deu de ombros para os protestos.

Prefeito de Santa Quitéria pela terceira vez, Manin revelou que alcançou tal status na cidade graças ao passado como jogador da própria equipe e que nunca deixará o futebol por pressão alheia.

– Sou bom de bola. Sempre disputo jogos em Santa Quitéria e pela seleção do Piauí. Se comecei a minha vida jogando bola, não posso desprezá-la agora. Cheguei a Santa Quitéria de calção e chuteira, agora estou no terceiro mandato como prefeito. Cargo político passa, futebol é o tempo todo.

Com o acesso garantido e em momento muito mais tranquilo do que os rivais de Segundona, que brigam na justiça, ele esbanjou bom humor em entrevista ao GLOBOESPORTE.COM. Sem a menor cerimônia, Manin definiu seu estilo de jogo e depois se comparou a um dos maiores ídolos do futebol brasileiro.

– Meu estilo é de atleta de interior, que joga com vontade. Gosto de correr muito. Tenho o mesmo estilo do Romário. Tenho condição de jogar não só no Santa Quitéria. Sou preparado fisicamente, apesar de ter 52 anos. Não bebo, não fumo, só pratico esportes.

Empolgado, o polivalente Manin não se dá por satisfeito com os 10 minutos que atuou diante do Moto Club. Após ver o sucesso de Petkovic com a camisa do Flamengo, ele projetou alavancar a carreira.

– Queria atuar pelo Flamengo. Você vê o Pet com 38 (NR: o sérvio tem 37) fazendo gols. Tem que ter uma vaga para mim também. Quem gosta de esporte, tem que ter vaga. Independentemente de idade. Na minha cidade tem um senhor de 70 anos que joga e faz gol.

O perfil três em um não impede que Manin faça parte da folha salarial do Santa Quitéria. Diante das funções políticas e como cartola, ele, no entanto, revelou receber um “valor simbólico”.

– Ganho um salário mínimo. Mas se tiver vitória eu ganho o bicho também.

Enquanto não é procurado pelo Flamengo e não tem a oportunidade de jogar com Petkovic, Manin disputa suas peladas em Santa Quitéria, cidade próxima da divisa com o Piauí, e aguarda “na sombra” a resolução da polêmica envolvendo Chapadinha, Viana e Moto Club.

A reportagem é de Cahê Mota, do Globoesporte.com

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