Gil e Glalbert prestigiam filiação de Dr. Emano no PDT

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O ex-prefeito de Matinha, Dr. Emano, filiou-se nesta segunda-feira (09), ao PDT, partido pelo qual disputará a prefeitura do município.

O ato aconteceu em São Luís e contou com as presenças do presidente estadual do partido, senador Weverton Rocha; do deputado federal Gil Cutrim e do vice-presidente da Assembleia, deputado estadual Glalbert Cutrim, além dos ex-prefeitos Aristóteles e Beto Pixuta, de vereadores, pré-candidatos e lideranças locais.

Com a definição do partido, Matinha viverá um feito histórico, ao ter pela primeira vez em setenta anos, a união de famílias que tradicionalmente caminharam em sentidos opostos na política local.

Glalbert Cutrim destacou a importância do momento para Matinha. “Tradicionalmente, as famílias Pixuta, Araújo e Travassos, foram adversários, mas sempre desejando o melhor para Matinha. Agora, esse grupo se une com um só propósito, melhorar a vida da população.” Destacou.

O senador Weverton Rocha fez questão de reforçar a importância de Dr. Emano no PDT. “Temos um compromisso com o município, porque é preciso reconhecer a força que tivemos em Matinha, e agora, com candidatura própria, multiplicaremos nossas forças para ajudar Dr. Emano.” Destacou o presidente do PDT.

O deputado federal Gil Cutrim, presente no ato de filiação, relembrou a competência do médico. “Dr. Emano é um político que todos conhecem a sua competência como prefeito, já administrou Matinha e usará toda essa sua experiência e vontade de trabalhar para melhorar ainda mais a vida dos matinhenses.” Disse.

Também estiveram presentes Eliane Pixuta, esposa do ex-prefeito Beto Pixuta e que deverá ser indicada ao cargo de vice-prefeita. Mostrando a força do grupo, chamou atenção a presença do atual vice-prefeito do município, Marquinhos de Ari, que reforçará o grupo para derrotar a atual prefeita Linielda de Eldo (PCdoB).

Participaram ainda do encontro, os presidentes dos diretórios municipais do Republicanos, Edinho do Pan; John Cutrim, presidente do MDB; Maria de Jesus, presidente do PV; partidos que já declaram apoio a pré-candidatura de Dr. Emano.

Foto: Divulgação

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Aliança mais próxima

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Uma foto chamou atenção do meio político ontem. Presidentes do DEM – ACM Neto (nacional) e Juscelino Filho (estadual) – com o comandante do PDT no Maranhão, senador Weverton Rocha. Poderia ser somente um encontro para dialogar sobre o Brasil e o Maranhão, mas não foi.

A pauta principal foi uma provável aliança das duas legendas em municípios maranhenses sendo a capital, São Luís, o centro da conversa.

À coluna, o deputado federal Juscelino Filho confirmou que existe o diálogo para que o PDT venha compor com o DEM em torno do nome do deputado estadual e pré-candidato a prefeito, Neto Evangelista.

A conversa vem acontecendo há um tempo e a presença do presidente nacional democrata, o prefeito de Salvador ACM Neto, demonstra que numa escala de 1 a 10, o fechamento de questão para composição entre os dois partidos em São Luís já chegou no 9.

Se for concretizada esta costura do DEM com o PDT, o partido comandado por Weverton Rocha deve indicar o vice na chapa de Evangelista, deixando o deputado com um potencial maior adversário que seu Eduardo Braide – pelo menos pelos números em pesquisas e pela força que o PDT ainda tem na capital.

Sobre o vice, entre os pedetistas o nome que foi cogitado foi do vereador e secretário de Agricultura de Edivaldo Júnior, Ivaldo Rodrigues, que, por enquanto, declinou da indicação. Mas tudo somente por enquanto. Assim que a determinação de Rocha chegar, a missão será dada e cumprida.

Mais fraco

E o PDT com o DEM pode enfraquecer o candidato do Palácio dos Leões, o ainda inexpressivo nos levantamentos de intenção de votos, Rubens Júnior.

Ele, que é deputado federal pelo PCdoB, mas está licenciado para comandar a Secretaria de Cidades, já teve o programa Nosso Centro para alavancar a sua pré-candidatura, que por enquanto, ainda não surtiu efeito.

E talvez nem decole como espera o Palácio dos Leões, já que parte de deputados estaduais e também vereadores ligados ao governo já olham com bons olhos a união dos dois partidos.

Estado Maior

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TRE libera deputado Yglésio do PDT

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O Tribunal Regional Eleitoral do Maranhão (TRE-MA) julgou na tarde desta segunda-feira (16) procedente a ação declaratória de desfiliação do PDT, que libera o deputado estadual Dr. Yglésio para filiar-se a outro partido.

Participaram do julgamento os desembargadores Cleones Carvalho Cunha, Tyrone José Silva; os juízes José Gonçalo de Sousa Filho, Júlio Cesar Lima Praseres; e os juristas Bruno Araujo Duailibe Pinheiro e Gustavo Araújo Vilas Boas. A decisão do Tribunal foi unânime garantindo a vitória de 6×0 para o deputado estadual Dr. Yglésio.

Com essa decisão do TRE-MA, o deputado Dr. Yglésio deve avançar nas tratativas partidárias para disputar entrar em definitivo na pré-campanha à Prefeitura de São Luís.

Foto: Divulgação/Agência Assembleia

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Yglésio deixa PDT para disputar eleição em São Luís

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O deputado estadual Yglésio Miosés recebeu, nesta terça-feira (12), a carta de anunência de desfiliação do PDT.

O documento assinado pelo presidente do partido, senador Weverton Rocha foi entregue pelo presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto (PCdoB).

Com a carta de anuência do PDT que tem como pré-candidato o presidente da Câmara dos Vereadores, Osmar Filho, o deputado Yglésio poderá, enfim deixar o partido pelo qual se elegeu e buscar uma legenda para disputar a eleição para prefeito de São Luís.

“Recebendo das mãos do meu amigo, presidente Othelino Neto a carta de anuência de desfiliação do PDT. Agradeço ao Weverton Rocha por entender a situação e os motivos que inviabilizaram a minha permanência. Gratidão a vocês dois”, destacou Yglésio.

Embora venha mantendo conversas com alguns partidos, Yglésio está mais próximo do Solidariedade de Simplício Araujo e Helena Duailibe.

Foto: Divulgação

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Gil e Glalbert seguem com Weverton; Glalbert no PDT

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O deputado estadual e 1º Vice-presidente da Assembleia Legislativa, Glalbert Cutrim, em conversa com o jornalista Jorge Aragão, assegurou que não pretende sair do PDT.

Glalbert deixou claro que a relação com o partido, principalmente no Maranhão, é excelente e que não foi, em momento algum, abalada pela decisão do seu irmão, o deputado federal Gil Cutrim.

No Maranhão, o partido é comandado pelo senador Weverton Rocha, aliado político tanto de Glalbert quanto de Gil.

“É claro que seguirei no PDT, não tenho razões para deixar o partido, até pela liberdade que temos e pelo excelente relacionamento que possuímos com o senador Weverton Rocha. Estamos no seu grupo e seguiremos marchando juntos nas próximas eleições, nada deve abalar essa aliança”, destacou Glalbert.

Vale destacar que o próprio Gil Cutrim, em entrevista ao Panorama, na Rádio Mirante AM, quando confirmou que entrou mesmo com uma ação, junto ao Tribunal Superior Eleitoral, pedindo a saída da legenda, deixou claro sua boa relação com Weverton.

Gil confirmou que a relação com a cúpula nacional, leia-se Carlos Lupi, azedou e que após a votação da Reforma da Previdência sofreu retaliações do PDT.

No entanto, destacou que a postura nacional é diferente da postura do PDT no Maranhão.

“Faço questão de fazer uma ressalva com relação ao PDT do Maranhão, comandado pelo senador Weverton Rocha. Não existe nada contra o Weverton, muito pelo contrário, o PDT comandado por Weverton é um PDT democrático, o PDT maranhense escuta, debate e delibera, mas infelizmente aqui em Brasília, o PDT deliberam e nós temos o direito apenas de escutar”, disse Gil Cutrim ao conceder entrevista à Rádio Mirante AM.

Sendo assim, Glalbert ficará no PDT e Gil, mesmo sendo praticamente obrigado a deixar a legenda, seguirá também ao lado do senador Weverton Rocha.

Foto: Divulgação

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Gil Curtim vai a Justiça Eleitoral para garantir mandato

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O deputado federal Gil Cutrim (PDT-MA) divulgou nota oficial nesta terça-feira (15), anunciando a entrada de uma ação na Justiça Eleitoral pedindo a mudança de partido sem a perda do mandato.

Gil Cutrim e outros sete deputados pedetistas são alvo de ação na Comissão de Ética do partido por terem votado a favor da reforma da Previdência proposta por Jair Bolsonaro (PSL) contrariando a orientação e o voto do PDT.

Na nota, Gil Cutrim afirma que a sua decisão decisão foi tomada em decorrência de perseguição e discriminação dentro do partido.

Leia a nota na íntegra:

“A velha política já não cabe na realidade de nosso país, isso porque a prioridade deve ser uma agenda positiva que vise o bem-estar dos brasileiros. Esse é o desejo real de todos e nosso papel, como representantes do povo, é garantir que essa mudemos esse cenário com princípios nobres que busquem o crescimento da nação em todos os âmbitos, sobretudo no modo antigo de fazer política, cujos interesses partidários se sobrepunham aos de quem realmente merecem nossa atenção: a população brasileira.

É assim que encaro minha responsabilidade com todos aqueles que confiaram em mim a sua representação na Câmara Federal. Por esse motivo, decidi, ao lado de outros colegas parlamentares, entrar com uma ação na Justiça Eleitoral pedindo mandato.

Nossa decisão foi tomada em decorrência de perseguição e discriminação dentro de nossos partidos, no meu caso o PDT. Sempre apoiei a legenda, inclusive rejeitando o projeto inicial do Governo para a reforma da Previdência, quando na ocasião dei meu voto desfavorável à proposta na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Fechamos questão contra a reforma da Previdência no primeiro momento, porém não houve uma nova avaliação da legenda quando o texto foi reformulado pela Câmara. Brigamos e conseguimos retirar injustiças do texto, mas não houve a oportunidade de discutir a nova proposta dentro do partido. O Parlamento conseguiu construir um texto melhor do que o enviado inicialmente, o qual prejudicava, por exemplo, a aposentadoria rural e as pessoas do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a idosos e deficientes de baixa renda. Só assim, após entender que houve um verdadeiro empenho para melhorar aquela proposta, decidi me posicionar a favor. Não era nosso sonho, mas algo necessário para o Brasil.

Quando o PDT decidiu pela minha suspensão depois da votação da reforma da Previdência, fizeram um comunicado informando que nos julgariam em um prazo que já se esgotou e, desde então, não fui chamado para nenhuma diretriz do partido.

Tenho que prestar contas ao meu eleitorado e para a população brasileira, pois fui suspenso de minhas atividades que dependiam da indicação do partido. Tenho conduzido a minha rotina parlamentar com muito afinco, porém de forma limitada.

Respeito o PDT, mas o que eu mais quero no momento é ter um campo livre para conduzir o trabalho do meu mandato. Assim, entendemos que essa ação se fez necessária por concordarmos que fomos politicamente perseguidos e excluídos de diretrizes importantes dos partidos”.

Foto: Agência Câmara

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Ivaldo Rodrigues reúne militância do PDT

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O secretário de Agricultura, Pesca e Abastecimento, Ivaldo Rodrigues, reúne a militância do PDT de São Luís na próxima quinta-feira (22), na sede do partido, para o anúncio de importantes decisões que vão influenciar diretamente no pleito de 2020.

Ivaldo Rodrigues é vereador licenciado da capital maranhense e já foi eleito por quatro vezes consecutivas. É idealizador da Feirinha São Luís que é o produto de maior sucesso da administração Edivaldo Holanda Júnior.

Pedetista orgânico, Ivaldo Rodrigues é político de apenas um partido. Tem como referência política, o governador Jackson Lago, Neiva Moreira e o grande líder Leonel Brizola.

Ivaldo mantém estreita relação com o prefeito Edivaldo Holanda Júnior e com o senador Weverton Rocha, que pode ser considerado como fiel escudeiro do presidente do PDT, eles militam juntos desde o tempo do movimento estudantil, passando por várias eleições, inclusive o secretário tem contribuindo diretamente nas disputas eleitorais dos dois, demonstrando seu engajamento e sua fidelidade ao PDT.

A sede do PDT em São Luís fica na Rua dos Afogados, número 468 no Centro da capital.

Foto: Divulgação

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PDT tenta fortalecer nome para sucessão de Edivaldo

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O PDT segue empenhado na pré-candidatura do presidente da Câmara, Osmar Filho a prefeito de São Luís, mas chama atenção o fato do presidente do PDT no Maranhão, o senador Weverton Rocha estar sendo sempre repetitivo quando abordado sobre o assunto.

Foi assim na semana passada, quando visitou o Hospital Aldenora Belo ao lado de Osmar Filho e mais uma vez reafirmou a candidatura de Osmar Filho.

“Ele tem cumprido um papel importante de querer discutir a cidade. É o presidente mais novo da Câmara de São Luís e tem conseguido, a cada dia, angariar apoios importantes. Ele continuará com total apoio e reconhecimento nosso do PDT e pessoal do senador Weverton”, disse.

O jovem Osmar Filho é o nome mais forte em meio aos pedetistas para a sucessão de Edivaldo Holanda Júnior, mas outros não são descartados nos bastidores do PDT.

Um deles é o do próprio Weverton Rocha que é senador e nada perderia em caso de uma disputa eleitoral pois tem mandato até 2025. Embora descarte o assunto, Weverton seria uma carta na manga dentro PDT.

Ivaldo Rodrigues que é secretário de Abastecimento e Pesca e que coordena com sucesso a Feirinha São Luís é outro que não pode ser descartado. O seu nome é aceito por vários segmentos da sociedade.

Quem também sonha ser candidato pelo PDT é o médico e deputado estadual de primeiro mandato Yglésio Moisés, mas vejo que uma possível candidatura de Yglésio só ocorreria caso Osmar, Weverton e Ivaldo não tivessem nenhum interesse em disputar a eleição e ainda assim o partido insista em apresentar um nome o que acho pouco provável.

No comando da Prefeitura de São Luís, o PDT tenta fortalecer um nome dentro do partido para a sucessão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, mas se isso não acontecer o caminho deve ser uma composição com partidos que integram a base do grupo político do governador Flávio Dino.

Foto: Agência Câmara

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Gil Cutrim e mais sete deputados são suspensos no PDT

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A Executiva Nacional do PDT decidiu suspender oito deputados federais, entre eles o deputado maranhense Gil Cutrim que votaram contra a orientação do partido e a favor do texto-base da Reforma da Previdência proposta pelo presidente da República Jair Bolsonaro (PSL).

Nas redes sociais, o presidente do PDT Carlos Lupi anunciou a suspensão dos parlamentares que segundo o PDT votam contra o povo brasileiro.

“A Executiva Nacional abriu o processo disciplinar contra os deputados federais do PDT que votaram contra o povo brasileiro. O processo é democrático e tem direito à ampla defesa. Porém, estão suspensos os 8 deputados nas representações dos diretórios e no Congresso”, disse Lupi.

Além de Gil Cutrim, votaram contra a orientação do partido: Tábata Amaral (SP), Alex Santana (BA), Subtenente Gonzaga (MG), Silvia Cristina (RO), Marlon Santos (RS), Jesus Sérgio (AC) e Flávio Nogueira (PI).

Em entrevista na manhã de hoje ao programa Ponto Final, na Rádio Mirante AM, o deputado Gil Cutrim disse que decidiu votar com a própría consciência uma vez que o texto aprovado é bem diferente do que foi encaminhado pelo presidente da República e teve muitos avanços na Câmara dos Deputados.

Na tarde desta quarta-feira, Gil Cutrim divulgou um comunicado no qual diz acatar a decisão do partido:

“Acato essa decisão temporária do PDT com a consciência limpa. Só me posicionarei após o parecer do Conselho de Ética, que deve sair em um prazo de dois meses. Durante esse tempo, vamos continuar o nosso trabalho e projetando o melhor para o assuntos legislativos do País. Nossa vida não para!”.

Foto: Agência Câmara

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Oligarquia PDT em São Luís?

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Por Adriano Sarney

No último fim de semana a capital maranhense foi vitimada por fortes chuvas que destruíram parte do Centro Histórico, desabrigaram centenas de pessoas, atrapalharam a vida de outros milhares e expuseram a situação de vulnerabilidade de São Luís.

Como político cabe a mim a crítica política. Lancei mão deste direito para fazer um parâmetro entre a situação caótica em que se encontra São Luís e a hegemonia do PDT na prefeitura durante as últimas décadas. Esperava que minhas colocações fossem contrapostas de forma racional, com um debate propositivo e responsável. Mas, como sempre, a resposta dos que comandam a prefeitura e o estado é sempre no âmbito pessoal, familiar, e completamente distorcida. Para se ter uma ideia, minha passagem por Harvard, que resultou em muito suor, dedicação aos estudos e distância de pessoas queridas, foi tratada com desdém.

A única coisa que talvez possa justificar tal atitude é o desespero pela impotência frente à necessidade de defesa do indefensável. Tentar tirar a responsabilidade administrativa de um partido que participou diretamente do comando de quase todas as gestões de 1989 até 2019 é uma tarefa forçosa, impossível e ingrata.

É fato que toda e qualquer discussão sobre a cidade deve ser iniciada identificando-se os responsáveis. Por isso é lógico que o PDT tem sim responsabilidade sobre a situação vulnerável de nossa capital em todos os setores. Assim também é o Governo do Estado, que foi reeleito no ano passado com um discurso de parceria com a Prefeitura, prometendo melhorias para São Luís. Prometeu, mas não cumpriu. Agora em meio ao caos, o governador e sua equipe se escondem, como se tudo que está acontecendo não fosse também responsabilidade deles.

Fato é que a gestão municipal não dispõe de uma rede de proteção que possa tomar medidas rápidas para situações que não deveriam ser inesperadas.

Tentando mostrar serviço, põe-se a imagem do prefeito Edivaldo Holanda Jr nas redes sociais afirmando que acompanha os técnicos da prefeitura nas visitas aos locais atingidos pelas chuvas, ao mesmo tempo em que são mostradas as ruínas do Centro Histórico, isto é, temos aí o ponto alto de um modelo de gestão falido. Na ausência de atitudes, resta ao prefeito apenas a contemplação dos efeitos. E por onde anda o governo do estado e sua tão alarmada parceria?

A boa gestão deveria prever esse tipo de situação que, dadas as circunstâncias, é facilmente previsível. Entra ano e sai ano continua o PDT, cujo modelo de gestão é sempre optar pelos tapa buracos e outros paliativos, mas raramente ações concretas como obras de drenagem e saneamento. Preparem-se para daqui a um ano, pois às vésperas das eleições do ano que vem a Prefeitura e Estado vão derramar asfalto de péssima qualidade nas ruas sem ao menos executar os serviços de drenagem.

Já prevendo essa tragédia, no final do ano passado tentei garantir R$ 5 milhões do orçamento estadual para a defesa de desabrigados e ações que visassem prevenir os impactos das chuvas. Esta proposta foi rejeitada por toda a bancada governista, inclusive o PDT, que há quase 30 anos mantém-se no poder em São Luís.

Por fim, dirijo-me aos demais que sempre irão apelar para ataques pessoais quando o assunto lhes for inconveniente. Da mesma forma que amo a minha família, respeito as demais famílias. Assim procedo na política e na vida. O vício de confundir família com política, sangue com retórica, nunca fará parte do meu repertório. Tenho a maturidade para honrar meu sobrenome seguindo meu próprio caminho e sempre travando debates pertinentes que passem longe da falácia e do ataque gratuito. Vou seguir trabalhando e muito, diferente daqueles que buscam o caminho mais fácil.

Bradar aos ventos e pôr a culpa nos outros não irá apagar os 30 anos de abandono de São Luís. Sei que o povo é ciente disso.

*Adriano Sarney é deputado estadual, economista com pós-graduação pela Université Paris (Sorbone, França) e em gestão pela Universidade Harvard.

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