Centros de Hemodiálise seguem com obras paradas

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Sete centros de hemodiálise que deveriam ser inaugurados em 2015 pelo Governo do Maranhão continuam com as obras paradas. Em 2014, foram reservados R$ 7.5 milhões em um convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a construção dos centros, mas nenhum foi entregue.

Na região da baixada maranhense, uma alternativa do governo foi improvisar nove máquinas de hemodiálise no Hospital Regional, mas o número é insuficiente para a grande demanda da região.

Em contrapartida, o Centro de Hemodiálise de Pinheiro prometido há anos está com as obras paradas. Em julho de 2018, o secretário estadual de saúde, Carlos Lula, chegou a anunciar no Twitter que a clínica de Pinheiro seria entregue em 90 dias, mas ficou apenas na promessa.

Um dos pacientes que poderiam ser beneficiados pela clínica em Pinheiro é o Benjamim Soares, de 75 anos. Ele precisa sair da cidade três vezes por dia e viajar por oito horas em viagens para São Luís para fazer hemodiálise. Quando chega na capital, ainda precisa passar quatro horas na máquina.

“Eu vou porque sou obrigado e o sofrimento é muito grande. Agora… ou vai… ou morre. A gente tem que escolher”, disse Benjamim.

Em Chapadinha foram improvisadas nove máquinas de hemodiálise no Hospital Regional, o que ainda não supre a demanda da região. Em 2014, foram liberados R$ 2,4 milhões para a construção do Centro de Hemodiálise de Chapadinha, mas a obra ficou apenas na terraplanagem. O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) abriu procedimento para investigar onde foi parar o dinheiro.

Na cidade de São José de Ribamar, o centro está em fase de conclusão, mas não há mais trabalhadores no local desde o ano passado. Já para o Centro de Hemodiálise de Coroatá, quase R$ 2.5 milhões foram liberados em 2014 para a realização da obra, que deveria ser entregue em 2015. O prazo para conclusão era de 180 dias, mas quatro anos depois, o que existe é uma obra inacabada e que está tomada pelo mato.

O paciente renal Augusto Nascimento mora perto da obra abandonada em Coroatá, mas precisa viajar mais de uma hora para fazer hemodiálise no centro mais próximo, que fica em Pedreiras.

“Se tivesse bem aí, era bom. Era pertinho”, disse o lavrador.

A Maria Antônia, de 26 anos, fazia o mesmo trajeto de Augusto para fazer hemodiálise em Pedreira, mas em fevereiro passou mal durante a viagem e morreu no caminho.

“Se o centro fosse aqui próximo, talvez tinha salvo porque a UPA é muito próxima do centro. Mas hoje tá cheio de mato lá”, contou Jonacir Alves, cunhado da Maria Antônia.

Em nota, a Secretaria de Saúde do Maranhão disse que oferece quase 180 mil sessões de diálise por ano e que as obras estão atrasadas porque houve problemas com as empresas contratadas para o serviço e que o dinheiro do BNDES continua disponível para fazer as clínicas. Entretanto, não mencionou qualquer prazo para que os centros de hemodiálise sejam entregues.

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Andrea pede conclusão de obras paradas

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A deputada estadual Andrea Murad (MDB) apresentou duas Indicações pedindo a conclusão de obras do Programa Água para Todos, iniciadas em Coroatá. As proposições serão direcionadas ao ministro Hélder Barbalho, do Mistério da Integração Nacional, e ao presidente da CODEVASF, órgão que está executando as obras, Antônio Neiva.

A parlamentar explicou que as obras iniciadas em Coroatá (MA) foram suspensas em 2016 por falta de recursos e a previsão era reiniciarem em junho de 2017, o que não ocorreu. Alertou que centenas de famílias estão prejudicadas com o atraso das obras do programa que objetiva o amplo acesso a água para as populações rurais. Na sessão desta terça-feira (27), Andrea Murad fez duras críticas em relação aos responsáveis pelas obras.

“O superintendente da Codevasf no Maranhão, Jones Braga, me garantiu, me deu datas de quando as obras estariam prontas, cobrei diversas vezes e nada. A população de Coroatá acredita na minha palavra. Quando eu digo alguma coisa, eles sabem que vou atrás para resolver, para na hora fazerem uma patacoada como essa. Ninguém está pedindo favor. As pessoas estão pedindo água. E essa inércia que nós verificamos em empresas públicas como a CODEVASF, com direções frutos de indicações políticas e sem qualquer compromisso com a população, tudo resulta nisso que está acontecendo ou então só me leva a acreditar que são priorizadas as obras cujas relações políticas são mais estreitas ou quais forem os outros critérios e motivos para agir em favor de um em detrimento de outros”, discursou.

Boa união, Estiva, Jurema, Laranjeiras, Meninas e São Joaquim são os 6 povoados de Coroatá, beneficiados com o Programa do Governo Federal “Água Para Todos” e executado pela Codevasf, através da solicitação de Teresa Murad quando ainda era prefeita do município. A deputada voltará a Brasília para cobrar a entrega do sistema de abastecimento.

“Ninguém aguenta mais essa política torta, essa política onde o final não representa a população, mas representa os interesses dos políticos. Então eu estou indo a Brasília hoje me reunir na CODEVASF, porque me foi garantido que existia recurso e que as obras seriam entregues em trinta dias. Um ano e nada foi feito. E acham tudo muito natural. E aí acham que como a Deputada Andréa é do mesmo partido e tal, não vou reclamar e não vai acontecer nada. Não! A população não vai ficar sem a minha voz para defender de fato os interesses de todos”, concluiu.

Foto: JR Lisboa/Agência AL

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JN mostra obras paradas no Maranhão

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Obras de centros de hemodiálise estão paradas há dois anos no MA
Obras de Centros de Hemodiálise estão paradas há dois anos no Maranhão

Pacientes do Maranhão obrigados a viajar longas distâncias para fazer hemodiálise poderiam fazer o tratamento ao lado de casa, isso se as obras das clínicas em construção em sete cidades não estivessem paradas há dois anos.

O que existe até agora da obra de construção do centro de hemodiálise de Chapadinha é um terreno e algumas marcações. Quase R$ 1 milhão foram liberados para a obra em 2014, mas está tudo parado. O assunto foi destaque na edição desse sábado (3) do Jornal Nacional, na reportagem da Alex Barbosa.

Os pacientes renais de Chapadinha precisam viajar 500 quilômetros três vezes por semana para fazer hemodiálise em São Luís, um desgaste que atrapalha o tratamento. O Maranhão tem 12 centros de hemodiálise distribuídos em seis cidades; os outros 211 municípios não têm equipamentos para o tratamento.

Foram liberados em 2014  R$ 6,8 milhões para a construção de outros sete centros em cidades diferentes, o que evitaria que os pacientes precisassem viajar tanto. A previsão era que começassem a funcionar no ano passado, mas nenhuma obra foi concluída até hoje.

O governo do Maranhão declara que retomou as obras em duas cidades, e que está resolvendo problemas burocráticos em outras quatro.

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Obras do governo estão paradas em Pinheiro

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Obras do Estado paradas complicam a vida da população de Pinheiro
Obras do Governo do Estado paradas complicam a vida da população de Pinheiro

Um conjunto de dez obras, de responsabilidade do Governo do Estado, encontram-se paradas no município de Pinheiro, com edificações tomadas pelo mato e sujeira, sujeitas a intempéries e depreciação. Entre elas: a construção dos Centros de Assistência Social (CRAS e CREAS), que prestam relevante trabalho social a pessoas carentes; o Parque Empresarial [Distrito Industrial], o Centro Profissionalizante de Educação Integral, a Delegacia de Polícia, o Instituto Médico Legal (IML), Sistemas de Abastecimento de Água e o Centro de Hemodiálise.

A falta do Centro de Hemodiálise, por exemplo, transformou, somente em Pinheiro, a vida de 25 pacientes com insuficiência renal aguda ou crônica graves em um verdadeiro inferno. Para que se tenha uma ideia, são idas e vindas a São Luís em viagens dolorosas, transformando as rodovias maranhenses em “procissões de ambulâncias”, onde cidadãos são penitenciados pela inércia e a falta de compromisso e responsabilidade do governo estadual com a saúde pública no Maranhão.

Vale ressaltar que o próprio governador e o então secretário de Estado da Saúde. Marcos Pacheco, assumiram o compromisso de entregar o Centro em pleno funcionamento em, no máximo, seis meses. Mas, o que fizeram? Absolutamente nada. Ou melhor: transformaram esperança do renascimento da vida de inúmeras pessoas em escombros da maldade.

Tudo isso, por que Dino quer, a todo custo, eleger como prefeito de Pinheiro, o médico Leonardo Sá, o mesmo que foi diretor e continua dando as cartas no Hospital Regional da Baixada Maranhense Dr. Jackson Lago, que a Baixada apelidou de o Hospital da Morte.

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