Protesto contra demissões na Alumar

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protestoalumarCerca de 1200 trabalhadores operacionais e administrativos da Alumar/Alcoa cruzaram os braços e realizam paralisação na manhã desta segunda-feira (5), na BR 135, em São Luís, contra as 500 demissões que a empresa anunciou para os próximos dias. O movimento de paralisar as atividades foi convocado pelo sindicato da categoria, que reivindica ainda outras melhorias.

O Sindicato dos Metalúrgicos (Sindmetal) alega que o anúncio de desligamento de 250 cubas e demissão em massa, ocorrido em 28 de março, aconteceu durante a data-base da categoria, sem o repasse de qualquer reajuste e sem qualquer negociação com a entidade. “Em três audiências de mediação realizadas a pedido do Sindmetal no Ministério Público do Trabalho (MPT), a empresa recusou todas as propostas de reversão das demissões e pedidos de esclarecimento apresentados”, informa o presidente da entidade, José Maria Araújo.

Segundo ele, em 28 de abril a empresa deu prazo de dois dias para que os trabalhadores aderissem ao programa de desligamento proposto, que estaria oferecendo indenizações irrisórias em relação ao prejuízo econômico e social das demissões.  “Os empregados pressionados que assinaram o documento não podem ser responsabilizados, como se houvessem pedido demissão, pois a iniciativa partira da própria empresa 30 dias antes”, avalia

Para ele, a medida de desligamento temporário de fornos e diminuição da produção de alumínio decorre de uma opção estratégica da empresa, cujo objetivo exclusivo é tentar alterar o preço do alumínio no mercado mundial mediante a redução de estoques, ou seja, não decorre de falência ou inviabilidade financeira da planta de São Luís. “As cubas desligadas empregavam uma média de 90 pessoas, número bem inferior às 500 demissões que foram anunciadas, sendo que a empresa recebeu incentivos fiscais e contraiu empréstimos no BNDES”, alega.

Por meio de nota, a Alcoa informou que sua unidade de produção em São Luis (MA) está operando normalmente e não foi impactada pela manifestação realizada na manhã desta segunda-feira, 5 de maio, pelo Sindicato dos Metalúrgicos do Maranhão (Sindmetal). A movimentação, que impossibilitou temporariamente o acesso dos ônibus que levam os funcionários até fábrica, já foi normalizada. É importante ressaltar que a Alcoa respeita o direito às manifestações, desde sejam mantidas as condições de segurança das pessoas, de seus ativos e o direito de ir e vir dos funcionários. A empresa sempre esteve e continua aberta ao diálogo com a entidade sindical.

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Última tentativa de acordo

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O Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA) vai realizar na próxima quarta-feira (15), às 15h, a audiência de mediação definitiva entre o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema), o Sindicato das Empresas de Transporte (SET) e representantes da Prefeitura, na sede do MPT-MA, em São Luís. Caso as partes não entrem em acordo, o caso será levado ao Judiciário.

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Hora de negociação

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onibusparado A primeira audiência de conciliação entre rodoviários e empresários do setor de transporte coletivo de São Luís está marcada para segunda-feira (6), às 15h, na sede do Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA), no Renascença.

Como patrões e empregados não entraram em acordo, o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário do Estado do Maranhão (Sttrema) protocolou um documento no MPT-MA com o pedido de ajuda nas negociações.

O caso foi distribuído por sorteio e será conduzido pelo procurador do Trabalho Maurício Lima. Caberá a ele presidir a audiência e intermediar um diálogo entre trabalhadores e empresários.

Os rodoviários querem aumento salarial de 15%, reajuste no auxílio-alimentação de R$ 365,00 para R$ 450,00, inclusão de um novo dependente nos planos de saúde e odontológico, além de melhores condições de trabalho.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de São Luís (SET) alega que os empresários do setor não têm condições de atender as reivindicações dos empregados.

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