Por Zeca Soares • segunda-feira, 26 de fevereiro de 2018
Embora o grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) tente forçar a barra de um cenário consolidado a ponto de levá-lo a uma vitória até em primeiro turno, o fato é que nada no processo eleitoral no Maranhão está definido. Dino não sabe, sequer, que adversários enfrentará. Também não tem garantia alguma de que terá partido X ao seu dispor e enfrentará partido Y.
Ao que tudo indica, o deputado federal Zé Reinaldo Tavares, que está prestes a se filiar no DEM, decidiu colocar um ponto final em sua saga de ser um dos candidatos a senador na chapa do governador Flávio Dino (PCdoB).
Tavares finalmente percebeu ou explicitou o que todos já sabiam: ele nunca seria escolhido pelo comunista para compor a chapa.
Com esta decisão, o deputado agora deve buscar outro candidato a governador para se aliar e assim entrar na sonhada disputa pelo Senado. Para Tavares, há dois caminhos: Eduardo Braide (PMN) e Roberto Rocha (PSDB).
Pela história dos três, é mais fácil Zé Reinaldo se juntar a Braide, caso este decida lançar candidatura a governador este ano. Por sinal, o deputado do PMN já até externou essa possibilidade.
A relação com o senador Roberto Rocha é mais difícil porque há rusgas desde 2011, com a entrada de Rocha no PSB tirando do deputado o comando do partido, e que se estenderam passando pelas eleições de 2014 – quando Tavares teve que abrir mão de ser candidato a senador na chapa de Dino – e também 2016.
Agora é esperar para saber os próximos passos do deputado federal, que pode até não conseguir o espaço que espera dentro do DEM para ter a desejada candidatura de senador.
Humilhação
Outro deputado federal que sonha em ser candidato a senador com apoio de Flávio Dino é Waldir Maranhão (Avante).
E como Tavares, Maranhão também é humilhado por Flávio Dino, que fez acordo com Waldir na época do processo de impeachment da então presidente Dilma Rousseff (PT).
Dino, apesar do compromisso, não toca em momento algum no nome de Waldir Maranhão. Não faz qualquer gesto, a não ser o de desprezo pelo antigo aliado.
Estado Maior
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Por Zeca Soares • quarta-feira, 10 de janeiro de 2018
O princípio republicano está intimamente ligado à transparência, que deve nortear os agentes políticos. Nesse sentido, o respeitado ministro aposentado do Supremo Tribunal Federal, Ayres Britto, dizia: “Nas coisas públicas, o melhor desinfetante é a luz do sol”.
Era assim, pois, que o governador comunista Flávio Dino deveria se comportar e reagir, sobretudo na adversidade. Querer culpar outra pessoa pelo aumento da miséria do povo maranhense nos anos de 2015, 2016 e 2017, segundo o IBGE, quando apenas ele era o governador do Estado, é faltar com a transparência, para dizer o mínimo.
A propósito, Sartre já ensinava que culpar terceiros pelos seus próprios atos é exemplo clássico de má-fé. E é isso que Flávio Dino – incapaz de reconhecer o seu erro e de que a sua principal promessa de campanha não foi cumprida – está tentando fazer.
Esse infeliz aumento da miséria do povo maranhense que surgiu sob o comando exclusivo do comunista maranhense, entre os pontos negativos, traz, inclusive, a revelação de que, uma vez por todas, a propagada mudança comunista não passou de uma plataforma de campanha com fins eleitoreiros.
Lamentável, como sempre!
Desemprego – O Produto Interno Bruto do Maranhão caiu 8% no governo Flávio Dino, segundo levantamento do IBGE. Isso representa o fechamento de pelo menos 15 mil postos de trabalho no estado.
Pior: a este total, somam-se os 312 mil miseráveis gerados no período de governo comunista no Maranhão.
Estado Maior
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Por Zeca Soares • terça-feira, 09 de janeiro de 2018
O fato oficial – que nem eles podem questionar – mostrando que o Maranhão teve um aumento de 2% nos índices de pobreza extrema no período de governo do comunista Flávio Dino mexeu fortemente com o Palácio dos Leões.
De férias na Europa, Flávio Dino comentou o assunto por alto, em seus perfis de redes sociais. A tarefa de agredir, atacar e tentar desqualificar quem publicou o fato coube ao seu lugar-tenente, o bi-secretário – de Comunicação e de Articulação Política -, Márcio Jerry.
Jerry tem atacado O Estado há pelo menos quatro dias. Ataca nas contas pessoais em redes sociais e usa blogs e jornais vinculados ao Palácio dos Leões para atacar o jornal, que apenas tem reproduzido o fato oficial revelado pelo IBGE.
Nem Jerry, nem Dino, nem nenhum outro aliado deles consegue contrapor a verdade, qual seja: o Maranhão, sob a égide do comunista, gerou uma população de 312 mil miseráveis. Esses cidadãos, que passaram a viver abaixo da linha da pobreza, não são frutos da história e muito menos resultado da cultura do estado.
São, sim, resultado direto de três anos de mandato de Flávio Dino, como deixou claro o IBGE. Essa população foi gerada nos anos de 2015, 2016 e 2017, exatamente quando o comunista passou a comandar o Maranhão.
Sem argumentos, Márcio Jerry só pode atacar, como sempre faz. Mas nem os seus ataques vão poder esconder o fato oficial: a extrema pobreza no Maranhão aumentou nos anos em que Flávio Dino está no poder. Fato incontestável.
Estado Maior
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Por Zeca Soares • terça-feira, 26 de dezembro de 2017
A falta de resultados práticos e a baixa aprovação do governador Flávio Dino (PCdoB) talvez expliquem a necessidade de, ano após ano, a Secretaria de Estado da Comunicação e Assuntos Políticos (Secap) precisar extrapolar o orçamento aprovado pelos deputados na Assembleia Legislativa. É preciso muita propaganda para criar algo de positivo no atual governo.
Desde 2016, a gestão comunista tem transformado a Lei Orçamentária Anual (LOA) em mera peça de ficção, principalmente quando o assunto são os gastos com publicidade e propaganda, a cargo da pasta.
Propagandas, muitas vezes, enganosas, como a do “Novo Italuís”.
Antes do fim da obra, o governo preparou uma massiva campanha de mídia para exaltar o feito da atual gestão – mesmo que o Maranhão inteiro saiba que cabia ao governo comunista apenas conectar alguns canos, após receber mais de 90% da obra prontamdo governo anterior.
Ocorre que nem essa pequena parte do serviço conseguiram fazer corretamente. A nova adutora não entrou em operação e, para não deixar mais de 600 mil moradores completamente sem água, religaram a tubulação antiga.
Mas não fizeram questão de interromper a propaganda da “Novo Italuís”. Jogando pelo cano dinheiro do contribuinte maranhense numa campanha publicitária flagrantemente enganosa. Caso claro de improbidade.
Estado Maior
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Por Zeca Soares • terça-feira, 19 de dezembro de 2017
O governador Flávio Dino (PCdoB) corre o risco de ter o seu palanque totalmente esvaziado nas eleições de 2018. Sem tempo de TV, seu nanico partido depende de outras legendas para formar um grupo capaz de garantir tempo mínimo na propaganda. Mas a tendência é que cada vez mais partidos comecem a esvaziar o palanque comunista.
O primeiro a debandar foi o PSDB, que terá candidatura própria do senador Roberto Rocha no Maranhão. Os tucanos têm o terceiro maior tempo na propaganda, e foram os responsáveis pela exposição do governador comunista nas eleições de 2014.
A julgar pela movimentação das várias correntes do partido – que tendem a transformar o presidente regional Augusto Lobato em uma espécie de rainha da Inglaterra -, o PT também deve ser outro a recuar de entrar na barca comunista. A direção nacional deve determinar candidatura própria, para dar um palanque forte a Lula.
Sem PSDB e PT, Dino só poderá contar com o DEM, PSB e PDT para formar seu tempo na TV. Mas tanto o DEM quanto o PSB também tendem a buscar outros rumos, a julgar pela movimentação nacional.
E o comunista terá que se contentar com seus parceiros de esquerda para fazer sua coligação. Mas sem propaganda, terá dificuldades de explicar porque a mudança não ocorreu no Maranhão.
Estado Maior
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Por Zeca Soares • sábado, 16 de dezembro de 2017
O secretário de Educação, Felipe Camarão, passou a ser o nome mais cotado no governo para compor a chapa do governador Flávio Dino (PCdoB).
Camarão é um dos técnicos mais respeitados da gestão comunista, mas não tem filiação partidária.
Setores do PT, no entanto, já sondaram o secretário para uma filiação, o que colocaria o partido no centro da chapa majoritária comunista.
Estado Maior
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Por Zeca Soares • quarta-feira, 08 de novembro de 2017
O governador Flávio Dino (PCdoB) quebrou o silêncio e se manifestou pela primeira vez sobre a pré-candidatura de Manuela D’Ávila (PCdoB) à Presidência da República.
Flávio Dino ainda não havia se manifestado desde o domingo, quando a comunista anunciou a sua pré-candidatura que causou desconforto ao Partido dos Trabalhadores (PT).
“Boa sorte, Manu. Tenho convicção de que sua pré-candidatura expressará um programa transformador, a serviço dos mais pobres e da nossa Nação”, disse no Tweeter.
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Por Zeca Soares • quarta-feira, 08 de novembro de 2017
O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), e o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-SP) se posicionaram internamente contra a pré-candidatura de Manuela D’Ávila à presidência pela legenda. Para eles, a prioridade do partido deveria ser a reeleição de Dino, único governador da legenda, que é apoiado pelo PT.
Caso a candidatura de Manuela vá para a frente, o PT já avisou que vai retirar o apoio a Dino, o que pode inviabilizar seu projeto de reeleição. Roseana Sarney anunciou, na sexta (3), que será candidata ao governo do Estado contra ele.
As informações são da coluna da jornalista Mônica Bergamo, na Folha.
Foto: Sérgio Lima/ Folhapress
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Por Zeca Soares • terça-feira, 07 de novembro de 2017
Não bastasse a confirmação da candidatura da ex-governadora Roseana Sarney (PMDB), que deu aos comunistas a indesejável certeza de que haverá segundo turno nas eleições de 2018, o governador Flávio Dino (PCdoB) amarga outro dissabor: a tendência é de que seu palanque esvazie à medida que forem sendo definidos os nomes do pleito presidencial.
Em 2014, como novidade da política, Flávio Dino navegou tranquilo por todas as candidaturas presidenciais – de Dilma Rousseff (PT) a Aécio Neves (PSDB), passando por Eduardo Campos (PSB) e até Marina Silva (Rede). A postura furta-cor foi possível, sobretudo, pelo leque de alianças que ele conseguiu no Maranhão, envolvendo direita e esquerda no mesmo balaio ideológico.
Para 2018, o comunista não terá a mesma facilidade. Já perdeu o PSDB, que terá palanque próprio no Maranhão, e tende a perder, também, o PSB, o PPS, e até o PTB e o DEM, que tendem a seguir a coligação com os tucanos em âmbito nacional.
Além disso, Dino terá de se virar para convencer os petistas a estar com ele, sobretudo após decisão do seu PCdoB de lançar a candidatura presidencial da ex-deputada federal Manuela D’Ávila.
O cenário eleitoral para o comunista que ora ocupa o Palácio dos Leões, é, portanto, muito mais obscuro do que aquele que ele planejou a partir de 2015, quando assumiu o governo,furtando sonhos de esperança e mudança nunca concretizados nestes três anos de mandato.
Estado Maior
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Por Zeca Soares • segunda-feira, 06 de novembro de 2017
Pode parecer contraditório à primeira vista, mas o é fato que não foi bom para o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), o lançamento de Manuela D’Avila como pré-candidata à Presidência da República pelo PCdoB.
A oficialização do nome da comunista como nome do partido para a disputa majoritária nacional ocorreu ontem, por meio de nota oficial.
Se em situação normal essa seria uma notícia alvissareira, para o comunista maranhense ela significa mais perdas que ganhos. E a principal baixa, no caso do Maranhão, diz respeito ao afastamento praticamente que imediato do PT da base de apoio a Dino.
Explica-se: até agora, o governador tem sustentado o apoio do PT mais por conta dos gestos que ele próprio fez aos ex-presidentes petistas Lula e Dilma Rousseff do que pelos espaços dados ao partido no governo.
Ocorre que, agora, com uma candidatura a presidente do PCdoB, é óbvio que Flávio Dino deve fidelidade a sua sigla. Assim, não terá como repetir em 2018 o comportamento de 2014, quando –
sem ter qualquer atrelamento ao cenário nacional -, fingiu apoiar três candidatos a presidente, para escancarar sua verdadeira opção apenas no segundo turno.
No ano que vem, Dino será Manuela D’Avila desde criancinha.
Estado Maior
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