Polícia sabia de ataque

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O relatório do Comando de Policiamento Especializado (CPE), ao qual o G1 teve acesso, com exclusividade, mostra que o resgate de quatro presos por grupos armados, no Centro de Detenção Provisória (CDP), na madrugada deste domingo (5), em São Luís poderia ter sido evitado pelas secretarias de Administração Penitenciária e de Segurança Pública.

O documento chamado de “Operação Pedrinhas” relata em ordem cronológica, os detalhes da ação realizada pelo Batalhão de Choque da Polícia Militar, pelo menos duas horas antes do ataque a unidade do complexo de Pedrinhas.

Em um trecho, o relatório mostra que às 2h44 o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), alertou sobre o plano de ataque após ter conseguido informações privilegiadas com um informante localizado dentro do CDP.

Quatorze minutos depois os policiais começaram o monitoramento dos criminosos e mesmo depois de ter a posição do grupo armado, horas antes, não conseguiram evitar o ataque. Pelo relatório, apenas uma equipe estava posicionada em frente ao CDP quando os bandidos chegaram.

A ação do grupo armado, segundo o documento, durou 13 minutos e aponta que os bandidos usaram armas de grosso calibre, inclusive o provável uso de uma granada. Na ação, as torres de vigilância da unidade foram atacadas pelos invasores. Houve troca de tiros com homens do Batalhão de Choque, mas quatro detentos fugiram usando uma corda.

As secretarias de Administração de Penitenciária (Sejap) e Segurança Pública (SSP) confirmaram que toda a ação estava sendo monitorada pelas forças de segurança e admitiram. em nota enviada ao G1, que houve uma falha operacional momentos antes da fuga no CDP.

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Fuga em Pedrinhas

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PresidioSaoLuis

Quatro presos fugiram por volta de 3 da tarde deste domingo (2), do Presídio São Luís II, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.

A informação foi confirmada pela assessoria da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária.

Esta é a segunda fuga registrada em 2015. Em fevereiro, três detentos fugiram do Presídio São Luís 3, classificado como de segurança média e inaugurado em 2014.

Segundo a Sejap, os presos que fugiram foram: Herbert Cunha Cantanhede, Júlio Cesar Silva Pereira, Reginaldo Cardoso da Silva e Railson Araújo Sousa.

Outros cinco detentos que estavam na mesma cela e que também tentaram fugir foram impedidos por agentes.

Policiais militares do Grupo Tático Aéreo (GTA) e agentes do Grupo Especial Operações Penitenciárias foram mobilizados para as buscas dos fugitivos, mas até o momento ninguém foi recapturado.

Foto: Dalva Rêgo/ TV Mirante

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Mortes em Pedrinhas

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PedrinhasA Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Sejap) confirmou a morte de dois presos foram mortos numa das celas do Centro de Detenção Provisória de Pedrinhas (CDP), na madrugada desta sexta-feira (13).

Segundo a Sejap, 11 presos ocupavam a cela no momento em que os crimes foram registrados.

Os detentos serão encaminhados para exame de corpo de delito e em seguida serão autuados em flagrante pelo duplo homicídio. As visitas de familiares foram suspensas.

A Sejap determinou a apuração imediata do episódio. As investigações estão sendo conduzidas pela Delegacia de Homicídios.

Estas foram as primeiras mortes no Complexo de Pedrinhas em 2015. No ano passado foram 16 mortos.

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Fuga de presos

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PresidioSaoLuisTrês detentos fugiram do Presídio São Luís III, na zona rural de São Luís, por volta das 11 horas da manhã deste sábado (14), de acordo com informações da Secretaria de Justiça e Administração Penitenciária do Maranhão (Sejap-MA). Esta é a primeira fuga do presídio desde que ele foi inaugurado, no segundo semestre do ano passado.

Segundo a Sejap, os detentos estavam no pátio do presídio quando teriam conseguido escalar o muro e fugir. Eles foram identificados como Marinaldo Assunção Roxo, Nilson da Silva Sousa e Ubiraci dos Santos Borges. Nenhum deles ainda foi localizado.

O Presídio São Luís III fica fora do Complexo Penitenciário de Pedrinhas e começou a funcionar no segundo semestre de 2014. O local possui 66 celas, tem capacidade para aproximadamente 479 presos e é classificado como presídio de segurança média. Na época, a Sejap disse que o novo presídio contribuiria para a segurança da cidade.

A Sejap confirmou a fuga do presídio e diz que abriu um processo para investigar a responsabilidade pelas fugas. Veja a nota na íntegra:

“A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Sejap) informa que três detentos fugiram do Presídio São Luís (PSL) III, por volta das 11h, deste sábado (14). Os fugitivos são Marinaldo Assunção Roxo, Nilson da Silva Sousa e Ubiraci dos Santos Borges. A Sejap ressalta que a Polícia Militar está trabalhando na recaptura dos fugitivos. A secretaria instaurou processo administrativo para investigar a responsabilidades pela fuga e adotar as devidas providências.”

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Morte em Pedrinhas

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PedrinhasA Secretaria de Estado da Comunicação esclarece que na tarde desta segunda-feira (5) após frustrada tentativa de fuga, o detento Jocean Soares Dantas foi atingido por dois tiros e, mesmo socorrido, faleceu no Hospital Municipal Djalma Marques, Socorrão I.

Jocean cumpria pena de 26 anos, 2 meses e cinco dias de reclusão por homicídio e porte ilegal de arma. Ele foi julgado e condenado pela 1ª Vara de Execuções Penais de Imperatriz.

Às 16h56, o detento solicitou atendimento médico e foi conduzido por monitores e vigilantes do Bloco B, da Casa de Detenção (Cadete), para a sala de enfermaria. Após a retirada das algemas, o presidiário tentou fugir em direção à Permanência, área de saída da Cadete. Ao ser impedido, tentou ir para o alojamento, onde travou luta corporal com o vigilante e foi atingido na perna e no abdome. Socorrido, o detento faleceu no hospital.

A Secretaria de Administração Penitenciária acionou de imediato a empresa responsável pela segurança da unidade penitenciária, que apresentou os vigilantes e as armas utilizadas na Delegacia da Vila Embratel.

A Secretaria providenciou assistência à família do detento, morto durante a tentativa de fuga.

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Fatos estranhos

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Onibus

Durante toda a campanha política, o candidato Lobão Filho (PMDB) fez questão de relacionar a crise no sistema prisional no Maranhão e os ataques a ônibus em São Luís a questões políticas, principalmente nas últimas duas semanas.

Hoje, em seu programa eleitoral no rádio que foi ao ar às 7h e 12h, além do programa de TV exibido às 13h, Lobão fez questão de registrar o “clima de paz” em São Luís depois que o assunto ganhou destaque na propaganda política.

Para a surpresa de todos, eis que hoje, no último dia de propaganda eleitoral no rádio e na televisão dois ônibus são atacados e incendiados em São Luís.

Vale lembrar que os ataques registrados nas últimas duas semanas levou o governo do Maranhão a pedir a ajuda do Ministério da Justiça. Além disso, os rodoviários passaram a recolher os ônibus no início da noite.

Mesmo com a Força Nacional nas ruas, os ataques voltaram e em plena luz do dia.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários do Maranhão (Stremma), Gilson Coimbra, o ataqus de hoje foram criminosos. “Nós falamos com o motorista da linha e ele afirmou que três homens mandaram todo mundo descer e tocaram fogo no ônibus”, disse.

Tudo isso é estranho demais…

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Conversa com agentes

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MarcosAffonso

O secretário interino da Justiça e Administração Penitenciária, Marcos Affonso Júnior, esteve reunido na manhã desta sexta-feira (19), com representantes do Sindicato dos Servidores do Sistema Penitenciário do Estado do Maranhão (Sindspem-MA).

Na ocasião, os representantes do sindicato parabenizaram o secretário interino da Sejap pelo cargo e apresentaram reivindicações importantes da categoria e do sistema prisional do estado.

O secretário ouviu atentamente os pontos apresentados pela categoria e destacou a importância desse contato. “É imprescindível ouvir os agentes penitenciários. Eles conhecem os problemas das unidades e precisamos dialogar e buscar ideias de melhorias, juntamente com eles”, ressaltou Marcos Affonso.

O presidente do Sindspem-MA, Antônio Portela, considerou o encontro satisfatório e declarou apoio da categoria ao secretário interino. “A reunião foi muito positiva para nós. O secretário ouviu atenciosamente as nossas reivindicações e estamos dispostos a apoiá-lo e desenvolvermos um trabalho em parceria, para garantir a ordem no sistema prisional do estado. No encontro, o secretário se prontificou em dar mais condições de segurança à categoria” frisou.

“Esses encontros têm que existir. Queremos a união do sindicato e do governo para garantir tranquilidade ao sistema prisional. O secretário Marcos Affonso Júnior é uma pessoa de paz, de responsabilidade e aberto a ouvir a categoria”, destacou César Bombeiro, integrante do Sindspem-MA.

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Uchoa caiu

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uchoa

A governadora Roseana Sarney nomeou, na manhã desta quarta-feira (17), interinamente, o secretário de Segurança Pública, delegado Marcos Affonso Junior, para responder pela Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap).

Sebastião Uchoa, que conduzia a Sejap há 1 ano e 6 meses, entregou o cargo na manhã desta quarta-feira (17) em meio à uma crise no sistema prisional.

Na madrugada de hoje, pelo menos 13 presos fugiram por um túnel aberto no Presídio São Luís. Pela manhã, por volta de 10h, presos da Casa de Detenção promoveram um início de rebelião. Eles conseguiram pular para a parte de fora do presídio onde foram dominados pela Polícia. Não houve fuga.

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Jogo político

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Um vídeo encaminhado por um leitor ao blog flagrou o veículo de campanha do candidato a deputado estadual, Raimundo Cutrim (PCdoB), hoje cedo, em frente ao presídio de Pedrinhas.

Coincidentemente, o veículo do candidato é estacionado em Pedrinhas no momento em que ocorre uma manifestação de agentes penitenciários, uma fuga de detentos durante a madrugada e uma tentativa de fuga pela manhã.

O que estaria fazendo este veículo do candidato em Pedrinhas?

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Pedrinhas, implosão e eleições

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Pedrinhas

Por Robert Lobato

O Maranhão e o Brasil acompanharam uma escalada da violência sem precedentes no sistema carcerário do estado a partir do início deste ano eleitoral, onde o ápice da barbárie foi o morte da menina Ana Clara Santos Sousa, 6, que foi queimada junto com a irmã e a mãe durante ataques de criminosos a ônibus em São Luís.

Os eventos criminosos de janeiro de 2014, ocorridos no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, ganharam o mundo e denunciaram a falência de um modelo que não é exclusividade do Maranhão. Estados grandes e ricos como São Paulo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul enfrentam as mesmas mazelas.

Não existe uma causa específica, isolada, que explique o terror e a barbárie em Pedrinhas. Exite, sim, uma rede de relacionamentos ampla e perigosa que muito provavelmente envolve, além dos chefões do crime organizado, alguns figurões da política. Ou seja, as facções criminosas têm o braço delas na política e vice-versa, no que poderíamos chamar de “Networking do Crime”.

A “implosão de Pedrinhas”

Assim que foi anunciado como candidato a governador do Maranhão, o senador Lobão Filho (PMDB) deu uma declaração que gerou muita polêmica sobre o Complexo Penitenciário de Pedrinhas. Disse o peemedebista: “A primeira coisa que farei se obtiver a vitória nas urnas será implodir Pedrinhas”.

A oposição, que na época torcia para o aprofundamento do caos no sistema como forma de desgastar o Governo do Maranhão e a governadora Roseana, e, por conseguinte, capitalizar eleitoralmente com a crise, trataram de distorcer as palavras de Lobão Filho.

A metáfora da “implosão da Penitenciária de Pedrinhas” elaborada por Lobão durante entrevista para o jornal  O Globo foi para apresentar a proposta de, caso seja eleito, construir novos presídios e “transferir os presos para unidades agrícolas afastadas dos centros urbanos, onde os detentos terão de trabalhar, se ocupar para pagar sua estadia na prisão. A cadeia não pode continuar sendo um depósito de seres humanos, como é no Maranhão e em vários estados brasileiros”, como deixou claro mesma matéria.

As eleições

Agora com a proximidade do dia da eleição, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas volta a ser notícia e, ao que tudo indica, novamente utilizado como instrumento de luta eleitoral.

O episódio ocorrido ontem, em que bandidos derrubaram parte de um dos muros do Centro de Detenção Provisória, pode ser apenas um de uma série de eventos que visam não somente desgastar e desestabilizar o Governo do Estado, mas atingir de morte a candidatura de Lobão Filho.

Teorias da conspiração nunca foram o meu forte, mas uma questão não pode deixar de ser formulada e levada à reflexão neste momento: será se existe uma agenda eleitoral do crime organizado para atingir em cheio o governo e candidato do “15″? Será?

Não se pode esquecer que os índices de impopularidade do governo Roseana chagaram ao ápice justamente por conta dos acontecimentos em Pedrinhas no início deste ano, como dito acima.

A verdade é que não há fatos isolados em política e muito menos durante um processo eleitoral.

E neste contexto, o Complexo Penitenciário de Pedrinhas pode servir como um sinistro cabo eleitoral de quem deseja ganhar as eleições de qualquer jeito.

“Feio em eleição é perder”, disse alguém.

Parece que levarão até as últimas consequências esta assertiva.

Lamentável!

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