Caso de Polícia

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0,,36995577-DP,00 O técnico da seleção brasileira, Dunga, chamou a polícia para retirar uma equipe de um programa de televisão que se instalou na frente de sua casa no bairro Ipanema, na zona sul de Porto Alegre, na noite deste sábado. Um repórter ficou até as 23h em frente à residência do treinador pedindo a convocação do atacante santista Neymar. Três carros da Polícia Civil foram ao local.

Incomodado com a situação, Dunga registrou ocorrência na 6ª Delegacia de Polícia, no bairro Tristeza. Ao chegarem ao local, os policiais obrigaram a equipe a desligar os holofotes que apontavam para a casa do treinador. Sem as luzes, foi permitido que o repórter permanecesse.

– Ele colocaram holofotes em frente à casa de Dunga, perturbando a família toda. Não podem fazer isto, é invasão de privacidade. Nós permitimos que eles continuassem, mas sem os holofotes – disse o inspetor volante da Polícia Civil, João Braga.

Braga ficou no local durante a realização do programa, que terminou às 23h de sábado. O inspetor acredita que o caso ainda terá repercussão.

– Creio que alguém da emissora será chamado para dar explicações – disse

Globoesporte.com

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Santos sensacional!

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0,,40205033-DP,00Deu a lógica na Vila Belmiro e o time que encanta a todos no futebol brasileiro é o primeiro finalista do Campeonato Paulista. Com grande atuação da dupla Robinho e Neymar, o Santos atropelou o São Paulo por 3 a 0 e enfrenta o Santo André para lutar pelo 18º título estadual de sua história.

Já o Tricolor, que ficou com os nervos em frangalhos, terá apenas três dias para se recuperar do duro golpe já que, na próxima quarta-feira, voltará a campo para enfrentar o Once Caldas (COL), em jogo válido pela Taça Libertadores da América. E precisa vencer para garantir o primeiro lugar do seu grupo.

Mesmo com mudança, Peixe domina primeiro tempo

Santos e São Paulo entraram em campo com a mesma maneira de atuar: quatro defensores, quatro homens no meio-campo e dois velocistas no ataque. No Santos, Dorival Júnior surpreendeu ao sacar o atacante André e colocar o curinga Pará, que foi escalado na lateral-direita. Com isso, Wesley foi para o meio-campo para auxiliar Arouca na marcação, com Neymar e Robinho na frente. No São Paulo, as novidades já esperadas: Cicinho e Richarlyson nas laterais, Cléber Santana no meio e Fernandinho no ataque, ao lado de Dagoberto.

E, quando a bola rolou, ficou claro que o momento vivido pelo Santos na temporada é especial. Mudaram as peças, mas não a alegria e o futebol ofensivo. O Santos tomou a iniciativa da partida e não precisou de mais do que cinco minutos para criar sua primeira chance. Neymar deu passe açucarado para Robinho que, cara a cara com Rogério Ceni, chutou em cima do goleiro são-paulino.

O Santos tomou conta da partida principalmente porque seu meio marcava muito e a saída para o ataque, com dois meias, era muito rápida e qualificada. No São Paulo, por sua vez, nada que o técnico Ricardo Gomes planejou deu certo. Cicinho, preso por causa dos avanços de Léo, não foi uma vez à frente. Na esquerda, Richarlyson, apesar da vontade costumeira, não criava nada de útil e errava muitos passes. No meio, a entrada de Cléber Santana, perdido, mexeu com o posicionamento de Hernanes que, mais avançado do que nas últimas três partidas, foi presa fácil para a marcação de Arouca que, mais uma vez, roubou a cena.

A partir dos 30min, o domínio santista ficou ainda mais nítido. O meio-campo, com tranqüilidade, fazia troca de passes na entrada da área tricolor, que só olhava o adversário jogar. Com exceção de Hernanes, que ainda tentava algo com a bola no chão, o restante dos jogadores davam lançamentos para o alto esperando que Dagoberto ou Fernandinho levassem vantagem, o que não aconteceu.

Etapa complementar

Os dois times voltaram para o segundo tempo sem alterações. E os primeiros dez minutos foram uma extensão da etapa complementar. O Santos, com Robinho endiabrado e Neymar querendo jogo, seguia atacando, enquanto o São Paulo só assistia. Aos nove, Robinho fez belíssima jogada individual. Após dar um elástico em Richarlyson, o camisa 7 passou por mais dois, invadiu a área e, na hora do chute, foi travado por Alex Silva, que salvou o Tricolor.

Aos 10, Ricardo Gomes resolveu mudar o esquema tático de sua equipe. Como eram necessários dois gols de vantagem, ele sacou o apagadíssimo Cléber Santana e colocou Washington no seu lugar. A substituição tardia foi castigada com o justíssimo gol do Peixe, que, no entanto, foi irregular. Aos 15, após longa troca de passes, Marquinhos foi lançado nas costas de Richarlyson e cruzou para o camisa 11, que ao ser empurrado por Alex Silva, usa o braço para empurrar a bola para o canto direito de Rogério Ceni.

Se com 0 a 0, o Santos já dominava, com 1 a 0, a molecada se soltou de vez em campo. E o São Paulo, perdido em campo, começou a apelar para a violência. Richarlyson, que deu um coice em Marquinhos, merecia ser expulso, mas ganhou só o amarelo. Aos 19, na única jogada lúcida do Tricolor, Washington recebeu na área, limpou a marcação de Durval e fuzilou de pé direito. Felipe fez brilhante defesa.

Mas foi apenas um lampejo. O Santos, com muito espaço para jogar, tinha todo o contra-ataque à sua disposição. Aos 26, em um deles, Neymar foi empurrado dentro da área por Alex Silva, que, como já tinha cartão amarelo, deveria receber o vermelho. Inexplicavelmente, o juiz José Henrique de Carvalho mandou o jogo seguir.

Mas aos 37, o árbitro apontou penalidade máxima que não aconteceu. Robinho lançou Neymar e o atacante caiu quase na risca da área após disputa com Alex Silva, que aparentemente não tocou no atacante. Com paradinha, o jovem atacante colocou a bola no canto direito, longe do alcance de Rogério Ceni.

Após marcar pela segunda vez e com a classificação para a final assegurada, Neymar deixou o campo para a entrada de Madson. E foi intensamente aplaudido pela torcida. E o Peixe ainda teve tempo para ampliar. Aos 40, Madson driblou Cicinho pela direita e cruzou para Paulo Henrique desviar no canto esquerdo de Rogério Ceni e fechar o marcador. Festa na Vila Belmiro de um time que vive estado de graça e agora está na final do Paulistão-2010.

Reportagem Julyana Travaglia e Marcelo Prado, Globoesporte

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E o Neymar?

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Tecnicodunga150410 A menos de um mês da divulgação da lista final para a Copa do Mundo (convocação prevista para 10 de maio), o técnico Dunga (foto: Estadão) deixou claro que dificilmente haverá caras novas na seleção brasileira que vai à África do Sul. Em grande fase, Neymar vê a cada dia aumentar o coro dos que pedem sua convocação. Entretanto, Dunga disse nesta quinta-feira que não deve haver surpresas na lista final.

– Eu acho que não existe surpresa porque é todo um trabalho de três anos e meio, cada um aproveitou as suas oportunidades e como é que vai ter surpresa? Quem entende de futebol, quem acompanha futebol, sabe que não existe surpresa – disse o treinador aos jornalistas durante evento no qual recebeu uma homenagem numa escola de Porto Alegre.

Ao ser perguntado diretamente sobre Neymar, o treinador, entretanto, não fechou a porta:

– Vocês vão ter de esperar até maio.

Dunga explicou ainda que deu oportunidade a dezenas de jogadores ao longo de seu período à frente da seleção e, com base em suas observações, vai fechar a lista.

– Respeito o trabalho de vocês (imprensa), mas se eu for atrás de vocês, a cada domingo eu troco a formação da seleção. A gente convocou 80 jogadores, deu oportunidade para todos e em cima disso a gente vai tomar as decisões – finalizou.

A seleção brasileira inicia a preparação para a Copa do Mundo no dia 21 de maio. A estreia brasileira acontece em 15 de junho, contra a Coreia do Norte.

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Paulistão

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santosUm bom jogo decisivo deve assim: corrido, nervoso, cheio de alternativas, emocionante e, claro, com muitos gols. O clássico entre São Paulo e Santos, neste domingo à tarde, no Morumbi, pelas semifinais do Paulistão, teve tudo isso. Os Meninos da Vila foram para cima, abriram 2 a 0, o time tricolor, com um a menos (Marlos foi expulso ainda no primeiro tempo), empatou e, no fim, com um de cabeça de Durval, o Peixe venceu por 3 a 2. Agora, o Alvinegro Praiano passa à final até perdendo por um gol de diferença no próximo domingo, na Vila Belmiro.

Peixe começa assustando…

O jogo começou estudado, um pouco truncado. O técnico Dorival Júnior, do Santos, mandou a campo um time com características ofensivas, com três atacantes, mas posicionados num 4-4-2 clássico: o meia Marquinhos atuou como volante ao lado de Arouca e Robinho jogou mais recuado, como um meia, armando o jogo ao lado de Ganso, deixando Neymar e André mais à frente.

O São Paulo tomou a iniciativa e, marcando muito bem no meio de campo, conseguiu brecar as investidas dos santistas, que erravam muitos passes. O objetivo tricolor era ficar com a bola, para não dar chance ao melhor ataque do campeonato. Essa estratégia deu certo até 26 minutos, quando Neymar, até então apagado, recebeu na meia esquerda e acertou um lindo passe para Léo, que entrou pela esquerda e bateu cruzado. Júnior César apareceu pelo meio e acabou marcando contra. Os são-paulinos reclamaram que, na hora do chute de Léo, havia dois jogadores santistas impedidos.

Após marcar, o Santos se tranqüilizou e passou a comandar as ações. Jogando pelos lados do campo, abria a defesa são-paulina. Aos 33, Marlos, que já tinha amarelo, chutou Robinho por trás e acabou expulso. As coisas se complicavam para o time da casa. Com um a mais, o Peixe encurralou o adversário e marcou o segundo aos 40, quando Neymar avançou pela esquerda e cruzou para André, que entrou por trás emendou de primeira.

Tricolor reage, mas Durval garante para o Santos

Pelo primeiro tempo, o jogo se encaminhava para uma vitória tranquila do Santos. Mas, então, o técnico Ricardo Gomes teve uma boa sacada no intervalo: tirou o atacante Washingtou e colocou o lateral-direito Cicinho. Com isso, o São Paulo ganhou saída rápida pelo meio, controlou a posse de bola e a marcação. Encurralou o adversário e deu a impressão de que jogava com um a mais e não o contrário.

Perdido na marcação, correndo atrás dos são-paulinos, os jogadores do Peixe foram apelando e cometendo faltas duras uma atrás da outra. Logo aos sete minutos, Hernanes avançou pelo meio, fez fila e mandou o chute de fora. Não foi exatamente uma bomba, mas o goleiro Felipe não conseguiu alcançar e diminuiu. O Santos tentou reagir aos 8, quando Robinho, após receber de Neymar, acertou o travessão. Mas o Peixe parou por aí.

O gol tricolor pôs fogo no jogo. A maneira como Hernanes comemorou, com raiva, mostrou que o time do Morumbi estava vivo no jogo. E muito vivo. O Santos já não passava mais do meio de campo. O São Paulo atacava por todos os lados e o empate, inevitável, saiu aos 21, quando Cicinho acertou um lindo cruzamento, na cabeça de Dagoberto.

O Peixe estava apavorado. Errava passes previsíveis, Robinho, Neymar, Ganso insistiam em jogar pelo meio, sem sucesso. Dorival, então, tirou André para colocar Pará na lateral-direita, passando Wesley para o meio. Neymar, que sumiu no segundo tempo, foi substituído por Madson. Com essas mudanças, o Santos conseguiu segurar mais a bola para controlar o ímpeto tricolor.

Quando o jogo se encaminhava para um empate, veio o terceiro gol santista. Aos 44, Madson cobrou falta da esquerda, com perfeição, na cabeça de Durval, que entrava livre no segundo pau. O zagueiro só escorou de cabeça.

Prudente x Santo André

Na outra semifinal, o Santo André bateu o Grêmio Prudente por 2 a 1 e agora pode até perder a partida de volta em casa que mesmo assim estará garantido na grande decisão.

Globoesporte.com

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