Morte de Décio Sá faz 8 anos e mandantes estão soltos

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A morte do jornalista e blogueiro Décio Sá está completando nesta quinta-feira (23) oito anos.

Décio Sá trabalhava no jornal O Estado e assinava um dos blogs de política de maior audiência no Maranhão. Ele foi executado com seis tiros em um bar, na Avenida Litorânea.

O autor do crime, o pistoleiro Jhonathan de Sousa Silva foi julgado e condenado há 27 anos e 5 meses de cadeia. O condutor da moto que deu fuga ao pistoleiro, Marcos Bruno de Oliveira também foi condenado há 18 anos de prisão.

Mas quem mandou matar Décio Sá?

Bem, na época, a investigação policial apontou que o jornalista foi morto a mando de um consórcio do qual participariam José Alencar Miranda Carvalho, Glaucio Alencar Pontes de Carvalho que é filho de José de Alencar e são agiotas conhecidos. Outro que fez parte do consórcio, segundo a polícia foi José Raimundo Sales Chaves Júnior, o Júnior Bolinha.

Os três aguardam o julgamento em liberdade.

A Justiça justifica a demora do julgamento dos acusados de mandar matar o jornalista Décio Sá ao fato dos réus terem recorrido a outras instâncias, inclusive, ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O processo tramita na 1º Vara do Tribunal do Júri, no Fórum Desembargador Sarney Costa, no Calhau.

Foto: Divulgação.

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Eduardo Braide lidera com folga pesquisa Escutec

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O jornal O Estado divulga, neste sábado (19), os números da primeira pesquisa Escutec para a Prefeitura de São Luís.

A Escutec ouviu a opinião de 1.002 eleitores, entre os dias 12 a 17 de outubro. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais para mais ou para menos e o intervalo de confiança, de 95%.

A pesquisa apresenta cinco cenários e em todos a liderança com folga é do deputado federal Eduardo Braide (sem partido).

O deputado estadual Duarte Júnior (PCdoB) é o melhor colocado entre os nomes do grupo do governador Flávio Dino.

A pesquisa Escutec/O Estado releva que os eleitores de São Luís não vorariam em candidatos apoiados por:

Jair Bolsonaro (PSL) 53,8%
Edivaldo Júnior (PDT) 50,2%
Flávio Dino 49,0%

Veja os números da pesquisa:

Pesquisa espontânea

Eduardo Braide (sem partido) 25,2%
Duarte Júnior (PCdoB) 3,0%
Neto Evangelista (DEM) 3,0%
Wellington do Curso (PSDB) 2,0%
Adriano Sarney (PV) 1,5%
Bira do Pindaré (PSB) 0,7%
Tadeu Palácio (PSL) 0,4%
Osmar Filho (PDT) 0,4%
Cléber Verde (PRB) 0,4%
Maura Jorge (PSL) 0,4%
Marcial Lima (PRTB) 0,4%
Felipe Camarão (DEM) 0,4%
Dr. Yglésio (PDT) 0,3%
Jeisael Marx (sem partido) 0,2%
Nenhum deles 1,2%
Não sabe Não respondeu 60,0%

Pesquisa estimulada

Primeiro cenário (estimulada)

Eduardo Braide (sem partido) 42,6%
Duarte Júnior (PCdoB) 10,0%
Neto Evangelista (DEM) 8,8%
Wellington do Curso (PSDB) 8,2%
Tadeu Palácio (PSL) 4,8%
Adriano Sarney (PV) 4,5%
Bira do Pindaré (PSB) 4,0%
Osmar Filho (PDT) 3,1%
Dr. Yglésio (PDT) 1,8%
Coronel Monteiro (PSL) 1,7%
Jeisael Marx (sem partido) 1,1%
Rubens Júnior (PCdoB) 1,0%
Silvio Antonio (PSL) 1,0%
Alan Garcês (PSL) 1,0%
Carlos Medeiros (sem partido) 1,0%
Nenhum deles 1,4%
Não sabe Não respondeu 4,4%

Segundo cenário (estimulada)

Eduardo Braide (sem partido) 45,9%
Duarte Júnior (PCdoB) 10,5%
Neto Evangelista (DEM) 9,3%
Wellington do Curso (PSDB) 8,6%
Tadeu Palácio (PSL) 5,2%
Adriano Sarney (PV) 4,9%
Bira do Pindaré (PSB) 4,5%
Osmar Filho (PDT) 3,5%
Jeisael Marx (sem partido) 1,1%
Nenhum deles 3,0%
Não sabe Não respondeu 4,0%

Terceiro cenário (estimulada)

Eduardo Braide (sem partido) 48,7%
Neto Evangelista (DEM) 11,5%
Wellington do Curso (PSDB) 10,8%
Adriano Sarney (PV) 5,5%
Tadeu Palácio (PSL) 5,4%
Bira do Pindaré (PSB) 4,6%
Osmar Filho (PDT) 3,5%
Rubens Júnior (PCdoB) 1,1%
Jeisael Marx (sem partido) 1,1%
Nenhum deles 3,5%
Não sabe Não respondeu 4,3%

Quarto cenário (estimulada)

Eduardo Braide (sem partido) 48,2%
Duarte Júnior (PCdoB) 11,0%
Neto Evangelista (DEM) 10,0%
Wellington do Curso (PSDB) 9,6%
Tadeu Palácio (PSL) 5,1%
Adriano Sarney (PV) 5,0%
Bira do Pindaré (PSB) 4,3%
Coronel Moneiro (PSL) 1,7%
Jeisael Marx (sem partido) 1,3%
Nenhum deles 1,7%
Não sabe Não respondeu 2,1%

Quinto cenário (estimulada)

Eduardo Braide (sem partido) 51,5%%
Neto Evangelista (DEM) 11,0%
Wellington do Curso (PSDB) 10,5%
Tadeu Palácio (PSL) 5,7%
Adriano Sarney (PV) 5,1%
Bira do Pindaré (PSB) 4,4%
Jeisael Marx (sem partido) 1,1%
Rubens Júnior (PCdoB) 1,0%
Silvio Antonio (PSL) 1,0%
Nenhum deles 3,0%
Não sabe Não respondeu 5,7%

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Foco de resistência

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O início dos trabalhos na Assembleia Legislativa, nesta segunda-feira (4), marca também a institucionalização do Bloco Parlamentar de Oposição na Casa com um dos poucos – mas talvez o principal – focos de resistência ao governo Flávio Dino (PCdoB) no Maranhão.

O comunista saiu com um grupo muito mais fortalecido e ainda maior das eleições de 2018. No Parlamento estadual, por exemplo, pelo menos no papel, a oposição se resumirá ao BPO – formado por PV e MDB, com cinco deputados – e ao deputado Wellington do Curso (PSDB). Todas as demais bancadas estarão alinhadas ao Palácio dos Leões.

Liderados pelo deputado estadual Adriano Sarney (PV), portanto, caberá aos poucos oposicionistas a hercúlea missão de encampar pautas de fiscalização e cobrança do governo Dino.

Como já se viu nos quatro anos do primeiro mandato do chefe do Executivo, não será tarefa fácil, já que os comunistas não hesitam em usar a força da máquina a seu favor nas votações em plenário.

Mas é a partir da postura dos não alinhados que se pode delinear um caminho aos que não concordam com as práticas do PCdoB no Maranhão.

Racha

A propósito do tamanho do grupo Flávio Dino (PCdoB), há quem acredite que o governador não consegue manter a paz entre aliados por muito tempo.

A base está efetivamente grande demais e, para os que advogam essa tese, em algum momento não será possível atender a tantos interesses.

E a consequência óbvia seria um racha.

O Estado

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A culpa é de quem?

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O governador Flávio Dino ainda não se manifestou sobre o resultado do PIB do Maranhão em 2016. Segundo o IBGE, houve queda de 5,6%, a segunda seguida – em 2015 já havia caído 4,1%.

Conhecendo o perfil do comunista, no entanto, é possível imaginar o que ele dirá sobre o assunto.

Deve apontar como culpados o governo anterior, a conjuntura nacional, o governo Temer, a guerra fiscal entre Estados Unidos e China…

Podem ser vários os “culpados”, no modo Dino de ver as coisas. Mas nunca será culpa do inchaço da folha de pagamento, dos aumentos de impostos, da pressão sobre empresários, que foram obrigados a fechar as portas. Não pode ser culpa, também, dos gastos com asfalto de qualidade duvidosa às vésperas de eleições – em alguns casos bancados com recursos que deveriam ser usados para pagar aposentados.

Nada disso. A culpa não é da gestão que comanda o Palácio dos Leões. Porque, para o comunismo maranhense, a culpa nunca é do seu governo.

Estado Maior

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‘A oposição precisa se renovar’, diz Adriano

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O deputado Adriano Sarney (PV) será um dos quatro membros da oposição ao governo Flávio Dino (PCdoB) na Assembleia Legislatura. Seguindo para um segundo mandato, o deputado do PV vem se posicionando para assumir a liderança do grupo oposicionista na Casa a partir de fevereiro de 2019.

Além disto, Adriano Sarney também tem assumido um papel de uma das lideranças de seu grupo político que, em sua avaliação, deverá ser renovado para se encaixar no que ele considerou de novo momento político do Brasil.

Em entrevista a O Estado, parlamentar falou ainda de suas expectativas para os próximos quatro anos no Maranhão, apoio ao candidato do PSL, Jair Bolsonaro, que ele considerou ser necessário para marcar posição contra o principal adversário de seu grupo político que é Flávio Dino.

O Estado – Como fazer oposição em uma Assembleia Legislativa com uma maioria de governistas eleitos?

Adriano Sarney – Nós já fizemos uma reunião (eu e o César Pires do PV e os deputados do MDB) para falar sobre a atuação. Sabemos da importância de se ter uma oposição para a democracia e acredito que esta é a hora de mostrarmos nosso compromisso com o Maranhão fazendo um contra ponto ao governo. Agora, o que acertamos é que é necessário renovar e reciclar a oposição. E acredito que até o fim do mandato que se inicia em 2019 haverá um ajuste e acontecerá o que aconteceu nesta legislatura quando a gente começou com apenas quatro deputados na oposição e estamos terminando com cerca de 10.

O Estado – Na sua opinião, qual seria o fato que poderá levar o aumento do quadro da oposição?

Adriano Sarney – As eleições municipais de 2020, com toda certeza, mexerá no grupo de Flávio Dino. Ele com a força do poder da máquina estadual concedendo cargos públicos, recursos e privilégios agregou muita gente e deixou o grupo grande e muito diversificado com lideranças que têm seus interesses e que levarão a conflitos futuros.

O Estado – Quanto ao seu grupo político, quais as expectativas agora com o fim das eleições?

Adriano Sarney – Muitas pessoas dizem que nosso grupo irá se fundir a outro. Eu acredito piamente nisto. Neste momento, acredito que precisamos reconstruir, renovar, reciclar o nosso grupo. E esta é nossa estratégia: trabalhar o grupo nesta nova era. Precisamos de nomes novos, precisamos buscar pessoas de fora [do grupo] para a oxigenação. Mas isso, claro, não significa que não precisamos de quem já faz parte do grupo. Claro que precisamos porque a experiência é necessária. Mas além da experiência, queremos pessoas de fora da política, mas que queira entrar na política como, por exemplo, jovens empresários, estudantes, médicos, profissionais liberais de forma geral. Enfim, nós buscaremos novas lideranças na população.

O Estado – O senhor declarou voto em Bolsonaro, mas seu grupo político falou muito no primeiro turno da ligação que vocês tiveram com o ex-presidente Lula. Por que agora no segundo turno o PT não serve mais?

Adriano Sarney – Quando eu decidi de forma individual, após consultar meus correligionários, apoiar Bolsonaro, eu fiz isso para marcar uma posição. Ou seja, se o Haddad veio ao Maranhão e apoio o Flávio Dino e o vice do Haddad é do PCdoB, partido do governador, não temos como ter uma posição diferente. Somos oposição a Flávio Dino e não podemos apoiar um candidato que apoia o comunista que é nosso adversário. Agora não há uma posição fechada em nosso grupo de apoio a Bolsonaro. Muita gente tem dito que a ex-governadora Roseana Sarney fechou voto no candidato do PSL. Não é verdade. Ela fez uma reunião e lá a maioria das lideranças – incluindo eu – decidiu que votaria em Bolsonaro. Roseana não declarou isto. Ou quando falam que Sarney Filho apoia Bolsonaro ou José Sarney, também não é verdade. Então, não podemos dizer que é nosso grupo político. O que ocorreu é que os membros do grupo foram liberados para tomarem suas posições.

O Estado – Aliados do governador Flávio Dino têm afirmado que votar em Bolsonaro é votar no grupo Sarney. Esta estratégia, em sua opinião, seria com qual intenção?

Adriano Sarney – Deve ser para manter o discurso Sarney/antisarney. Só pode. Porque nunca conversei com Bolsonaro. O apoio é espontâneo. O máximo que ocorreu foi uma conversa por telefone com o presidente do PSL no Maranhão, Chico Carvalho. Mas nada além disto. Não estou barganhando e nem trocando apoio. Declarei voto em Bolsonaro como forma de marcar posição no maranhão.

O Estado – Quais as expectativas para os próximos quatro anos no Maranhão?

Adriano Sarney – Flávio Dino terá agora no segundo mandato terá que defender o seu primeiro governo. Esta história de antisarney já acabou. Não vai colar mais culpar Sarney por problemas no estado. O que vejo é que o governador terá muitas dificuldades e problemas. Eu alertei várias vezes da situação financeira do estado do Maranhão. Falei que os recursos do Fepa dos aposentados já estão acabando. Ele gastou muitos recursos nesta campanha com atos que em alguns municípios eu considero ter sido abuso de poder político e econômico com obras eleitoreiras. Agora, este preço dentro do planejamento do governo dele, ele vai pagar. E o pior que será ele e infelizmente a população. E para piorar a situação, o provável que é teremos um governo estadual sem o apoio do governo federal porque pelo cenário que estamos acompanhando, o próximo presidente será Bolsonaro e o que Flávio dino vem fazendo? Atacando o presidenciável direto.

O Estado – Nesta legislatura que está findando, tiveram propostas como o da emenda impositiva que ajudaria a fortalecer a Assembleia Legislativa. O que o parlamento precisará, nos próximos quatro anos, para ser uma Casa fortalecida e não uma extensão do Palácio dos Leões?

Adriano Sarney – Eu fiquei extremamente triste com esta legislatura pela falta de independência do Poder Legislativo em relação ao Poder Executivo e a situação da emenda impositiva foi um exemplo quando os deputados governistas se acovardaram e decidiram não enfrentar o Palácio deixando a Assembleia enfraquecida. Para esta próxima legislatura, eu espero quer seja diferente. Que estes novos deputados que estão chegando adotem uma postura mais independente mesmo diante da pressão que o governo estadual venha fazer.

O Estado – Na disputa pela presidência da Assembleia Legislativa, o senhor decidiu votar em Othelino Neto. Qual o motivo da escolha já que o deputado é do PCdoB, partido do governador?

Adriano Sarney – Na eleição passada para mesa diretora, eu estive presente na chapa que Othelino, sou o terceiro vice-presidente. Então ele votou em mim e eu votei nele. Então, agora eu acredito que dos nomes que chegaram a ser apresentados, o que tem mais força é Othelino porque sabemos que o presidente da Assembleia precisa ter o aval do governo. Além disto, acredito que ele é um presidente que tem respeitado o espaço da oposição e já estamos trabalhando para manter uma vaga na mesa diretora para a oposição e isto o Othelino me garantiu que terá. Eu não sou candidato a qualquer cargo até mesmo porque passei dois mandatos como membro da mesa e agora não quero mais.

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Entre trancos e barrancos

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Por José Sarney

Alexis de Tocqueville, em sua clássica e famosa obra, “A Democracia Americana”, que já caminha para dois séculos de sua primeira edição (1835), fez a apologia do regime praticado nos Estados Unidos, único no mundo com suas características, até então, e disse de suas grandes e inovadoras virtudes. Tão boas que essas instituições se espalharam no mundo inteiro, inclusive no Brasil, onde a República, sob a inspiração de Rui Barbosa, moldou a Constituição de 1891 com o domínio das ideias civilistas dos direitos individuais e do poder político, síntese de todos os poderes.

Mas Tocqueville fez uma ressalva sobre o modelo americano: a instituição da reeleição. Em duas páginas ele explica porque era um erro e porque a condenava. O Presidente já assumia pensando na sua reeleição e fazia o diabo para alcançá-la — assim ferindo os ideais democráticos.

Eu, quando passou a reeleição no Brasil, era senador e fui contra, preferindo estender o mandato de 4 anos para 6, mas não introduzir a reeleição. Mesmo tendo a época uma filha Governadora, assumi essa atitude tendo na cabeça o livro de Tocqueville e concordando com ele com suas ressalvas.

Só tenho motivos para não me arrepender de minha posição. Veja-se a eleição de domingo próximo, dia 7, que será realizada sob uma nova lei eleitoral, péssima, que até se dá ao luxo de dar quantos centímetros deve ter um cartaz, e introduziu o financiamento público exclusivo. O sonho do legislador e dos Ministros do TSE era baratear as eleições, sendo menor o período eleitoral e evitar que o dinheiro e o governo trucidassem a liberdade democrática. Para lembrar Shakespeare, “Sonho de uma Noite de Verão”.

Nunca vi, em meus 64 anos de política, nenhuma eleição como esta, em que o governo não tivesse nenhum pudor em violar a vontade do povo, com o medo, a perseguição, o terror, o dinheiro e a utilização da máquina estatal. O dinheiro, segundo nos falam, corre altíssimo, em números assombrosos. Para a corrupção, de que fizeram tanto alarde, ninguém ligou. A política judicializou-se e a Justiça politizou-se.

O Brasil está dividido, com ódio e perda total da autoestima. É assim, aos trancos e barrancos, que caminha a democracia, que já foi, no sonho de Péricles e de Jefferson, o caminho para a cidadania e a busca da felicidade.

Para mim, continuo certo de que, com a Constituição de 88 e leis eleitorais como a atual, o país está e ficará cada vez mais INGOVERNÁVEL.

Coluna do Sarney

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TSE indefere pedido de Weverton contra ‘O Estado’

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O Tribunal Superior Eleitoral, por meio de decisão do ministro da Corte, Luís Roberto Barroso, negou pedido de resposta requerido pelo candidato à senador pelo Maranhão, Weverton Rocha (PDT) acerca do processo atestado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que apresenta ações penais às quais o pedetista é réu. Weverton é acusado de peculato e dispensa ilegal de licitação durante a reforma do Ginásio Costa Rodrigues. À época, o candidato ao Senado era secretário de Esportes e Lazer do Governo do Maranhão.

Com a decisão, Weverton – que ainda requeria novo pedido de divulgação de direito de resposta ao jornal O Estado do Maranhão – não terá o benefício. Em decisão cautelar (ou seja, sem caráter definitivo), Barroso alegou que “não vislumbrava divulgação de informação sabidamente inverídica” em reportagem publicada pelo periódico em seu site oficial no dia 7 de setembro deste ano.

Na ocasião, a publicação – intitulada “Certidão do Supremo desmente discurso de Weverton Rocha: Deputado federal afirmou que não é réu em ação penal no caso do Ginásio Costa Rodrigues” contradisse declaração do candidato que – em entrevista concedida ao programa Ponto Final da Rádio Mirante AM no dia 4 do mês passado – afirmou que não respondia a nenhum processo.

Segundo Rocha, durante a entrevista, “todos os relatórios” até então elaborados e que o ligavam a irregularidades relacionadas à obra do Ginásio teriam sido anulados. Ocorre que documento do STF comprovou exatamente o contrário, conforme citam vários documentos aos quais O Estado teve acesso. Aparecem, no registro de Weverton, as ações penais números 675, 678, 683 e 700, além dos inquéritos números 3.621 e 4.655 e os Mandados de Segurança números 33.697, 34.115, 34.127 e 3.394. Há ainda o registro de petição número 7.709.

Sem inverdades

Ainda de acordo com o despacho, Barroso afirmou ainda que, neste caso, a jurisprudência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) é “no sentido de que, para ser qualificada como sabidamente inverídica, a mensagem deve conter – conforme representação anterior – “ inverdade flagrante que não apresente controvérsias”. Para Barroso, é necessário garantir a liberdade de expressão e de pensamento, razão pela qual, segundo ele, “se recomenda a intervenção mínima do Judiciário nas manifestações e críticas próprias do embate eleitoral”.

“Não vislumbro, da leitura do trecho impugnado, divulgação de informação sabidamente inverídica, na forma como compreendida pela jurisprudência do TSE. Verifico que o ora requerente limitou-se a transcrever os termos da Certidão de Distribuição expedida, em 30 de agosto de 2018, pela Secretária Judiciária do Supremo Tribunal Federal” – Luís Roberto Barroso, ministro do TSE.

Foto: Biaman Prado

O Estado

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Roseana critica ‘perseguição’ no atual governo

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A candidata da coligação “O Maranhão quer mais”, Roseana Sarney (MDB), afirmou nesta segunda-feira (27), durante o programa Sabatina O Estado, que caso seja eleita no mês de outubro, retomará os programas sociais e os investimentos no Maranhão.

Ela citou o programa Viva Luz, que assegurava a quitação da conta de energia elétrica do cidadão de baixa renda, falou sobre o programa Saúde é Vida – que construiu 72 novos hospitais em todas as regiões do estado e anunciou que pretende criar o Viva Gás.

Roseana também falou sobre a necessidade de retomar o crescimento econômico do estado e promover emprego e renda.

“A crise financeira no país e no Maranhão é muito forte. O sistema de saúde do Maranhão está falindo. O desemprego aumentou. Por isso eu decidi colocar meu nome à disposição para o Governo. Para tentar mudar esse quadro”, disse.

“Na minha gestão eu consegui tirar cerca de 500 mil pessoas da linha de pobreza. E agora os dados oficiais mostram que pelo menos 300 mil pessoas voltaram para a linha de pobreza. Isso é preocupante”, completou.

Roseana também criticou a perseguição política, segundo ela, imposta pelo atual governador, Flávio Dino, a adversários e disse que nas suas gestões, jamais agiu de forma semelhante.

“Esse governo tem um equívoco muito grande. Você não é eleito governador de um lado, de um partido ou grupo político, mas sim governador de todos os lados. Eu não era uma governadora de uma parte dos maranhenses, eu era de todos. Me sentia privilegiada por isso. Não se pode beneficiar aliados e prejudicar os demais”, disse.

Ela citou nominalmente os exemplos dos prefeitos de Imperatriz e São Pedro dos Crentes, que fazem oposição ao Palácio dos Leões. Para a emedebista, ambos são perseguidos.

“O prefeito de São Pedro dos Crentes, por exemplo, que está sempre nas redes sociais, é perseguido. O prefeito de Imperatriz também é perseguido, porque você não mandar recursos para a saúde do município, é perseguição”, concluiu.

O Estado

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Flávio Dino ‘foge’ de Sabatina em O Estado

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O governador Flávio Dino (PCdoB) não compareceu à sabatina promovida pelo jornal O Estado do Maranhão com os candidatos ao governo do Maranhão, hoje (23), às 10h. A cadeira que seria ocupada pelo governador ficou vazia.

Flávio Dino seria o quarto candidato entrevistado, mas não compareceu. Representantes do governador que participaram da reunião no Grupo Mirante concordaram com a data e as regras das entrevistas que foram aceitas por todos os candidatos.

Faltando poucos minutos para o início do programa, a assessoria do governador Flávio Dino encaminhou nota confirmando que não participaria da Sabatina. Dino alegou não ter recebido as regras da entrevista e garantia de ‘isonomia’.

Há um mês, Flávio Dino entrou na Justiça Eleitoral com um pedido para ser entrevistado pela Rádio Mirante FM. Na ocasião, Dino disse que só tinha espaço para ser entrevistado no Grupo Mirante quando acionava a Justiça, de quatro em quatro anos. O fato foi ‘festejado’ pelo governador que chegou a elogiar a Justiça Eleitoral pela decisão.

Convidado, o governador e candidato à reeleição ‘fugiu’ hoje à Sabatina de O Estado, onde seria entrevistado pelos jornalistas Marco D”Eça, Gilberto Léda e Linhares Júnior.

Na eleição passada, o governador Flávio Dino também ‘fugiu’ da Sabatina realizada pela Rádio Mirante AM, alegando os mesmos motivos.

Já foram entrevistados os candidatos Ramon Zapata (PSTU), Odívio Neto (PSOL) e Roberto Rocha (PSDB).

Nesta sexta-feira (24), a entrevistada será Maura Jorge (PSL) e na segunda-feira (27) Roseana Sarney.

Foto: Carla Lima

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ANJ contra censura

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A implacável perseguição do governo Flávio Dino (PCdoB) contra o jornal O Estado – com sucessivas ações judiciais, na tentativa de intimidação, já é de conhecimento da Associação Nacional de Jornais (ANJ).

Ainda na manhã de quinta-feira, o editor de Política de O Estado, jornalista Marco Aurélio D’Eça, conversou com a assessoria da ANJ, via internet, à qual informou a situação, deu detalhes dos processos e encaminhou todos os dados das reportagens que geraram as ações.

No dia seguinte, ninguém menos que o diretor-geral da entidade que reúne os principais jornais do país, também conversou com D’Eça, pedindo os prints e links de todas as matérias, algumas das quais ilustram, como imagem, a reportagem sobre o tema, publicada na edição do fim de semana.

A ANJ tem se posicionado criticamente contra a censura a órgãos de imprensa e a tentativa de intimidação da liberdade de expressão. E atua como uma espécie de litisconsorte informal em todas as ações que chegam ao Supremo Tribunal Federal. É com base na Constituição Federal que a associação de jornais encaminha ao STF o norte para a garantia da liberdade.

A entidade já está de posse dos documentos que mostram a perseguição a O Estado. Estes mesmos dados serão encaminhados também à Associação Brasileira de Imprensa e a Federação Nacional dos Jornalistas, órgãos de representação brasileiros. Numa luta aberta, franca, contra a censura.

Estado Maior

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